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História A Marca Negra - Polieric (as aventuras de poliana) - Uma luta de cinco equipes


Escrita por: RavenaDean

Notas do Autor


Olha o capitulo saindo!!!

Capítulo 25 - Uma luta de cinco equipes


Estar em um quarto completamente escuro já não era mais nenhuma novidade para ela. Ter sonhos estranhos já não era nada incomum; principalmente quando alguma alucinação estava incluída.

Ela continuava naquela sala, nada podia ser visto a mais de um palmo de distância de seu campo de visão. Suas pernas estavam congeladas, não podia andar, estava por sentir a presença de alguém junto dela, e já podia imaginar quem seria.

Estava enganada. Imaginava que veria a mesma criatura que viu durante todo esse tempo; mas agora não mais. Ao invés de ter um contorno azul claro, essa nova criatura possuía um contorno vermelho, a tal cor que tanto a perseguia.

Ao sentir seu toque, tudo ao seu redor deixou de ser escuro para virar um local do qual ela desconhecia, mas tinha uma bela ideia do que era, uma gigantesca joalheria.

—Oque é isso? Você não parece ser a pessoa com quem tenho conversado. — Poliana diz e ouve sua voz ecoar pela sala. —Por que estou aqui?

—Você faz muitas perguntas. Creio que não posso te dar todas as respostas

—Por que diz isso?

—Em três horas, um novo ataque dos Mascarados irá acontecer, e bem aqui nessa joalheria

—Mas isso daqui é enorme! E muito fácil se perder aqui dentro.

—Os Mascarados não estarão sozinhos, assim como você também não estará. Pegarão leve no começo, mas depois não mais. Você tem uma infiltrada, use isso ao seu favor.

—Como eu vou saber onde fica essa joalheria?

—Dois quilômetros do Museu. — a criatura começava a se distanciar de Poliana. —Acho que você já pode acordar…


E como se fosse automático, Poliana se levantou de uma só vez de sua cama, o'que a fez sentir uma forte dor de cabeça, tanto que teve que voltar a se sentar em sua cama para evitar que caísse. Já se passava da uma da manhã, e ao olhar ao seu redor, algumas das lembranças do dia anterior voltavam a sua mente. Elas que antes eram completamente estranhas para Poliana, agora não se passavam de algo comum. O porta-retrato continuava estilhaçado no chão, assim como sua porta que continuou trancada; ninguém lhe procurou. 

Teve que interromper seus próprios pensamentos ao se lembrar do aviso que recebeu; ela precisava ligar para Raquel com urgência. Sacou seu telefone que estava em seu criado-mudo e ligou para a garota. Ela não atendia, e isso era algo de se esperar, era de madrugada; mas Poliana não desistia fácil. Continuou a ligar para Raquel, e só na décima quinta ligação que ela fora atender.


Raquel: Poliana? Por que está que ligando a essa hora?

Poliana: Temos um caso. O ataque acontecerá dentro de três horas, e nós temos que ir para a base dos Escorpiões Negros agora.

Raquel: Poliana, eu até posso ir, mas não estou preparada para ir a ataque

Poliana: E você não irá, preciso de você lá na base agora. Você não irá para ataque mais me ajudará com ele

Raquel: Eu não tenho nenhum meio para chegar lá

Poliana: Me espera na porta de sua casa, em menos de quinze minutos eu estou lá

Raquel: Tudo bem, já estou indo!


E assim Poliana encerrou a ligação e foi direto para a sua gaveta para pegar suas roupas de Noturna. Enquanto vestia suas roupas, ela podia se sentir diferente, estar vestindo aquelas roupas novamente lhe dava uma sensação estranha. Todas as vezes em que ela teve que ir a um dos ataques dos Mascarados, podia sentir uma enorme adrenalina; mas dessa vez não, ao invés da adrenalina, ela sentia uma imensa confiança, da qual nunca sentiu em nenhum outro ataque.

