1. Spirit Fanfics >
  2. A Magia por trás da Matança >
  3. Capítulo Único

História A Magia por trás da Matança - Capítulo Único


Escrita por: sonwan e Emeraude

Notas do Autor


DESSA VEZ NÃO, NÃO É PRA ENCHER LINGUIÇA. É PRA TORNEIO, FEITO COM A EMERAUDE, BJS E APROVEITEM QQ
E, SIM, TEM ZOOFILIA NESSA JOÇA -Q

Capítulo 1 - Capítulo Único


Era uma vez uma jovem, filha de um pobre moleiro, que, graças aos dons de um homenzinho chamado Rumpelstilskin, conseguiu transformar palha em ouro. O rei, admirado com tamanha habilidade, resolveu tomá-la por esposa.

Assim que adivinhou o nome do seu pequeno amigo, que lhe queria em troca o filho que acabara de ter, este desapareceu e nunca mais ninguém o viu. No entanto…passados alguns meses, ele apareceu do nada diante dela com um propósito.

— Podes ter adivinhado que Rumpelstilskin é o meu nome, mas, com ou sem acordo, ficarei com aquilo que é meu por direito.

E, dito isto, desapareceu da mesma maneira que surgiu, juntamente com o bebé que estava no berço.

O seu bebé… Ele acabou de levar o seu bebé!

— Não! O meu menino, não!

Os dias foram passando e a rainha não cabia em si de tristeza. Não comia, nem dormia direito. Estava profundamente desolada. Às vezes, tinha surtos e nem falava coisa com coisa.

Então, não aguentando mais vê-la assim, o rei resolveu amenizar um pouco a sua dor. Depois que ela dera à luz, ficou a saber que uma das suas criadas tinha tido uma menina. Ela com certeza seria uma boa substituta para o filho que a sua esposa não conseguira ter. Por isso, dirigiu-se pessoalmente até aos aposentos dos criados. Ao avistar num dos quartos um berço de madeira, aproximou-se, olhou para a bebé e tirou-a de lá, encostando-a contra o seu peito.

— Agora esta menina pertence-me. — disse em voz alta para todos os que o queriam ouvir – Irei dá-la à vossa rainha como presente de consolação.

— Mas, senhor… — disse a medo uma das criadas — Ela é a minha menina…

— Cale-se! Ai de si que diga algo sobre o assunto. Ou até mesmo um de vocês aqui presentes. Vão-se arrepender! E tenho dito.

Depois do rei virar costas, a criada prostrou-se de joelhos no chão e chorou amargamente.

Ao chegar aos aposentos reais, ele entregou a pequena, envolta na mais pura seda, à rainha, que a acolheu em seus braços. Ao vê-la, apaixonou-se perdidamente pela sua doçura.

— É linda. — sorriu docemente para o marido — Obrigada.

O rei também sorriu, sentando-se ao lado delas as duas. Se a sua rainha estava feliz, ele também estava.

— Já pensaste num nome para a menina?

— Ana. — disse-o tão prontamente que até a ela surpreendeu — Quando era criança sempre quis que, caso tivesse uma menina, ela se chamasse Ana. Ana, que nem a minha avó, mãe do meu pai.

— Que assim seja. — beijou a testa da pequena que no momento soltou um suspiro – Sê bem-vinda. Ana.

Eis que passam-se os anos, rápidos como o correr de uma gazela, e a pequena Ana já contava com oito anos de idade. Todos na aldeia chamavam a esta alegre e radiante menina de “Chapéuzinho Vermelho”, por causa da veste que sempre usava dessa cor.

Tudo estava bem, até que num dia ensolarado chegou ao castelo uma notícia muito triste: a de que o velho moleiro, pai da rainha, estava adoentado. A mulher, apegada ao pai como era, queria levar alguns bolinhos de chuva e remédios para ele, porém foi impedida por todas as obrigações em prol do reino que tinha de exercer. Sendo assim, mandou a filha no seu lugar, alertando-a para os perigos da floresta, na qual o avô vivia, ao mesmo tempo que a mandava ter mais cuidado de quando ia para a escola, e, sobretudo, não falar com estranhos.

