1. Spirit Fanfics >
  2. A Megera e o Indomado >
  3. Sem Volta

História A Megera e o Indomado - Sem Volta


Escrita por: Cereijinha-

Capítulo 24 - Sem Volta


Fanfic / Fanfiction A Megera e o Indomado - Sem Volta

S A K U R A

Quando seu inimigo confessa que te quer de uma forma que não é maligna, você deve pensar com sensatez e se afastar, não sentar no colo dele e implorar por um contato mais profundo que lhe fará se arrepender no dia seguinte.

Você não deveria abraçá-lo, e deixá-lo te beijar como se fosse a melhor coisa do mundo ou a água que ele precisava para sobreviver.

Sasuke não pode fazer isso comigo, não pode me fazer sentir todas essas sensações que ultrapassam os limites do que posso suportar.

Todas as coisas que ele me faz sentir são diferentes, talvez seja por isso que eu tenha ficado tão confusa. Desde o ódio a algo mais próximo de simpatia, Sasuke era pura intensidade e enlouquecia tudo por onde passava.

Viva, era assim que me sentia naquele momento. Conseguia sentir meu coração bater desenfreado no peito e perguntava a mim mesma se tantos sentimentos seriam saudáveis.

Era de certa forma muito irônico depois de todos esses anos de raiva e rancor, logo Sasuke me trazer esses sentimentos. Uma pessoa que eu costumava odiar estava me trazendo sentimentos bons.

O mundo não gira, ele capota e tudo que você faz volta pra você.

Estava completamente surpresa, me perguntando se estava em algum mundo paralelo da minha mente doentia.

Sasuke fazia-me sentir tudo isso, deixava-me agitada ao ponto de ter um curto-circuito, e faminta o suficiente para desejar arrancar sua boca fora apenas com um beijo.

Não havia mais frio, pelo contrário eu estava suando e aquele banco apertado não ajudava a controlar meus hormônios ou me deixava tocar tudo o que a minha mente insana desejava.

— Droga. — grunhi quando acertei a buzina tentando me mexer naquele cubículo.

Quem teve a brilhante ideia de dizer que sexo em um carro funcionaria? Eu não conseguia nem ao menos respirar nessa porcaria, e ainda estava de roupa.

— Está tentando acordar toda a vizinhança? — o baby Uchiha reclamou olhando pelo retrovisor.

Talvez averiguando se não havia ninguém na rua. Se a viatura da polícia passasse ali estávamos encrencados.

Só espero que não tenha acordado minha mãe. Poderia aparecer a polícia, NASA, exército, menos a dona Mebuki.

— Estou tentando não ter câimbras. — resmunguei tentando mover meu corpo, mas Sasuke segurou minhas pernas, pedindo para eu ficar quieta. — Quem fechou esses vidros? Mas que calor infernal.

Desisti daquela ideia absurda de tentar fazer algo naquele carro, e abri a porta pulando para a calçada, olhando para as janelas da minha casa para ter certeza de que minha mãe não estava acordada.

— Onde está indo?

Respirei fundo passando as mãos pelos meus cabelos bagunçados. Já estava tarde e ficar naquele carro era loucura, o melhor que eu poderia fazer agora era tentar ser "meiga".

— Saia daí, vou fazer uma caridade a você e deixá-lo dormir no meu quarto hoje.

Sasuke pareceu surpreso por um momento, até eu estava.

— Não me olhe com essa cara, você irá dormir no tapete. — resmunguei.

— Desde quando você faz caridade? — o Uchiha debochou.

— Desde que sou uma pessoa de coração bom, se fosse você aproveitava.

Lhe dei as costas, não o deixando oportunidade de responder.

Não me importava com ele, mas espero profundamente que me siga. Não saio fazendo atos de caridade para qualquer pessoa.

Ouvi a porta do carro bater e ele fez a coisa certa ao me acompanhar. Se não viesse, poderia morrer congelado naquele carro que eu não me importava também.

