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História A misteriosa garota da montanha - De volta ao passado


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Olá leitores! Este é o terceiro capítulo que posto hoje. Resolvi agradar uma amiga rsrs. Espero que ela não se acostume.
Tenham uma ótima leitura!!!

Capítulo 38 - De volta ao passado


Depois do longo passeio no parque, eles decidiram voltar. Dulce não se sentia muito bem e queria descansar um pouco. Chegaram alguns minutos depois na frente da casa dela.  Christopher deixou ela e as filhas lá, verificou se Dulce estava realmente bem e foi embora. 

- Mãe, como está se sentindo? - Helô perguntou. 

- Estou melhor, minha filha! Não precisa se preocupar! - ela respondeu. -  E você, Lena? Está melhor, filha? 

- Eu? - ela perguntou, ganhando um beliscão de Heloísa. - Ai! Eu estou bem. 

- Tudo bem! Eu vou me deitar um pouco. - Dulce deu um beijo nas filhas e foi dormir. Alguns instantes depois, Zoraida e Eddy chegaram em silêncio, mas Heloísa acabou acordando. 

- Tia Zora? Tio Eddy? Estava com saudades de vocês. - disse ela, cumprimentando-os.

- Nós também estávamos com muitas saudades de você, minha princesa. - Zora respondeu. - E sua mãe e a Helena? Onde estão? 

- Estão dormindo! Hoje passeamos com o papai! - ela respondeu. 

- Isso é sério? A Dul e o tal Christopher estão juntos? - Eddy perguntou, curioso. 

- Ainda não, mas te garanto que não vai demorar, tio Eddy! - Heloísa respondeu. 

- Você quer que eles fiquem juntos? Logo você, que nunca quis conhecer seu pai? Não estou te entendendo, Heloísa. - Zora afirmou, confusa. 

- Esquece isso, tia Zora! 

- Eu tenho que ir, meu amor! - Eddy se despediu delas e foi embora. 

Minutos depois, Dulce acordou.

- Oi, Zora! E aí? Como foi a viagem? - Dulce perguntou, abraçando a amiga. 

- Maravilhosa! E como foi seu passeio? - Zora perguntou, curiosa. 

- Como ficou... Ah, claro! A Heloísa te contou, não é? - ela deduziu. 

- É sim, mãe! - Helô confimou. 

- Filha, vai tomar um banho! Eu preciso conversar com a tia Zoraida! - Dulce pediu. Heloísa obedeceu, saindo de lá como um flash. 

- O que foi, Dul? Aconteceu alguma coisa? - Zora perguntou, preocupada.

- O Christopher! Ele está sendo tão gentil comigo, Zora. Meu Deus, eu amo aquele homem, mas não queria me enganar de novo. - Dulce confessou. 

- Caramba, Dulce! Eu não estou acreditando! Vocês estão... juntos? - ela perguntou. 

- Claro que não, Zoraida! - disse ela. - Eu só quero te pedir que fique com as crianças. Ele disse que vai me levar em um lugar especial. 

- Eu te adoro, Dulce! E adoro minhas sobrinhas! É claro que posso ficar com elas! - Zora respondeu. - Eu só quero sua felicidade, mesmo que seja ao lado do Christopher. 

- Obrigada, amiga! Eu vou ligar pra ele e me arrumar. - disse ela, empolgada. Dulce ligou para Christopher, que chegou em pouco tempo em sua casa. 

- Dulce! - ele chamou. Christopher vestia uma camisa branca e por cima, vestia um blazer azul escuro. Na parte de baixo, usava uma calça azul escura, combinando perfeitamente com sua roupa de cima. Seus sapatos eram pretos e sociais. 

- Oi, Chris! - disse ela, abrindo a porta. Ela estava com um vestido preto, que cobria os joelhos. Usava um belo par de sapato de salto alto. 

- Está incrível, Dul! Está pronta para viajar? - ele perguntou, fitando-a. 

- Via... viajar? - Dulce perguntou, sem entender. - Chris, eu não posso. Tenho duas filhas pequenas. 

- A Zoraida está aí! E vamos combinar, não são tão pequenas assim.  Eu quero que pegue algumas peças de roupas e coloque em uma bolsa. Só vamos voltar amanhã. 

- Tá maluco, Christopher? Eu não posso sair, não posso viajar. 

- Como não? A Zoraida está aí, tenho certeza que ela não vai deixar nossas meninas sozinhas. E se ela sair, eu não me importo. Posso pedir para a Anny cuidar delas. 

- Eu vou arrumar minhas coisas e falar com a Zora! - Dulce respondeu. 

- Não vai me convidar pra entrar? 

- Ah, claro! Que falta de educação da minha parte. - ela sorriu, dando espaço para ele entrar. - Entra, Chris! Eu vou falar com a Zora, só me espere um pouquinho. Quer tomar um suco? Uma água?

- Não, muito obrigado! Estou bem. E as meninas? Onde estão?

- Estão lá dentro do quarto. Eu já volto. - Ucker se acomodou no sofá e esperou Dulce retornar. 

- Vamos? - ela chamou, com sua bolsa pendurada em sua mão direita. 

- Vamos sim! - Christopher se levantou do sofá e levou Dulce até o carro. - Dul, em uma determinada altura da viagem, você terá que usar venda nos olhos. Não quero que veja o percurso. 