E assim foi. Chapéuzinho pegou na sua cesta e sumiu pela floresta. Caminhou bastante pela velha trilha de terra, até que viu que o caminho se bifurcava. Ela analisou atentamente as duas trilhas, as quais poderia seguir para a casa do avô, acabando por se decidir pela da esquerda.

Mas todos sabem que quem começa com o pé esquerdo, sempre se dá mal. E foi o que aconteceu: Chapéuzinho, ao adentrar na trilha, viu logo um pequenino vulto negro passar perto dela, o qual a menina simplesmente estranhou, mas que depressa ignorou.

Andou, andou, até que, a dada altura, deparou-se com um enorme lobo cinzento, que já andava de olho nela há algum tempo. Arrepios se fizeram sentir pelo seu corpinho, assim que o Lobo abriu a boca para falar:

— Olá, menina. O que trazes dentro dessa bela cesta?

— São remédios e bolinhos de chuva para o meu avozinho que está adoentado.

— Bolinhos de chuva? Certeza que tens vários aí. Poderias dar um para um pobre lobo faminto? — o maldito sequer esperou pela resposta dela, foi logo metendo a mão na cestinha e apanhou um dos bolinhos. — Agradeço-te imensamente, menina. Poderia visitar contigo o teu pobre avozinho adoentado?

— Não, sinto muito, eu sequer deveria estar a falar com um estranho como tu, quanto mais levar-te à casa de meu avozinho!

— Mas eu não sou nenhum estranho, pequenina. — diz ele, passando o focinho por entre as pernas dela, chegando até à calcinha, a qual cheirou com satisfação – Sou apenas um lobo velho e solitário que necessita de companhia.

Chapeuzinho desatou então a correr, assustada com o ato do Lobo. Só queria chegar logo a casa do avozinho. E depressa!

Entretanto, no castelo, o rei estava sentado tranquilamente no seu majestoso trono, um pouco pensativo, quando do nada surgiu uma pequena figura à sua frente.

— Quem é você? –— perguntou surpreso — Guardas! Guardas!

— Não vale a pena chamá-los, vossa majestade. — disse com um sorriso largo no rosto — Só o senhor me consegue ver.

— Como assim?

— Não vale a pena explicá-lo. É uma longa história.

— Então porque veio ter comigo? — levantou-se zangado e apontou com veemência o braço na direção da porta — Fora!

O homenzinho começou-se a rir baixinho.

— Se fosse o senhor não faria isso. — fez ar de coitado — Não vai querer expulsar um grande amigo da sua esposa, pois não?

— O quê? Nunca ouvi falar de você!

— Pois, pois… Também quem quereria falar do pequeno e feio Rumpelstilskin? Ainda mais alguém que é capaz de transformar palha em ouro. – chegou-se ao pé dele e surrou-lhe ao ouvido: — Por acaso ela tem feito isso nos últimos tempos?

— Não… Mas também deve ser porque passou por alguns desgostos. Ainda mais agora com o pai doente.

— Que desculpa mais esfarrapada! — exclamou entre dentes.

— Como?

— Nada, vossa majestade. Apenas pede-lhe encarecidamente que o faça de novo. Tenho a certeza de que não o dececionará.

O rei encarou o homenzinho pensativo, o que fez com que Rumpelstilskin ficasse radiante. Ele já tinha agarrado o isco!

De volta à floresta, a princesa acabava de chegar a casa do avô. Estava ofegante. Mas, após alguns momentos, conseguiu respirar normalmente, batendo depois à porta três vezes.

— Entre. — respondeu uma voz profunda vinda de dentro.

Chapéuzinho estranhou, pois não parecia em nada com a voz do avô, mas logo ignorou. Provavelmente devia ser por estar adoentado.

Sorridente, entrou e fechou a porta atrás de si.

— Olá, avozinho! Sou eu, a Ana! Trouxe-lhe uns remédios e bolinhos de chuva pró senhor!

— Que bom, minha filha. Coloque-os aí, nessa mesinha, e vem aqui ter com o seu avozinho.