Entramos na minha casa sem fazer barulho, iluminando o local com a lanterna do celular. Se meus pais acordassem Sasuke não dormiria nem ao menos no carro. Minha mãe o expulsaria daqui a chineladas.

Quando abri a porta do meu quarto, Sasuke entrou analisando tudo, não parecendo surpreso com o ambiente, como se já conhecesse.

Nunca trouxe outro garoto para o meu quarto que não fosse Sai. Estava passando por cima do meu orgulho e humor para deixar Sasuke passar a noite aqui, ele deveria ser grato eternamente.

O quarto de uma garota era íntimo demais.

O observei andar pelo meu quarto enquanto eu fechava a porta para não ter o perigo da minha mãe enlouquecer e aparecer aqui do nada.

— Tenho que acordar cedo amanhã, então é melhor você procurar um canto e dormir. — Avisei pulando debaixo das minhas cobertas quentinhas.

Não havia sono nenhum em mim depois do que aconteceu naquele carro, ainda mais agora sentindo a presença de Sasuke no meu quarto.

Pensei que ele fosse ser respeitador e dormir no tapete, mas é claro que ele não faria isso.

O colchão afundou quando ele deitou ao meu lado, olhando para o teto, seu corpo parecia tenso. Era até estranho algo assim acontecer com ele, conosco. Sinto que estamos andando em uma corda bamba e fina, e que estava quase se rompendo onde cairíamos em um abismo, sem volta.

A verdade é que estávamos apenas confusos com tudo isso, ainda bem que não sou a única ferrada nessa história.

Tentei ignorar sua presença, mas estava sendo difícil, conseguia ouvir sua respiração pesada e isso me incomodava.

— Pare de respirar. — resmunguei.

Já estava arrependida daquela ideia.

— Assim eu morro.

— Então morra! mas pare de me incomodar.

Sasuke não pareceu intimidado.

— Qual é o seu problema?

— Você é o meu problema.

— Não consigo dormir — ele foi sincero.

Suspirei olhando as horas no meu celular vendo que já passava das 3. Seria impossível dormir aquela noite, era uma ideia tola pensar que conseguiria fazer isso depois de tudo o que aconteceu.

Tenho certeza que se dormisse teria pesadelos com Sasuke o tempo todo.

— Preocupado em apanhar do seu pai? — provoquei para acabar com aquele clima tenso.

— Não é o meu pai que me perturba agora.

Quando ele me olhou eu não consegui mais me segurar. Me aproximei apoiando uma mão em seu peito, ele não me afastou, e eu também não pude deixar de perceber que deixei alguém agitado ali.

Ao menos eu não era a única perturbada ali.

Sasuke disse com todas as letras que me queria, alguns minutos atrás e seu corpo provava isso. Eu não poderia ignorar isso, e muito menos o que fazia com meu corpo.

Parecia estar em um fundo do poço e não haver luz para mim.

— Quer que eu cante pra você baby Uchiha?

Sasuke me fulminou com os olhos antes de se virar para mim. Ele parecia derrotado naquele momento.

— Você é uma megera escrota. Por que eu gosto disso? — parecia estar falando consigo mesmo.

Como eu suspeitava ele era masoquista e gostava de ser maltratado. Isso não era de forma alguma saudável, ele deveria ficar longe de mim, eu deveria ficar longe dele e nós dois viveríamos felizes para sempre.

Mas é claro que nossos egos filhos da puta não deixariam isso acontecer.

Dei de ombros segurando o riso, a ideia de perturbá-lo tanto quanto ele me perturbava era tentadora. Queria estar nos seus pensamentos da mesma forma que ele estava tomando os meus.

— Somos parecidos, é por isso.

Esse era um fato que não poderia ser negado. Sasuke e eu somos iguais, de uma forma impressionante e assustadora.

— Eu não faço pessoas andarem peladas por aí. — ele me empurrou contra o colchão, cobrindo seu corpo contra o meu.

