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História A Love to Remember - Crepúsculo [SEMI-HIATUS] - Tipo um encontro?


Escrita por: Big_by_Wolf

Notas do Autor


Depois de um mês sem capítulo, lhes trago um fresquinho e bem tranquilo, tururu

Capítulo 7 - Tipo um encontro?


♡  ⊹    °     . ˚   𖧷 ·  °     .  ♡  ⊹


“Solte a imaginação e vai ficar surpreso com o que vai descobrir.”


— Ponte para Terabítia.


♡  ⊹    °     . ˚   𖧷 ·  °     .  ♡  ⊹


Amber pov:


Um som insistente soava perto de mim, me mexo um pouco acabando por me virar de lado e encontrar meu notebook na minha cômoda aberto, a tela piscava quando abri meus olhos levemente, passei a mão sobre meu rosto arrumando minha cânula e o puxei para a minha cama ficando deitada de lado, pude ver o nome de Edward na tela, coloquei meu fone bocejando baixo e atendi a ligação deixando apenas o brilho da tela iluminar meu rosto.


Eu a acordei? - A voz de Edward soou em meus ouvidos enquanto piscava de forma lenta.


— Não… quer dizer, quase isso. - Arrumei meu travesseiro em minha cabeça e puxei mais um pouco da coberta. - O que você queria?


Eu pensei que você estivesse acordada como nas outras vezes e ia te convidar para participar das aulas.


— Fofo. - Murmurei e escutei seu riso enquanto tirava uma mecha de cabelo que tinha caído sobre o meu rosto. - Mas eu estou com muito sono hoje.


Está sentindo algo? - Seu tom era preocupado e me mexi levemente abrindo um pouco meus olhos para poder olhá-lo.


— É apenas sono, não tem com o que se preocupar. - Era o que esperava, penso e levo minha mão até a minha bochecha coçando, o vejo ficar me olhando por um momento.


Certo, vou deixar você descansar, vida.


— Para. - Digo de forma baixa e escuto seu riso novamente. - Não faz sentido você me chamar assim.


Claro que faz, você é a minha vida agora. - Sinto meu rosto aquecer e o escondi entre minhas mãos, enquanto tentava acalmar o meu coração que batia acelerado contra o meu peito.


— Que vida horrível a sua. - Minha voz sai um pouco abafada por conta das minhas mãos.


Eu não acho isso, acho ela linda.


— Vai estudar. - Mandei enquanto tirava minhas mãos do rosto e o via sorrindo.


Mas eu estou.


— Está? - Ergo um pouco a minha sobrancelha enquanto o olhava.


Sim, estou estudando a sua beleza.


— Você é um idiota. - Novamente escutei seu riso e continuamos a conversar, mesmo quando seu professor apareceu para iniciar a aula ele não deixou de falar comigo, tentei o fazer desligar mas não tive sorte, mas em algum momento meus olhos começaram a cansar e lentamente fui os fechando enquanto ouvia o som de sua voz ficar longe.


[…]


Não sei por quanto tempo mas eu dormi, quando acordei a ligação tinha sido finalizada e tinha apenas uma mensagem de Edward dizendo que eu ficava fofa dormindo, claro que senti minhas bochechas ficarem quentes mas ignorei, minha mãe apareceu no meu quarto para comermos, aproveitei para tomar um banho rápido antes, conversamos e podia notar que ela cuidava cada movimento meu, mas fingi não notar apenas para não estragar o nosso momento. Assim que terminei de comer tentei ajudá-la com a louça mas praticamente fui expulsa da cozinha e agora estava em meu novamente, as luzes estavam apagadas e meu projetor ligado, no momento estava jogando Obscure ou pelo menos tentando, já que estava morrendo toda hora, é isso o que dá ser tão afobada pra fazer as coisas. Respirei fundo e peguei um biscoito que estava ao meu lado o colocando inteiro na minha boca, continuei me concentrando no jogo e pude ver minha porta sendo aberta, pausei o jogo para olhar mas não tinha ninguém.


— Mãe. - A chamei e antes que tirasse as cobertas de cima de mim, Max aparece dando um grito me fazendo gritar junto. - Tá doido garoto? Quase me matou de susto. - Faço uma careta colocando minha sobre meu peito tentando acalmar meu coração puxando o ar de forma lenta enquanto escutava sua risada. - Ria mesmo seu capeta.


