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História A Marca de um Alfa - Banho quente


Escrita por: Nessa11

Notas do Autor


Postando depois da meia-noite de novo com sono mesmo... (Notas finais)

Boa leitura ♡

Capítulo 8 - Banho quente


Fanfic / Fanfiction A Marca de um Alfa - Banho quente

O clima amanheceu mais agradável na manhã seguinte, embora o sol insistisse em não aparecer entre as nuvens tingidas de cinza no céu. Enquanto os ômegas se agasalham bem, Taehyung ajudou a cuidar da estufa.

O cheiro de Jin continuava mais forte que o normal, porém o ômega não aguentava mais ficar trancafiado em casa depois de quase uma semana de cio. O período fértil acabou há dois dias e Namjoon continuou cauteloso, mas o mais velho conseguiu convencê-lo a ir visitar os amigos.

— Então, você poderia ser um pouco mais claro? — Jin perguntou risonho ao notou o rosto do outro vermelho. — Que tipo de coisas vocês fizeram exatamente?

— Eles transaram! — respondeu Taehyung, quase gritando.

— Não foi isso, pare de gritar — Jimin reclamou levando as mãos ao rosto. 

Queria fugir daquele assunto o mais rápido possível e se esconder no primeiro jarrinho de planta vazio que encontrasse.

— Jura? Por que você ficou parecendo um tomate — observou.

— Nós só... foi apenas um beijo, quer dizer — gaguejou, lembrando-se do que aconteceu entre ele e o alfa na semana anterior. — Muitos beijos, na verdade. Eu não quero falar sobre isso.

Jimin não queria parecer um pervertido, porém não conseguia mais tirar a imagem do alfa nu da sua mente, principalmente com Jeon desfilando pela casa sem camisa toda a hora, era difícil segurar a imaginação.

— Conta outra, garoto — falou o Jin. — Vai dizer que aquelas marcas roxas no seu pescoço foram só beijos? Ei, nem o Tae fica daquele jeito e olhe que o Hoseok parece um homem das cavernas.

— Ele é mesmo — Taehyung murmurou para si mesmo, pensando alto. — O Jungkook também estava com marcas de unhas pelo corpo!

— Não sabia que vocês dois curtiam sexo selvagem, Jimin — provocou.

— Cala a boca, Jin — disse, nervoso. — Não foi nada disso, droga. Parem de fiscalizar o meu casamento.

Os dois ômegas se entreolharam cúmplices e caíram na gargalhada. Jimin não admitiria em voz alta, mas estava se sentindo feliz por morar com Jungkook e poder chamá-lo de seu alfa.

— Qual o problema de transar com o seu futuro marido? Eu fiz isso no meu primeiro encontro com o Namjoon — tagarelou o mais velho.

— Nós não transamos! Credo, Jin — disse chocado.

— Você chupou ele, certo?

— Taehyung!  — Jimin parou para respirar fundo. — Qual o problema de vocês? É claro que não.

— Então, toma… treina com a banana — Jin ofereceu a fruta.

— Meu Deus, Jin… fica quieto, eu não vou colocar a minha boca nisso — falou indignado.

Jimin não era nenhum puritano, ele se aproximou mais rápido que o esperado do alfa. Era loucura, mas os sentimentos que ambos omitiram por tantos anos falou mais alto. Não era apenas sexo, algo além do desejo carnal existia entre eles.

A forma como alfa franzia o cenho quando não entendia o que tinha que ser feito, o jeito como ele dormia todo encolhido no sofá ou a maneira manhosa como Jungkook agia depois de voltar da fronteira cansado de correr, pequenas coisas que o jovem Park observava fascinado e que faziam seu coração bater mais forte.

Jimin não acreditava que existissem pessoas perfeitas, mas Jungkook era uma exceção.

— Sinceramente, eu não entendo você, Jimin — Jin continuou a dizer.

— O problema é que... eu e o Jungkook ainda não temos um compromisso sério — falou tristonho. — Não sei como nomear a nossa relação.

— Não precisa dar nome ao que vocês têm, ele já é seu alfa e pronto — rebateu o ômega de cabelo castanho.

— Você fala isso porque já é casado, Jin — apontou o óbvio. — Eu e o Jungkook... bem, nós nem chegamos a namorar direito.

— Isso não te impede de dar para ele.

— Taehyung! Para agora com essa conversa!

— Quê? — O Kim ergueu as mãos se rendendo. — Namora agora. Faz tudo agora.

