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História A Maldição de Gaster - 2 temporada da Viagem de Frisk - Capítulo 11


Escrita por: GabiLords

Notas do Autor


Oláaaaa

Sim, eu sei que eu disse para muita gente que eu ia postar quarta-feira, mas...... eu mudei de ideia.

Por algum motivo me sinto mais confortável postando no sábado a noite, então... é, estou mudando o dia de postagem! ^^

E.... obrigada a todo mundo que continua lendo, ao pessoal que favoritou e ao pessoal que comentou... Obrigada de verdade! amo muito todos vcs!!!

Capítulo 12 - Capítulo 11


Fazia anos que a casa não passava por aquele tipo de limpeza: havia meses de louças para lavar na pia, dias de comidas jogadas pelos cantos e Frisk sequer sabia quanto de cinzas se acumulavam na lareira. Papyrus viu-se correndo de um lado ao outro para colocar tudo para fora antes que a mulher começasse a limpar, mas ele não estava sendo rápido o suficiente.

 Vários papéis, livros, poções e até mesmo feitiços estavam sendo impiedosamente empurrados para a neve de Snowdin, enquanto uma poeira marrom esvoaçava para fora das janelas abertas. Era possível ouvir uns resmungos irritados de dentro da residência, junto com a reclamação de Foguinho Flamejante que era dignamente ignorado pela humana.

Quem visse a residência de longe, iria achar que ela estava pegando fogo, principalmente por causa do grande esqueleto que entrava e saía correndo da casa, com várias coisas nos braços enquanto soltava seus famosos “NYEH”.

Do lado de dentro, Frisk descontava toda raiva que sentia de Gaster na sujeira à sua volta: cada teia de aranha, cada poeira, papel, objetos quebrados ou inutilizados estavam sendo duramente varridos para longe enquanto a idosa resmungava sobre o mundo estar tentando fazê-la de boba.

Além da poeira e da comida estragada que Frisk afastava com a vassoura velha, ainda haviam baratas, cupins, ratos e algumas pragas que ela não conhecia, fugindo da impiedosa limpeza. Até mesmo Papyrus já fora varrido uma ou duas vezes por se colocar na frente da vassoura em mais uma de suas tentativas de tirar do caminho da senhora, as coisas que não deveriam ser jogadas fora.

— HUMANA! — Papyrus chamou Frisk quando ela jogou pela janela, uma bola de cristal lascada — VOCÊ POR ACASO USA ALGUM PRODUTO DA MARCA MTT?

— Não, não uso! — Frisk fungou para a pergunta inesperada — Porque?

— VOCÊ PARECE EXTREMAMENTE FORTE PARA UMA VELHINHA! — Papyrus anunciou — NÃO MAIS QUE O GRANDIOSO PAPYRUS, CLARO, MAS ME IMPRESSIONA SUA DESTREZA E AGILIDADE!

A mulher sorriu e anunciou: — Não é hora para flertar comigo, Papyrus! Se você quiser mesmo me agradar, continue tirando tudo que você acha útil do caminho. E que tal me dar uma ajuda com a louça que está de quarentena naquela cozinha?

Claro que Papyrus ficou surpreso com a resposta da idosa, mas como ele era muito prestativo e grandioso, não hesitou em terminar de correr de um lado ao outro com os objetos espalhados pelo caminho. Logo depois, ele partiu para a cozinha, lavando as louças contente.

Uma batida soou na porta e Foguinho Flamejante imediatamente gritou: — É em Snowdin!

O grande esqueleto correu para a porta e a abriu, anunciando logo em seguida: — LANÇA DA JUSTIÇA!

— Já faz mais de UMA HORA QUE EU VIM CHAMAR VOCÊ E O G! PARA A REUNIÃO DA REVOLUÇÃO! — Lança da justiça gritou com Papyrus — A reunião já até acabou, ONDE VOCÊS ESTAVAM?

— NYEH?! — Papyrus arregalou os olhos — O GRANDIOSO PAPYRUS NÃO FOI AVIZADO DE NENHUMA REUNIÃO!

— NGAHHHHHHHHHHHHHH!!!!! AQUELE SEU IRMÃO PREGUIÇOSO! E o que vocês estão fazendo: um bazar?

— NÃO! TEMOS UMA EMPREGADA QUE ESTÁ ARRUMANDO A CASA!

— Ótimo — A voz da outra começou a se afastar — Talvez agora dê para voltarmos a fazer reuniões aí!

— S-SIM, CLARO! — Papyrus tentou esconder o nervosismo — EU, O GRANDE PAPYRUS ORGANIZAREI TUDO PARA AS REUNIÕES!

— Você tá ferrada! — Foguinho Flamejante lançou um olhar zombeteiro para Frisk — Eles estão caçando humanos e você não vai ser poupada só porque está trabalhando para esses esqueletos.