— A sua cara foi a melhor. - Falou assim que recuperou o fôlego, notei que ele ainda estava com a mochila em suas costas.


— Não deveria estar na aula?


— A professora Smith não foi dar o último período. - Ergo minha sobrancelha enquanto o olhava esperando continuar. - Ela viu o senhor Smith se pegando com a vice-diretora.


— Espera, esse é o marido dela. - Comento fazendo uma expressão surpresa e vejo a expressão debochada de Max.


— Exatamente.


— Caramba. - Digo por fim soltando um riso baixo e Max me acompanhou. - Você quer alguma coisa?


— Você já viu como está a rua? - Balancei minha cabeça em negação. - Vem cá. - Ele me chama com a mão e deixo o controle ao meu lado e tiro as cobertas antes de me levantar, arrumo minha blusa e me aproximo da janela puxando o cilindro assim que Max abre a cortina e quando olho para o lado de fora, encontro uma neblina densa. - O que isso lembra?


— Silent Hill. - Comentei empolgada e notei o seu movimento ao meu lado, acabo me virando e o vejo abrindo sua mochila e pegando uma caixa um pouco pequena. - O que é isso?


— Uma das melhores coisas já inventadas. - Respondeu enquanto abria a caixa e tirava uma espécie de caixa. - Olha isso. - Falou empolgado enquanto a ligava e colocava o volume baixo então apertou um botão fazendo com que uma sirene ligasse, acabei arregalando meus olhos e abrindo minha boca levemente, era o mesmo som da de Silent Hill.


— Isso é incrível. - Digo empolgada dando leves pulos no lugar.


— Que tal apresentarmos o outro mundo para os vizinhos?


— Mas a mãe não vai deixar.


— Ela foi no mercado, coloca uma roupa quente e vamos. - O olhei meio em dúvida. - Vai maninha, vai ser legal. - Revirei meus olhos levemente.


— Está bem, sai para eu me trocar. - Max sorriu animado e saiu do meu quarto fechando a porta em seguida, trocar de roupa não me era interessante, então peguei meu oxigênio o puxando até meu armário e pegando uma calça de moletom a botando por cima do meu pijama, peguei um casaco bem quente e deixei a minha cânula pelo lado de fora do casado, coloquei um cachecol, luvas e touca, antes de sair do quarto desligo minhas coisa e desço as escadas me sentindo um pinguim, vejo Max com as minhas botas de neve em sua mão e uma bolsa em outra. - O que tem na bolsa? - Pergunto me sentando e recuperando um pouco o fôlego antes de colocar as botas.


— As armas de combate. - Ergo minha sobrancelha sem entender e logo termino de colocar as botas. - Vamos lá. - Seguro o carrinho após me levantar e saímos de dentro de casa, estava frio mas dava para aguentar e obviamente eu não conseguia ver muita coisa com a neblina. - Escolhe ai. - Max abre a bolsa e me aproximo encontrando as armas de brinquedo dele.


— Não acredito que você ainda tem. - Digo completamente surpresa, Max entrava no meu quarto toda hora praticamente, então sabia o que eu tinha e o que eu não tinha lá dentro, mas eu nem passava pela porta do seu muitas vezes, irônico né?


— Até parece que vou me desfazer dessas relíquias. - Acabei rindo e peguei uma das pistolas e a “munição” e recarreguei. - Viu como jogar os jogos de ação foi bastante útil!?


— Você só queria que eu jogasse pra passar das fases pra você.


— Um mero detalhe. - Ele pega a outra pistola e a recarrega após deixar a bolsa na nossa varanda. - Preparada? - Na verdade eu já estava começando a me cansar, mas não queria estragar a alegria do meu irmão, eu tinha que aproveitar cada segundo que ainda tinha com ele, então destravei a arma e sorri enquanto arrumava a minha cânula.