— De qualquer forma você vai oficializar tudo depois da caçada — pronunciou Jin. — As cerimônias são organizadas assim que os alfas retornam.

Os últimos dias atarefados fizeram Jimin esquecer desse importante detalhe, a família do alfa exigia uma união formal na frente de toda a aldeia. 

— Não é como se o que vocês tem agora não fosse oficial — comentou Taehyung. — As cerimônias servem para calar a boca do povo.

— Taehyung tem toda razão — concordou Jin. — Muitos lobos moram juntos antes de oficializar a união ou nunca se casam, acontece direto hoje em dia. Nós não vivemos mais no passado, apesar que o povo adora meter o nariz onde não é chamado.

Jimin suspirou derrotado. Se unir a Jungkook definitivamente agitava seu lobo, era o que ele mais queria no momento, mesmo que isso seu relacionamento entre quatro paredes já estivesse indo de vento em popa.

— Você tem muita sorte, Jimin — Taehyung falou atraindo sua atenção. — Conseguiu o segundo melhor alfa dessa aldeia, depois do meu Hoseok, é claro.

— Ei, vai sonhando que aquele filhote de jumento é melhor que o meu alfa — Jin resmungou. — Mas, de uma coisa o Tae tem razão, você tem sorte. Não sei o que seria de mim se algo tivesse acontecido a um de vocês. o bobo do Jeon provou ser um grande alfa. Eu não deveria ter sido tão duro com ele no hospital.

— Ele não saiu do seu lado nem por um minuto sequer — o mais novo afirmou. — Acho que ele sempre gostou muito de você, na verdade, nada teria dado certo se ele não fosse tão determinado.

— Isso é verdade, Tae. Tivemos que obrigá-lo a comer e tomar banho ou ele ficaria ali para sempre esperando você acordar — revelou. — Fiquei preocupado e furioso com o que ele fez. Todos achamos que você ia... sabe... 

Jin não conseguiu terminar o que ia dizer, apesar do jeito meio doidinho, era um ômega sensível e sempre cuidou de todos como se fossem seus filhotes, lembrar que quase perdeu o Park lhe doía.

— Não vamos falar sobre isso, Jin. Está no passado — disse o agora loiro, Taehyung. — Jimin vai ser muito feliz, casado e nós teremos muitos sobrinhos.

Casado com Jeon Jungkook, uma cerimônia similar aos que os antigos humanos faziam para selar compromissos. Logo Jimin faria parte de uma grande família, afinal o seu alfa era o único sucessor vivo do líder Jeon.

Mas Jimin não se importava em chamar atenção, tinha coisas maiores no alfa muito melhores que ser membro da família do líder, como sua personalidade singular, o corpo alto e forte que muito agradava o ômega e o tamanho entre suas pernas que o menor teve o privilégio de sentir… 

O que estava acontecendo? Jimin estava enlouquecendo e as brincadeiras de Kim Taehyung não o ajudavam, ele e Jungkook mal começaram a se tocar e os amigos esperavam por filhotes, isso estava indo longe demais. 

 

...

Algo parecia diferente naquela manhã quando Jungkook se levantou sem ouvir o costumeiro canto dos pássaros que nessa época do ano já haviam migrado para longe do clima frio. 

Um aroma agradável invadia o ambiente, ouvindo a barriga roncar, ele levantou. Saiu do quarto confuso, notando que a porta à sua frente estava entreaberta, e ao espiar lá dentro viu que o ômega não estava mais lá. 

Não demorou no banheiro, escovando os dentes e jogando um pouco de água no rosto, para depois ir rápido à cozinha.

Ao entrar, encontrou uma cena bem clichê, mas agradeceu mentalmente quem quer que tenha tido a brilhante ideia de pôr os copos na parte mais alta do armário, pois os braços curtos do ômega se esticaram todo para alcançar.

Jeon se aproximou de Jimin, tocando a cintura fina e encostando o tronco nas costas menores. 

Quando o ômega virou, encarando-o com surpresa, o mais alto pegou dois dos copos e os entregou, sem distanciar-se do outro. Mesmo estando quase encurralado no armário, Jimin observou o peitoral descoberto do alfa a sua frente.

— Oi — disse sorrindo, vendo os dedos pequenos apertando as xícaras.

— Oi — respondeu, com as bochechas coradas. — Bom... bom dia.

Jungkook podia sentir a inquietação do mais velho, no entanto, diferente das outras vezes, Jimin parecia ansioso com a aproximação do alfa. Era a hora perfeita de impressionar o ômega, fazer algo especial para ele ficar ainda mais apaixonado por si. 