- É muito longe? - Dulce perguntou. 

- Um pouco! Mas confia em mim! Não serei capaz de te fazer o mal. 

- Eu confio em você! - ela respondeu, entrando no carro. Em um certo momento, Christopher vendou os olhos de Dulce e seguiram. Um pouco mais tarde, chegaram em lugar magnífico, o qual, Dulce conhecia muito bem. 

- Chegamos! Vou tirar sua venda, tá? - disse ele. Assim que ela abriu seus olhos,  se emocionou muito com o que viu. A reserva ambiental onde ela viveu há onze anos atrás. Foi inevitável não deixar suas lágrimas rolarem por seu rosto. Apesar de estar poucos segundos no ambiente, ela sentiu seu coração acelerar de emoção. Dulce não esperava aquilo, não esperava tamanha surpresa. Sua emoção era muito grande. Saudade era a palavra que resumia o que ela sentia, o que se passava em seu coração naquele momento. - O que foi, Dul? - Ucker perguntou, preocupado. - Não... não gostou da surpresa? 

- Eu amei, Chris! - disse ela, quase sem conseguir se pronunciar direito. - Eu nunca pensei que pudesse voltar aqui novamente. Obrigada, Christopher! - Dulce agradeceu com um abraço apertado. - Muito obrigada! Você não... faz ideia... da emoção que sinto em estar aqui, em pisar neste chão. 

- Não precisa agradecer, Dulce! Você precisava voltar aqui. - ele respondeu. - Vamos visitar a reserva? Vamos andar um pouco pra você matar as saudades que tem daqui? 

- Eu amo tudo isso! Amo a reserva, amo a paisagem, amo os animais, amo este lugar! - Dulce falou. Seu rosto estava completamente inundado por suas lágrimas, que insistiam em cair. 

- E a mim? Você ama? 

- Me leve em tudo! Eu quero lembrar de tudo, Chris! - Dulce ignorou completamente a pergunta que Christopher acabara de fazer. - Eu vou até o meu antigo quarto. - ela saiu correndo na frente dele, apressadamente. Tudo aquilo refletia muito em sua vida. Era algo muito bom para Dulce lembrar de tudo, reviver momentos inesquecíveis e pisar naquele chão. Minutos depois, ela encontrou seu antigo quarto, que estava trancado. 

- Aqui a chave! - disse Christopher, entregando o objeto para ela, que abriu a porta. - Você saiu correndo, mas eu sabia que aqui estava trancado e fui até a diretora pedir. 

- Mais uma vez, muito obrigada! Eu estou muito feliz por voltar neste lugar, que me marcou muito. - Dulce adentrou o quarto. Sua antiga cama estava lá, sua pequena cômoda também. Estava tudo tomado pela sujeira e o pó grosso, impregnado nos móveis. Dulce tocou a cama, que estava sendo devorada lentamente pelos cupins. - Meu Deus! Eu não consigo acreditar que estou em meu antigo e humilde quarto. Estou muito feliz, Chris. 

- Eu também estou muito feliz por ver que gostou da surpresa! E ainda não acabou. - Dulce arqueou as sobrancelhas, como se perguntasse o que ainda tinha de acontecer. - A Esmeralda está na casa dela. Acho que você vai gostar de vê-la. 

- Oh, Chris! Eu não consigo acreditar em tudo isso. Muito obrigada, Chris. Não sei como te agradecer por tudo o que está me fazendo. - disse ela, se permitindo chorar, enquanto o abraçava com carinho. 

- Você não tem nada que agradecer! Você merece, Dulce. - disse ele, encarando-a. - Eu faço isso porque te amo e quero te ver sorrindo. Agora,  vê se para de chorar. - Ucker pediu. - Te amo, princesa. Espero que me perdoe. 

- Eu... eu te perdoo! - ela respondeu. - Te perdoo porque te amo. - Ucker não respondeu nada, apenas sorriu com os olhos e uniu seus lábios aos de Dulce, que cortou o beijo. - Eu disse que te perdoo, mas isso não quer dizer que vou voltar pra você. 

- Você já voltou desde que chegou! - Ucker respondeu, puxando Dulce para mais perto dele. Segurou em sua cintura com uma mão, enquanto a outra acariciava a nuca dela, juntando seus lábios novamente. Eles se beijavam com vontade e desejo, até serem interrompidos. Dulce gelou ao sentir Esmeralda enrolar sobre eles. Quase sem perceber, ela deixou algumas lágrimas escapar. Dulce não sabia disfarçar, sua alegria chegava a ser contagiante.

- Es... Esme... ralda? - disse ela, olhando para baixo. - Esmeralda! Eu senti saudades de você. - ela se abaixou e tentou colocar o animal em seu pescoço, porém, não conseguiu. Esmeralda estava com quase o triplo de seu peso. - Ela cresceu e está pesada. - observou. 

- Sim! Está muito pesada. Já não é mais aquela pequena serpente. - Ucker respondeu, sorridente. - Ela se lembra de você, Dul! Isso é possível? 

- Não sei, Chris! Deve ser. 

- Vamos continuar o que estávamos fazendo? - disse ele, voltando a beijá-la. Ficaram o resto da tarde inteira se divertindo e logo, a noite chegou. Eles se hospedaram em uma pousada que tinha ali perto e passaram a noite juntos, entre beijos, carinhos e amor. 









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