História A Marca Negra - Polieric (as aventuras de poliana) - A volta de uma nova aliada

 O novo esconderijo agora, era completamente do lado oposto do antigo. E os Mascarados estavam por ir na maior velocidade que conseguiam. Além de conseguir fugir da cadeia e roubar uma coisa que já cobiçavam a tempos, eles ainda não precisaram enfrentar os Escorpiões Negros.

—Pelo visto os Escorpiões não puderam vir — Rei debocha. —Passaram tanto tempo sem nenhum caso, que perderam por completo o costume

—É melhor assim! — Azul agradece. —Eles que eram menoria, agora estão com praticamente a mesma quantidade. Principalmente com a morte do Ricardo e da traidora da Cristina

—A Cristina mereceu, salvou a vida de um dos testes e quebrou os aparelhos de todos, e agora a gente precisa dar um jeito de te-los de volta. — comenta Arqueiro. —E o seu filho, Rei? Ele está morto ou não?

—Não tenho ideia, mas eu espero que tenha morrido. — fala Rei. —E tudo por culpa da namoradinha dele, a Poliana. Aquela garota é a principal culpada por tudo ter dado errado

—Então nós temos dois objetivos, acabar com os Escorpiões Negros e dar um jeito com Poliana, Filipa e talvez o Eric. — fala Caveira

—Não se esqueçam que aqueles amigos dos três os ajudaram. — lembra Dragão. —Eles também atrapalharam e muito

—Eles não são nosso foco. — explica Rei. —Eu quero acabar com os Escorpiões Negros e com os nossos testes, principalmente com a Poliana. E nós já temos oque nos dará esse poder

—Isso se a lenda for verdade — completa Caveira

Eles não falaram mais nada pelo resto do caminho, e pelo visto nenhum deles havia notado a troca que havia sido feita. Haviam se livrado dos Escorpiões Negros, mas vacilaram com Noturna. A nova base deles agora era no mesmo estilo da dos escorpiões, subterrânea e muito afastada.

Ao chegarem, todos deram um suspiro de alivio, aquela parecia ser a primeira vez que tiveram sucesso em uma missão.

—Acho que os azedos não deram conta. — Caveira diz seguido de um riso.

—Tragam logo a caixa — Rei ordena

Arqueiro logo pegou a caixa, mas ao sentir em suas mãos, pode notar que a sua textura e peso estavam um pouco diferentes, oque fez a sua expressão mudar na hora, onde todos os presentes perceberam

—Que cara é essa Arqueiro? — Rei pergunta com um leve tom de brincadeira, mas ao por suas mãos na caixa, a sua expressão também mudou. —Vocês tem certeza que essa é mesmo a caixa?

—Absoluta! — Azul responde

Rei lentamente tirou o pano azul que cobria toda a caixa, e os olhares de todos estavam fixos na caixa que não era a que eles esperavam. A caixa era de madeira e completamente suja, e dentro não havia nada mais que ar

—Que palhaçada é essa?! — exclama Rei. —Onde está a caixa?!

Todos se entreolharam estáticos e a procura de qualquer olhar que pudesse responder a pergunta do Rei, mas pelo visto ninguém tinha nenhum tipo de resposta. Nenhum deles se lembrava do momento em que poderiam ter perdido a tal caixa, e aquilo só complicava ainda mais a atual situação.

—Eu fiz uma pergunta e espero receber uma resposta, onde está a caixa?! — Rei retorna a perguntar e novamente não obtém nemhuma resposta. —Vocês perderam a caixa não foi?! Ela foi substituída e nenhum de vocês percebeu!!

—Rei, a gente jura que pegou a caixa certa!! — exclama Azul. —Não temos a mínima ideia de onde essa veio

—Revistem todo o carro e achem a caixa!! — Rei ordena

Por mais que eles olhassem em todos os cantos daquele carro, nenhuma caixa de vídeo era encontrada, e a cada segundo que passava, Rei ficava mais irritado pela incompetência dos parceiros.

—Não adianta, ela não está mais aqui — diz Dragão

—Vocês acabaram de destruir a única chance que tinhamos de terminar isso de forma rápida… —Rei exclama quese como um sussurro. —E agora eu quero saber como vamos sair dessa…

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Já era noite, e a garota se encontrava sozinha em uma estrada de areia, completamente deserta. A luz do luar era a única fonte de iluminação que ela tinha, e ainda sim ela sentia dificuldades em enxergar. O caminho era inteiramente reto, sem nenhum tipo de curva, onde ele não parecia ter fim.

