1. Spirit Fanfics >
  2. A Madrasta >
  3. I Want You!

História A Madrasta - I Want You!


Escrita por: AnaSykes-

Notas do Autor


Boa noite, pessoal. Tudo bem? Não demorei de novo! 😌

Vejo o comentários de vocês e alguns não tem como não rir. Estou falando da desconfiança de vocês em relação a babá querer algo além com o Justin e da Charlotte estar tendo algo com o Jeremy!
Vocês são bem loucos, desconfiados e psicóticos, gosto disso. Porém, no lugar de vocês, com certeza estaria fazendo o mesmo! 😂😂😂😂😂

Enfim, boa leitura. Me desculpem pelos erros caso encontrem algum! 😊💕

Capítulo 19 - I Want You!


Fanfic / Fanfiction A Madrasta - I Want You!

Justin Bieber


— Quem é essa gatinha? — Chaz falou, ao nos ver próxima a mesa.

Cumprimentei os dois idiotas, enquanto Kétlyn apenas acenou e sorriu simpaticamente para eles, bastante envergonhada até.

— Não se lembram dela? É a Kétlyn, babá dos meus irmãos. Ket, você conhece e se lembra muito bem desses panacas. — Falei, puxando a morena para mais perto. Ryan e Chaz entreolharam-se, com sorrisos nada inocentes, revirei os olhos.

— Você já era gata antes, agora está mais gata ainda. — Ryan elogiou, ele não disfarçava o olhar de gavião para cima da mais nova ao encarar todo o corpo dela.

— O-obrigada.

Puxei a cadeira para que a morena se sentasse, timidamente Kétlyn agradeceu sentando-se no lugar e quando iria sentar-me ao lado dela, fui empurrado de forma gentil por Ryan, que tomou meu lugar na cara de pau.

— Senta lá cara! — O loiro piscou, apontando para seu antigo lugar ao lado de Chaz, o moreno ria.

Contrariado e sem disposição para discutir com Butler, me sentei ao lado de Chaz e aceitei a cerveja que o mesmo me ofereceu.

— Está com quantos anos, Ket... posso te chamar assim?

— O máximo que precisa saber sobre minha idade, é que não sou tão nova quanto pareço ser.

— Te dou dezoito anos, no máximo..

— Sério? Porque dou dezesseis pra ela. — Chaz falou, ri da expressão incrédula de Kétlyn, ela parecia ofendida com o que meu amigo falou.

— Não tenho dezesseis anos, Charles.

— Chaz, gatinha. 

— Charles, gatinho. — Sorriu falsa, o moreno revirou os olhos voltando a beber sua cerveja e a mexer no celular. 

Não precisei perguntar para nenhum dos dois idiotas onde Scarlett estava, foi preciso dar apenas algumas olhadas pelo estabelecimento para encontrá-la.

Scarlett me viu, flagrou-me a olhando descaradamente, ela conversava animadamente com algumas pessoas presentes na mesa em que estava, contudo quando seus olhos pousaram em mim, ficou séria. 

Talvez meus olhos transmitisse, em um pedido mudo, uma chance de conversarmos, ou apenas expressavam admiração pelo quão bela minha madrasta estava naquela noite.

Bem, não importa o que meus olhos diziam, ou deixavam de dizer, porque a ruiva não me olhou por mais que alguns segundos e tornou a me ignorar, virando o rosto para uma direção aleatória, o que me deixou frustrado e arrependido de ter vindo para esse lugar atrás dela.

— Posso te dar uma dica? De coração? — Falou Chaz, tocando em meu ombro, conseguindo atrair minha atenção pra ele e consequentemente, me fazer parar de prestar atenção em qualquer movimento que Scarlett fazia, feito um psicopata.

— Se eu falar não, dirá do mesmo jeito. Então desembucha, sem enrolação!

— Ficar secando sua madrasta não vai te ajudar a falar com ela, muito pelo contrário. Do jeito que Scarlett é e você a conhece muito bem, sabe que ela ficará se sentindo a gostosa, mesmo que ela seja mesmo. E, irá te ignorar pelo resto da noite em qualquer tentativa tua de tentar se aproximar dela!