Não podia perder tempo com aquilo, tinha que ir o mais rápido possível para a casa de Raquel; colocou seus dois braceletes, um que cobria sua marca por inteiro, prendeu seu cabelo, colocou suas luvas, máscara e por fim o seu tênis. Saiu de seu quarto da forma mais silenciosa de ela podia, e ao chegar em sua sala, estranhou algo. Algumas gotas de sangue haviam impregnado o sofá de sua casa. Poliana não conseguia puxar nenhuma lembrança de sua memória sobre aquele sangue, mas algo dizia que fora ela a causadora daqueles respingos.

Mesmo sabendo que fora ela, nenhum sentimento de culpa podia sentir. Se fez aquilo era porque tinha que fazer. Poliana em seu estado normal de consciência provavelmente tentaria pelo menos descobrir de quem pertencia o sangue, agora não mais. Saiu correndo pela porta da frente, se esquecendo por completo de que não podia fazer nenhum barulho alto, e aquela falha com certeza lhe causaria futuros problemas.

Praticamente se jogou em cima de sua moto e a ligou, a casa de Raquel era quase do lado da dela, então não foi necessário nem três minutos para já conseguir ver Raquel já a esperando

—Chegou rápido. — Raquel subiu na moto com um certo cuidado. —Eu tenho até medo de perguntar quem te ensinou a andar nisso

—Então é melhor nem perguntar. — Poliana diz seguido de um riso. —Você não iria gostar.

—Se eu ainda fosse amiga deles eu os mataria.

—Nunca me explicou direito essa história, só disse que estava em uma fase rebelde.

—Eu prometo que vou contar depois. — diz Raquel. —Mas agora temos que ir, não quero ser pega de surpresa pelos E.N

—Realmente, eu também não quero

O caminho até a base fora difícil, as duas não esperavam ver uma névoa na estrada, aquilo com toda certeza atrapalhou muito a visibilidade das duas, tanto que Poliana quase virou a moto ao desviar de um carro.

A mata do qual o bunker se camuflava estava muito mais escura que o normal, e a neblina não ajudava nem um pouco. Tiveram que ligar suas lanternas do celular para conseguirem chegar até a entrada do bunker. Nenhum escorpião estava na base naquele momento, e isso era mais que perfeito, já que aparentemente o ataque ainda demoraria a começar.

—Agora é o momento em que você me conta todo o seu plano — Raquel se senta em cima da mesa. —Quais são as suas ideias?

—Eu já sei bem o local de ataque, é uma joalheria gigante que fica a dois quilômetros do Museu que foi alvo no ataque passado. Mas eu não sei o local exato da joalheria, preciso acessar o GPS dessa base.

—Não é melhor esperar a localização chegar nos relógios?

—Não, eu tenho que estar lá antes deles. — Poliana começa a procurar o local.

—E o'que eu tenho que fazer durante o ataque? — Raquel pergunta

—Eu vou estar com uma escuta, e você vai me guiar olhando as câmeras de segurança do local, preciso que me guie indiretamente até os Mascarados, de forma que eu os veja e eles não me vejam. Assim como preciso que você me distancie ao máximo dos E.N.

—Eu sempre quis fazer isso. — Raquel diz seguido de um riso

—Preciso que faça outra coisa também. Fique de olho em todas as possibilidades de algum sinal de radar que possa vir de mim. Desconfio que estão querendo colocar algum rastreador em mim.

—Eu tenho quase certeza que os Escorpiões Negros realmente vão fazer isso. — Raquel diz. —Eles estão desesperados para descobrir quem é Noturna

—Eu já podia imaginar isso. — fala Poliana. —Como posso te chamar pela escuta?

—Me chame de D.L, vulgo Dark Lady

—Você precisa urgente me contar essas suas histórias. — Poliana se levanta e se aproxima de Raquel. —Já tenho a localização, deixei todas as câmeras já posicionadas e de todos os andares. São cinco no total

—Precisamos colocar logo a escuta em você, sabe onde fica?

—Se tem algo que eu conheço é essa base, estão naquela gaveta. — Raquel correu até a gaveta e pegou as escutas. —Existe alguma chance deles virem para cá?

—Existe. É baixa mas existe. Agora que o grupo é grande, existe a chance deles se separarem e uma parte vir para a base e a outra para ataque.