A menina assim o fez. No entanto, no momento em que estava bem próxima dele, notou que este estava um tanto diferente da última vez que o vira.

— Que grandes orelhas o senhor tem, avozinho!

— São para te ouvir melhor, minha filha.

— E que grandes olhos o senhor tem, avozinho!

— São para te ver melhor, minha filha.

— E que grande boca o senhor tem, avozinho!

— É para te comer melhor!

Nesse momento, sem que a Chapeuzinho estivesse à espera, ele saltou da cama e puxou-a por um braço para junto dele, ao mesmo tempo que se colocava sobre ela.

— O…Lobo!

— Sim! Sou eu! O teu amigo Lobo! E agora vamo-nos divertir!

— O… avozinho… — murmurou, enquanto sentia os seus pequenos braços a ser levantados e presos por uma das patas dele sobre a sua cabeça.

— Morto!

Duas copiosas lágrimas correram pela pele alva do rosto da criança, enquanto o Lobo a atacava, literalmente. Com a pata livre rasgou-lhe as roupas e depois passou a lamber-lhe, com vontade, os mamilos rosadinhos, passando de seguida para a pequena vagina virgem. Esta tinha, na opinião do animal, um sabor fenomenal!

— Gostosa!

Todo aquele tempo, a menina só chorava. Pelo andar da carruagem não tardaria a ser estuprada! Bem que tentou gritar, mas o Lobo não o quis, tratando logo de colocar a pata que tinha livre sobre a sua boca.

Enquanto estava a ser lambida só pensava nas palavras da mãe. Devia ter tido mais cuidado. Se o tivesse feito, não estaria naquela situação e, quem sabe, o seu avozinho ainda estaria vivo.

De seguida, lançou as ancas sobre ela e entrou com tudo, bem fundo. Apesar dos gritos abafados, ele desvirginou-a sem piedade. Aquilo era música para os seus ouvidos! E aquela boceta? A cada estocada que dava, o prazer era-lhe estrondoso. Estava no céu!

“Por favor…alguém me ajude!”

É então que, nesse exato momento, como que atendendo ao pedido da menina, alguém abriu a porta de rompante. Era um homem alto e robusto, que tinha nas mãos uma caçadeira e que os encarava com olhar estupefacto.

O Lobo, ao vê-lo, saiu automaticamente de cima dela.

— Hugo! Não é nada daquilo que estás a pensar… Estava só a divertir-me com a pequena. Só a divertir-me. Isto não significou nada para mim!

Sentindo-se livre, levantou-se da cama e saiu dela devagarinho. Estava fraca e a sua vagina ardia e sangrava muito.

— Que bom que veio! Por favor! Ajuda-me! — pediu ao homem, com os olhos húmidos, desesperada — Ajuda…

Pum!

Hugo tinha a arma empunhada na direção da cama. Do seu cano saía um estranho fumo. O fumo da pólvora.

A Chapéuzinho Vermelho estava morta! O seu corpo estava inerte e sem vida sobre a cama, de olhos abertos e com a bala enterrada no meio da testa.

— Hugo! Que susto! Por que fizeste isso? — reclamou o Lobo, aproximando-se do caçador.

— Por quê?! — fulminou-o com o olhar — Ainda me perguntas por quê? Como é que achas que me sinto depois de ver isto? O meu amante na cama com uma pirralha?

— Tem calma… Tem calma. Já disse que só me estava a divertir!

— Divertir… Poupa-me! Tu traíste-me! E acredita, Lobo. Se há coisa que eu mais odeio é ser passado para trás!

O Lobo bem tentou convencê-lo do contrário, dizendo que o amava e que nunca mais o iria trair, mas não resultou. O caçador queria ter total certeza de que ele não iria repetir tamanha façanha, daí ter empunhado a sua arma, pela segunda vez, matando-o a sangue frio.

Aproximou-se e ajoelhou-se diante do corpo do animal, que se encontrava estendido no chão, sem vida. Depois, levou a mão à bota esquerda e dela tirou um pequeno punhal, com o qual resolveu rasgar-lhe o peito. Com a mão direita, remexeu um pouco o seu interior, e, passado um bocado, retirou dele um órgão redondo, com algumas veias salientes e banhado em sangue.