— Quero falar com ela, Chaz. Me desculpar!

— Vocês não se beijaram, foi a porra de um selinho. Acredite Justin, é charme dela!

— Charme ou não, preciso conversar com Scarlett.

— Jesus, você é muito trouxa! Nossa senhora! Aja paciência! — Ele irritou-se, dando um tapa na mesa, revirei os olhos não me importando. — É isso que ela quer, que você fique como um cachorrinho atrás dela, Justin! Não faça!

— Chaz, você pode me dar trezentos motivos, vou seguir com a minha linha de pensamento. 

— Tomare que ela te humilhe na frente de todo mundo, quem sabe assim você deixe de ser esse idiota!

— Oh, que belo amigo você é, hein! Está de parabéns, Somers. — O aplaudi debochadamente.

— Vocês estão brigando? — Desviei meu olhar para a morena, que até então estava entretida demais na sua conversa com Ryan e parecia não lembrar que existo. 

— É uma conversa. — Chaz respondeu, dando de ombros.

— Tive a impressão de ser uma discussão. Seria por causa da... — A interrompi, desesperado.

Não estava nenhum pouco afim de ter a minha vida sendo debatida pelos três, como se eu não tivesse ali. Ryan e Chaz eram craques em fazer esse tipo de coisa, com Kétlyn tenho certeza que não haveria limites e a conversa não teria fim. 

— Ninguém. Chaz, que tal pegar algo pro seu amigo beber, hm? 

— Para te dar conselhos não presto, agora pra servir de escravo, sim? Você é um filho da puta aproveitador, Bieber! — Gargalhei, tanto pelo que ele disse, tanto pela careta dele.

— Eu te amo, Chaz... você sabe disso!

— Ama o meu pau! 

— Também. Agora vai lá!

— E vai querer o que?

— Sei lá, qualquer merda tá bom!

— Vou trazer mijo pra você então, okay?

— Traga leite, ele gosta. — Ryan disse maliciosamente, rindo juntamente com Somers. 

— Boa ideia, vou no banheiro trazer seu leitinho quente, Justin!

Kétlyn começou a rir e ao notar meu olhar sério, repreendedor em cima dela, tentou repreender sua risada, disfarçando o olhar para o cabelo.

— Qual a graça, Kétlyn? Tem algum palhaço aqui?

— Já se olhou no espelho, Justin?

— Wooow, podia ter ficado com a boquinha fechada, dude. — Ryan me provocou, mostrei-lhe o dedo do meio. — Você não precisou de muita coisa para me conquistar, Kétlyn!

— Não me lembro de estar tentando conquistar alguém.

— Hey, Ryan... espero que não esteja zonzo depois desse soco no meio da sua cara!

— Também não me lembro de estarmos em um ringue. 

— Você não tem papas na língua mesmo, hein.

— Ela é insuportável! — Reclamei, a morena fuzilou-me com o olhar. 

— É um insuportável bom, Justin. Gosto disso, gostei dela... — Ryan comentou, olhando fixamente para a mais nova, com certo interesse. — Não quer beber nada, Ket?

— O que você me recomendaria? 

— Que tal refrigerante? — Sugeri, obtendo o olhar indignado de ambos em mim, ergui as mãos em rendição.

— Quando foi que a conversa chegou em você, Justin?

— Talvez, seja porque ela está comigo, Ryan.

— Até onde sei, você é casado.

— Pois é, Justin... — Kétlyn concordou, sarcástica. Bufei, cruzando os braços emburrado. 

— E então? O que posso pedir pra você? — Ryan voltou a perguntar, sendo mais ousado ao repousar sua mão na coxa da morena.

Esperei ansiosamente pelo momento que a morena desse um fora nele ou dissesse que aquilo era "abuso sexual". Mas, isso não aconteceu, pois ela sorriu e tocou na mão dele, a segurando.

— Um drink cairia muito bem. 


