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História A Moça do Táxi - Capítulo 2 - Afinal, quem era ela?


Escrita por: sqfanfic

Notas do Autor


Boa tarde, amores!

Sim, bem na hora do almoço, para fazer companhia a galera que está indo para a escola ou pra quem acabou de chegar.

Boa leitura!

Capítulo 33 - Capítulo 2 - Afinal, quem era ela?


 

 

A mão de Regina adentrava o short de dormir da loira, que relutava quanto àquele toque. Suspirou de forma pesada, ajeitando sua posição novamente. A morena resolveu investir em beijos molhados e suaves, bem ao pé do ouvido de sua esposa que, dessa vez, não conseguiu resistir.

Madrugada... A madrugada havia virado sinônimo de tempo a sós. Com duas filhas, a rotina passou a ser completamente voltada às crianças. Tia Eva ajudava, e muito, mas não era responsabilidade dela fazer isso. Emma e Regina eram sãs quanto a essa situação.

Sendo assim, usavam das madrugadas silenciosas, horas depois de colocarem as meninas na cama, para aproveitarem um tempinho juntas. Emma se virou sorrindo, já segurando a cintura da morena, que agora já estava sobre o seu corpo. Regina beijou dos lábios ao pescoço, intercalando com mordidas sensuais, aproveitando para sussurrar algumas obscenidades no ouvido de sua mulher.

Foi a vez da mão da loira adentrar o tecido da calça que Mills usava para dormir, e acariciar os montes do bumbum da mulher. Era sempre bom ter aquele momento, afinal, ainda eram casadas e precisavam de tal privacidade.

Emma tomou-a em um beijo longo e apaixonado, invertendo as posições, enquanto ouvia a morena gemer em seu ouvido. Tudo discretamente. Tudo bem baixo. Tudo beirando ao proibido.

— É só uma rapidinha... — disse Regina, mordendo o lóbulo da orelha de sua mulher. — Não demore!

A loira sorriu, antes de retirar a peça inferior que cobria sua esposa. Regina abriu um sorriso malicioso, livrando-se de sua calcinha também. Emma, no ato de jogar a calça de Regina para o lado, aproveitou para se livrar da parte de baixo de seu pijama, também. Encaixou-se em Mills, fazendo com que suas vaginas se encontrassem completamente.

Um gemido escapou dos lábios de Emma, que logo foi calada por um beijo sôfrego, que deixava clara a vontade que sua mulher tinha de gozar. A morena rebolava lentamente sob Swan, que fazia um movimento giratório com o quadril, como se aquilo fosse capaz de deixar o ato mais gostoso.

— Gozou? — questionou a loira, retirando uma mecha de Regina da frente do rosto da mesma.

— Estou qua...se, baby! — a morena exclamou, entreabrindo a boca. — Assim... — disse, ofegante, já sentindo os espasmos tomarem conta de seu corpo. — Amor, eu vo...

— AAAAAAAH! Mamããaae! — as duas pularam de onde estavam, num completo susto. Emma olhou para Regina, um tanto que confusa.

— Meu Deus! — exclamou Regina, respirando fundo e soltando logo em seguida. — E agora?

— Eu... Eu vou lá ver. — Emma vestiu seu short, lavou as mãos no banheiro e foi até o quarto das filhas. — O que foi? — perguntou, ao ver Victória chorando.

— O monstro veio aqui... — a menina disse, trêmula. Olívia acabou acordando com o grito da irmã, e agora estava sentada em sua caminha, coçando os olhinhos. — Eu ‘tô com medo...

— Não tem monstro, meu amor. Está tudo bem, viu? — Emma tentou colocá-la na cama, novamente, mas não conseguiu. A loira sentou-se ao lado da menina, acariciou seus cabelos, mas de nada adiantou. — Lili, está bem?

— Medo, mamain! — a pequena se levantou e foi até a mãe. Sabe como é, né? Se Emma não tivesse perguntado, tudo estaria bem. Mas... — Quelo dumí com a mamãe...