— Bom dia — falou com um sorriso ainda maior no rosto. — Você acordou muito cedo, o que houve?

— Eu queria cozinhar algo para você hoje — dizia sem o fitar nos olhos. — Mas, você sempre acorda primeiro, então tive que levantar cedo.

— Oh, desculpe por isso, mas eu… bem — se atrapalhou com as palavras. — Não precisa se incomodar, não me importo de fazer meu café.

— Isso não é um incômodo. Na verdade, eu gostaria de fazer isso de agora em diante.

Jimin levantou o olhar finalmente encontrando os olhos castanhos do mais novo, ambos ficaram se olhando por alguns segundos que mais pareciam horas, e pela primeira vez o silêncio entre eles não pareceu desconfortável, pelo contrário, poderiam ficar assim por mais tempo.

Jeon percebeu que as mãos do menor estavam trêmulas, então às segurou.

— Você está bem? Parece estar frio — disse com um semblante preocupado, e levou suas palmas nas maçãs do rosto do ômega, apertando as bochechas gordinhas formando um biquinho nos lábios do outro. 

Jeon quis mordê-lo, mas se conteve.

— Você que é muito quente — Jimin levou as mãos que seguravam os copos até o rosto do mais novo, imitando seu gesto, no entanto era a superfície fria do vidro que tocava a face do outro.

Jungkook resmungou e o Park sorriu, uma risada gostosa que fez o coração do mais novo pulsar forte. Ambos se afastaram e Jeon começou a se servir, enquanto Jimin preparava o café.

— Sua comida tem um cheiro muito bom — falou de boca cheia. — Ah, também é uma delícia.

O mais velho agradeceu.

— Obrigado, fico aliviado — falou tímido. — Você também cozinha bem.

— Não mesmo, melhor que você impossível — disse sincero. — Eu estava pensando em, talvez... nós podemos sair um pouco, se você quiser, é claro.

— Sair? — Jimin repetiu curioso. — Para onde?

— Eu conheço um lugar... é surpresa — disse rindo do biquinho que o Park fez. — Vista uma roupa quente, nós vamos andar um pouquinho até lá, melhor não caminhar muito no frio como lobo ou vai pegar um resfriado.

— Está bem — disse emburrado.

Os dois terminaram o café em silêncio e Jimin rapidamente foi se arrumar. Viu Jungkook pegar uma mochila, já tinha arrumado tudo na noite anterior. E os dois saíram pouco tempo depois.

O alfa o guiou por uma trilha sem soltar sua mão, ele podia se transformar, mas preferia caminhar lado a lado com o ômega. Jungkook não sabia se era o efeito da marca, mas podia sentir uma alegria inexplicável vinda do outro que o deixava igualmente feliz.

Jimin estava adorável vestido daquele jeito todo empacotado com o capuz rosa cobrindo-o, tinha a pontinha do nariz vermelha por conta do frio, e apenas seu rostinho estava de fora.

O caminho foi em silêncio, na verdade, a semana tinha sido da mesma forma, não era como se estivessem envergonhados, talvez um pouco, mas Jungkook percebia que às vezes algo amolava a mente do ômega.

Quase vinte minutos de caminhada, Jeon avistou a entrada da caverna, estavam chegando ao seu destino, mesmo curioso, Jimin não lhe perguntou nada.        

Dentro do local, eles passaram por uma entrada pequena quase imperceptível para quem passasse ali e não conhecesse o local. Mas Jungkook conhecia e sabia exatamente onde a passagem subterrânea levaria. Jimin arregalou os olhos sentindo o interior da caverna aquecido pelas muitas piscinas termais em seu interior.

— Que lugar é esse? — falou ainda meio boquiaberto.

— Eu gostava de explorar quando era criança — Jungkook disse sorrindo. — Estava brincando de esconde-esconde com o meu irmão, acabei achando essa abertura.

— Nós podemos entrar nessa água? — perguntou, o abobado.

— Sim... claro, nós andamos tanto até aqui, acho que merecemos — o alfa respondeu nervoso ao ver o menor começar a se despir. — Eu trouxe toalhas na mochila, não se preocupe.

— Só toalhas? Nada de roupas?

Jungkook petrificou, graças ao seu descuido, ele não queria insinuar nada que deixasse o outro inseguro.

— Desculpa... não foi minha intenção — disse alvoroçado. — Eu esqueci totalmente... droga, eu sou muito idiota.

