Natsu fechou a porta assim que todos saíram de seu apartamento.
O rosado voltou até a sala e começou a arrumar a bagunça que os amigos haviam feito.
Lucy – Né, que horas a janta fica pronta? – perguntou enquanto estava deitada em um dos sofás.
Uma veia saltou na testa do rosado – Se você me ajudar a organizar aqui, quem sabe não saia mais cedo... – falou ironicamente.
Lucy – Eu não sou sua empregada domestica – falou calmamente.
Natsu – E eu sou a sua por acaso? – perguntou irritado.
Lucy – Calma – sorriu, passando a flutuar próxima ao rosado – Eu não faço por que eu não sei, sou aquele tipo de pessoa, filha mimada de um milionário... Sempre tive o que queria, então sempre limpavam o apartamento para mim... E eu comia fora todo dia – falou animadamente.
Natsu – Você não se torna mimada e dependente do pai só porque ele é milionário – falou sério – Meu pai provavelmente seja igual ao seu, nem por isso eu sou um inútil – recebeu uma almofadada atrás da cabeça.
Lucy – Você me chamou de inútil? – perguntou irritada.
Natsu – Eu apenas abreviei tudo o que você disse em uma palavra – andou até a cozinha enquanto era seguido pela loira – Se você continuar assim, nunca irá se casar – falou calmamente.
Lucy – Como é? – se revoltou.
Natsu – Que homem quer uma mulher que não sabe fazer nada? – perguntou sério.
Lucy nada respondeu, apenas encarou o rosado completamente irritada –... O que? – chamou a atenção do rosado – Vai dizer que você não gostaria de ter uma esposa como eu acordando ao seu lado todo dia? – surpreendeu Natsu, fazendo o mesmo dar uma leve corada.
Lucy sorriu maliciosamente – Vai dizer que não gostaria de uma esposa como eu, lhe enchendo de beijos e carinho, e também... – se aproximou da orelha do rosado, sussurrando algo quase inaudível, fazendo o rosado corar violentamente.
Natsu se afastou completamente corado – N-Não fale besteiras! – falou envergonhado – Como se eu fosse querer alguém como você, que deita e senta no colo de uma pessoa que você nem conhece direito! – surpreendeu à loira.
Lucy ficou em silêncio por alguns segundos, vendo o rosado se recuperar – Que pena... – suspirou – Você não sabe o que está perdendo – riu, saindo do local, deixando o rosado sozinho.
Após alguns minutos o rosado voltou para o quarto, mas ao entrar viu a loira em cima da cama, encolhida enquanto escondia o rosto entre os joelhos e os abraçava fortemente.
Natsu – O-O que foi? – perguntou um pouco sem graça e com uma ponta de culpa.
Lucy ficou alguns segundos sem responder nada, mas logo depois levantou o rosto rapidamente – Ahn? – riu – O que? Achou que eu estava chorando por causa do que você disse? – debochou, voltando a irritar o rosado.
Natsu – Que seja! Eu vou tomar o meu banho – avisou completamente irritado – Depois eu preparo a janta! – pegou a toalha e saiu do quarto, batendo a porta fortemente.
Lucy apenas suspirou, abaixando a cabeça logo depois.
Após alguns minutos o rosado já lavava os cabelos enquanto a água que caia do chuveiro escorria por suas costas.
Natsu – Quem ela pensa que eu sou? – murmurava ainda irritado – Não sou um brinquedinho que ela pode ficar usando quando quer... E ela é só uma assombração, porque eu tenho que ficar aturando algo do além? – perguntou indignado.
Lucy – Eu já disse que não sou uma assombração! – respondeu em um tom de voz mais alto.
O rosado gelou, travando na hora.
Natsu olhou para os lados, mas não viu nada, olhou para cima e também não viu nada, mas ao olhar para trás pode ver a loira apenas com os ombros e a cabeça dentro do banheiro.
Lucy – Que bundinha em? – sorriu maliciosamente.
Natsu se afastou e se virou – O que você está fazendo? – perguntou indignado – Ahhhhhhh – gritou ao cair shampoo em seu olho.
Lucy corou ao ver o rosado de frente – O-O que VOCÊ está fazendo? – perguntou envergonhada, mas logo viu o rosado correr em sua direção com a mão nos olhos.
Natsu correu até o chuveiro para que pudesse lavar os olhos.
Ao lava-los, percebeu que a loira não estava mais no local.
Natsu deixou que a água do chuveiro escorresse por sua cabeça, terminando de tirar a espuma do shampoo.
O rosado apenas corou de raiva e vergonha.
Após alguns segundos o rosado saiu do banheiro apenas com a toalha enrolada em sua cintura.