Grande erro.

Ele faria sim porque eu tiraria a roupa para ele. A Sakura antes não assumiria isso nem que estivesse com uma faca enfiada na garganta, mas hoje a derrota parece ser interessante.

Sua boca perto da minha era uma tentação, e eu não deveria estar tão apaixonada por uma boca.

— A forma que você me olha, parece estar desesperada. — a provocação perto da minha fez-me suspirar.

Eu estava desesperada por algo que não conhecia, desesperada por não querer sentir tanto. Parecia que quanto mais eu lutava contra, mas machucada ficava, era uma batalha perdida, contra meu próprio eu.

Sakura burra e idiota.

— Não consigo mais negar, isso só me machuca mais e mais.

Mordi os lábios sentindo-me irreconhecível quando meu coração acelerou. Meu coração não costumava ser tão tolo assim antes. Sai riria de mim se ouvisse algo assim.

— Odeio o que você me faz sentir. — resmunguei puxando aquele imbecil para me beijar.

— Eu deveria te odiar por ser tão filha da puta.

Suspirei sentindo seu corpo me esmagar. Passei as pernas em volta da sua cintura e suas mãos escorregaram para minha bunda.

Soltei um gemido em sua boca, puxando seus cabelos curtos, sentindo todo o meu corpo queimar.

Não duvidava da nossa capacidade de atear fogo naquela casa.

Seus lábios se separaram do meu apenas para puxar a camisa que eu vestia em um ato rápido demais, a jogando em qualquer canto do quarto.

Gostei da sua ousadia, porque eu arrancaria suas roupas da mesma forma para tê-lo colado a mim, fazendo-me sentir tudo que meu corpo implorava para ter.

Conseguia sentir seus olhos em mim, mesmo naquele quarto mal iluminado e eu nunca pensei que amaria ver uma pessoa me venerando um dia. Ainda mais essa pessoa sendo Sasuke.

Eu estava apenas de calcinha e o gemido que saiu dos meus lábios quando ele fricciona seu jeans no ponto certo foi vergonhoso. Escorreguei as mãos por baixo de sua camisa usando as unhas em sua pele para me vingar.

Sasuke suspirou entre meus lábios e eu não hesitei em tentar abrir a porcaria do seu jeans, que não deveria estar mais no seu corpo há muito tempo.

Minha mão encontrou o seu pau duro e seus dentes morderam meus lábios em resposta quando o acariciei e apertei em meus dedos.

A ardência em meus lábios foi prazerosa.

Não conseguia pensar em nada naquele momento a não ser sentir cada pedaço daquele cara dentro de mim. Eu quero tudo que ele conseguir me dar, eu quero me queimar nele essa noite.

— Pare de me provocar.

— Me impeça.

Acelerei os movimentos de vai e vem, sentindo o corpo tenso de Sasuke sobre mim, até ele perder a paciência e afastar minha mão acabando com a minha brincadeira.

Soltou um xingamento baixo me chamando de cretina e logo sua boca escorregou para meu seio, onde chupou o bico preguiçosamente, marcando toda minha pele. Mordi os lábios arranhando suas costas, e todo calor acumulado entre minhas pernas estavam me deixando ansiosa e tensa.

Fazia um tempo que eu não deixava ninguém me tocar, mas isso parecia tão certo e bom que pensei ser um sonho.

Puxei seus cabelos afastando sua boca dos meus seios, o empurrando para o meio das minhas pernas onde praticamente tudo implorava por ele. Queria sua boca em mim outra vez lá embaixo, e Sasuke não se fez de rogado e atendeu meu pedido afastando minha calcinha e brincando com os dedos, enquanto eu me contorcia no colchão.

— É isso que você quer?

Ousou debochar ao colocar a boca entre minhas pernas. Tudo estremeceu e meu corpo entrou em combustão. Não vi estrelas, mas sim toda galáxia.

