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História A misteriosa garota da montanha - Diálogo entre pai e filhas


Escrita por: Hanna__Santos

Notas do Autor


Olá leitores! Não demorei voltar rsrs. Boa leitura!!!!

Capítulo 52 - Diálogo entre pai e filhas


Dulce estava sentada no sofá, parecia estar pensando longe. Tudo o que Christopher disse machucou seu coração. É claro que ela queria justiça, entretanto, Dulce não queria que a justiça fosse feita com as próprias mãos. Depois de longos anos cuidando de suas filhas praticamente sozinha, a jovem pensou muito em tudo e tinha mudado completamente seu jeito de pensar. Preferia acreditar que o que tirou a vida de seus pais não passou de um terrível acidente criado pelo próprio destino. Dulce estava quieta e profundamente mergulhada nos seus pensamentos, quando sente um leve toque em seu ombro. 

- Dulce, o que está fazendo acordada até agora? - Zoraida perguntou. 

- Ai, que susto, Zoraida! - Dulce respondeu, com a mão no peito. 

- Desculpa, amiga! Eu não queria te assustar. Fui tomar uma água e me surpreendi quando te vi aqui. - disse ela. - O que houve? Por que está aqui? 

- Nada! Fiquei com insônia. - ela respondeu. - Estava sem sono e resolvi ficar aqui um pouco para refletir.

- Eu te conheço a anos, Dulce Maria! - disse Zora. - O que aconteceu com você? 

- O Christopher! Ele acabou de sair daqui. - Dulce respondeu. - Confesso que fiquei com medo de seu olhar misterioso e vingativo. Ele me jurou que irá matar o assassino dos meus pais, ainda que seja seus próprios pais.

- Não precisa ficar assim, amiga! - disse Zora, abraçando-a. - O Christopher não é assassino. Apesar de tudo o que ele te disse, tenho certeza que o Christopher não irá fazer nada de mal. Ele não seria louco de cometer nenhum assassinato. Primeiro, porquê tem duas filhas pequenas que são totalmente dependentes de vocês dois. Segundo, porquê  ele te ama e não quer te perder novamente. 

- Zora, se o Chris fizer qualquer mal, qualquer burrada, eu nunca mais vou perdoá-lo. Vou embora com as minhas filhas e ele nunca mais voltará a vê-las na vida. - Dulce afirmou. 

- Acho que vocês dois precisam de um pouco mais de maturidade. Você precisa mudar seu jeito de pensar e agir diante das situações, precisa parar de agir como uma criminosa, que sempre foge quando o perigo se aproxima. O Christopher precisa deixar de lado sua infantilidade e pensar como um homem, que assume suas responsabilidades. Ele deve lembrar que tem uma mulher e as filhas para criar e que precisam de bons exemplos. Agora vê se descansa um pouquinho. Quero que reflita em tudo o que eu te disse. - ela respondeu, se levantando. 

- Espera, Zora! - Dulce pediu. - Obrigada, amiga! - agradeceu. - Prometo pensar em tudo o que você me disse. 

- Não tem nada que agradecer, Dul! Eu sou sua amiga e quero que você seja feliz. Não quero que sofra com tudo isso novamente. - ela assentiu e foi para seu quarto. No dia seguinte, Dulce acordou cedo, preparou o café da manhã e foi até o quarto das filhas para acordá-las para ir ao colégio. - Filhas, está na hora de levantar. - Dulce afirmou, dando um beijo no rosto de cada uma das meninas. 

- Bom dia, mamãe! - disse Helena, abraçando a mãe. 

- Bom dia, minha princesa! - ela respondeu, rretribuindo o abraço. 

- Ai, mãe! Está muito cedo. - Heloísa reclamou. - Não dá pra dormir só mais um pouquinho não? 

- Infelizmente não, meu amor! Estamos atrasadas. Agora, levantem e tomem o café. - Dulce arrumou as filhas, trocou de roupas, tomaram café e foram para o colégio em um carro que Christopher mandou buscá-las. - Meninas, amanhã é sábado e vocês vão conhecer os pais do papai. Quero que se comportem e os respeitem, pois eles são seus avós. 