¤¤¤


Durante todo o passar da noite me peguei observando Kétlyn e Ryan flertando na mesa, ou em qualquer canto do bar. Eles estavam entretidos entre si, sempre sussurrando coisas no ouvido um do outro e de risadinhas, porém não vi em momento algum eles se beijarem.

Chaz até estava me fazendo companhia até que a namorada dele chegou e ele também me largou, para ficar aos beijos com ela e me esquecer. 

Ou seja, fiquei largado no bar com apenas a companhia da bebida e do meu celular, tentando inutilmente não olhar para Scarlett do outro lado do bar. 

Por mais que eu tentasse disfarçar meu olhar sob a mesa que a ruiva estava presente com seus amigos, não conseguia. Em uma dessas tentativas, Matthew flagrou-me e acenou animadamente chamando-me para me aproximar.

Obviamente, não neguei seu convite. Tendo em mente que poderia, talvez, falar com a amiga dele com sua ajuda. 

Porque na minha única tentativa da noite de tentar me aproximar dela quando a mais velha ficou sozinha, sentada no bar esperando por sua bebida, um verdadeiro brutamontes de dois metros de altura conseguir puxar papo com ela e em seguida foram dançar. 

Me esforcei muito para não arrancar Scarlett dos braços daquele homem, mesmo que ele a tivesse respeitando, quis fazer pelo meu pai e claro, por mim.

Os ciúmes me consumiam com força e nada me tirava da cabeça que minha madrasta estava querendo brincar comigo, ao provocar tal sensação horrorosa. 

— Hey... boa noite. Tudo bem? — Cumprimentei, Matthew com o aperto de mão, porém ele recusou e se aproximou para beijar minha bochecha.

Suspirei aliviado ao verificar que Ryan ou Chaz não tinham visto aquela cena. Tudo que menos preciso são eles me zoando. 

— Scarlett! — Sorri, acenando timidamente para a ruiva que sorriu fracamente e desviou o olhar para seu copo. 

— Em breve vou precisar do seu talento, Justin. — Matthew falou, chamando minha atenção.

Infelizmente tive que deixar de olhar minha madrasta, sentada em minha frente conversando com sua amiga ao lado, para encarar o mais velho. 

— Precisa de uma casa, Matt?

— Sim, já falei com a Scar e quero que seja desenhada especialmente por você. 

— Okay, quando quiser... fala comigo. — Sorri simpático, ele retribuiu ao sorriso dando leves tapinhas em minha coxa.

— Licença, pessoal! Vou ao banheiro. — Scarlett informou, saindo em seguida da mesa para o corredor, que levava ao lugar que queria.

Ir ao banheiro foi apenas uma desculpa dela para não ter que me olhar mais, a ruiva estava claramente incomodada com a minha presença na mesa e não conseguia disfarçar, o que me fazia sentir-me mal. 

— Vou voltar pra minha mesa, Ryan está me chamando. Tchau, Matt! — Bati amigavelmente em seu ombro, o loiro assentiu continuando sua conversa animada com os amigos. — Ket, está ficando tarde. Vamos embora? — Antes que a morena respondesse, Butler tomou sua frente.

— Relaxa, dude. Eu a levo embora, pode ir tranquilo... Ket, está em boas mãos. — Percebi a malícia em sua voz, ele deu fortes tapas em minhas costas, como se isso fosse me fazer desistir.

— Ryan, sei que está interessado nela. Mas a Kétlyn veio comigo e vai embora comigo! — Falei seriamente, batendo com mais força em suas costas, retribuindo, o loiro repreendeu a careta de dor forçando uma risada sem graça.

— Ket não vai se importar de ir embora comigo. — Arfei de dor, quando a mão dele deixou um tapa forte e ardido nas minhas costas, mais forte que o anterior.

Maldito filho da puta tarado!

— Te garanto que ela vai sim, portanto, Kétlyn vai embora comigo! — Desferi um tapa em sua nuca, fazendo o corpo do loiro fazer um movimento brusco para frente.

Ryan levantou da cadeira, me enfrentando, ficando de frente comigo, com a cara fechada.