Jimin gargalhou com a reação do mais novo, e mesmo envergonhado assentiu e sussurrou um “tudo bem” tirando o último casaco que o cobriam.

Jungkook ficou tenso vendo o menor mais uma vez totalmente nu, era primeira vez que o via assim desde que o masturbou na cozinha. 

Apesar dos toques mais íntimos que tiveram depois daquele dia, não foram muito além como naquela noite. Jungkook não podia mentir para si mesmo, queria repetir a dose várias vezes, mas não queria que Jimin pensasse que o levou ali com segundas intenções, não foi isso. 

O ômega entrou aos poucos na água sentindo-a morna, Jungkook começou a tirar a roupa e, mesmo envergonhado, Jimin não desviou o olhar do corpo do mais novo que o acompanhou no mergulho.

Jeon se manteve ali por perto olhando para algum outro lugar enquanto o ômega o observava atentamente. Forte, grande e cheiroso, cheiroso demais, pensou Jimin. Tinha algo diferente no mais novo.

— Ei, Jungkook — chamou a atenção do outro que virou-se rápido ao ouvir sua voz. — Seu seu cheiro parece mais forte... muito forte.

Jungkook abriu mais os olhos lembrando-se que não havia avisado o mais velho sobre aquilo.

A caçada começaria em dois dias, e logo ele passaria uma semana na floresta do outro lado da montanha. O bando retornaria na primeira noite da lua cheia, o ciclo do alfa costumava vir sempre nesse período.

A lua deixava seu lobo mais necessitado.

— Eu... desculpe não ter avisado antes — falou sem jeito. — Meu cio está próximo. Talvez, chegue logo depois da caçada.

Jimin tentou não parecer nervoso, mas seu corpo se agitou com a certeza de que em breve seu alfa entraria no cio. Sabia que quando esse momento chegasse seu corpo também reagiria por consequência da marca, porém não sabia exatamente que tipo de reações seriam essas.

— Você… quero dizer, nós dois devíamos pensar melhor — Jeon começou a dizer escolhendo bem as palavras para não magoar ou assustar o ômega. 

— Pensar melhor sobre o quê?

— Podemos tentar evitar se você não estiver pronto... eu nunca passei um cio com um ômega antes, não sei se posso me controlar — confessou.

O Park mordeu o lábio reprimindo um suspiro que quase lhe escapou. Jungkook estava envergonhado, mas não desviou do olhar do ômega que nadou na sua direção se aproximando o suficiente para abraçá-lo.

— Não precisa se controlar quando estivermos juntos — afirmou baixinho sabendo que o outro podia ouvi-lo perfeitamente. — Eu... posso aguentar, afinal eu não seria um bom ômega se não ajudasse meu alfa.

O coração de Jungkook acelerou mais do que devia. A voz inocente do Park sussurrada daquela forma o arrepiou completamente. O ômega parecia tão doce, tão puro mesmo que estivessem falando sobre algo tão obsceno.

Jimin era fofo, como pode ser fofo falando que queria transar com o alfa no cio? Droga, Jimin o deixava louco em todos os sentidos.

— Não.. não quero que se machuque — tentou argumentar firme.

— Eu sei que você não vai me machucar — até mesmo o próprio Park estava surpreso com sua coragem de dizer aquilo. — Eu quero ajudar você com isso, não é por obrigação. 

— Tem certeza? Não vou esconder que quero muito, mas o seu desejo vem em primeiro lugar.

— Não vou me arrepender, eu quero fazer isso com você — afirmou rapidamente, sentindo seu rosto esquentar ainda mais.

Jimin se afastou começando a nadar em volta do alfa e espirrando água no rosto do outro, tentando dispersar o clima constrangedor entre eles. Jeon o acompanhou na brincadeira e o menor começou a fugir dentro da água.

Iniciaram um pega-pega, mas o ômega escorregou em uma rocha caindo sobre o maior que tentou o segurar. Completamente sem roupas, Jimin sentiu o pênis do alfa em suas nádegas, junto as mãos apertando sua cintura com demasiada força o fizeram gemer vergonhosamente alto.

— Tudo bem? — o alfa perguntou preocupado. — Você se machucou?

— Não... não é isso.

— O que foi?

— Pode me soltar agora.

O mais novo percebeu a posição em que estavam e notou sua intimidade nada discreta cutucando o ômega. Se afastou se desculpando, sem jeito, por ter ficado duro e pensando que o ômega o acharia um verdadeiro pervertido.

— Tudo bem, me desculpe — respondeu o menor, vendo que o alfa estava constrangido. — Nós… chegamos até aqui para ficar só nadando?