- Nós vamos conhecer a vovó e o vovô? - Helena perguntou, empolgada. 

- Sim! Eu vou conversar com o Christopher primeiro para marcar um encontro com os pais dele. Mas amanhã quero que se conheçam. - ela respondeu. - E você, Helô? O que me diz sobre isso? 

- Eu não vou mentir, mãe! Não estou feliz por isso. Não quero conhecer a mãe e o pai do papai. - ela respondeu, deixando Dulce boquiaberta. 

- Por que não, filha? Vocês precisam conhecê-los. É um direito de cada um de vocês se conhecerem. Eles são seus avós, meu anjo. 

- Eu não sou obrigada, mãe! Não estou preparada pra conhecer essas pessoas. Acho que nem você está. Só se esforçou por causa do papai. 

- Não diga isso! Eles vão gostar de conhecê-las. - Dulce respondeu, tentando entender o comportamento da filha. - Por que está agindo assim, Heloísa? Não foi essa a educação que eu te dei.

- Deixa de ser chata, Heloísa! - Helena repreendeu a irmã. - Eles só querem nos conhecer. 

- Tudo bem, gente! Podem conhecê-los. Eu não quero e não sou obrigada. - Helô insistia nesta afirmação de forma imutável. - E não precisa se preocupar comigo, mãe. Eu vou estar com a tia Zora. 

- Heloísa, eu não consigo te entender, minha filha. E olha que estou me esforçando para isso. Me responda ou me explica o motivo que está fazendo você julgar seus avós, sem nunca ter visto eles antes. Me explica por que está com medo de conhecer seus avós? - Dulce pediu.

- Eu não quero conhecer assassinos! - disse ela, de forma breve. - Simplesmente isso, mãe. Não sou obrigada a conviver com as mesmas pessoas que mataram seus pais. 

- Meu Deus! - Dulce respondeu, surpresa. - De... onde você... tirou essa ideia, minha filha? De onde você tirou essas coisas? - ela perguntou, preocupada.

- Você deveria saber, mãe! - disse ela. - Não se lembra de nada? 

- Eu não gosto dessas suas ironias, Heloísa! Me diz logo onde você ouviu isso que acabou de dizer? - Dulce perguntou. 

- Eu estava indo até a cozinha beber um pouco d'água e ouvi você e o papai discutindo. Vocês falavam sobre os assassinos da vovó e do vovô e o papai disse que iria matá-los, mesmo que fosse os próprios pais dele. - ela respondeu. - Eu não quero cconhecer ninguém. 

- Filha, você ouviu errado!

- Para, mãe! Eu sei muito bem o que eu ouvi. Não se faça de desentendida, você e o papai discutiram este assunto. E se os pais dele mataram seus pais, eu não tenho porquê conhecer assassinos. - Heloísa respondeu, sem encará-la. - Se quisesse conhecer algum criminoso, eu iria na cadeia.

- Filha, eu não sei o que aconteceu exatamente, mas não foi um assassinato, foi um acidente. - Dulce tentou explicar. 

- Um acidente! - ela repetiu, ironicamente. - Você sempre disse que o que aconteceu foi um acidente, mas não sei mais se isso é verdade. 

- Independente do que aconteceu, promete se comportar? - Dulce perguntou. 

- Apesar de ter que encarar os possíveis assassinos dos meus avós, eu prometo me comportar, por você. Antes de tudo, tenho educação e respeito. - Instantes mais tarde, Dulce deixou as crianças no colégio e foi para a empresa, direto para a sala de Christopher. 

- Dulce, o que aconteceu pra entrar na minha sala assim? - Ucker perguntou, depois que Dulce abriu a porta com força e rapidez. 

- Viu só o que você fez, Christopher Uckermann? - ela perguntou, fitando-o, furiosa. 

- Calma, Dul! - Ucker pediu, se aproximando dela. 

- Não encosta em mim! - Dulce se afastou. 