— Porra! Sim! — fechei os olhos, incapaz de ver aquela cena por muito tempo.

Ele sabia muito bem usar aquela maldita língua, o que me fazia odiá-lo mais ainda. Porque a vida estava me fazendo pagar todos os meus pecados dessa forma? O significado de pagar com a língua é exatamente toda essa merda.

Sasuke me chupou e eu delirei, o xinguei por ser um babaca bom de língua e ele bateu em minha bunda em resposta.

O desgraçado me fez rebolar em seu rosto e implorar por mais, soltando palavras sujas até que eu gozasse em sua boca tão facilmente que me envergonhava.

Meu dedos nunca foram tão bons assim, e muito menos minha imaginação fértil. Se eu não estivesse derrotada contrataria o baby Uchiha para me dar orgasmos, mesmo que ele não seja tão baby assim.

Nunca senti tanta vontade de transar com alguém antes, não deveria sentir tanto desejo logo pelo cara que odiei a vida inteira.

Desejava fazer isso há muito tempo, meu corpo gritava e implorava por Sasuke com sede de algo que nunca provou, mas no fundo sabia que era bom o bastante para saciá-lo.

Quando ele acabou comigo ali, Sasuke puxou minha calcinha a jogando no chão, beijando todo meu corpo até alcançar a minha boca.

— Isso não tem mais volta.

— Enlouqueça comigo essa noite, deixe-me sentir cada pedaço seu. — meu sussurro em seu ouvido foi o suficiente.

Segurei seu rosto o beijando, como se minha vida dependesse disso. Sasuke tirou um preservativo da calça, e eu esperei ansiosa que ele estivesse pronto para estar dentro de mim, o ajudando a se livrar das suas peças de roupa.

— Tire isso agora.

Talvez eu quase tenha rasgado sua camisa, mas não era justo só eu estar sem roupa aqui.

Estava ofegante quando não havia mais nada entre a gente e suspirei rendida quando ele entrou em mim, foi lento e gostoso o suficiente para que pudesse acostumar com seu tamanho, e implorasse para aquilo nunca ter fim.

Sua mão em minha cintura estava tensa, e minhas pernas tremeram à sua volta com tamanha tensão.

Sasuke suspira com força antes de voltar a fazer aquele movimento outra vez, fazendo-me arfar.

Na primeira estocada soltei um som incrédulo de satisfação, na segunda e todas as outras que vieram eu não controlava os gemidos.

Sua mão grande apalpou minha bunda, e eu empurrei os quadris contra os seus buscando mais daquilo, ouvindo seus suspiros baixos em meu pescoço.

Seu olhos percorreram pelo meu rosto, buscando algo nas minhas expressões, enquanto apertava meu queixo enfiado dois dedos na minha boca.

Os chupei. Sasuke xingou, movendo os quadris com força, seu pau tocava tão fundo, lembrando-me que ainda estava lúcida.

De que ele estava lá, de que era mais que real.

A cama rangeu e eu já não controlava meus sons, seus dedos que antes estavam dentro da minha boca, agora eram usados para abafar meus gemidos.

Ah! Se minha mãe acordasse. Ela não gostaria de ver sua filhinha fazendo barbaridade debaixo do seu teto, e talvez tivesse um infarto ao descobrir que eu não era mais virgem.

Segurei o rosto de Sasuke o fazendo me encarar para ter a certeza de que aquilo era real, que era meu inimigo que estava me proporcionando todas aquelas emoções incríveis.

Nos virei na cama tomando o controle da situação. Ele não poderia achar que mandaria em algo aqui, eu ainda estou lúcida o suficiente para enlouquecer sua cabeça e fazê-lo nunca esquecer dessa noite.

Não sei o que acontecerá amanhã e no momento estou apenas ligando o botão do foda-se.

Beijei seus lábios esmagando meus seios em seu peito, antes de fazê-lo entrar em mim outra vez.

