1. Spirit Fanfics >
  2. A Maldição de Gaster - 2 temporada da Viagem de Frisk >
  3. Capítulo 7

História A Maldição de Gaster - 2 temporada da Viagem de Frisk - Capítulo 7


Escrita por: GabiLords

Notas do Autor


DESCULPEM PELA DEMORA!!!!

Estou muito emaranhada com dois projetos novos (nada a ver com fafics) e esqueci completamente da fanfic... Sinto muito mesmo, estou me sentindo a pior escritora do mundo agora ;-;

Vocês devem ter notado (ou não) que eu mudei a classificação indicativa da fic... Bom, isso foi como retirar um peso das minhas costas. Eu não sei como consegui colocar algo assim na Viagem de Frisk e acredito que foi um prodígio muito bom, mas..... Não estava indo muito bem com essa fic...

Eu sei, eu sei... Eles são mais velhos, dá para fazer algo de verdade e tals... Bom, se no decorrer da fic eu achar que consigo colocar isso em algum momento, eu coloco, mas... Não quero mais ficar me forçando a pensar em uma cena assim... Isso me travava muito!

Bom, espero que vocês entendam e não me abandonem nessa jornada!

Vamos ao capítulo???

Bjkas e até mais >3<

Capítulo 8 - Capítulo 7


Enquanto seguia o Boboneco pelo caminho nevado, Frisk deparou-se com vários monstros de espécies conhecidas que começavam a atacar assim que a viam.

Depois do encontro com Papyrus, no entanto, a idosa sentia-se muito mais Determinada a mostrar às criaturas que não era uma ameaça a elas e assim como ocorrera nas Ruínas, a senhora voltava a sentir-se leve: andar era menos penoso, desviar-se estava ficando fácil e ela até já conseguia tirar o boneco de treino da frente dos ataques.

Logo a dupla deparou-se com mais uma estação de vigia. O boneco colocou-se de frente para uma placa que a idosa pôs-se a ler: “Absolutamente nenhum movimento!”.

Frisk lançou um olhar cauteloso sobre o boneco, mas ele simplesmente virou-se e pulou em frente obrigando a humana a segui-lo. Quando estavam passando diante da casinha, no entanto, um cachorro espreitou por ela, olhando para os lados desconfiado e anunciando: —Alguma coisa se mexeu? Foi apenas minha imaginação? Só posso ver coisas que se mexem. Se algo estava se mexendo, por exemplo, um humano, vou me garantir que nunca se mexa novamente.

A humana e o boneco ficaram imóveis, enquanto o cachorro pulava para fora da casa e farejava o ar. Repentinamente, ele sacou uma espada totalmente azul e atacou.

O movimento fora tão repentino que a mulher não conseguiu reagir, apenas sentiu a lâmina afiada passar por seu corpo sem causar-lhe um ferimento sequer.

Quando o cachorro virou-se para examinar o outro lado, Frisk aproximou-se com passos doloridos e acariciou lhe. Animado com o carinho, o cão virou e atacou novamente, mas como a mulher continuou imóvel, ela não se feriu.

Seguiram nesse mesmo ritmo até o cão que se chamava Doggo, cansasse das carícias e se enfiasse na sua estação de vigia, dizendo que precisava fumar uns biscoitos caninos.

A idosa riu e quando o cão finalmente estava completamente fora de vista, ela e o Boboneco seguiram viagem.

Mais à frente, para suas surpresas, Frisk e o Boboneco encontraram-se com Papyrus novamente. O esqueleto arregalou os olhos para a humana e então gritou: —A HUMANA CHEGA! HUMANA, AFIM DE TE DETER, EU CRIEI ALGUNS QUEBRA-CABEÇAS! ACREDITO QUE VOCÊ ACHARÁ ESTE... UM TANTO CHOCANTE! COMO PODE VER, ESTE É O INVISÍVEL LABIRINTO ELÉTRICO: QUANDO VOCÊ TOCAR AS PAREDES DESSE LABIRINTO, ESTE ORBE IRÁ LHE ADMINISTRAR UM POTENTE CHOQUE! PARECE DIVERTIDO?! PORQUE A QUANTIDADE DE DIVERSÃO QUE VOCÊ TERÁ... É PROVAVELMENTE MUITO PEQUENA... OK! VOCÊ PODE IR EM FRENTE AGORA!

Frisk lançou um olhar assustado na direção do boneco de treino, mas ele não fez nada para ajudá-la. Respirando fundo, a senhora murmurou para Papyrus: — Você está mesmo a fim de fazer um velho coração bater mais rápido, não é?

— HUMANA, PARE DE FLERTAR COMIGO! EU SEI QUE SOU IRRESISTÍVEL, MAS VOCÊ TÊM UM QUEBRA-CABEÇAS PARA RESOLVER!

Frisk suspirou e penosamente colocou-se a andar pela neve. Estava olhando para baixo quando, repentinamente, um som elétrico elevou-se no ar: Papyrus estava preto como carvão, como se tivesse acabado de sair da fogueira ou de levar um choque.

— A-AH... HUMANA O QUE...  — O esqueleto ficou encarando Frisk por alguns segundos e então, apontou para ela — EU NÃO SEI QUE TRUQUE VOCÊ USOU, HUMANA, MAS DA PRÓXIMA VEZ VOCÊ NÃO CONSEGUIRÁ ESSA FAÇANHA, SEU CARACOL ESCORREGADIO!

O esqueleto deu às costas à dupla e foi embora resmungando alguma coisa consigo mesmo. Imediatamente, o Boneco de treino pôs-se a pular pelo labirinto e Frisk seguiu-o. O caminho não era muito complicado e logo eles estavam do outro lado, onde a idosa viu o orbe que Papyrus segurava, jogado no chão.