—Se eles virem para cá oque eu faço?

—Se esconde, e de preferência em um lugar em que eles não possam te ver. — Poliana já terminava de colocar sua escuta. —Pode ser atrás daqueles aparelhos

—Tudo bem

—Eu acho que a escuta já está pronta. — diz Poliana. —Eu só preciso pegar uma arma agora e posso ir

—Tem certeza que só uma arma é suficiente?

—Tenho, e vou levar um canivete também. — Poliana já tinha ambos em suas mãos. —O canivete pode ser bem útil

—Confio em você. Tome cuidado

—Até depois

E assim, Poliana saiu da base de seus antigos aliados e foi rumo até a joalheria, tinha total certeza de que poderia dar conta dos Mascarados e dos Escorpiões Negros, mas mesmo com essa certeza, ela imaginava que eles não seriam seus únicos problemas naquela madrugada.

O caminho da base até a joalheria era muito longo, tanto que ela só chegou na esquina da joalheria por volta das três da manhã, faltando pouco mais de uma hora para o ataque finalmente começar. Decidiu ficar mais afastada da joalheria, por ser um local com diversas coisas, uma mais valiosa que a outra, a proteção do lugar era alta, ficou a apenas um quarteirão de distância, e com isso decidiu testar a sua escuta

—D.L? Pode me ouvir?

—Posso sim, já está perto do local?

—Estou a um quarteirão de distância. Alguma movimentação suspeita?

—Por enquanto não. Te avisarei se ver

—Tudo bem, eu aguardarei aqui até o amanhecer se for necessário

—Tome cuidado

Raquel logo parou de falar com Poliana, a deixando sozinha com os seus pensamentos, ela só sabia que teria que esperar, e se suas lembranças estivessem corretas, tudo deveria começar por volta das quatro da manhã...

        

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Filipa convidou Yasmin e Kessya para passarem a noite em sua casa, já fazia muito tempo que não tinha uma noite só de garotas, então decidiu chamar suas duas melhores amigas para passarem a noite com ela. Já era quase quatro da manhã e todas continuavam acordadas, mas morrendo de sono. Combinaram de que nenhuma poderia dormir, e parece que todas estavam se saindo muito bem, a primeira que dormisse teria que dar vinte reais as outras que conseguiram.

—Gente sério, eu não aguento mais. — Filipa diz. —Eu estou muito cansada

—Vai perder dinheiro viu. — Kessya ri —Mas acho que eu também estou perto de desmaiar nessa cama

—Ontem foi muito cansativo, e a gente ainda tem essa ideia maluca — Yasmin boceja. —Já consigo ver o desastre que seremos na aula

—Me digam que hoje não teremos aula da Agatha! — pede Filipa.

—Duas seguidas

—Ah não! Eu me recuso a continuar depois de lembrar que hoje tem aula de matemática. — Filipa se joga na cama. —Eu não vou levar uma bronca daquela louca amanhã não

—Tudo bem, mas se quiser ir adiantando os vinte reais. — Yasmin ri

—Vocês também não ajudam! — Filipa se levanta. —E pensar que minha última noite das garotas foi só com a Yasmin, e na minha outra casa

—Ainda éramos aquelas garotas enjoadas. — Yasmin ri. —Zoavamos os outros junto do Eric e do Hugo

—E pensar que isso tudo só mudou por causa da… — Filipa ria, mas assim que percebeu oque diria, seu sorriso se desfez. —...Poliana.

—E pensar que ela deveria estar aqui com a gente — diz Kessya. —Assim como o Eric

—A Poliana pegou nossas vidas e jogou para o ar, só que de um jeito bom. — diz Yasmin. —E o Eric mudou tanto depois que a conheceu, e eu só fui visitá-lo umas três vezes, eu não tive coragem de ir mais.