Subi e desci o ouvindo soltar um palavrão e apertar o maxilar com força, pedindo para eu ir me controlar ou iria matá-lo por ser uma gostosa do caralho.

Rebolei e quiquei batendo minha bunda em suas coxas a cada descida. Talvez amanhã eu não consiga mais andar, mas nada me impedia de sentir aquela sensação incrível de foder com o cara que costumava odiar até perder as forças.

Olhei para o meio das minhas coxas onde nos encontrávamos perfeitamente, me perguntando porque evitei tanto isso.

Meus músculos doíam quando ele apertou minha bunda, controlando o ritmo das estocadas. Sasuke beliscou meus mamilos com os dentes os levando a boca como se fosse seu doce preferido.

Quando tudo acabasse eu estaria toda roxa, mas totalmente saciada.

Suas mãos agarraram meus cabelos com força e ele bateu firme em minha bunda, eu rebolei contra seu pau sentindo meu ventre contorcer.

Cai ofegante em seu peito, completamente satisfeita com um sorriso idiota no rosto. Podia ouvir sua respiração pesada se mesclando com a minha, mas não incomodava, muito menos as carícias da sua mão em minha cintura.

Não falamos nada, palavras não eram necessárias. Apenas compartilhamos da companhia um do outro, pensando em toda merda que viria agora.

Não havia mais volta. Eu poderia fingir que nada aconteceu e deixar as memórias para trás como uma noite de sexo casual qualquer. Mas não foi sexo casual, a forma que Sasuke me olhava eu não esqueceria jamais, a forma que ele me tocava e procurava me dar prazer só me faziam desejar mais e mais daquilo outra vez.

Talvez eu tenha pegado no sono em algum momento ao pensar na enrascada que havia me metido, mas não tive bons sonhos. Na verdade, tive um pesadelo sendo pega nas armadilhas do meu inimigo.

Sonhei que estava apaixonada por Sasuke, e havia me tornado o que mais temia, uma garota bobinha e romântica.

Estava apaixonada pelo meu inimigo.

Ou não tão inimigo assim, acho que demos uma trégua. Quando você deixa o cara que odeia dormir na sua cama e tocar seu corpo, realmente aquilo era uma trégua.

Um cara nunca dormiu na minha cama, e eu deveria me sentir estranha ao acordar com um braço em volta da minha cintura, e não ficar o observando dormir, feito uma idiota.

Era impressionante como ele parecia tão tranquilo dormindo e acordado assustava qualquer pessoa que aparecesse à sua frente.

Suspirei ousando tocar em seu rosto e me surpreendi em não ter sentido vontade de enforcá-lo como antigamente.

Choraminguei inconformada já pensando em agendar uma consulta com um psiquiatra.

— Por que está me olhando feito uma idiota?

Me assustei quando percebi que Sasuke estava me encarando. Pisquei os olhos me sentindo realmente uma idiota e afastei sua mão de mim.

Esse babaca estava acordado o tempo todo, mas como sabia que eu estava o encarando?

— Você é horroroso quando acorda. — inventei qualquer desculpa.

Seria mais fácil para mim se ele fosse realmente horroroso.

Sasuke soltou um bocejo se mexendo e eu evitei olhar demais para não correr o risco de pecar, mesmo já estando completamente perdida.

— Não consegue arranjar uma desculpa melhor? Está me decepcionando. — ousou debochar.

Era isso que eu mais temia.

— Estou esperando o momento que você vai se tocar e sair da minha cama.

— Que eu me lembre foi você que me arrastou para cá. — Sasuke suspirou olhando para o teto.

— Fiquei com pena, deveria me agradecer. — dei de ombros não lhe dando moral.

As marcas na minha bunda mostravam sua forma de agradecimento.

Ainda precisava manter meu orgulho, era ele que me mantinha intacta e protegia meu coração.

— Acabou Sakura, depois de ontem você não engana mais ninguém, pode mandar essa marra embora.

