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A Loja de Souvenirs (Edgar x Colette) - O primeiro dia de trabalho na loja (II)


Escrita por: 8hk

Notas do Autor


Esses dois primeiros capítulos ficaram curtos, vou fazer os outros maiores.

Capítulo 2 - O primeiro dia de trabalho na loja (II)


"O primeiro dia de trabalho na loja (II)"

  Depois do almoço o fluxo de clientes já estava mais suave, permitindo que eu e Colette pudéssemos descansar. Ela abre aquele caderno misterioso que ela sempre tem em mãos e começa a escrever loucamente. Eu me pergunto se o fato dos clientes a ignorarem é por causa... disso. O mais preocupante é que, dessa vez, ela criou uma nova seção no caderno dela. Enquanto ela escrevia ou desenhava ela me observava, em pequenas mas intrigantes espreitadelas. 

"O quê que você tanto faz nesse caderno, hm?" 

"E-eu? Nada de m-mais!" -- a albina fechou o caderno quase por instinto. Ela é uma pessoa muito... excêntrica. Seu semblante típico era sempre petrificante. Seu modo de agir era sempre suspicaz. Todas as pessoas que passam por aqui conjecturam que Colette é uma mulher louca. Ela é extremamente volúvel. Quem realmente é ela? Em primeiro lugar, por que eu me importo? 

Nas horas decorrentes, o trabalho foi estressante: clientes estressantes, Griff dando bronca, Colette e seus monólogos instáveis... parecia que a minha cabeça ia explodir a qualquer momento. O pior de tudo é que em casa a situação é ainda mais agravante...

No momento em que meu turno acabou, eu volto para casa, um dos lugares que eu mais abomino. Faz 3 anos que minha mãe começou a "beber seus problemas", e qualquer complicação da vida dela é atribuída a mim. Ela nem sequer liga mais... Eu chego em casa por volta das 20:00 e lá está a minha mãe, afundada no sofá com uma garrafa na mão. "Cheguei, mãe." "Tá tá, sai da frente, você está na frente da tv, seu pirralho." Eu odeio ela. Eu só queria fugir da minha realidade, ir para algum lugar onde sou valorizado. Nesses últimos 3 anos, tudo virou de cabeça para baixo, foram tantas decepções ao mesmo tempo, tantos problemas isócronos que toda a reserva de energia e brilho contidas em mim foram esmaecendo com o tempo, de modo excruciante. Por tanto tempo eu procurei pela fagulha que reacenderia o fogo do meu coração, mas essa fagulha, pra mim, é utópica...

Já são 21:30... eu vou ir para algum lugar para esvaziar a mente, para fugir da vida real. Pego meu cachecol, tomo uma pílula antidepressiva e pulo a janela, visando ir para algum bar. Não queria terminar igual a minha mãe, mas aqui estou eu... indo beber para esquecer meus problemas.

Ao adentrar no lugar, eu peço as bebidas mais fortes que tinham no cardápio. Meu objetivo é esquecer de tudo o mais rápido possível. Não levou 10 minutos para eu me embriagar por completo, a minha tolerância por álcool nunca foi alta. A noite depois foi caótica. Não lembro o que aconteceu direito, mas eu me meti em brigas, passei vergonha e fiz mais erros, de todas as formas possíveis. A noite acabou comigo dormindo em um banco no parque, em meio aos prantos, com a cabeça machucada. Por que eu?  Por que minha mãe ficou assim? Por que me odeiam? Por que eu me odeio? Por quê?

 


Notas Finais


mais uma vez, é a minha primeira história, então ela pode estar mal desenvolvida...
vou tentar postar um 3 capítulo em breve.


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