O som de seus passos e de sua respiração ofegante, era a única coisa que ela conseguia ouvir. Quanto mais ela andava, mais desesperançosa ela ficava.

A luz do luar começava a ficar mais forte, a cada passo dado ela brilhava mais e mais. Até que chegou um momento que teve que fechar seus olhos pela quantidade de luz. Ao abrir, o caminho que antes era contínuo havia se dividido em dois, do lado esquerdo, ela podia ver sombras de diferentes pessoas que a chamavam para se juntar a eles, e como se flutasse, um nome aparecia logo acima "Luna", eram seus antigos amigos e aliados, os Escorpiões Negros. Do lado direito, haviam três sombras, de uma mulher, de um garoto da sua idade, a última era apenas um contorno azul que formava uma pessoa, eles não a chamavam, se encontravam parados a observando, e outro nome de formava por cima deles "Noturna", a garota não os conhecia, ela agia sozinha, mas mesmo assim se sentia familiarizada com os três.

Ela olhava de um lado ao outro sem saber oque fazer. Ao olhar para trás, viu que não havia acabado, uma luz vermelha brilhava fortemente, e não havia nenhum resquício de alguma sombra, e como se flutasse, três interrogações apareciam por cima da luz.

Ao olhar para o céu, a lua havia ficado vermelha como sangue, e cinco símbolos estavam por aparecer. O primeiro era do crânio com um machado cravado, e outro nome estava por aparecer logo acima "Rosas de Fogo", uma luz rosa saia do simbolo, nem tão forte e nem tão fraca. Ao lado, o simbolo de tridente onde nenhum nome ou luz aparecia. O do meio era um escorpião, o nome acima era "Escorpiões Negros" e uma luz preta brilhava fortemente. Ao lado uma máscara, onde uma luz branca brilhava fortemente, e o nome era "Mascarados". E o ultimo, era um rato, uma luz cinza brilhava, e o nome que aparecia era "Ratcave".

Mas oque mais chamava atenção era a luz vermelha que saia da lua. A luz vermelha ficava mais e mais forte, e a garota sentia uma forte tontura, letras se formavam acima da lua "N" e a garota ficava mais e mais tonta "O", seu estomago embrulhava "T", sua visão ficava mais embaçada "U", sua respiração ficava mais pesada "R", suas pernas não conseguiam mais sustentar o peso de seu corpo "N", e por fim ela se viu inconsciente no chão "A"….

Assim como no sonho anterior, Poliana se levantou correndo de sua cama mas dessa vez em posição de defesa. Ao perceber que não tinha nada ao seu redor, correu para o banheiro para poder jogar uma água em seu rosto. Ao ver seu reflexo no rosto, se deparou com um pequeno contorno vermlho em ambas as íris de seus olhos, a mesma cor da luz que saia da lua de seu sonho.

Por mais que ela esfregasse seus olhos ou jogasse água, o contorno vermelho continuava lá

—Não deve ser nada… — Poliana diz seguido de um suspiro. —Eu não dormi direito, tive aquele sonho e devo estar fantasiando, é deve ser isso…

Ela logo começou a tentar esquecer o que havia acontecido e foi se arrumar, mas mesmo assim era muito dificil para ela, e quem era "Rosas de Fogo" e "Ratcave"? Ela só conseguia associar isso a outros grupos, já que os Escorpiões Negros, os Mascarados e até ela como Noturna estavam incluídos entre os símbolos. Mas oque ela não conseguia entender era aqueles caminhos, era como se ela tivesse que decidir com quem ela iria ficar, qual caminho ela teria que escolher.

Mas ela é tirada de seus pensamentos ao descer as escadas e encontrar sua tia já tomando seu café da manhã.

—Caiu da cama Poliana? — Luisa pergunta seguido de um riso. —Acho que nunca vi você acordar tão cedo

—Ah eu só lembrei de uma coisa que eu tenho que fazer na escola. — fala Poliana. —Inclusive eu já vou indo, só vou pegar algo para eu comer

—Tem certeza, Poliana? — Luisa pergunta vendo a garota pegar apenas uma fatia de bolo

—Sim, eu tenho. Inclusive eu já vou

Antes que Luisa pudesse dizer qualquer outra coisa, Poliana já tinha saido de casa, e Luisa continuava a achar as atitudes da garota muito estranhas

Poliana caminhava em direção ao colégio, aquela hora a escola já estava abrindo, e ela com certeza chegaria bem cedo. Mas uma luz se acendeu em sua cabeça. Ela não tinha a minima vontade de ir a escola, e provavelmente não faria mal algum se ela ficasse um dia sem ir a aula.

