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História A Marca Negra - Expresso de Hogwarts


Escrita por: miGusto

Notas do Autor


Vos apresento a terceira parte de Marca Negra, me desculpem pela demora, estava organizando as ideias desta e de outra fic que estou escrevendo... Então, serão duas, espero dar conta!
Boa leitura

Capítulo 3 - Expresso de Hogwarts


Fanfic / Fanfiction A Marca Negra - Expresso de Hogwarts

-CAPÍTULO TRÊS-

O Expresso de Hogwarts

Mathew observava as pessoas entrarem apressadas para o lado de dentro do trem.

Ele sabia que para uma pequena parte daquelas pessoas, os chamados calouros, era uma nova fase que se iniciava em suas vidas, uma fase onde tudo seria diferente.

Mas apesar de Mathew fazer parte daquele grupo seleto, ele não encarava Hogwarts assim.

Afinal, era assim que ele encarava a maioria das coisas da vida, tanto fazia, iria ser a mesma coisa, não iria mudar. Não para ele!

“Não se misture!” Falaram os seus pais, e mal terminaram de falar, logo foram embora, não esperaram nem o trem partir, eles não tinham tempo para o filho.

E solitária era a vida de Mathew Hermida, filho de Ana e Brian Hermida, altos empresários do mundo da bruxaria, donos de uma das maiores editoras do mundo.

Ele observou as últimas pessoas entrarem no trem, seus olhos param em uma garota de cabelos castanhos e que usava grandes óculos quadrados. Ela entrou as pressas enquanto um casal acenava para a menina, a mulher chorava.

Ele olhou com atenção a mulher, ela parecia triste, porém orgulhosa.

Então se deixou escorregar pelo banco até se sentar no chão.

Suspirou de tédio, e fechou os olhos.

Era rodeado de pessoas em sua casa, porém, nenhuma delas estava perto o suficiente.

Nem quem deveria estar.

A porta se abriu e quando Mathew abriu os olhos, a mesma menina que a pouco vira, agora estava sentando-se junto a uma garota de cabelos pretos no outro lado da cabine.

“Bom dia!” Ela falou.

Pelas vestes dela, e o modo desajeitado, deveria ser uma nascida-trouxa.

‘Não se misture!’ ele ouviu o seu pai falar.

Não respondeu.

Ela o olhou por entre os óculos quadrados, e apertou os olhos em sinal de desaprovação.

“Bom dia!” A outra garota falou.

 Elas pareciam irmãs, e deveria ser.

“Talvez ele não saiba o que significa ‘educação’...” a menina falou.

Mathew continuou ignorando, era o que sempre fazia. Seus olhos se concentraram nas montanhas verdes que passavam como um borrão pela janela.

“Olha aqui garoto! Você poderia responder e não ficar com a cara de idiota desse jeito!”

Ele olhou para as garotas.

“Será que dá pra parar de falar com essa voz irritante! Não estou com saco pra falar com ninguém, muito menos com você!”

“Olha aqui idiota...”

“Rita!” a garota de cabelos pretos a interrompeu. “Não vá arrumar confusão antes de chegar na escola.”

“Tá Okay!”

Rita suspirou de tédio, puxou a sua mala para si e começou a procurar alguma coisa, enquanto isso sua irmã, Lívia observava o horizonte... Assim como Mathew.

A conversa estava encerrada.

Duas cabines depois daquela, Indy e Julie conversavam absortas sobre as diferenças dos mundos Bruxo e Trouxa.

“Então vocês não voam?” Julie perguntou com espanto.

“Sim, na verdade podemos voar, existe o avião, e outras coisas, mas não em vassouras como os bruxos... “

“E como são esses avões?”

“Av-I-ões... São como pássaros, só que enormes e de metal!”

“Como vocês vivem sem magia, é horrível!”

“Damos o nosso jeito! Eu só acho triste que exista todo esse mundo e poucas pessoas saibam dele!”

“Se os trouxas soubessem que existimos, a mesma coisa que acontecia no passado voltaria a acontecer... Minha mãe sempre falou isso!”

“O que aconteceu...”

“Licença, posso?” Era Mary Chris Lane, a menina que ajudara Indy, que estava a porta.

“Chris! Entre!”

A menina entrou, e sentou-se ao lado de Indy.

“Chris...? Por acaso seu sobrenome é Lane?” Julie perguntou.

“Sim sou eu!”

“Seu pai foi um herói, poxa! Não acredito que estou conhecendo a filha de Herbert Lane!”

“Você conheceu o meu pai?” Chris perguntou.

“Minha mãe me falou dele, eu vi uma foto no jornal, disse o que ele fez, um verdadeiro herói!”

Indy olhou para as garotas com indagação.

“O que o pai da Chris fez”

“Como soube que era eu?” Indagou Chris.