— Ora, ora... Acho que eu tinha que segurar o orbe, não...? — A idosa murmurou consigo mesma e dando uma risadinha, pôs-se a seguir o boneco pelo caminho.

O Boboneco esteve à frente guiando-a por todo o caminho. Na maior parte do tempo, ele mostrava uma paciência extrema com Frisk, que sempre parava para examinar cada coisa à sua volta, ou para fazer pequenos descansos, uma vez que suas pernas estavam doloridas por tanto se arrastar através da neve, mas em determinados momentos, o monstro simplesmente saía pulando à frente sem se importar com os protestos da mais velha, que tinha que apressar o passo para alcança-lo.

Nesse ritmo, logo encontraram com um monstro azul que estava reclamando da baixa venda de suas guloseimas. A humana aproximou-se curiosa, ignorando os pulinhos de protesto do boneco de treino e examinou o vendedor que levantou as orelhas e sorriu um pouco nervoso para ela. Não era surpreendente que aquela criatura estivesse assustada com a presença de um ser humano ali, afinal, exceto por Boboneco e por Papyrus, nenhum outro monstro havia ido falar com ela sem antes atacar.

— Olá, o que o rapaz tem à venda? — Frisk estava se acostumando tanto ao fato de estar velha agora, que até já falava como uma senhora.

— Gen-Gentilvetes, a delícia gelada que aquece se-seu coração... — O vendedor agarrou seu carrinho um pouco nervoso.

— Eu vou querer um então...

— P-pode pegar todos, se quiser, mas por favor, não me mate...

Frisk piscou. Suspirando, ela mexeu na sua trouxa e tirou algumas moedas dos bolsos do casaco, colocando-as sobre o carrinho do monstro e sorrindo-lhe amigavelmente enquanto pegava o Gentilvete: — Aqui está o seu dinheiro, espero que seja o suficiente. E não se preocupe, não tenho intenção nenhuma de machucar você... A não ser que seus olhos sejam sensíveis de mais para se ferirem com a beleza de uma senhora já envelhecida.

Rindo, a idosa deu as costas ao monstro sem se importar de ser atacada pelas costas. Por algum motivo, ela sabia que aquele vendedor era simpático demais para fazer-lhe algum mal.

— Ora, ora, pare de me olhar assim! — Frisk riu ao encarar o Boboneco — Parece até que viu a morte diante de seus olhos.

 Seguiram em frente, enquanto Frisk comia seu Gentilvete feliz. Encontraram com alguns monstros pelo caminho, mas à medida que a mulher ia convencendo-os de que não era uma ameaça para eles, as criaturas mostravam-se simpáticas e até receptivas.

De algum modo engraçado, aquela área parecia estar cheia de cães, pois um cachorro trajando uma armadura aproximou-se e latiu animadamente para Frisk, que desviou-se facilmente dos ataques do animal e acariciou lhe até ele parar de atacar. Para a surpresa da idosa, o pescoço do animal ia crescendo à medida que ele ficava animado.

A mulher adorara aquela descoberta.

Depois de um longo tempo, o boneco de treino começou a pular na neve, mostrando sua impaciência, o que fez Frisk mostrar-lhe a língua e despedir-se de seu novo amigo, que afastou-se com o pescoço tão grande que estava até torto.

Logo após o cão empolgado, encontraram um casal de cachorros que eram muito grudentos, pois mesmo atacando, eles não paravam de se beijar.

Essa batalha fora um pouco mais difícil para a moça que teve até de rolar na terra e na neve para desviar-se dos machados dos cães.

Quando a humana estava exausta, o casal peludo aproximou-se novamente e estranhou ao sentir o cheiro de Frisk. Eles se entreolharam confusos e por fim, a cadela, chamada Dogaressa, anunciou: — Hun... Você não acha que está um pouco crescidinha para rolar na neve por aí?

— Você não é mais um filhote perdido, certo? — Dogami completou a fala da esposa como normalmente costumava fazer.

A moça deitou no chão, com os braços abertos e após dar um longo suspiro, ela sentou-se novamente e acariciou o focinho dos cães anunciando: — Há um coração de criança dentro do peito dessa velha mulher.

O casal pareceu extremamente surpresos ao receberem carinhos de Frisk, uma vez que eles achavam que a moça era um cão como eles. Surpresos, agradeceram à Frisk por expandir lhes a mente e foram embora, fazendo carinhos um no outro.

Ver o casal tão carinhoso encheu o peito da moça de saudades de um certo esqueleto, o que a fez suspirar e erguer-se tristemente, sentindo-se uns anos mais velha. Olhando em volta, a mulher viu o Boboneco mais à frente e começou a caminhar atrás dele novamente com um pouquinho de dificuldade.

Chegaram a encontrar com Papyrus mais algumas vezes. O esqueleto estava sempre animado, falando sobre capturar Frisk para entrar na Revolução e coisas do tipo, mas nenhuma das armadilhas que ele colocava no caminho funcionavam direito, o que fazia a mulher ter dó dele, a pesar de achar graça nas falhas tentativas do monstro de captura-la.

Logo após cruzarem com mais um cão que estava vestido em uma gigantesca armadura o que lhe dava a impressão de um monstro assustador (coisa que ele claramente mostrou não ser ao desabar logo após Frisk brincar com ele com muita dificuldade), encontraram com Papyrus uma última vez.

O esqueleto estava diante do único caminho que dava para uma pequena cidadezinha e pela expressão em seus ossos, estava claro que ele não tinha intenção alguma de poupar uma pobre e cansada velhinha. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...