História A menina de outro mundo - Capítulo 3

Natsu: mamãe, vocês têm alguma ideia do porquê dela ter vindo parar ao nosso mundo?

Grandini: não sei filho. Mas para ela ter vindo parar aqui o oráculo deve de saber de algo. Marin!

Marin: sim sua alteza!?

Grandini: quero que tu vás até ao santuário de prata verificar se temos algum novo oráculo que fale algo sobre esta menina.

Marin: sim minha rainha - falou enquanto se retirava.

- Todos continuaram a falar sobre o porquê de ela ter ido lá parar e de como os quatro elementos se movimentaram com a chegada dela. Todos estavam curiosos sobre a garotas, menos uma, Alice. Ela não parava de criticar a rapariga e todos já estavam a ficar saturados de a ouvir então decidiram acabar por ali e ir cada um para seu quarto. 

- Lucy nesse dia não desceu para jantar, na verdade ela nunca comia com eles, mesmo indo para a mesa nunca comia. Já era o quinto dia dela no palácio, e nunca a viram comer uma única coisa se quer e eles já começavam a estranhar. Também estranhavam o facto de que Lucy andava perfeitamente com as suas vestimentas, e se entenderam bem, já se passou muto tempo para ela saber andar com elas, mas decidiram ignorar para já sobre isso, mas sobre a comida... Eles estavam na hora do jantar quando decidiram perguntar.

Igneel: Lucy-san, eu tenho de te fazer esta pergunta, porque é que tu nunca comes aqui connosco? Sempre que vens para a mesa não tocas e uma única migalha - falou chamando a atenção da loira.

Lucy: ahh... digamos apenas que eu tenho um regime diferente do vosso - falou atraindo a curiosidade deles. Naquela noite Alice não estava no castelo já que teve de ir resolver uns problemas em casa. Eles queriam saber mais coisas dela já que o oráculo a única coisa que disse é que havia recebido uma mensagem de Deus a dizer para cuidarem bem da escolhida que neste caso é a Lucy, mesmo não entendendo o que ele queria dizer.

Gray: regime diferente? Como assim diferente?

Lucy: é meio difícil de explicar. Assim... eu não posso comer o que vocês comem, se não eu fico... doente - falou pensando em o que dizer, sem falar a verdade - então depois de vocês comerem eu costumo sair e fazer minha própria refeição.

Grandini: mas porque não nos disseste isso antes? E porque não nos dizes o que tu comes? Eu peço para as cozinheiras fazerem, não precisas de sair e preocupares te em fazê-la tu mesma.

Lucy: obrigada Grandini-sama, mas eu prefiro assim, é que sabem, desde à muito tempo eu tenho uma dieta muito rígida então habituei-me a fazer eu mesma as minhas refeições. Então não gosto muito quando os outros preparam.

Grandini: entendo! Mas tu podes fazer aqui na cozinha, não precisas de ir lá para fora, para a preparares, se o problema é alguém ver eu mando ninguém entrar lá dentro enquanto lá estiveres.

Lucy: tudo bem então! Mas agora eu tenho uma pergunta. Alguém aqui tem o olfato aporado?

Igneel: eu e minha família temos um olfato de dragão, porque?

Lucy: isso pode ser um problema... - disse sussurrando, mas a família real não tinha só o olfato bom e acabaram ouvindo ficando curiosos mais uma vez, com o que a loira havia dito - mas era porque já não é a primeira vez que eu vejo coisas estranhas aqui.

Wendy: coisas estranhas? - disse na sua maior inocência.

Lucy: sim! Coisas como magia - falou olhando seria para eles que engoliram em seco - então de uma vez por todas, porque já não é a primeira vez que eu digo isto, alguém que me explique o porquê disso?!

Juvia: Juvia acha melhor contar, já não adianta esconder.

Igneel: tudo bem! Então é assim...

Continua...