— Ah, é? — Emma questionou, arqueando uma das sobrancelhas. A loira levantou-se, ao ver que Victória concordou com a irmã, e as levou para o quarto. Regina estava terminando de trocar os lençóis da cama, já vestida com outro pijama.

— O que houve? — a morena questionou, sentando-se na beirada da cama, recebendo Olívia em seus braços. Regina deu um beijo na bochecha da filha e a colocou no meio da cama.

— Pesadelo... — disse Emma, observando Victória subir e se deitar ao lado de Regina na cama.

— Saaaaai! — Olívia, ao ver sua irmã abraçada com Regina, engatinhou e começou a tentar afastá-la da mãe. — É minha, Nãna.

— A mamãe é de todo mundo, sua ciumenta. — Regina se pronunciou, enquanto Emma apagava as luzes e fechava a porta.

— Mamãe, deixa acesa. — pediu Victória, apertando a mão de Regina.

— Meu amor, está tudo bem, ok? A mamãe está aqui! — Emma respondeu, deitando-se ao lado das mulheres de sua vida. — Ninguém vai ficar com a mamãe?

— Eu! — Regina riu ao ouvir sua filha mais nova se pronunciar, antes de sair de perto de si e ir para os braços de Emma. O barulho da chupeta sendo sugada por Olívia, era algo que acalentava o coração de Regina e Emma. — O patinho na lagoa?

— Hum... O patinho já dormiu, Lili! — Victória falou, virando-se para a irmã. — Diga boa noite pra ele.

— Bá noti, patinho. — a menina disse. — Nãna?

— Oi.

— Tinhamo! — Emma e Regina apenas observavam aquele diálogo. Era algo que encantava as duas. Olívia retirou seu bico e beijou a bochecha da irmã.

— A mana também te ama... — respondeu Victória, antes de pegar no sono.

— Obrigada por isso! — exclamou Emma, segurando a mão de Regina por cima das crianças. — Eu sou a mulher mais feliz do mundo...

— Então você me entende. — a morena disse, pegando a mão de sua esposa para depositar um beijo carinhoso.

 

 

♥♥♥

 

 

Como já dizia Clarice Lispector;

 

“Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.

Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.

Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."

 

♥♥♥

 

 

Sem medo de se distrair. Andar, sem medo de errar. Andar, com medo de que o redor seja uma ameaça. Andar, na insegurança de que a própria mente é uma ameaça. Sentir-se ameaçado pelo próprio eu, é uma forma de distração.

Naquela manhã, quando Regina saiu para deixar as meninas no colégio, Emma buscou refletir o relacionamento que estava tendo com sua esposa. Se fosse bem analisado, seria possível enxergar a falta de interação, mas a riqueza do amor. Seria possível enxergar, se fosse observado bem de perto, a ausência de um detalhe que, com a rotina, acabou passando por despercebido. A reciprocidade.

Não existe um casal perfeito, do qual você tira uma inspiração completa e a usa como meta para um relacionamento futuro. Não. Existem casais reais, que se perdem em meio ao caminho de procura por algo que nem um e nem outro sabem o que é. Existem casais que se encontram, no exato momento em que estavam pensando que haviam se perdido.

Comparando o relacionamento que tinham com o relacionamento atual, Emma percebeu a ausência de detalhes cordiais e que, desde sempre, ela fez questão de priorizar. Mas, como priorizar algo que já, naturalmente, vem em segundo plano? A insegurança chega, naturalmente. A sensação de insuficiência se dá, a partir do momento em que a insegurança se instala na mente.

E, se você ouvir alguém dizendo que a mente é a sua maior inimiga, não duvide. Ela, realmente, pode ser.

 

 

— Amor, você viu o meu batom vermelho? — Regina pergunta, enquanto passa pela sala. — Eu sempre deixo sobre o criado, mas não estou achando.