— Preparada é o meu segundo nome. - Max soltou um riso e me abaixei pegando a alça do carrinho e passando as duas pelos meus braços arrumando o oxigênio nas minhas costas. - Eu começo. - Me viro de costas e começo a contar. - Um, dois, três, quatro, cinco… - Enquanto eu contava pude ouvir por um momento os passos do Max de forma rápida. - Seis, sete, oito, nove, Dez. - Termino de contar e me viro saindo da varanda com a pistola erguida, andava a passos lentos enquanto olhava atentamente. - Marco.


— Polo. - Escutei a voz de Max e mirei atirando em seguida. - Foi quase. - Falou enquanto ria e continuei andando.


— Marco.


— Polo. - Apurei um pouco meu passo e atirei de novo ouvindo seu resmungo, coloco minha mão livre sobre a minha cintura sorrindo.


— Eu sou muito boa nesse jogo. - Digo e entre a neblina vejo a silhueta dele começar a aparecer.


— Não sei como consegue isso. - Resmungou enquanto me entregava os dois dardos, os peguei guardando no bolso do meu casaco.


— Bons ouvidos. - Toquei em minhas orelhas e acabei tossindo um pouco em seguida, acabando por ver seu olhar se tornar preocupado. - Eu tô bem.


— Tem certeza?


— Claro, vou de novo. - O empurrei pelo ombro levemente enquanto sorria e sou retribuída, me virei e comecei a contar ouvindo seus passos se afastarem, assim que terminei voltei a me virar e a andar por um curto tempo enquanto ouvia, notei estar perto da casa de Edward e vejo Esme agachada arrumando algumas flores, ela me nota e sorri em minha direção, retribuo e volto a olhar para frente. - Marco.


— Polo. - Ergo minha mão com a pistola atirando e ouvindo Max xingando.


— Olha a boca.


— Vou começar a colocar uma venda em você quando formos fazer isso. - Acabei rindo ao ver sua careta e peguei o dardo de sua mão o guardando. - Oi senhora Cullen. - Me viro e a vejo colocar areia em um vaso.


— Oi querido, pode me chamar de Esme. - Vejo meu irmão encolher os ombros levemente envergonhado. - Estão aproveitando a neblina?


— Tentando, já que com a Amber não tem graça. - Esme ri e acabo a acompanhando, acabamos andando até ela e me apoio em Max assim que paramos e o sinto me segurar.


— Tem a mira boa, querida? - Solto uma tosse baixa e arrumo a minha touca e sorrio mostrando que estava bem.


— E ouvidos também. - Acrescento e a vejo sorrir abertamente enquanto soltava o saco de areia no chão.


— Ei, ei, o inimigo está vindo. - Max fala e viro meu rosto para o lado da entrada da rua e vejo faróis.


— O outro mundo está chegando. - Me viro para ele fingindo estar assustada, em seguida me entregou a pistola e a guardei em meu casaco como fiz com a minha, Max ficou de costas pra mim e se agachou um pouco, subo em suas costas e o sinto segurar minhas pernas. - Se proteja Esme, as criaturas estão vindo. - Esme acabou rindo e Max correu comigo em suas costas até as árvores, desço e em seguida deitamos no chão, entreguei a pistola do Max e ficamos esperando, acabei sorrindo me sentindo uma criança novamente. Muita gente nos olharia e ficaria pensando como dois adolescentes podiam estar brincando de “faz de conta”, mas mesmo Max sendo às vezes na dele e um pouco sério, conseguia ser engraçado, como eu passei muito tempo no hospital às vezes tínhamos que ser criativos para não ficarmos entediados, apesar de tudo, era bem divertido…


— Ei. - Pisquei algumas vezes e olhei para o meu irmão. - Chegaram. - Apontou para frente e voltei meu olhar, ainda bem que a neblina não estava atrapalhando, notei sua movimentação e em seguida ele coloca a caixa em nossa frente à ligando e aumentando o volume, noto Edward descer do carro junto dos irmãos e ir conversar com Esme, não conseguia ouvir mas podia os ver sorrindo de forma cúmplice eu poderia assim dizer. - E… agora! - Max liga a caixa e a sirene começa a tocar, pude ver Emmett se aproximar de Rosalie ou melhor a abraçar por trás.


— Eu disse Ursinha, eu disse que estávamos em Silent Hill. - Ele fala um pouco alto enquanto Max e eu tentávamos segurar a risada.