Natsu – LUCY! – gritou irritado – LUCY, CADE VOCÊ!? – andou rapidamente em direção ao quarto.
Ao chegar no local viu a loira corada dos pés a cabeça.
Natsu – LUCY! – correu atrás da loira, fazendo a mesma atravessar para o outro lado da cama.
Lucy – Espera! Eu posso explicar! – falou ainda corada.
Natsu – Qual a sua desculpa!? – perguntou irritado.
Lucy – Eu apenas queria tirar uma duvida – deixou o rosado confuso – Queria saber se você era um “bunda mole” mesmo – sorriu sacanamente ao ironizar – Mas pelo visto, eu estava enganada – riu.
Natsu corou ainda mais – LUUUCYYY! – voltou a correr atrás da loira.
Lucy apenas atravessou as paredes facilmente, deixando o rosado para trás.
Natsu – Isso não é justo Lucy! – se revoltou, mas logo sentiu lhe apalparem.
Lucy – O que não é justo? – perguntou cinicamente ao aparecer atrás do rosado, apertando o bumbum do mesmo.
Natsu deu um pequeno pulo para frente, se virando rapidamente logo depois, mas logo percebeu que a loira não estava mais ali.
Lucy – A culpa é sua por ser lento e inferior – falou orgulhosa, voltando a aparecer atrás do rosado, apertando o bumbum do mesmo, mas dessa vez o rosado conseguiu segurar a mão da loira.
Natsu – Então... – se virou rapidamente para a loira – Eu sou inferior? – percebeu que a mesma havia corado violentamente – O que foi agora? – não entendeu – Você estava me apalpando até agora...
Lucy –... E-Eu... Não soltei a sua toalha – falou envergonhada enquanto segurava a mesma.
Só então o rosado percebeu que a mesma havia saído no momento em que tinha se virado.
Foi a vez de Natsu corar violentamente.
Após alguns minutos os dois estavam sentados na sala.
Natsu – Acredito que precisamos criar algumas regras para essa casa... – falou seriamente.
Lucy – Essa frase não cria nenhum impacto se você estiver enrolado apenas em uma toalha – falou mais calma.
Natsu – Isso não é nada para quem já me viu completamente nu – continuou a falar sério – E as regras serão as seguintes...
Natsu leu uma pequena folha já escrita.
1 – Não vestir a roupa de outra pessoa.
2 – Não comer toda a comida da geladeira.
Lucy – Quem vai fazer isso? – não entendeu.
Natsu apenas encarou a loira.
Lucy – Eu tenho fome, mas não é para tanto – falou revoltada.
Natsu – Continuando...
3 – Não dormir na cama do outro
Lucy – Só tem uma cama – falou normalmente.
Natsu – Você dorme no sofá – falou calmamente, mas logo percebeu que a loira iria dizer algo, interrompendo a mesma – Continuando!
4 – Não apalpar um ao outro.
5 – Não provocar um ao outro.
6 – Não SENTAR ou DORMIR em cima do outro.
Lucy – Se isso acontecer, a regra três já estará sendo quebrada... – falou calmamente.
Natsu – Você sentou no meu colo aqui na sala e na escola... – falou seriamente – Continuando...
7 – Não invadir o banheiro enquanto o outro estiver usando.
8 – Não fazer nada de estranho na frente dos amigos do outro.
Natsu – Acho que são só essas por enquanto – falou normalmente.
Lucy suspirou – Entendi...
Natsu se levantou e colou o papel na porta que dava acesso ao quarto.
Lucy – E a comida? – perguntou normalmente.
Natsu – Espera eu me trocar! – falou indignado, entrando no quarto logo depois.
Lucy flutuou calmamente até o quarto, passando a cabeça pela porta.
Lucy – Eu vou tomar banho enquanto isso então... – percebeu – Ah... – viu mais uma vez o rosado pelado.
Natsu voltou a corar violentamente, mas dessa vez deixando algumas lágrimas de frustração escorrer pelo seu rosto – Meus dias serão assim a partir de hoje? – se perguntou completamente deprimido e envergonhado.
Após quase uma hora, Natsu e Lucy já estavam sentados na mesa, jantando.
Lucy percebeu como o rosado ainda parecia estar abatido – Amanhã você vai para a escola? – perguntou normalmente.
Natsu – Não sei... – suspirou – Estou pensando em faltar... Ainda não me recuperei da surra dos seguranças e nem de todo esse estresse mental – falou cansado.
Lucy abriu um sorriso radiante – E-Então, vamos passear amanha... – falou animada.