Era sobre isso, não queria parecer uma fraca na sua frente, mesmo que talvez não sejamos inimigos.

— Dá o fora da minha cama seu bastardo. — tentei empurrá-lo para o chão, mas foi uma péssima ideia tocar em seu corpo.

Ele foi mais rápido e virou meu corpo, deixando-me com a cara enfiada no colchão, prendendo meus braços para trás em minhas costas.

Grunhi tentando me soltar o chamando de vadio.

— Quer mesmo me expulsar daqui ou está apenas inventando uma desculpa para me tocar? — a palma de sua mão escorregou fortemente pela minha bunda.

Como ele ousa dizer algo assim sem medo de morrer?

— Quem está tocando em quem agora? Solte minhas mãos, imbecil.

— Você quer minhas mãos em você Sakura, pare de bancar uma cretina sem coração.

Eu queria as mãos deles em mim, eu precisava na verdade.

— Quer falar de coração? Você é a pedra de gelo aqui.

— Não sou eu que tem o apelido de megera.

Sasuke era muito pior do que eu quando se tratava de sentimentos, não é atoa que ninguém gostava dele, mas ninguém gostava de mim também então estamos quites.

Antes que eu pudesse responder, minha porta foi aberta em um rompante e eu gritei de raiva quando minha mãe apareceu no quarto, com um cabelo assanhado, uma vassoura na mão e a chave reserva na outra.

A maldita chave reserva que ela jurou não ter mais. E para Mebuki usar a chave reserva ela com certeza ouviu mais do que devia e ligou seu desconfiômetro de mãe.

Mebuki olhou de mim para Sasuke com o rosto pálido. E quando seu olho começou a tremer eu sabia que essa seria uma longa e barulhenta manhã.

(...)

Sasuke e eu nos encontrávamos sentados no sofá um ao lado do outro, enquanto minha mãe andava pela sala com sua bendita régua.

Precisava de muita paciência e cautela para sair inteira daquela situação.

— Kizashi onde está meu calmante? — Mebuki berrou e meu pai desceu correndo as escadas com uma cartela de comprimidos.

A mulher tremia toda e eu já estava ficando assustada. Sasuke ao meu lado observava tudo sem entender nada.

— Fica calma querida.

— Calma? A sua filha quer me matar e você pede calma? — continuou a gritar.

— Não seja exagerada mãe, eu tenho 18 anos, e apenas fiz o que pessoas da minha idade fazem. — revirei os olhos, inconformada.

— Eu não fazia fornicação na sua idade.

Duvido.

— Senhora Haruno... — Sasuke tentou falar.

O que ele diria? Que comeu a filha dela, mas sente muito? Ele não seria tão cara de pau assim, seria?

— Cala a sua boca, moleque, eu não quero ouvir a sua voz. — ela gritou.

— Querida, deixa que eu resolvo isso. — meu pai tentou interferir.

— Não Kizashi, você mima demais a Sakura por isso ela é assim desgovernada assim.

— Está perdendo a cabeça mãe.

— Eu não aceito essa safadeza debaixo do meu teto. Os dois vão para a igreja pedir perdão pelos seus pecados agora.

— Igreja? — Sasuke franziu o cenho.

A louca da minha mãe vai espantá-lo com certeza. Sasuke nunca mais irá pisar aqui depois disso.

— Mãe para de me passar vergonha. — implorei, tentando manter a calma. — A senhora tem a sua religião, mas eu não faço parte dela. Pare de tentar me mudar por favor.

— Eu só não quero vê-la perdida no caminho na perdição meu amor. Fazer sexo sem um propósito antes do casamento, só lhe trará coisas indesejadas. Céus, vocês ao menos se preveniram? E se você engravidar? Sabe quão grande é o trabalho que um bebê dá?

Ela era tão desesperada que me dava agonia.

— Eu não mereço isso. — choraminguei.

— A Senhora não precisa se preocupar com isso porque...