- Dulce, pode me explicar o que houve, por favor? 

- A Heloísa! Ela ouviu nossa conversa ontem. Ouviu você ameaçar os possíveis assassinos dos meus pais.

- Meu Deus! - disse ele, passando a mão pelos cabelos. - E agora?

- E agora, ela não quer conhecê-los. Tenha uma atitude de homem e vai conversar com as suas filhas, senhor Uckermann. Você precisa explicar para elas o que está acontecendo. 

- Dul, o melhor a se fazer é apresentar meus pais para elas. - ele respondeu.

- É, eu já pensei nisso! Amanhã mesmo eles vão se conhecer. 

- Tudo bem! Vou buscá-las para o almoço. - disse ele. - E não se preocupe, porque eu vou buscar as meninas no colégio e conversar com elas. Você liga para a Zora e diz que não precisa se preocupar quanto à isso. 

- Combinado! Eu vou trabalhar agora. E espero que tenha um diálogo amigável com minhas filhas. Ah, e não se esqueça de que elas são crianças. - Dulce respondeu e saiu rapidamente da sala dele. Depois de terminar de arrumar seus documentos, Christopher foi para o colégio, pegar suas filhas. Encontrou as meninas naquela mesma praça em que eles se viram pela primeira vez. 

- E como minhas amigas estão? - Ucker perguntou. 

- Papai! Que surpresa boa! Achei que a tia Zora iria nos buscar aqui. - Helena falou, abraçando-o.

- Sim, de fato, ela iria buscar vocês, mas o papai precisava vir. - ele respondeu. - E você, Heloísa? Não vai dar um abraço no papai? 

- Claro, pai! - ela respondeu, dando um abraço nele. 

- Helô, está tudo bem com você? - Ucker perguntou, preocupado. 

- Está sim! Só quero ir para casa. - disse ela.

- Filhas, a mamãe de vocês me contou o que houve! E eu vim porque precisamos conversar seriamente. 

- O que aconteceu, papai? Você e a mamãe brigaram? - Helena perguntou, entristecida.

- Não, não brigamos, meu anjo! Eu só falei coisas sem sentido que não vale a pena repetí-las. - disse ele.

- Vai defender seus pais? - Heloísa perguntou, fitando-o, incrédula. 

- Filha, eu sei muito bem que não deveria ter dito aquilo que eu disse. Eu só pensei em proteger vocês e esqueci de medir minhas palavras. Eu sei que estava errado, eu não sou um assassino e covarde. Acho que pensei em tudo o que vocês viveram e na dor que sentiram. Até porquê vocês são duas grandes testemunhas do sofrimento da Dulce. Ela sofreu e chorou esses anos todos para criá-las, para educá-las e para mostrar a vocês o que é o amor e a família.

- E a vovó e o vovô? São os assassinos dos nossos avós? - Helô perguntou, curiosa.

- Claro que não, minha linda! Só disse aquilo porque muitas coisas estavam ligadas à eles e à empresa. Tudo remetia aos meus pais e isso me fez pensar que eles eram assassinos. - Christopher respondeu. - Vocês vão conhecê-los e poderão afirmar que seus avós não são criminosos frios. 

- Pai, você e a mamãe estão juntos? - Helena quis saber. 

- Estamos sim! Nós discutimos muito sobre este assunto e não queremos remexer no passado. Foi um acidente o que aconteceu com os pais da Dulce, nada mais.

 - Tem certeza? O vovô e a vovó não são criminosos? 

- Não, Heloísa! Eles são cidadãos honestos e jamais fariam algo contra alguém, principalmente contra um funcionário e amigo. - Ucker respondeu.  - E aí? Estão ansiosas para conhecer meus pais? 

- Claro! - elas responderam. 

- Ótimo! Vou deixá-las em casa, pois tenho que voltar para a empresa. - ele deu um beijo no rosto de cada uma, entraram no carro e partiram. 





Notas Finais


Desculpem pelos erros e pelo título, que ficou sem sentido rsrs.
Até o próximo!


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