E foi isso que ela fez, em vez de passar reto pelo parque, ela simplesmente entrou nele e decidiu se desligar do mundo, pelo menos até as aulas daquele dia terminarem. Ao caminhar pelo parque, viu que não tinha quase nenhuma alma viva, provavelmente todas as outras pessoas estavam trabalhando ou estudando, enquanto ela estava lá cabulando aula. Enquanto estava distraida, nem deu de notar uma bolinha que passava ao seu lado, assim como um cachorro que ao pegar a bolhinha vinha entregar a ela.

—Ah, me desculpe pelo Bob. — um homem alto e com uma aparência cansada se aproximou da garota. —Você não deveria estar na aula?

—Minha aula começa em breve, eu só passei aqui para respirar um pouco e já vou — Poliana mente

—Você é familiar, nos conhecemos?

—Eu acho que não. Eu não estive aqui no último ano — fala Poliana

—Como se chama?

—Ah, Poliana. Mas eu não devo falar com estranhos — Poliana sabia que mesmo que ele tentasse algo ela daria conta, mas mesmo assim, é melhor prevenir do que remediar

—Você está certa. Mas para deixar tudo igual, eu sou Otto Monteiro, ou Sr. Pendlenton. — ele diz. —Sou o dono da 0110. E eu já vou indo, vamos Bob!!

E assim, Poliana o viu indo embora junto de seu cachorro. Aquilo era estranho, até porque ela também achava que conhecia aquele homem de algum lugar.

Ao andar pelo parque, continuava sem ver uma alma viva. O horário da primeira aula se aproximava cada vez mais, e Poliana não dava a mínima, se fosse antigamente ela não faltaria de jeito nenhum, podia dormir em aula mas não faltava.

Enquanto caminhava, ela pode escutar um barulho de algo caindo logo atrás dela. Era uma garota muito familiar que derrubou uma mala, ela logo a reconheceu, era sua prima Raquel que estava na França, e então ela decidiu se aproximar.

—Raquel? — Poliana chama

—E você é… Poliana?! — Raquel logo a reconhece. —Você é a minha nova prima?

—Ah sim, eu acho que sou.

—Pelo visto fiquei fora por tempo demais — Raquel diz seguido de um riso.

—E você não sabe o quanto. — Poliana também ri

—Você poderia me contar tudo oque aconteceu. —Raquel pede se sentando em um banco. —Eu acabei de chegar do aeroporto, não falei com ninguém ainda. E você, não deveria estar na aula?

—É, eu deveria. Ela vai começar bem agora, mas eu não tenho vontade de ir hoje. —Poliana explica. —Não me sinto bem, muitas coisas tem acontecido.

—Se sente aqui comigo e me conte, acho que você é a única pessoa com a qual eu posso conversar

—Por que diz isso? — Poliana se senta ao lado de Raquel

—Antes de ir para a França, eu passei por uma fase meio rebelde. Eu briguei com os outros e viajei sem me desculpar com ninguém, e agora eu acho que é isso que o Guilherme quer comigo, a algum tempo ele me mandou uma mensagem meio estranha, de que quando eu voltasse eu tinha que me encontrar com os meus antigos amigos e até com a Filipa

Poliana logo entendeu oque Raquel queria dizer, além deles quererem pedir desculpas a ela, também querem transforma-la em uma escorpiã, e talvez aquele encontro com ela no parque seja a única forma que ela tinha para impedir de que isso acontecesse.

—Raquel me tira uma dúvida, você colocaria a sua vida por um bem maior? — Poliana pergunta já esperando uma resposta

—Oque?! Bom eu não sei, depende do tamanho do risco que eu iria correr, mas eu realmente não tenho ideia. —Raquel responde meio surpresa com a pergunta da prima. —Mas é meio estranho você me perguntar isso, me lembra um tal grupo que eu vi nas principais noticias da internet "Escorpiões .Negros", pelo que eu li eles enfrentaram o outro grupo "Mascarados", e eu não sei se teria coragem para fazer parte de algo desse tipo, mas se eu tivesse que proteger alguem que amo muito, eu teria essa coragem.

—Então você já ouviu falar desses dois grupos?