—Se para nós já é doloroso sabendo da situação do Eric, imagina como está a Poliana, que o visita todos os dias e ainda o ama. — fala Filipa. —Mas, mesmo com isso, o comportamento da Poliana me deixa muito intrigada, tem alguma coisa que não está batendo. Parece que algo nela muda o tempo todo, eu só não sei oque é

—Sabe, eu também já tive essa sensação, é como se a Poliana mudasse a cada segundo que passa. — fala Kessya. —Tanto sua personalidade quanto algo físico

—Às vezes parece que ela nem está mais sob controle do próprio corpo…

Yasmin é interrompida por uma vibração que vinha de dentro da mochila de Filipa, e com isso, as garotas praticamente saltaram de suas camas em completo estado de alerta

—Filipa, pelo amor de deus! — Kessya diz. —Oque pode ter na sua mochila para vibrar? E para piorar, essa vibração tão familiar

Filipa correu até sua mochila e a abriu, e como já era esperado, era o seu relógio junto com que antes era de Poliana

—Ah não!! — Yasmin exclama

—Calma! Sem pânico…. — Filipa tentava formular uma frase. —Esquece, podem começar a gritar

—A gente precisa chamar os outros agora! — exclama Kessya. —Só que são quatro da manhã!!

—Não, calma! Nem todos precisam ir. — diz Filipa. —Só seis pessoas precisam ir, são cinco mascarados e a Noturna. Cada um lida com um

—Eu vou — Kessya e Yasmin dizem em uníssono.

—Perfeito. Kessya liga para o seu irmão, Yasmin liga para o Luigi e eu vou lá no quarto do Guilherme — Filipa sai correndo se seu quarto.

Kessya ligava para Jefferson mas ele não atendia de jeito nenhum, assim como Luigi não atendia Yasmin, elas logo tiveram que mudar de opção, Kessya para Brenda e Yasmin para Mirela. 


 Kessya: Brenda? Graças a deus!!

 Brenda: Por que a essa hora?

 Kessya: Mascarados, só digo isso. Vem para a casa da Filipa agora! 

 Brenda: Já estou indo, preciso chamar alguém?

 Kessya: Não é necessário. Vem logo!!


—Consegui falar com a Brenda, ela já está vindo! — diz Kessya. —E você Yasmin?

—Nem o Luigi e nem a Mirela atenderam, vou tentar o João


João: Oque a Filipa fez? Para você me lig...

Yasmin: A Filipa nada, mas os Mascarados sim. Vem para a casa da Filipa agora!!

João: Já estou a caminho!

        

—O João também está vindo — fala Yasmin

—Vamos logo!! — Filipa aparece na porta. —Precisamos esperar os outros lá embaixo

Os quatro logo desceram correndo, sem nem se importarem do barulho que faziam e se a avó de Filipa e Guilherme acordaria ou não.

—Entrem no carro e vistam as roupas que estão jogadas — Guilherme orienta. —Alguém vai ter que ir de moto

—Deixa que eu vou. — Brenda chegou junto de João. —Encontrei o João no caminho, vamos só nós?

—Sim, por dois motivos, por ninguém atender e por não precisarmos de muitos. — explica Filipa. —São apenas cinco mascarados e a Noturna

—Quero só ver qual é a dessa Noturna. —diz Brenda. —Tem armas ai?

—Apenas três. — diz Guilherme. —Apenas metade de nós vai estar armado

—Pode ficar com uma. — diz Filipa. —Brenda também, e Kessya pode ficar com a última.

—E você, Filipa? — pergunta Yasmin. —Não vai levar uma arma?

—Não preciso. Acho que essa adrenalina já foi o suficiente para me despertar.


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Já fazia mais de uma hora em que Noturna esperava alguma coisa acontecer, ela não saia de seu ponto de alerta em nenhum momento. Faltava apenas um minuto para as quatro horas, e ela já sabia que a partir desse momento que tudo iria começar a acontecer. E estava realmente certa; no próximo minuto ela pode ouvir um alto barulho vindo do quarteirão de cima, assim como pode ouvir a voz de Dark Lady.

—Eles chegaram! Entre com o máximo de cuidado, estão armados e acabaram de atirar em três guardas

—Tudo bem, estou indo

Noturna logo sacou sua arma de sua cintura, tomou muito cuidado ao se locomover até a entrada. Logo viu o corpo dos três seguranças atirados sob o chão, ela ia entrar, até ouvir a voz de sua parceira na escuta.