— Caçando humanos? — A idosa encarou-o — Porque?

— Não vou falar! — O monstrinho cruzou os braços — Se quiser saber, vai ter que desfazer o feitiço que me prende ao G!

A idosa suspirou e apenas continuou varrendo, ignorando o monstro.

Depois que toda a poeira e a sujeira grossa havia sido removida, Frisk jogou água no chão e esfregou a lama e a gordura com uma vassoura. Papyrus ajudou a idosa da maneira que podia: parecia que o tempo que ambos haviam trabalhado juntos na Casa de Chá e Banhos havia criado uma sincronia invisível entre eles que sobrevivia até mesmo naqueles tempos.

Mesmo que nenhum dos dois percebessem aquilo.

— Frisk! — Foguinho Flamejante fogo gritou quando tudo estava devidamente seco e a idosa começava a colocar as coisas no lugar — Frisk, eu preciso de mais lenha ou vou me apagar.

A senhora colocou um tecido diante da lareira e pegou uma pinça para tirar o monstrinho dali, utilizando a madeira à qual ele se agarrava, mas para a surpresa da idosa, Foguinho Flamejante era muito mais pesado que parecia, o que obrigou-a a colocar uma pá embaixo dele e afastá-lo para um canto: — O que você é, um monstro de fogo ou uma pedra?

— Frisk, eu vou me apagar! — O monstrinho gritou, mas a idosa apenas puxou todas as cinzas para o tecido e fechou-o, levando-o para fora da casa, onde havia um lugar que ela podia se livrar de todo aquele pó.

Quando ela voltou, surpreendeu-se ao encontrar G! parado diante da lareira, que estava com o Foguinho Flamejante sentado em cima de algumas lenhas.

— Ninguém nunca te ensinou que é feio maltratar inocentes, Vovó? — G! perguntou, lançando um olhar zombeteiro sobre Frisk enquanto Papyrus descia as escadas.

Aquelas palavras trouxeram memórias doloridas à idosa, memórias que ela não queria nunca se recordar: a poeira, o desespero de ver seus amigos sendo mortos por suas mãos sem poder fazer nada, a angústia de morrer de novo e de novo sem sequer conseguir dizer que não era realmente ela que estava fazendo aquilo.

Essas lembranças bateram tão fundo e forte em Frisk que ela sentiu-se mais fraca e mais velha do que estivera quando fora amaldiçoada. O esqueleto seguiu para a porta, colocando o disco no preto.

— SANS! VOCÊ VAI SAIR AGORA?! NÃO ESTÁ PENSANDO EM IR AO GRILLBY’S, NÃO É SEU PREGUIÇOSO? — Papyrus gritou, vendo o outro abrir a porta.

Antes de sair, G! anunciou para o mais alto: — Paps, converse com a nossa faxineira para ela ser menos... Osso duro na limpeza!

— SANS! — Papyrus gritou, atirando um sapato que atingiu a porta segundos depois dela ter se fechado — VOLTE AQUI SEU PREGUIÇOSO!

Como nada aconteceu, o mais alto imediatamente virou-se para Frisk: — HUMANA, O QUE VOCÊ FEZ AGORA?!

— Ela quase me matou! — Foguinho Flamejante gritou — Lembre-se que se eu morrer o G! também morre!

— Pare com isso, você está ótimo! — Frisk brigou com o monstrinho e quando estava rumando para as escadas, viu algo no chão que lhe chamou a atenção: uma meia — Pensei que tivesse tirado esse tipo de coisa daqui...

— NYEEEEEEH! — O grito de Papyrus foi tão alto, que a idosa cambaleou para trás, como se a meia fosse tóxica.

O grande esqueleto caminhou para uma dispensa, pegou um bloquinho de notas com uma caneta e rabiscou alguma coisa na primeira folha, colando-a no tecido.

— HUMANA, O QUARTO DO GRANDIOSO PAPYRUS É UMA ÁREA RESTRITA! — Ele anunciou já subindo as escadas — DEIXE-ME CUIDAR DAQUELA ÁREA SOZINHO.

— Faça o que quiser, Papyrus! — Frisk virou-se para o bilhete na meia e o leu: “G! OLHA ESSA MEIA AQUI NO CHÃO!”. Aquilo a fez rir.

Por incrível que pareça, apenas aquela manhã agitada já estava sendo suficiente para fazê-la mais satisfeita e completa consigo mesma que todos aqueles anos que ela passara longe dos monstros e de seu emprego.

A idosa só esperava que aquele conforto e aconchego durassem para sempre.


Notas Finais


Eu estou chegando à parte mais difícil de toda a história.... Estou com medo do que vou fazer, mas... espero conseguir.... Por vcs ><

Bom... Nos vemos em breve?

Bjkas e até mais >3<


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