Julie mantia o sorriso de canto a canto da boca.

“Ele salvou um grupo de trouxas que quase foram mortos quando entraram ‘sem querer ‘em uma reserva de dragões, ele foi muito corajoso...”

“Mesmo que tenha morrido ao fazer isso!” Chis falou.

“Me desculpe, eu não queria...”

“Não tem problema! Como soube que era eu?”

“Vi no jornal que ele havia deixado uma filha chamada Mary Chris Lane, e você se parece com ele!”

Um silêncio invadiu a cabine. Todos de repente olharam pra janela que agora mostrava florestas um pouco densas.

“De onde seus pais são Indy?”

“Não sei, cresci num orfanato, nunca os conheci...”

“Desculpa, eu não... Caramba! Só tô falando besteira !”

“Indy... Pensei que seu nome fosse Sophie...”

“É um apelido, para o meu segundo nome, foi a Julie que deu”

“Eu gostei... Indy!”

O trem de repente parou desequilibrando ambas as garotas. O solavanco derrubou um dos malões que estavam guardados.

Ambas ouviram gritos que pareciam de menino. Três segundos depois, Gus, o irmão de Julie apareceu arfando pela porta da cabine.

“Tudo bem aí?”

“Sim tá tudo bem! O que aconteceu?”

“Não sei, está todo mundo confuso, um dos malões caiu nos pés do Edilson e ele gritou, talvez tenham ouvido.”

“Acho que sim!”

“Haviam dois calouros brigando ali, a garota estava puxando os cabelos de um menino”

Uma garota havia chegado, ela era amiga de Gus.

“Onde estão os monitores?”

“Este caso é para os professores...” Ela falou. ” Vamos logo!”

Ela puxou o menino de volta.

As meninas se levantaram para os bancos, e ouviram um: “Me solta!” De algumas cabines depois daquela. Ambas riram.

Duas garotas, uma garota de cabelos castanhos e outra de cabelos pretos, apareceram na porta da cabine, quem trazia elas era um garoto loiro e alto. Um distintivo prateado brilhava no peito dele.

“É melhor ficarem aqui, para não brigarem e serem expulsas antes de entrar em Hogwarts...”

“Garoto idiota!” A de óculos murmurou.

As garotas se entreolharam.

“Bom dia!” Julie falou.

“Ao menos vocês são educadas!” Rita respondeu. “Bom dia!”

“O que aconteceu?” Chris perguntou.

“Me desculpem, não me apresentei... Você eu já vi” Ela apontou para Chris.”Você estava no Beco Dia...”

“Longa história! Se apresente” Tratou de falar Chris.

Julie observou.

“Você tem o sotaque estranho!”

“Sou de Portugal!”

“Sério?”

“Não necessariamente, nasci em Londres...” Ela suspirou. ”Prazer, Rita McCurdy... Essa é a minha irmã Luana”

“Julie Silver, então... O que aconteceu...?”

“Se fala do porque que aquele garoto nos trouxe para cá, a Rita pode explicar!” Luana interveio.

“Foi um...”

“JULIE!”

A garota que até pouco estivera com o irmão de Julie retornava.

“Julie, onde está o seu irmão? Eu o perdi!”

“Não o vi desde que saiu com você!”

“Estranho! Ele simplesmente desapareceu. Vou procura-lo!”

“Me traga notícias!” Julie gritou.

Outro solavanco, e o trem voltava a trilhar seu caminho. As garotas novamente caíram do banco.

“Foi quando isso aconteceu, que eu agarrei os cabelos do garoto.”

Todas riram.

No mais, a tarde prosseguiu calma e sem brigas. O grupo de amigas conversavam e riam perdidamente. Quando assunto foi as casas de Hogwarts, apenas Rita se interessou pela Sonserina, Julie contou tudo para elas, da seleção, dos fundadores.

"Então são quatro casas, cada um escolhe por suas característica... Meu irmão nunca me falou sobre como era a seleção, disse que eu iria ver no dia... Odeio por isso"

"Características?" Rita se mostrou interessada. 

"Sim, são quatro: Grifinóra, a coragem... Sonserina, ambição... Lufa-lufa a lealdade, a minha mãe era da Lufa-Lufa... E a Corvinal, a inteligência"

"Gostei da Sonserina!"

"Todos os bruxos das trevas foram de lá!"

"Ainda gosto da Sonserina"

"Então era sobre isso que você estava falando na entrada do trem..."

"Era... Espero que fiquemos na mesma casa..."

Tudo poderia ser estranho, porém fantástico na vida das garotas.

Essa talvez a maior virada na vida de algumas, e apesar da felicidade aparente e a cumplicidade entre elas.

Mal sabiam que o que o futuro lhes guardava era sombrio.


Notas Finais


Desde já, agradeço!


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