—Se esconde!

Noturna se atirou atrás de um muro, e assim pode ouvir o som de algumas pessoas entrando

—São os E.N? — Noturna pergunta.

—Não. Eles usam máscara, mas não se parece nem com os Mascarados e nem com os escorpiões

—Isso é estranho, como eles são?

—São duas meninas e dois meninos. As meninas estão usando uma roupa com um rosa muito escuro, e os meninos de um azul muito parecido com o seu

—Isso é estranho, já posso entrar?

—Pode, mas entre pela janela que está ao seu lado, você vai sair em um quarto de limpeza no qual a porta está aberta

—Ok, você sabe me dizer em que andar estão?

—Isso é um problema, os Mascarados ainda não perceberam que mais pessoas entraram no prédio, eles estão no último andar. Já as garotas estão no terceiro e os meninos no segundo. Os únicos andarem sem ninguém é o primeiro e o quarto.

—Estão armados?

—Sim, todos estão armados

—Então eu tenho que ir para o quarto andar agora

—Se você for para o quarto andar, as pessoas do segundo e do terceiro irão te ver, eu preciso dar um jeito de achar um caminho sem nenhuma segurança para você — diz Dark Lady

—Não precisa. — diz Noturna. —Só me diga que horas são

—Quatro e cinco da manhã

—Isso é mais que perfeito. — Noturna sorri. —Estou indo para o segundo andar

Noturna nem tentou ouvir oque sua parceira tinha a dizer, ela correu para o segundo andar já tendo um plano em sua mente. Se ela ainda se lembrava do tempo de atraso de seus antigos aliados, tinha certeza de que chegariam com pelo menos cinco minutos de atraso do início do ataque.

Ao chegar no segundo andar, logo pode ver que os dois garotos já a esperavam

—Estavam me esperando? — Noturna pergunta. —Vocês não deveriam estar aqui

—Muito menos você.

Um tiro é dado na direção de Noturna que consegue desviar; Noturna já sabia bem oque iria acontecer em seguida e já estava preparada. As duas garotas do terceiro andar também correram para o segundo andar, e assim todos os tiros dados eram contra Noturna que conseguia se defender com facilidade.

—Os Escorpiões Negros chegaram — diz Dark Lady

—Era exatamente isso que eu queria. — Noturna ri

—Eles já estão subindo para o segundo andar, os Mascarados estão aproveitando a confusão para pegarem mais coisas

Noturna se manteve abaixada e carregou sua arma, e no segundo seguinte pode ouvir finalmente as vozes de seus antigos aliados.

—Quem são vocês? — Fulmine pergunta

—Novos aliados da Noturna? Ela não deve ter conseguido sozinha não é. —Nyanja que tinha sua arma apontada a uma das garotas provoca

—É claro que não. — Noturna se levanta e aponta sua arma a um dos garotos. —Eles só estavam nos esperando, assim como eu estava esperando por vocês

Noturna logo deu um disparo para o nada, fazendo assim todos voltarem a atirar, e era exatamente isso que ela queria, tinha agora uma distração perfeita para ir ao encontro dos Mascarados

—Noturna, no último andar tem um botão de emergência que faz as portas serem trancadas por fora, ninguém pode sair mas outras pessoas podem entrar. Ative esse botão e só depois de cinco minutos ele voltará a funcionar para que as portas sejam abertas. Você vai ter que ser rápida, a polícia está a caminho e não vai exitar em entrar.

—Estou a caminho

Noturna conseguiu sair do meio dos tiros e correu para o último andar, mas teve que parar pois sentiu que alguém a seguia, assim como pode ouvir a voz de Dark Lady dizer exatamente isso.