— Meninos chega! — Kétlyn, ordenou séria, entrando em nosso meio. — Ryan, agradeço pela boa intenção de me levar pra casa...

— Boa intenção? Não seja inocente, Kétlyn! Ele quer é te...

— Justin, para! Obrigada pelo cuidado, mas sei me cuidar muito bem sozinha. Sou grandinha demais, não acha? — Cruzei os braços, olhando-a de cima à baixo, com um olhar debochado. A mesma percebendo ao que eu me referia, revirou os olhos negros. — Vai se foder!

— Viu só, Justin? Ela sabe se cuidar... 

— Irei embora com o Justin, porque seria má educação da minha parte vir com ele e ir embora sem ele. Obrigada pela gentileza, Ryan! — Sorri vitorioso, assim que Kétlyn me deu as costas ao abraçar Butler, o mesmo fazia sinais de que cortaria meu pescoço.

— Vão se despedindo, irei ao banheiro.

E mal dei as costas para os dois, Ryan começou a reclamar com Kétlyn dela ter me escolhido ao invés dele, como se realmente estivéssemos em alguma competição pela morena.

Ryan é tão imaturo às vezes que chego a pensar que o cérebro dele trabalha como se o próprio ainda tivesse 18 anos, mas ele não tem mais essa idade. Butler, contudo apesar de ter a mesma idade que eu, o mesmo age como o mesmo aborrecente crianção do ginásio.

— Entrou no banheiro errado. O masculino é do outro lado do corredor! — Scarlett falou, retocando o batom. E ao acabar, guardou a maquiagem na bolsa e ficou em minha frente.

— E quem falou que não foi proposital? — A ruiva revirou os olhos se aproximando, preparando-se para sair do banheiro, fui mais rápido para impedi-la e enquanto a segurava pela cintura, tranquei a porta atrás de mim.

— Você não tinha o direito de fazer isso, Justin! — Exclamou, brava me empurrando de perto de si, afastando-se.

— Se formos começar essa conversa de "direitos"... acho que devo começar falando que, você também não tem o direito de ficar me ignorando injustamente. — A risada forçada e debochada de Scarlett preencheu o ambiente. — Sabia que era louca, mas não ao ponto de rir sem motivo algum!

— Estou rindo da sua cara de pau de me dizer que estou sendo injusta ao estar te ignorando. Ah, vai se foder, Bieber!

— Não sabe conversar como uma pessoa civilizada e como sempre, tem que partir pro xingamento.

— Com você, não existe essa de "conversa civilizada". Em poucos segundos, você consegue acabar com a minha paciência!

— Ora, não fiz nada.

— Está respirando! É o suficiente pra me irritar.

Cerrei os punhos, contendo minha língua dentro da boca para não ser grosseiro e ofendê-la, por mais que ela estivesse merecendo e muito. 

Scarlett permanecia encostada no mármore da pia, encarando-me com a expressão fechada e o olhar sério, bravo, não sabia se ficava irritado também, ou se continuava admirando como ela estava linda essa noite no vestido branco de renda com alça, que batia acima de seus joelhos, e que realçava perfeitamente seu decote, dando um volume à mais aos seios dela.

— Quanto tempo terei que ficar aqui olhando pra tua cara, Bieber?

— Até que a gente se resolva, volte tudo ao normal. Que tal?

— Não adianta assistir, dê o tempo ao tempo. Tive que esperar por anos para te explicar o motivo pelo qual fui uma idiota com você, esperei cinco anos para poder ser perdoada por você, Justin!

— Sério que vai querer comparar? Os casos são completamente diferentes.

— Esqueci que é burro e não consegue interpretar direito um simples exemplo. 

— Essa sua raiva toda é por causa de um maldito selinho? — Questionei, incrédulo aproximando-me dela.

— Não sou obrigada a te responder. — Falou emburrada.

