História A luz na minha escuridão- Imagine Jungkook - Tinta, Cortes

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Acordo com o barulho irritante daquele despertador, desligo ele e pego meu celular, me assusto ao ver a hora, já eram 06:55 e eu estava atrasada. (novidade)

Vou correndo para o banheiro do meu quarto, tomo um banho rápido e faço minhas higienes, visto uma roupa qualquer (link) pego minha mochila, desci as escadas e fui para a cozinha, chegando lá encontro a minha mãe escorada no balcão da cozinha com uma garrafa de whisky na mão, ela me olha e revira os olhos fingindo que eu não estou ali, aquilo me dói tanto, Giovana já tinha ido trabalhar, eu apenas pego uma maçã e vou a caminho da escola, que não era tão longe.

Consigo chegar antes do portão fechar, mas.. droga! O sinal já tinha batido, passei no meu armário rapidinho pra pegar uns livros,corri até a minha sala, bato na porta e o professor abre com uma cara nada boa

Professor- Está atrasada, s/n, de novo!

S/N- Desculpa professor eu prometo que é a última vez.

Professor- Entre.

No momento em que eu entro na sala eu já começo a ouvir risadinhas e zoações dos alunos, como de costume, e no meio deles está ele, Jeon Jungkook, aiish confesso que sempre achei ele bonito, mas ele é popular, pegador da escola, ele nunca olharia pra mim, e eu prometi pra mim mesma que não me iludiria mais.

Saio dos meus pensamentos sentindo uma bolinha de papel sendo jogada em mim, e com ela mais risadas, vou até a minha mesa e me sento rapido, e começo a prestar atenção no que o professor dizia.

A aula correu bem, a não ser por uma leve sensação de estar sendo observada pelo Jungkook, mas devia ser só coisa da minha cabeça, ele nunca olharia pra mim, deve estar só pensando em algum jeito de me humilhar na frente de todos.

O sinal do intervalo toca, todos saem apressados para o pátio, espero todos saírem e vou para o meu lugar favorito naquela escola, o teatro. Era tão calmo, tão vazio, a maioria dos alunos não sabia que aquele lugar existia, era o lugar perfeito para quem é inseguro e gosta de cantar e dançar, eu ando até o palco e pego um velho violão que tinha lá, e começo a tocar e cantar (música de sua preferência) eu sinto aquela sensação de estar sendo observada, mas ignoro novamente, fico lá o intervalo inteiro, até que o sinal bate, eu saio e vou em direção a sala, mas tenho uma surpresa no caminho.

S/N OFF JEON JUNGKOOK ON

Eu estava caminhando sozinho pelos corredores da escola na hora do intervalo, pensando no que iria acontecer com a s/n hoje, eu confesso que sempre achei ela linda, fiquei observando ela hoje na sala, se ela não fosse tão zoada seria uma honra pegar ela, mas eu sou popular, não seria uma boa ser visto ficando com ela.

Eu continuo andando sem rumo até que eu escuto uma voz um tantinho angelical, sigo a voz, e ela me leva até o velho teatro da escola, eu entro devagar e quando eu vejo quem está cantando, me surpreendo, era a s/n, como assim ela canta e toca tão bem assim? O sinal toca e eu vou correndo para o pátio e me enfio no meio da multidão esperando por ela..

JEON JUNGKOOK OFF S/N ON

...Eu ando até que eu sinto algo líquido sendo jogado sobre mim, eu fecho meus olhos, começando a ouvir todos gargalharem a minha volta, então eu sinto um empurrão e caio no chão, eu não queria encarar aquela gente, então abri os olhos bem de leve tentando conter minhas lágrimas, até que eu vejo quem fez isso comigo, Jisoo e seu grupinho, elas haviam mesmo jogado tinta em mim? É isso mesmo produção? Eu não estou acreditando! Até que no meio da multidão eu vejo uma pessoa, era o Jungkook, ele também estava rindo de mim, e ao lado estavam seus amigos, Jimin, Yoongi, Taehyung, Namjoom, Hoseok e Jin, que estavam gargalhando, mas as amiguinhas da Jisoo, Jennie, Lisa e Rosé, não estavam rindo, elas me olhavam um tanto... tristes?

Ouço uma voz grave e todos saem correndo, era o diretor, ele olha pra mim me ajudando a levantar, e me leva até o vestiário feminino.

Diretor: Vá se lavar, eu vou pegar um uniforme pra você, depois pode ir para casa, está dispensada.

Eu assenti, ele pega o uniforme e eu me lavo no chuveiro do vestiário, coloco minhas roupas sujas em uma sacola e vou correndo pro portão, saio e vou em direção a minha casa.

Chego lá e minha mãe estava no sofá, bêbada, ela me olha com desprezo e depois vira a cara, eu não digo nada, apenas subo para o meu quarto, largo minhas coisas no chão e me jogo na cama, chorando horrores, até que em um momento eu paro, ando lentamente até meu armário e pego minha lâmina, vou até meu banheiro, com o coração vazio, despedaçado, eu só queria morrer, me olho no espelho, eu já não me reconheço mais, eu começo a passar a lâmina em meu braço, lentamente, até que ele esteja todo cortado, limpo o sangue e volto pra o quarto, coloco um pijama de frio e deito na cama, até que em meio às lágrimas, eu durmo o resto da tarde.

Já de noite eu acordo com alguém me balançando, abro os olhos lentamente e vejo a Giovana sentada na cama sorrindo pra mim, em um pulo me desperto e abraço ela forte, eu precisava tanto de um abraço, acabo me lembrando de tudo que aconteceu e as lágrimas voltam a molhar meu rosto, Giovana percebe minha trirtesa e segura meu rosto com as duas mãos.

Giovana: Ei pequena, o que aconteceu? Porque está assim?

Então eu conto tudo pra ela e a mesma me acolhe em seus braços novamente.

Giovana- Oh meu amor, calma, não fica assim não, isso tudo vai passar confia em mim, vai ficar tudo bem, eu vou estar sempre aqui com você ok? Vamos tentar te mudar de escola, não vou mais deixar vc ficar naquele lugar.

S/N- Obrigada Giih, eu não sei oq seria de mim sem você.

Giovana- Não tem de quê meu amor, só tenta não fazer mais isso ok?

Ela disse levantando a manga do meu pijama mostrando meu braço cortado, eu não tinha contado essa parte pra ela, mas ela me conhecia mais que eu mesma e já sabia que eu havia feito.

S/N- Aiish, desculpe..

Giovana- Não precisa se desculpar amor, vem vamos comer alguma coisa.

Nós descemos e jantamos, depois eu dei boa noite pra ela e subi pro quarto, fiquei assistindo dorama até o sono chegar, até que ele vem, e eu durmo... hoje foi um dia longo.