Natsu encarou a loira por alguns segundos – Melhor não, vou acabar tendo problemas por sua causa de novo... – falou normalmente, fazendo à loira se entristecer – Mas me diz, fantasmas tomam banho? – perguntou um pouco confuso.
Lucy encarou o rosado com uma gota na cabeça – Os fantasmas eu não sei, mas EU tomo – falou séria.
Natsu – Hummm – voltou a comer calmamente.
Assim que terminaram, a loira se sentou no sofá. Natsu entrou no quarto e voltou com um travesseiro e uma coberta, arrumando o sofá.
Lucy – Você vai mesmo fazer uma dama como eu, dormir no sofá? – perguntou um pouco indignada.
Natsu – Dama? Onde? – perguntou normalmente, fazendo uma veia saltar na testa da loira – Boa noite Lucy... – voltou lentamente em direção ao quarto.
Natsu já havia fechado a porta e se deitado na cama enquanto olhava para um pedaço de papel.
Natsu – Então nada mudou... – murmurou ao ver a folha que havia pegado de Lucy da mesma forma de mais cedo.
O rosado voltou a esconder a folha, se deitando corretamente e pegando no sono logo depois.
(sonho on)
Natsu estava deitado na grama, olhando para o céu completamente azul enquanto sentia o vento bater em seu corpo.
Natsu – Pelo menos aqui eu posso relaxar – murmurou aliviado, mas logo pode ouvir.
? ? ? – Natsu? – chamou surpresa.
Natsu levantou a cabeça rapidamente ao reconhecer a voz – L-Lisanna – falou com os olhos arregalados, se pondo de pé logo depois.
Natsu não conseguia parar de admirar a garota que estava um pouco mais longe – Esses cabelos brancos, esses olhos azuis, essa pele clara... Com certeza é ela.
Lisanna – Natsu, eu pensei melhor... – chamou a atenção de Natsu – E mesmo que estejamos longe um do outro, eu quero namorar você – surpreendeu o rosado – Quero poder dizer que sou sua, quero dizer que você é meu – sorriu gentilmente.
Natsu – D-De verdade? – viu a garota confirmar com a cabeça.
O rosado abriu um enorme sorriso, correndo em direção a Lisanna, que apenas abriu os braços para receber Natsu.
Mas antes que Natsu chegasse aos braços de Lisanna, bateu fortemente em algo a sua frente.
Natsu – Ahn? – ficou parado no local, com o corpo todo naquilo que havia aparecido em sua frente – É macio... – se afastou um pouco, só então, percebendo que eram dois enormes pudins – Ahn? – não conseguiu entender – Mesmo não entendendo... Mesmo com a Lisanna a poucos metros de mim... Eu não quero sair daqui... – relaxou – É macio, quente... Aconchegante... – mas logo percebeu – Ahn? – começou a sentir a falta do ar, tendo dificuldade para respirar.
(sonho off)
Natsu abriu os olhos rapidamente ao acordar devido à falta de ar, mas logo percebeu o porquê.
O rosado estava, literalmente, com o rosto entre os seios da loira.
Lucy dormia enquanto abraçava a cabeça do rosado gentilmente.
Natsu se afastou apenas poucos centímetros para que pudesse voltar a respirar.
Natsu – Ela veio para a cama... – pensou enquanto encarava os belos seios a sua frente, dando uma leve corada – Ela esta realmente dormindo...? – olhou um pouco para cima, vendo os olhos da mesma fechados – Bom... – levou lentamente a mão aos seios a sua frente – Eu não posso ser acusado de assédio por um fantasma... – apalpou gentilmente o seio da loira, voltando a corar – Como posso explicar? – continuou apalpando – São macios, mas ao mesmo tempo firmes... É tão bom... – voltou a enterrar o rosto nos mesmos lentamente – Estou apenas voltando a dormir da mesma forma que eu estava antes de acordar...
Lucy – Mas você é mesmo um virgem pervertido, né? – murmurou sonolenta.
O rosado apenas travou no local, sem responder à loira.
Natsu –... Você quebrou a regra numero 3 – falou um pouco abafado ainda entre os seios da loira.
Lucy – Você quebrou a regra numero 4 – falou sonolenta.
Natsu – Isso por que você quebrou a regra numero 5 – retrucou.
Lucy – E quando foi que eu te provoquei? – não entendeu.
Natsu – No momento em que você colocou os seus peitos em meu rosto – falou calmamente.
Apesar de conversarem, acabaram não mudando de posição, continuando do mesmo jeito.
Lucy – Decidiu se vai para a escola? – perguntou calmamente.
Natsu então percebeu como o lugar estava claro –... Não sei... – respondeu desinteressado – Não quero levantar...
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