—Já sim, inclusive ouvi falar da tal Noturna, a mais nova garota solo — Raquel fala seguido de um riso. —E ela deixou claro que não é dos escorpiões, eu até que gostei dela, não é nem heroína e nem vilã, seria legal conhece-la

Poliana logo entendeu oque estava por acontecer no seu sonho, no caminho da direita havia uma mulher com a mesma forma de corpo que a Raquel, lá no time da Noturna, e talvez ela devia mesmo fazer aquilo.

—Raquel, eu não sei como te falar, mas eu tenho que fazer isso antes que eles te façam um deles. —Poliana já levantava a manga de sua jaqueta. —Eu era um deles, prazer, eu sou a Noturna.

—Você é oque?! Poliana você enlouqueceu?

—Não, eu era um experimento dos Mascarados, acabei ganhando essa marca como brinde assim como os poderes que os três escorpiões principais tem — explica Poliana. —Mas agora só resta um escorpião com poderes, a Filipa que está os liderando, eu sai a pouco tempo e o Eric entrou em coma

—Eric?! O mesmo Eric que andava com a Filipa? O valentão da escola? — Raquel pergunta estática —Como isso foi acontecer??

—Eu nem me lembro mais, eu namoro o Eric e logo em seguida tivemos que lidar com o nosso sequestro e luta com os Mascarados, foi assim que o Eric entrou em coma — Poliana explica. —E durante todo esse tempo eu não recebi muito apoio por parte dos outros, eu tentei ignorar mas era impossível, briguei com eles e sai do grupo

—Poliana, eu não acho que eu me tornaria uma aliada deles, consigo entender um pouco do que passou, e não vou ficar junto deles. — fala Raquel. —Se eu tiver que me juntar com alguém eu ficarei com você. Você agora é a minha prima é precisa de mim, meu pai me contou um pouco da sua história, e não consigo nem imaginar tudo que está acontecendo com você.

—Sabe que não precisa fazer isso não é. Eu sei que corro risco mas se você não quiser mesmo, eu entendo

—Não, eu estou com você. Se fosse qualquer outro eu pensaria muitas vezes, mas agora não preciso pensar em duas vezes. Eu estou com você —fala Raquel. —E se for necessário eu entro para os Escorpiões Negros como uma infiltrada e lhe conto tudo

Era exatamente aquilo que Poliana queria ouvir, na mesma hora ela pode sentir uma descarga eletrica percorrer por todo o seu corpo da qual ela nem sabia de onde vinha. Apertou a mão de Raquel em sinal de uma nova aliança e um sorriso se formou no rosto das duas. Raquel fez aquilo tanto pela prima quanto em prova de rebeldia, ainda tinha problemas com seus amigos e ser uma infiltrada com toda certeza seria muito melhor do que pichar muros.

—Raquel, eu acho que já deve imaginar que nas missões em que você deverá ir, você deve ir armada. Não precisa atacar os Mascarados, essa é uma característica dos escorpiões, só é necessário pegar oque eles roubaram de uma forma que eles não vejam. — explica Poliana. —Mas mesmo assim você terá que estar preparada para um possível ataque, por isso eu vou te ensinar algumas coisas. Mas você vai precisar roubar algumas armas na base dos escorpiões. Não vamos ter nomes diferentes, Noturna continuará sendo o único nome existente, você irá no meu lugar enquanto eu estiver ocupada e ao contrário também. Mas ninguém pode saber que existe mais de uma Noturna

—Fique tranquila, eu vou fazer exatamente isso. —Raquel fala. —E eu gostaria de ver o Eric

—Ah claro, podemos ir agora. —Poliana se levanta. —Mas antes você deve mandar uma mensagem ao Guilherme dizendo que já está de volta ao Brasil, eles provavelmente vão querer se encontrar com você o mais rápido possível, e se duvidar ainda hoje

—Vou mandar

Raquel: Oi Gui

Raquel: Já estou de volta, cheguei em São Paulo

Raquel: Acho que podemos nos encontrar como havia dito, só não sei qual o motivo

—Pronto, mensagens enviadas. —Raquel também se levanta. —E agora, podemos ir?

—Sim, não é muito longe daqui

E assim elas foram até o hospital, Raquel continuava carregando sua mala mas ela nem se importava, estava empolgada, mal havia chegado ao Brasil e já havia se tornado uma infiltrada, e aquilo com toda certeza a deixava muito animada. Estar no hospital era bem estranho para ela, nunca gostou de ir em algum, mas dessa vez parecia diferente. Poliana logo a guiou até o quarto onde Eric estava, e ele continuava na mesma.