Em seus lábios, um trémulo e sádico sorriso se começou a vislumbrar. Encostou a face direita nele, acariciando-o, até que acabou por lamber com vontade um dos filetes de sangue que o envolviam.

— Enfim…O teu coração é só meu, meu amor!

De volta ao castelo, a rainha não parava quieta. Estava muito apreensiva com a demora da sua princesa. Tanto, que sequer notou a entrada do rei nos aposentos.

— Querida esposa, diz-me, há quanto tempo já não fazes palha em ouro? — perguntou-lhe o rei, indo direto ao assunto.

— Não sei, meu rei. Uns oito ou nove anos talvez.

— Transforma só um bocadinho a palha em ouro, minha esposa. Tenho saudades de ver o teu dom em ação.

A rainha engoliu em seco. Ela sabia que não podia fazer palha em ouro, não mesmo! Daí que, sem saída, decidiu contar-lhe toda a verdade.

— Não posso.

— Como não podes? — perguntou o homem, perplexo.

— Não tenho essa capacidade. Todo este tempo, quem fez palha virar ouro foi um homenzinho, e apenas porque o ia recompensando.

— Não posso crer! Também mentiste-me sobre o nosso filho, mulher?

— Sim, meu rei. — respondeu de cabeça baixa — Na terceira noite, quando me prendeste na maior sala, prometi dar-lhe o meu primeiro filho, já que não tinha mais nada de valor comigo, uma vez que já lhe tinha dado o meu colar e o meu anel nas outras duas vezes.

— Não posso acreditar que me casei com uma farsante! Guardas! — eles adentram nos aposentos — Prendam-na! — dois deles agarraram na rainha, um de cado lado — Levem-na para os calabouços e… — chamou um deles para perto e sussurrou-lhe, sentenciando: — Ouve-me bem. Quero-a morta e cozida para o jantar, ouviu?

O guarda assentiu. E, tal como o rei o ordenara, assim o fizeram. Levaram-na para os calabouços, mataram-na em conjunto e mandaram servir os seus órgãos ao jantar.

O rei, à hora da refeição, recebeu a jantar com enorme satisfação. Saber que se tratava da sua mulher, dava-lhe um certo ânimo para comê-la, mesmo os órgãos mais nojentos ali presentes.

A dada altura, um guarda apareceu e informou-lhe de que a princesa havia sido encontrada morta na casa do velho moleiro. Tal notícia não podia ter vindo em boa altura. Estava radiante! As duas mulheres que só lhe trouxeram desgraça estavam mortas!

Depois disso, pediu ao guarda que se fosse embora. Queria estar sozinho. Só ele e a sua “esposa”.

É nesse momento, que, protegidos por magia, Rumpelstilskin e um pequeno miúdo de oito anos, aproximaram-se da mesa. Eles observavam o rei a comer a sua mulher até ficar farto.

De repente, o rei começou-se a sentir mal. Começou a tossir muito. Um osso havia ficado preso na sua garganta. Sem conseguir respirar, clama por ajuda, mas havia cometido o erro de enxotar todos do lugar.

— Ajuda-o, ajuda-o, Skinny! — pedia o menino, aflito.

— Shhh. Apenas observe, Maho. — respondeu com a maior calma do mundo.

Sem conseguir desentalar o osso, o rei acabou por cair no chão, morto. O menino sentiu-se mal por não o ter ajudado, mas antes mesmo que pudesse falar qualquer coisa, o homenzinho disse-lhe:

— Ainda tens muito a aprender, Maho. Com tudo isto, acabaste de aprender uma lição muito importante.

— E qual é a lição, Skinny? — perguntou o menino, curioso.

— De que nem tudo nesta vida tem um final feliz. Às vezes, o rumo da história que planeamos muda de tal forma que, no final, acabamos por viver infelizes para sempre.


Notas Finais


Se gostou comente, se não gostou comente também, porque eu gosto de comentários. Se não quiser comentar, só não comente ajdkasjd²


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...