— Dez pontos no pé do Emmett. - Max fala próximo a mim e nos arrumamos apontando as pistolas, mas antes que atiremos nossa mãe aparece com a sua bicicleta. - Aí droga. - Meu irmão rapidamente desliga a caixa e tentamos nos esconder.


— Boa tarde Esme, boa tarde crianças. - Continuamos escondidos pois provavelmente ela estava falando com os outros. - Estou falando com vocês dois aí também, podem levantando. - Nos entreolhamos antes de levantar, Max pega a caixa e a guarda no bolso antes de me ajudar a ficar em pé, não demorou para eu ficar em suas costas e Max nos levar até nossa mãe. - Posso saber o motivo de estarem com as armas de brinquedo?


— Estávamos brincando de marco polo. - Respondo apoiando meu rosto no ombro de Max e a vejo se virar para Esme.


— Eles não lhe atrapalharam, Esme?


— Claro que não, estavam só se divertindo.


— Vocês dois, vamos para casa.


— Mas mãe, a gente está se divertindo. - Max falou e notei seus ombros caírem levemente. - E a Amber está bem, não é? - Ele me olhou por cima do ombro.


— Eu nem tô me esforçando, o Max está me levando enquanto “caçamos”. - Nossa mãe estreitou o olhar em nossa direção, Max se encolheu enquanto eu me escondia atrás dele apenas mantendo meus olhos em cima de seus ombros.


— Sem ficar rolando no chão. - Balançamos nossa cabeça positivamente de forma rápida e ela abriu um pequeno sorriso se virando para Esme. - Se eles incomodarem, pode me avisar, Esme. - Ela acabou rindo enquanto concordava.


— Tudo bem.


— Não fiquem até tarde pois vocês tem que jantar. - Nossa mãe nos avisou e novamente concordamos, a vimos se despedir e se afastar levando a bicicleta.


— Pensei que ia morrer. - Max murmurou e finalmente relaxou seus ombros, seria mais fácil eu morrer antes dele, quando penso isso ergo meu olhar encontrando o de Edward, mas o curioso era que ele parecia me repreender, coisa que não entendi. - Aí, querem participar? - Max perguntou balançando a pistola.


— Vocês não são muito velhos para isso? - Rosalie perguntou e apoiei meu queixo no ombro de Max novamente.


— Nunca devemos deixar nossa criança interior morrer, muitas vezes é ela que nos deixa vivos. - Sorri levemente e eles pareciam pensar, mas Emmett não deixou que o silêncio predominasse pois ergueu sua mão animado.


— Eu quero.


— Eu também. - Edward abriu um pequeno sorriso para mim e encolhi meus ombros um pouco envergonhada.


— A gente também pode? - Alice perguntou animada e puxou levemente Jasper que tinha um sorriso discreto, por essa eu não esperava e pelo visto nem o Max.


— Claro que podem, não quer participar também Rosalie? - Pergunto a olhando e a encontro já de costas andando em direção às escadas as subindo. - Então tá bom.


— Não ligue para isso querida, Rosalie não é muito sociável. - Esme atraiu a minha atenção e apenas dou ombros sorrindo enquanto a via recolher suas coisas.


— Está tudo bem, não precisa explicar. - Dei dois tapinhas no ombro do Max, que se agacha e desço de suas costas arrumando minha touca em seguida.


— Estarei lá dentro e qualquer coisa me chamem. - Esme avisa e balanço minha cabeça positivamente sorrindo em agradecimento.


— Pega lá a sacola. - Digo para o Max que me entrega a pistola dele e a guardo em meu bolso junto com a minha.


— Eu vou junto. - Emmett se voluntária e logo estava indo com Max e ambos já conversavam, Edward se aproximou de mim e me envolveu em seus braços deixando um beijo no topo da minha cabeça.


— Como está?


— Bem, não se preocupe. - Ergo minha cabeça para poder olhá-lo.


— Vocês são tão fofos. - Sinto minhas bochechas se aquecerem e olho para Alice que estava abraçada a Jasper.


— Somos apenas amigos.


— Bom, ela é. - Desviei meu olhar e escondi meu rosto em minha mão e escuto o riso de Edward enquanto ele me apertava levemente em seus braços. - Já disse que fica linda quando está envergonhada?