—Ó deus! Eu nunca pensei que o veria nesse estado! — Raquel exclama. —Como foi Poliana?

—Ele levou dois ou três tiros de raspão mas que foram muito feios, ao cair ele bateu a cabeça em um cano. Teve uma parada cardíaca e ficou assim, ainda lembro qual foi a última coisa que ele disse "Eu te amo Poliana"

—Eu nunca imaginei ver o Eric apaixonado. — Raquel comenta. —Ele deve gostar muito de você

—Eu também gosto muito dele, o amo na verdade. —Poliana começa a se sentir mal. —Me lembro do pedido de namoro, eu e ele preparamos surpresas ao mesmo tempo, estava chovendo e os meus antigos amigos tentavam ajudar…

Poliana deu um forte suspiro e pode sentir uma lágrima escorrendo pelo seu rosto

—Fica tranquila Poliana, eu vou te ajudar com tudo, eu estou com você —Raquel acariciava as costas da garota na tentativa de a consolar

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A aula de música já havia começado, era a primeria aula daquele dia, João fora o primeiro a dar falta de Poliana, e ele logo foi avisar aos outros.

—É impressão minha ou a Poliana não chegou ainda? — João pergunta aos outros

—Eu não vi ela entrar em nenhum momento — fala Filipa

—Será que aconteceu alguma coisa? — pergunta Yasmin

—O pior é que algo pode sim ter acontecido. —comenta Luigi. —Com a fuga dos Mascarados eu não duvido que queiram a Poliana novamente, assim como você Filipa

—Não fomos avisados, temos esses relógios para isso. — explica Filipa. —Talvez a Poliana tenha ido ver o Eric

—Ou até cabulado aula. — Kessya diz

—Esse não é o perfil da Poliana, ela pode se atrasar mas cabular aula é outra história —João retruca

—Pode ser, mas é melhor esperarmos mais um pouco — completa Filipa

Mas um grupo de garotas agora cercavam todos os antigos amigos de Poliana.

—Preocupados com a Poliana é? — Esther se encontrava cara a cara com Filipa. —Seria tão ruim se algo acontecesse

—Oque vocês fizeram?! — Filipa já se encontrava grudada na gola da camisa de Esther

—Calma ai garota! — exclama Paola. —A gente não fez nada, relaxe

—Não dá pra acreditar no que falam! — Yasmin exclama

—Escutem aqui, nós não fizemos nada com aquela esquisita, mas se algo de ruim aconteceu com ela, eu só tenho a agradecer!! — Esther praticamente empurrou Filipa em direção ao chão. —Mas é até bem normal que algo tenha acontecido, ela anda tão estranha não é mesmo, vamos garota, ignorem esses perdedores!!

E assim eles viam as garotas se distanciando, e infelizmente tinham que concordar, Poliana estava mesmo estranha

—Precisamos descobrir oque está acontecendo com a Poliana. — comenta Filipa. —Ela precisa de ajuda e não quer aceitar, vai acabar se auto destruindo

—Ela anda muito estranha, e já estou começando a achar que ela realmente cabulou aula. — completa Kessya

—Então vamos aproveitar a volta da Raquel e organizar uma reunião hoje mesmo após a aula. — Filipa orienta. —Precisamos chama-la para se juntar a nós, lhe contamos tudo que está acontecendo e discutimos a situação da Poliana…

Ao sairem de lá, Esther, Paola, Leticia, Mavi e Malu se reuniram em um canto afastado da sala, tinham algo para conversarem do qual os outros não podiam ouvir

—Nessa mesma tarde, vamos nos reunir no parque aqui perto, chamem a Gabriela e a Carla, precisamos falar das Rosas de Fogo, e isso não pode mais esperar. — Esther fala e todas assentiram no mesmo momento em que a professora Sophie entrou na sala, anunciando o inicio da aula

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Já era o inicio da tarde, Raquel agora se encontrava dentro da base dos Escorpiões Negros. Durante todo o caminho Guilherme a atualizou de todos os acontecimentos, e ela fingia não saber de nada, apenas concordava e perguntava sobre tudo.

Ao entrar na base, ela já tinha todas as informações necessárias, e agora vinha a pergunta que ela mais esperava

—E então, aceita fazer parte dessa loucura?

—Mas é claro! — Raquel exclama com um sorriso em seu rosto. —Eu aceito. Nunca me imaginei dentro de algo assim, mas garando que não irei decepcionar ninguém….