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História A Maldição do Vira-Tempo - Histórias Modificadas


Escrita por: dricazinha20

Capítulo 12 - Histórias Modificadas


Por Merlin! Alvo estava  segurando um vira-tempo, ele me pediu segredo, que é claro eu guardaria, as pessoas viviam dizendo que eu era filha de Voldemort se alguém descobrisse sobre esse vira-tempo tempo aí que eles voltariam a falar algo:

- Como você conseguiu isso?

- Foi como eu te disse Pyxis, eu invadi a sala da minha tia e roubei.

- Mas como ela não deu falta dele?

- Talvez tenha dado,  na minha realidade, como eu estou te falando nós estamos vivendo em uma realidade alternativa.

- Mas se tudo isso que você tá falando é verdade, então quer dizer que o meu irmão não existe?

- Não, ele não existe.

- Não sei se gosto disso ou não, ele é meu irmão sabe?

- Mas na verdadeira realidade ele nunca existiu, você nem imagina que ele possa existir.

- Mas aqui ele existe....

- Pyxis, no verdadeiro presente seus pais são bons, você é muito amada.

Fiquei pensando no que Alvo falou, papai e mamãe bonzinhos, era algo interessante:

- No verdadeiro presente somos amigos?

Ele me olhou por uns segundos, suspirou e respondeu:

- Somos, mas nos últimos meses eu fui um idiota com você.

- Por que?

- Fiquei bravo com você por ter ido para Grifinória.

- Mas...

- Lá eu sou da Sonserina.

- Ah....

Foi só o que consegui falar, um Potter na Sonserina?  Isso seria interessante de ver.

- Eu preciso voltar e consertar o que fiz de errado, mas preciso salvar Cedrico Diggory.

- Por que é tão importante salva - lo?

- Não sei, eu estou querendo ajudar uma amiga...

Ele pareceu confuso por um instante:

- Eu acho que você só precisa ir e consertar o que fez, Cedrico morreu, e isso de algum modo é importante para essa realidade que você fala:

- Uma coisa não mudou.

- O que?

- Você continua sendo nerd.

Acabamos rindo um pouco, mas eu estava preocupada, sempre li que coisas ruins aconteceram com bruxos que mexeram com o tempo:

- Pyx, você voltaria no tempo comigo?

- Não posso Al.

- Por que?

-  Essa aqui é a minha realidade, se eu voltar com você e o que você precisa fazer der certo voltaremos para a "sua" realidade, não vou pertencer aquele lugar.

- Você tem razão, mas....

- Olha você me prometeu uma coisa?

- Sim.

- Prometa que quando voltar para essa tal realidade verdadeira vai deixar de se comportar como um idiota.

Alvo me olhou indignado, dei um sorriso para ele:

- Tudo bem. Sei que não pode ir comigo, mas vou precisar de sua ajuda.

- Com o quê?

- Preciso que me conte tudo que puder daqui.

- Alvo...

- Olhe Pyxis, eu só vou voltar para o passado daqui a dois meses e preciso agir como se eu sempre tivesse pertencido a este lugar.

- Tudo bem, como você viu, você e meu irmão são declarados inimigos.

- Meus pais? O que eles fazem?

- Harry Potter é chefe dos aurores e Gina é....

Pensei por alguns segundos, não sabia muito sobre Gina:

- Acho que ela só cuida da casa, acho que ela ficou debilitada após a guerra.

Peguei meu livro sobre a história da magia e o folheei:

- Ah não!

- O que foi?

- Sua mãe foi gravemente ferida na guerra e foi...

- O que Pyxis?

- Minha mãe que a machucou.

- Isso é....impossível! Elas são amigas.

- Não aqui...Alvo olhe, preste atenção, aqui tudo é diferente e se tem que ficar por dois meses, não pode ficar se espantando com tudo.

- Certo! Continue!

- Bem, você é bom com poções e voo.

- Eu odeio voar.

- Não aqui. Seu irmão Tiago e você são muito amigos e vivem aprontando, principalmente com Scorpions.

- Merlin! Eu vou pirar.

- Calado! Meus pais eram aliados de Voldemort, mas quando a guerra estourou mamãe era menor de idade e por isso não foi julgada, alegaram que ela fez isso por influência do meu avô, papai foi inocentado após minha avó assumir toda a culpa, ela e vovô Lucius estão presos em Azkaban.