— Eu vou bater no irmão de vocês. - Escuto o riso deles, e em seguida escuto Max rindo um pouco e o olho notando ele voltar com Emmett já com a sacola em mãos, agora ia ficar interessante com mais gente.


[…]


— Isso é completamente injusto, vocês conseguem ser até melhores do que a Amber. - Max reclamava enquanto tinha uma expressão emburrada e acabei rindo enquanto apoiava meu queixo no ombro de Edward, quando começamos mais uma rodada ele sugeriu que me carregasse e por incrível que pareça, conseguia se movimentar sem nem uma dificuldade mesmo comigo e ainda um cilindro.


— Para de chorar, Max. - Digo arrancando risos dos de mais. - Apenas admita que é ruim e está tudo resolvido.


— Você nunca vai me ouvir falando isso, até porque eu não conto mentiras. - Rimos novamente e balancei minha cabeça em negação.


— Podemos fazer isso de novo qualquer dia. - Alice sugere enquanto sorria nos olhando.


— Eu acho uma ótima ideia. - Concordo virando meu rosto e tossindo um pouco.


— Combinado então. - Emmett ajudou a recolher as armas de brinquedo e Max colocou a bolsa sobre seu ombro, dei leves batidas no ombro de Edward para poder descer, mas ele continua do mesmo jeito.


— Vamos Amber?


— Eu gostaria de falar com a sua irmã antes, não se preocupe que eu já levo ela. - Edward fala olhando para Max que revira os olhos levemente e aperto meus lábios por sua expressão.


— Tá bom, chiclete. - Dessa vez tive que morder o interior da minha bochecha para não acabar rindo, não demorou para Max andar em direção a nossa e os irmãos de Edward se despedirem de nós e entrarem na casa.


— Você pode me descer, sabia?


— Gosto de você assim em mim.


— Edward. - Meu tom foi de aviso e escutei seu riso não demorando para se abaixar e desço de suas costas, retirei o cilindro das minhas costas com a ajuda de Edward sem realmente precisar, mas ele sempre gosta de ajudar. - Então, o que você queria falar comigo? - Pergunto me apoiando no carrinho e o olhei quando sua destra segurou a minha mão e acariciou de forma lenta, seu olhar estava em nossas mãos, mas não demorou para erguê-lo em minha direção.


— Eu gostaria de convidá-la para um jantar, apenas nós dois. - O olhei completamente surpresa e posso dizer que um tanto incrédula.


— Você q-quer dizer, tipo um encontro? - Acabei por gaguejar e me amaldiçoei por isso enquanto via o seu sorriso.


— Exatamente como um encontro.


— Eu não sei, eu… eu…


— Vida, vai mesmo me negar um pedido tão simples? - Certo, minhas bochechas estavam bem quentes agora, ainda mais quando o vejo ergueu minha mão até seus lábios e depositar um beijo nela.


— Eu tenho que… ver com os meus pais. - Tento soar firme e novamente vejo um sorriso surgir em seus lábios. - Quer parar de sorrir!?


— Por que? - Perguntou ainda sorrindo enquanto abaixava minha mão, mas ainda segurando.


— Porque… - Eu não podia simplesmente falar como o sorriso dele me afetava de certa forma e como afetava até nos dias em diante. - Porque sim, ponto final.


— Vou fingir que aceito essa resposta. - Ele solta um riso baixo. - Me diga mais tarde o que eles disseram.


— Você quer a resposta hoje? - Arregalei levemente meus olhos.


— Pode me dar amanhã se quiser, mas daí vai ter que compensar a demora. - O olhei confusa e tombei levemente minha cabeça para o lado. - E a recompensa é um beijo. - Revirei meus olhos e acabei rindo desviando meu olhar.


— Não se iluda tanto.


— Acho que você tem fetiche em destruir o meu coração. - Acabei rindo novamente e o senti me abraçar, não demorei para retribuí-lo.


— Você que fica sonhando muito alto. - Edward depositou um beijo demorado em minha testa antes de se afastar.


— Vou levar você antes que seu irmão venha lhe roubar de mim. - Edward voltou a segurar minha mão e entrelaçou nossos dedos antes de começarmos a andar em direção a minha casa, puxava o cilindro e por alguma razão me senti ser observava me fazendo virar para trás, tive a impressão de ter visto Rosalie parada, mas quando pisquei ela não estava mais lá, então com certeza era coisa da minha cabeça.


