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História A Marca Negra - Polieric (as aventuras de poliana) - Prólogo: O encontro dos três mascarados


Escrita por: RavenaDean

Notas do Autor


Heyy, bem esse é apenas o prólogo, então não teremos uma aparição da Poliana aqui :)

Capítulo 1 - Prólogo: O encontro dos três mascarados


 Já havia passado das duas da manhã, e um silêncio crucial se instalava nas ruas mais afastadas da cidade de São Paulo. As ruas estavam completamente desertas, parecia que nem os animais estavam dispostos a se manifestarem. O céu estava limpo, sem nenhum resquício de nenhuma nuvem, e a lua era a única coisa que iluminava aquelas ruas. Mal dava de notar que no final de uma delas existe um galpão, completamente abandonado.

O silêncio é interrompido pelo som dos pneus de três carros, um vinha atrás do outro, e pelo som dos pneus sobre a terra das ruas, os carros certamente estavam com uma velocidade além da permitida.

Dentro de cada carro, havia apenas uma pessoa. As três usavam mascaras que cobriam seu rosto com inteiro, com abertura apenas para os olhos, nariz e boca. Todos usavam roupas muito escuras, junto de longas capas pretas e capuzes para esconder todo o cabelo. Certamente não queriam ser reconhecidos.

Assim que avistaram o galpão, começaram a diminuir a velocidade, chegaram a seu destino. A freada de ambos os carros foi bem forte, e eles mal haviam parado o carro, e logo sairam apressados.

Do primeiro carro, uma mulher que sai dele, usava salto alto e tinha uma pasta com muitos papeis em sua mão. Ela estava bem ofegante, suas mãos suavam de nervosismo, mas ela tinha que caminhar em direção ao galpão parecendo confiante. Sua máscara era de um azul marinho brilhante. Seu apelido é Azul.

Do segundo carro, um homem de estatura baixa sai, ele tinha uma mala de couro em suas mãos que parecia bem pesada. Ao contrário de Azul, ele estava bem confiante e nem um pouco nervoso, mas sua expressão dizia que ele não esperava encontrar os dois naquela altura do campeonato. Sua mascara era completamente preta, exceto pelo símbolo prata de um arco em sua bochecha. Seu apelido é Arqueiro.

Do terceiro carro, outro homem, com uma altura acima da média, não tinha nada em suas mãos. Era o mais calmo dos três, não tinha nenhuma preocupação com o local escolhido para aquel reunião. Sua máscara era preta, com um desenho de um dragão percorrendo todo seu rosto. Seu apelido é Dragão.

A porta do galpão é aberta por Azul, a porta range ao ser aberta, e a visão do galpão não era agradável. O chão estava coberto de papeis, rasgados e inteiros, e com muita poeira. A luz estava muito fraca. Pelas paredes tinhamos muitas teias de aranhas, umas sendo gigantes, e era possível ver várias aranhas. Ao centro, havia uma mesa, com pilhas e mais pilhas de papeis, completamente empoeirados e mofados.

Os três ficam em volta da mesa. Só era possível ouvir seus passos que tinham ecoado pelo galpão, e agora, suas respirações. Ninguém queria começar a falar, mas todos aguardavam ansiosos. O silêncio dos três é quebrado pelas palavras de Azul, que finalmente decide falar.

—Por que estamos aqui? — pergunta Azul com uma voz que transparece impaciência. —Que eu me lembre, nós combinamos de nunca mais nos encontrar aqui.

—Dragão que marcou essa reunião, então não espere nada de mim. —responde Arqueiro. —E por que apenas nós estamos aqui? Onde estão o Corvo, a Caveira, a Pérola, e o principal, o Rei?

—Espera, não foi o Rei que marcou essa reunião? —Azul pergunta espantada. —Todas as nossas reuniões sempre foram organizadas por ele. Qual o motivo disso Dragão?

O Dragão deu um longo suspiro e logo disse:

—Corvo, Caveira, Pérola e Rei não estão aqui, por que eu decidi chamar apenas um representante de cada teste. Azul que está cuidando do Teste1, Arqueiro que está com o Teste2 e eu, com o Teste3.— Explica Dragão dando longos passos ao redor da mesa — Precisamos discutir como lidaremos com os testes, o Rei deixou praticamente tudo em nossas mãos.

Azul revira os olhos

—É claro que ele iria deixar. Ele ainda tem muitas provas contra ele para eliminar, e provas que podem levar até nós. A morte da Rainha foi necessária, mas trouxe muitos problemas para nós. Arqueiro sabe bem disso — Retruca Azul.

—Realmente. Acobertar a morte da Rainha foi uma missão quase impossível. Nós deixamos muitos rastros — diz Arqueiro.

—Mudando de assunto, como anda o Teste2, Arqueiro? — Pergunta Dragão.

—Insuportável. Ele é mais difícil de lidar do que eu pensei.

—E o Teste1, Azul? Quando você a terá?

—Em breve, muito em breve. Mas.. — Azul hesita em falar. — …não é possível que só eu ache que tudo está caminhando errado.

—Seja mais direta — diz Dragão.

—Você está de brincadeira!! — o tom de voz de Azul se eleva — Nossos métodos tem sido igual com os Testes. Estamos fazendo de tudo para que eles fiquem minimamente parecidos, mas até agora nada! Dragão, o seu teste e o teste do arqueiro, já convivem juntos, eles são parecidos. O meu teste é totalmente diferente deles, por mais que eu e o Corvo tentamos, ela nunca vai ficar parecida com os outros dois! E tem outra, eu nem tenho tanta certeza se o laço entre o teste do Dragão e o teste do Arqueiro é forte o bastante.

—Eu tenho que concordar com ela — diz Arqueiro. —Nós precisamos que os três tenham uma forte conexão, se nós não temos nem certeza em relação aos que já convivem, imagine colocar o teste da Azul em jogo.

—Nós não podemos esperar muito mais tempo. Em breve eu terei o teste novamente, e a missão terá que ser iniciada. Ou a gente dá um jeito, ou simplesmente desiste, porque aquele teste nunca vai se dar bem com os outros. — diz Azul. —Precisamos de uma nova abordagem.

—Foi justamente para isso que eu chamei vocês aqui. — Explica Dragão. —Eu sei que não escolhi um bom lugar, a polícia já esteve aqui, ela não deve voltar aqui a essa hora, a não ser se chamarmos a atenção.

—Então diga as suas ideias. — fala Arqueiro.

Dragão da um longo suspiro, já preparado para as perguntas que ouviria e as explicações que daria.

—Vamos deixar as coisas acontecerem naturalmente. — diz Dragão.

—Você só pode ter enlouquecido! — reclama Azul.

—Cara, a gente já está com problemas, e você quer piorar nossa situação? — questiona Arqueiro.

—Vocês não me entenderam. Nós temos que fazer as coisas apenas pareceram que aconteceram por acaso — explica Dragão

—Pode explicar melhor?

 —Vocês vão me entender melhor depois que me explicaram a personalidade de cada um…



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