Parei um pouco Alvo parecia que desmaiaria, dei um tempo para ele:

- Tudo bem, pode continuar. Mas fale da minha família.

- Alvo....não sei se é uma boa ideia...

- Preciso saber tudo.

- Seu avô foi morto na guerra...

Alvo ficou pálido, seus olhos encheram de lágrimas, mas ele falou:

- Continue!

- Fred também morreu. Jorge fechou a loja de logros, Gui e Fleur se mudaram para a França, seu tio Rony como viu é professor.

- E Rosa e Hugo não existem, eu ainda moro no Largo Grimmauld?

- Sim.

- Voldemort foi derrotado?

- Claro!

- Acho que muitas coisas mudaram mesmo.

- Talvez você não precise voltar...

- Não Pyxis, eu prometi que ajudaria.

- Prometeu? Para quem?

- Para Delphi.

- Quem é essa?

- Uma amiga, é uma história complicada.

- Alvo, eu ainda acho que isso não é bom.

- Por que?

- Porque não se brinca com o passado e....

- Olha Pyxis, eu não queria que isso acontecesse, mas você não sabe como é. Como todos esperam que eu me comporte, o olhar das pessoas, as acusações, se eu fizer isso certo, se eu ajudar....eu não aguento mais, as pessoas esperam que eu seja igual ao meu pai o tempo todo....mas eu sou Alvo Severo, não sou Harry Potter, não posso ser o herói que todos esperam....Cedrico Diggory talvez seja a saída...

- O que você acha que vai acontecer? Acha que se salva a vida de Cedrico todos vão te venerar? Isso é loucura Alvo! Você não sabe as consequências que causará, todos os vira-tempos foram destruídos por uma razão Alvo, não dá para mexer no tempo sem consequências, você acha que eu não sei que as coisas não são fáceis? Pelo menos você tem uma família que o ama, aqui as pessoas acham que sou filha de Voldemort, se não fosse você e Maggie eu seria sozinha, porque até meu irmão me despreza, meus pais acham que sou uma vergonha e seu pai está levantando um inquérito para saber se sou filha desse bruxo das Trevas.

Alvo parou e ficou me encarando, acho que ele não esperava por essa minha  explosão, Alvo se aproximou segurou meu ombro:

- Isso também não mudou.

- Eu ser explosiva?

- Não, o boato de você ser filha de Voldemort.

Eu sentei na poltrona, essa era minha sinal,  aqui e na realidade  de Alvo. Isso estava acontecendo nas duas realidades, será que tinha alguma verdade atrás desse boato?

Eu era tão parecida com meu pai, não poderia ser filha de Voldemort, e se seu fosse, por que não era má como ele? Se eu era sua filha, por que fui criada por Draco e Mylle?

Milhares de perguntas começaram a surgir na minha cabeça, não sabia o que pensar. Alvo me olhava, eu realmente não sabia o que pensar:

- Pyxis, eu sei que é difícil, mas eu preciso tentar.

- Certo! Então você fará uma coisa de cada vez.

- Como assim?

- Vamos por partes. O que fez quando voltou?

- Impedi que Cedrico ganhasse a primeira prova.

- Como?

- Usando Expelliarmus.

Pensei por um instante:

- Você foi visto?

- Sim, eu fiquei na arquibancada com todos os outros alunos.

- Bem, dessa vez não poderá ser visto,  se esconda e assim que você for lançar o Expelliarmus você usa o Protego e te impede de atrapalha Cedrico.

- Mas se eu fizer isso tudo voltará a ser como antes.

- Eu sei, mas você precisa fazer tudo certo. Eu vou te ajudar.

- Como? Você não se lembrará de nada.

- Lá você pulou do trem também?

- Pulei.

- E eu estava lá?

- Estava.

- Pois  bem, então isso quer dizer que lá ainda não te encontraram, se você fizer o que estou te falando, quando você voltar será fácil me convencer disso tudo, aí eu te ajudo lá também.

- Isso faz sentido.

Isso não fazia sentido algum, mas se desse certo as coisas voltariam ao normal e depois quem sabe Alvo desistiria dessa ideia de salvar Cedrico.

Ele concordou comigo, não sei por qual razão eu continuava achando isso ruim, mas tentaria ajudar Alvo.

E agora era esperar para que tudo corresse bem.



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