— Como? Não pensei em outra coisa… sinto muito. Não gostou de ter vindo aqui?

— Não foi isso que eu quis dizer, eu amei. É lindo — respondeu rápido, acenando nervoso para que o outro não o entendesse errado. — Eu só pensei que estamos sozinhos... é difícil explicar.

Jeon achou graça do desespero do outro.

— O que quer fazer então?

— No outro dia, quando nós estávamos na cozinha — começou a dizer mordendo os lábios, coisa que o alfa notou ser uma mania quando o menor ficava nervoso ou com vergonha de algo. — Quando fizemos aquilo… 

— Sim, eu lembro.

— Você me tocou, mas eu não toquei em você, eu posso? — falou de uma vez só antes que pensasse em recuar. 

— Pode me tocar quando quiser, não precisa pedir — o alfa disse firme, Jimin estremeceu.

Estava louco de desejo? Por Deus, Jimin estava fervendo e pensar sobre isso fazia seu tesão aumentar.

— Está certo, você também pode me tocar mais vezes, me toque sempre... — pediu e tampou a boca em seguida quando percebeu o que disse, mas o alfa estava sorrindo largo.

— Tudo bem, farei isso mais vezes — disse sacana, selando seus lábios na bochecha vermelha.

Jimin estremeceu ainda mais com o toque suave e passou as mãos tímidas pelo tronco do alfa.

— Posso... posso pedir outra coisa? É importante — disse empurrando o alfa para a beirada.

— Tudo o que quiser — respondeu sentindo suas costas encostarem nas rochas.

— Antes de ir na caçada, eu quero que... — se aproximou do ouvido do alfa para sussurrar.

Jungkook ficou estático e sorte a sua que as piscinas térmicas eram rasas, assim ele não corria o risco de morrer afogado. O Jungkook Jr. que ele tanto tentou controlar, deu sinal de vida novamente. "Não, não" implorou mentalmente, não estrague o momento "Junior".

— Está bem, eu faço — confirmou tímido. — Ou você quer agora? 

Jimin balançou a cabeça negativamente, brincando com o jeito bobo do alfa.

— Na nossa casa — falou.

Jungkook respirou fundo para acalmar seu coração, disfarçar seu membro ereto era uma tarefa inútil agora, pois a água parecia estar fervendo junto com seu instinto animal.

 

...

Jimin achava engraçado o jeito brincalhão do alfa, o sorriso largo o fazia parecer um bebê. Queria abraçá-lo e guardá-lo só para si. 

Ele continuava todo empacotado na volta para a cabana, mas todos que olhavam os dois jovens de mãos dadas na rua sabiam que por baixo daquelas roupas estava Jimin Park, o ômega de Jeon Jungkook. 

Esse pensamento agora o faziam ficar radiante com um sorriso de orelha a orelha.

Tudo estava perfeito, mas a vida é uma caixinha abarrotada de surpresas, e muitas delas não são tão agradáveis. 

Quem visse os jovens ali passeando pela aldeia pouco movimentada, não podia imaginar o quão feliz estavam apenas por estarem juntos. Outros apenas viraram o rosto com inveja do casal.

Mas existia alguém pior, capaz de tirar toda a alegria de Jungkook em poucos segundos. Este alguém estava parado em frente a cabana quando se aproximaram. O alfa fechou a cara tão rápido, que o semblante feliz pareceu nunca ter existido em seu rosto um dia.

Jimin ficou confuso e preocupado ao sentir seu outro agitado como nunca antes.

Seu olhar seguiu para o homem familiar à sua frente, o mesmo encarava Jungkook com desaprovação. Jimin teve um mau pressentimento sobre o que iria acontecer. 

O aperto da mão de Jungkook ficou mais forte em volta dos seus dedos, antes de ouvi-lo cumprimentar com a voz nada amistosa o senhor ali parado:

— Olá, pai.

 


Notas Finais


(1) Toma, treina com a banana.
(2) Desculpa o capítulo foi meio morno, não sei ainda quantos capítulos vai ter, por enquanto sem previsão para acabar...
(3) O que será que o Jimin pediu no ouvidinho do Kookie?
(4) O que o pai do Jungkook vai fazer? Eita... até o próximo!

Quem ainda não me stalkeia, eu escrevi essa fanfic há um tempo e queria divulgar com vocês que estão acompanhando "A Marca" (Jikook | PWP) https://spiritfanfics.com/historia/professor-park-8555644



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