[…]


Sabe uma coisa que eu amava? Era quando minha mãe não queria “perder tempo” na cozinha e isso resultava na gente comendo besteira, como estávamos fazendo agora e a de hoje era cachorro-quente caseiro, adorava quando era isso. No momento estava cortando um pão para começar a prepará-lo, Max estava sentado ao meu lado direito enquanto nossos pais estavam em nossa frente, por sorte meu pai não precisou fazer hora extra hoje e estava comendo o monstro de seu cachorro-quente, eu acabei me mantendo mais em silêncio enquanto os observava conversarem sobre o que eu Max fizemos durante a tarde dentre outras coisas, eu estava tomando coragem para falar, quando terminei de preparar o meu lanche, dou uma mordida nele.


— Querida, está tão quieta hoje. - Meu pai fala enquanto tinha um guardanapo em mãos e limpava sua boca em seguida. - Está cansada? - Limpo minha boca após soltar meu cachorro-quente em meu prato e peguei meu copo bebendo um pouco do meu refrigerante de limão.


— É que eu…


— Estou pensando no meu amado, Edward. - Max me interrompeu com uma voz fina e suspirou de forma dramática, estreitei meu olhar e dei um tapa em sua nuca o ouvindo reclamar.


— Sem brigas na mesa. - Nossa mãe adverte, mas dava para ver que ela tentava segurar o riso. - Continue querida.


— É que eu queria perguntar uma coisa para vocês. - Digo de forma baixa apertando o guardanapo em minha mão levemente.


— Não vamos devolver o seu irmão pra adoção, já falamos sobre isso. - Assim que meu pai fala acabamos rindo com seu tom um pouco dramático.


— Juro que já desisti dessa ideia. - Solto um riso baixo e me arrumei na cadeira puxando o ar antes de voltar a falar. - O Edward… me convidou para um encontro. - Assim que falei um silêncio se instalou na mesa e admito que ele foi um tanto assustador, mas ele simplesmente foi quebrado pelo grito fino e animado da minha mãe fazendo a gente se assustar.


— Eu sabia que isso ia acontecer, ele já disse quando ou onde vocês vão ir? Precisamos saber por conta da roupa, arrumar o seu cabelo e…


— Wow, wow, wow, calma aí Corinne. - Meu pai a interrompe. - É a nossa garotinha sendo convidada por um garoto para um encontro, não é assim já ir decidindo tudo.


— Além do mais, tem que saber se é seguro sair com ele. - Meu irmão acrescenta e acabei erguendo minha sobrancelha um pouco surpresa por ele ter falado. - Não que eu apoie, mas até que considero ele um guerreiro por aguentá-la. - Meu semblante se fecha enquanto ele me olha com um sorriso sarcástico.


— Deixem de ser chatos, ele…


— Gente, eu ainda tô aqui, sabiam!? - Interrompo minha mãe atraindo a atenção deles para mim.


— Exato, está aqui. - Meu pai fala e se apoia na mesa me olhando. - Agora mostre que é a minha princesinha e diga para sua mãe que você nem pensa em sair com aquele garoto. - Encolho meus ombros um pouco envergonhada.


— Bom… eu meio que… queria ir. - Novamente o silêncio se instalou mas o que aconteceu em seguir foi mais surpreendente do qualquer coisa, o corpo do meu pai simplesmente foi para o lado o fazendo cair da cadeira por conta dele ter desmaiado.


— Andrew!


— Pai! - Falamos todos juntos enquanto nos levantávamos para ajudá-lo, não era esse tipo de reação que eu imaginava.


Notas Finais


Tivemos Edward sendo o fofo que é

Momentinho de irmãos 🤧

Andrew entrando em colapso pela Amber querer ir a um encontro

E eu tava pensando aqui e vou tentar fazer até o capítulo 20 na visão da Amber e daí vai entrar a visão do nosso Edward.
"Mas Wolf, porque só no 20?"
Ksksksksksks não digo 👉🏻👈🏻

Espero que não tenha nenhum erro e obrigado por ler ‘-‘)sz

-W


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