Tentava entender o que se passava na cabeça da minha madrasta, mas não consigo porque não faz sentido ela estar tão chateada comigo por um mísero encostar de bocas, por um beijo que nem sequer aconteceu. não fazia o menor sentido

— Scarlett, digo e repito que você está sendo injusta sim. Fiquei durante um mês na tua casa e nas chances que você teve de me agarrar, fazer piadinhas perversas na frente do meu pai e da Charlotte, fez e foi feliz. Até dopar a minha esposa e me chupar com ela ao lado, você foi capaz de fazer! E agora, quer mesmo me condenar por causa de um selinho?

— Acontece que fiz tudo isso com o seu consentimento. — Quando cheguei perto demais do corpo dela, a ruiva tornou a me empurrar de perto, porém me aproximei novamente e segurei seus pulsos, atrás das minhas costas, grudando nossos corpos. — Me solta!

— Não solto. E você fez tudo isso com o meu consentimento? Sério? Oh, como você é boazinha, não é? Acho que se esqueceu das vezes, de quando eu era mais novo, que você me amarrava e amordaçava para satisfazer tuas vontades sexuais, me batia e ameaçava, invadia meu quarto de madrugada e quando eu acordava você já estava pelada, montada em cima de mim, me obrigando a transar contigo!

A cada palavra dita por mim, Scarlett debatia-se tentando soltar-se e notei que quanto mais eu falava sobre nosso passado, as íris azuis, aos poucos, encheram-se d'água.

— Eu já pedi desculpas por todas as merdas que fiz com você! — Sua voz estava baixa e rouca, parecia envergonhada. — E a questão aqui não é essa.

— Não importa. Estou apenas te lembrando o quanto boazinha você é de fazer as coisas com o meu "consentimento", Scarlett!

— Se você não quisesse mesmo que eu te chupasse, Justin, não teria deixado nada acontecer. Mas você deixou, porque queria e gostou! 

— Você me batia... — Ela me interrompeu.

— Estou falando das recentes. — Engoli a seco. — Você é homem e forte, é bem grandinho e sabe se defender, se eu fiz, foi porque você quis e deixou, não jogue a culpa apenas em mim, Justin! Não seja covarde e hipócrita, assuma seus desejos!

— Covarde? Assumir meus desejos?

— Sim, assuma seus desejos sem me culpar e... 

Scarlett calou-se quando nossas bocas entrarem em contato, primeiramente em um demorado selinho. Permaneci de olhos abertos, observando atento a reação da mais velha, que se debatia tentando me afastar dela, não retribuindo ao meu toque.

Soltei um longo suspiro, tomando coragem e a coloquei sentada sob o mármore da pia, puxei seu corpo para frente e me encaixei no meio de suas pernas, sem desgrudar minha boca da dela.

Soltei as mãos de Scarlett, passando a segurar firmemente em seu rosto e iniciei um verdadeiro beijo, enquanto era estapeado por ela.

Insisti no beijo, forçando a entrada da minha língua em sua boca e temendo, rezando para que Scarlett não desse de louca e resolvesse me morder. 

Contudo, sorri satisfeito quando Scarlett começou a corresponder ao beijo, dando passagem para minha língua explorar a boca dela e sentir algo, que eu não sentia a bastante tempo.

O sabor doce do beijo dela, a famosa borboleta no estômago e uma certa magia, tornando o beijo especial e único, algo que não fui capaz de sentir com nenhuma outra pessoa ao não ser a minha própria madrasta.

Algo que tentei evitar, um desejo que reprimi e jurei tentar fazer com que não acontecesse pela minha falecida mãe, felizmente aconteceu. 

Não adianta, posso negar o quanto quiser e tentar me fazer de maluco e idiota, Scarlett foi e é a única mulher em minha vida que tem o poder de me trazer de volta para si em um estalar de dedos, é como se ela fosse o imã e eu o metal. 

Mal tínhamos tempo para respirar, eram poucos segundos fazendo isso, para em seguida retomar ao beijo com o pouco fôlego que restava, pois a vontade e o desejo falavam mais alto e eram os únicos que importavam no momento.

— Sua boca... seu beijo... senti falta... — Scarlett sussurrou com a testa colada na minha, ela mordia meu lábio enquanto suas unhas arranhavam minha nuca, deixando muita certa ardência.