— Calado. Você não pode tirar a virgindade da minha filha e sair impune.

— Mãe, não foi Sasuke quem tirou minha virgindade.

Nos próximos segundos ouvimos o baque do corpo da minha mãe caindo desmaiado no tapete, nem mesmo meu pai conseguiu segurá-la a tempo.

Espero que ela esteja bem.

— Quer tomar café da manhã? — olhei para Sasuke que parecia abismado.

A família dele com certeza era mais normal que a minha, apesar de que ele só tinha um pai insuportável, um irmão filho da puta e uma mãe vagabunda.

Pelo visto somos dois traumatizados.

Meu pai emprestou algumas roupas velhas de quando ainda era magro para Sasuke e eu gargalhei quando o baby Uchiha apareceu na cozinha.

Havia feito um café da manhã e minha mãe estava sentada em silêncio bebendo água com açúcar. Talvez eu tenha a traumatizado, mas ela logo supera.

— As roupas ficaram ótimas em você garoto. — meu pai elogiou Sasuke enquanto eu segurava o riso.

Se tratava de uma camisa amarela havaiana com estampas de coqueiro, e uma calça desbotada. Ele estava ridículo e com certeza seria muitos motivos de risos na escola.

Sasuke estava com uma cara azeda odiando aquilo e eu aproveitei para tirar uma foto para ameaçá-lo qualquer dia desses.

— Essa vai para o mural da escola. — cantarolei, recebendo um olhar feio em resposta.

— Não ouse.

— Sakura seja mais gentil com seu namorado. — meu pai aconselhou.

— Ele não é meu namorado. — retruquei ouvindo um choramingo da minha mãe.

— Por que ele está aqui mesmo? — Mebuki alfinetou.

— Sasuke brigou com o pai e precisa de abrigo. Vai negar abrigo a um necessitado, mamãe? Onde está o amor entre os irmãos?

Mebuki respirou fundo, e comeu sua salada de frutas em silêncio. Eu havia ganhado aquela discussão usando seus próprios argumentos.

Respirei fundo vendo a imagem se Sasuke Uchiha sentado à minha mesa, comendo com a minha família em uma tranquilidade absurda como se fosse parte dela.

Isso não acontecia todo dia por aí, em uma realidade paralela talvez, mas nessa não.

Em que enrascada eu me meti? Só sei que a partir de hoje estou ferrada e preciso mudar meu vocabulário de ofensas ao baby Uchiha, e comprar mais calmantes para a minha mãe é claro.


Notas Finais


E aí gente? Tem um tempinho que não apareço por aqui.
O que dizer? acho que muita gente que me acompanha e acompanha minha vida, sabe como ela anda.
Desde que eu decidi parar de escrever fanfic minha vida mudou completamente, lancei um livro digital e estou lançando um Físico agora, tudo de forma independente e eu que corro atrás de tudo então eu acabei dando mais importância a isso nesses tempos, tem a faculdade, estou escrevendo também originais em um site pago e lá precisa bater metas. Então minha vida está naquela correria boa e Megera vai ficando cada vez para trás e eu acabo me esquecendo dela, tanto que não parece tão importante para mim agora, mas a fic já está no final, logo eu termino ela e espero fazer antes que ano acabe.
Eu estou parando de olhar comentários aqui, porque muitos só sabem me cobrar e dizer coisas que não agregam na minha vida, muita gente realmente não tá nem aí para a pessoa atrás da escritora, e eu realmente não me importo.
Mas quem quiser continuar me acompanhando, quem realmente se importa com a minha pessoa, meus abraços estão abertos para recebe-los na minha vida, eu converso com muito de vocês pelo Instagram e fiz muitos amigos lá.
É só me acompanhar lá e procurar por: autorajscherry, que a gente bate um papo legal.
Obrigada a todos que me acompanham de coração. Vocês fazem meus dias felizes *--*



Inclusive Megera está na minha lista para virar livro futuramente.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...