—Fulmine está te seguindo, ela e todos os escorpiões estão grampeados, os outros conseguiram por rastreadores neles, mas você não tem nenhum

Fulmine estava por seguir Noturna, havia percebido que aquele tiro não se passou de uma distração. Pode ver Noturna virar em um corredor fazendo a perder de vista, e quando estava por virar o mesmo corredor, é pega de surpresa pela garota que colocou suas duas mãos em seu pescoço

—Aah Fulmine, seguir os outros não é nada legal, e muito menos digno de uma escorpiã. — Noturna continuava a apertar o pescoço de Fulmine, e podia a ver tentando usar a sua habilidade, mas infelizmente quanto menos ar se tem, mais fracos seus poderes ficam. —Isso não adianta, mas fica tranquila, você só vai desmaiar. E quando acordar, avise aos outros que estão grampeados com um rastreador, inclusive você

Fulmine já estava inconsciente e jogada no chão, dando assim a chance de Noturna continuar sozinha, e foi exatamente isso que ela fez. Ao chegar no quarto andar, pode ver que eles já se preparavam para fugir, tinham uma corda para saírem pela janela. Mas não seria tão fácil como eles pensavam. Noturna desacelerou o tempo e apertou o botão para fechar todas as portas e janelas, assim como pegou todos os cinco sacos de jóias roubadas.

—Vocês não deveriam estar pegando isso. — Noturna diz e logo vê que todos tinham suas armas apontadas a ela. —Calma pessoal, só estou aqui de passagem

—Eu já deveria ter imaginado que vocês estariam por detrás do desaparecimento da caixa! — Dragão exclama. —Se tem algo que eu não senti falta foram dos Escorpiões Negros

—Aah Roger, não lê as notícias não? — Noturna debocha. —Eu sou Noturna, não luto por eles, e por ninguém. Mas eu peguei a tal caixa sim, e devolvi ao múseu

—Sua…

—Paulo! Quanto tempo! Senti saudades. — Noturna ri. —Não esperava te ver aqui. E você Flávia como está? Podia ter morrido, mas nem sempre ganhamos esse presente da vida.

—Você enlouqueceu garota? — Caveira pergunta. —Quer mesmo morrer?

—Meu deus! Veronica você não mudou nada! — Noturna exclama. —Continua com as mesmas rugas de sempre, mesmo com você usando máscara dá para ver

—Pra mim já chega!!

Uma chuva de tiros é mandada na direção de Noturna, que apenas desacelera o tempo e desvia de todos com uma imensa facilidade.

—Perderam a prática não é — Noturna ri. —Eu deixo tentarem de novo, vamos lá! Tentem!

Noturna continuou fazendo esse joguinho com eles durante dois minutos, sabia bem oque estava fazendo, até que conseguiu descarregar as armas de todos.

—Que pena, acabou a munição. Eu até ficaria aqui por mais tempo, mas vocês conseguem ouvir isso? É a sirene da polícia, a brincadeira acabou, tchauzinho!

Quando Paulo ia avançar, ela desacelerou o tempo, apertou o botão e desceu o mais rápido possível junto das sacolas com as joias, apenas para encontrar todos os escorpiões cercando Fulmine e tentando reanima-la.

—Desculpem por esse problema com ela, peguem ela no colo e saiam. A polícia já vai entrar, e eu recomendo que saiam pela porta dos fundos. —Noturna diz. —E eu até pedi para ela dizer depois que acordasse, mas todos vocês estão grampeados, incluindo ela. Tem um rastreador em vocês

Noturna voltou a desacelerar o tempo e saiu rumo a sala da qual tinha entrado, deixou todas as sacolas ali e saiu. Fazendo com que ela fosse a heroína e os Escorpiões Negros os fracassados mais uma vez.

Os escorpiões fizeram exatamente oque Noturna disse, pegaram Filipa no colo e saíram do edifício o mais rápido que conseguiram, Guilherme e Brenda dirigiam para um caminho completamente oposto de onde ficavam suas casas e a base. E nisso, João, Kessya e Yasmin iam procurando os rastreadores presos a eles e em Filipa, apenas para os jogarem pela janela.

Naquele momento não sabiam oque era pior, não saberem para onde estarem indo, estar com Filipa desacordada, ou terem fracassado mais uma vez como Escorpiões Negros.


Notas Finais


Demorou eu sei!
Eu preciso urgente parar de postar atrasado, esse capitulo deveria ter saido a DOIS DIAS ATRÁS
Olha, eu vou tentar ser menos distraída


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