— E-eu também senti, Scar... muito saudade.

A ruiva abriu um enorme sorriso, olhando fixamente todo meu rosto, sua mão livre vagava pelo mesmo, fazendo um carinho gostoso pela barba rala presente. 

Rocei nossos narizes, fazendo o mesmo com sua boca e me diverti, notando o quanto sua respiração ficou ofegante, de repente, quando fingi beijá-la. 

Impaciente Scarlett puxou-me pra ela, voltando a colar nossos lábios em um beijo mais elétrico, que fazia nossas línguas tocaram-se com volúpia e disputarem espaço.

As mãos de Scarlett estavam por dentro da minha camisa, me apertando e puxando mais para ela, sem falar dos arranhões. Ela parecia querer se controlar através daqueles toques, já que ela não parava de se esfregar contra minha calça, e conseqüentemente por causa disso, meu pênis começava a ganhar vida.

— Scar... calma... Scarlett! — Elevei o tom de voz, segurando em sua cintura para fazê-la parar com os movimentos, o que funcionou. Os olhos azuis fitaram-me atentos. — Está ótimo, mas é bom pararmos por aqui!

— Por quê? Estava tão bom... — Murmurou, distribuindo beijos pelo meu pescoço, até chegar em minha boca e iniciar um novo beijo, que não tive coragem de negar ao não ser aproveitar.

Gemi durante o beijo, apertando com força sua coxa ao sentir o leve e prazeroso toque de Scarlett em meu pênis, por cima da calça jeans.

— Sério pare...

— Estraga prazeres. — Revirou os olhos, me afastando dela com um empurrão brusco. Ela deu as costas, para ajeitar o cabelo e a maquiagem novamente. — Por que começou, se não ia terminar?

— Porque queria te mostrar que não é a única poderosa. — Franziu o cenho. — Não é a única capaz de me fazer cometer uma loucura, não é a única capaz de reprimir o que sente... — Dei uma pausa. Fiquei atrás de Scarlett, abracei sua cintura e fiz questão de roçar minha ereção em sua bunda, pelo reflexo do espelho pude ver sua expressão agoniada misturada a satisfação do prazer. — Queria e consegui te mostrar, que sei assumir meus desejos e que fiz algo com o teu consentimento... — Sussurrei, dei uma fraca mordida em sua nuca, porém Scarlett virou-se e não me deixou continuar com o que planejei mentalmente.

— Não acredito... o que tivemos agora, foi um jogo para você? — Questionou surpresa, olhando-me horrorizada. Balancei a cabeça negativamente.

— Não, Scar... foi um recado.

— Recado? Dá pra explicar caralho?

— Que a partir de hoje, passarei a assumir meus desejos, sentimentos e te demonstrar. Não ouvirei mais você me chamando de covarde, ounqie reprimo minhas vontades em relação a você! Essa foi a última vez.

— O que isso quer dizer, Justin?

— Que eu quero você!


Notas Finais


Ihhhhh... 🌚🔥
Não sei se comemoro por Justin e Scarlett terem se acertado, ou se fico preocupada. Por quê? Em breve vocês saberam... haha, mas por enquanto dá pra comemorar um pouquinho! 😉
Ansiosa pra saber se vai ter alguém falando da babá, Kétlyn, de novo para que eu possa rir um pouco mais! Torço para que sim! 😂😂😂

E gostaria de avisar vocês que agora irei passar a atualizar a estória duas vezes por mês, o que não acontecia antes. Não com tanta frequência.
Queria muito entregar um capítulo por semana, só que infelizmente não dá! Por motivos de que: Se eu postar tudo o que tenho, vou me enrolar para escrever e quem ficará no prejuízo seriam vocês.💔😣
Então é melhor ser assim mesmo, ter duas vezes, é satisfatório, e quem sabe três, por mês. Okay?

Espero que tenham gostado do capítulo, pessoal. Não esqueçam de deixar sua opinião! Amo vocês, até breve anjos. 💕😊

💍 https://spiritfanfics.com/historia/o-noivo-5614121 💍


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...