— Eu coloquei dentro do guarda-roupa. Um dia desses peguei Olívia brincando com ele, acredita? — a loira ria, olhando para sua mulher por cima da tela do computador.

— Obrigada, meu bem! — a morena agradeceu, indo até o quarto para buscar o objeto. — Ah, eu já comuniquei ao pessoal sobre nossa mudança.

— E o que eles acharam?

— Ficaram tristes, mas eu disse que iremos manter a empresa aqui e que ficará sob os cuidados de tia Eva. — diz Mills, enquanto passava o seu batom.

— Que bom... Eu não quero nem imaginar no quanto de coisas teremos que arrumar, separar, doar, encaixotar... — Emma levantou-se, enquanto falava e foi em direção a Regina, sentando-se de lado em seu colo. — Já estou cansada!

— Normal... Só de pensar, também fico meio desesperada. — as duas riram. — Vou fazer linha B e C, hoje. Amanhã você faz a D e F.

— Você é quem manda! — exclamou Emma, sorridente. — Vocês não vão dar um beijo na mamãe?

— Já vai? — perguntou Victória, tirando sua atenção da TV. — Vai demorar?

— Não. Hoje é rapidinho... — Regina beijou o rosto da filha mais velha, que estava parada ao seu lado. — Lili, vem dar um beijo na mamãe.

A pequena se levantou e foi correndo até as mães, dando um beijo em Regina, assim que a mesma se abaixou. Aproveitou para pegar o seu bebê nos braços e lhe fazer alguns carinhos. Depois de alguns minutos, colocou-a no chão, deu um beijo em Emma e vestiu seu casaco.

— Tás pililito, mamaiin! — sorriu, ao ouvir a fala da filha mais nova, antes de sair pela porta da casa.

— Quem vai tomar banho primeiro? — Emma perguntou, fechando o notebook e o colocando em um móvel da sala. — Vocês estão precisando...

— Não, mamãe. — Victória se levantou e riu, vendo Emma se aproximar. — Quero tomar banho com você...

— Comigo? — a loira perguntou, fingindo estar incrédula, levando uma mão a boca. — Que isso!

— É, com você... — Victória ia se afastando, a medida que sua mãe se aproximava com uma expressão de quem ia aprontar. Olívia assistia seu desenho, mas ao notar a presença de Emma, largou o controle e foi para junto de sua irmã. — Mamãe, não...

— Aaaaaah, nãooo! — Olívia exclamou, escondendo uma risada ao ver os dedos de Emma erguidos. — Coquinhaaaaaaa!

— Aaaaaaaaah! — ambas gritavam juntas, e Emma corria atrás da duas pela sala, tentando capturá-las para o banho.

— Vem aqui, suas danadas. — disse Swan, se deliciando com as gargalhadas das filhas.

Após um momento descontraído, Emma conseguiu convencê-las de ir tomar o banho. Deu banho nas duas ao mesmo tempo, facilitando e economizando água. A loira as levou para o quarto e, por se tratar de um fim de tarde, já as vestiu com seus pijamas.

— Agora vamos descer e jantar um papá bem gostoso... — Emma dizia, ao passar um pouquinho de colônia relaxante no pescoço de cada uma. Os cabelinhos molhados e penteados para trás, deixava o clima mais ameno e propicio a calmaria.

— Cadê o meu bubu? — perguntou Olívia. — Atíiii! — a menina o encontrou por entre os travesseiros e mostrou a mãe e irmã.

— O que vamos comer, mamãe? — Victória perguntou, já saindo do quarto. — Queria feijãozinho com batata.

— Hum... Mamãe faz amanhã, pode ser? Hoje é dia de macarrão com carninha...

— Huuuuuum... Caninha! — Olívia disse, arrancando uma risada das outras duas. — Eu quelo!

— Já vou lhe dar, gordinha. Senta lá na mesa, por favor. — Emma pediu. — Vocês estão ansiosas para voltarmos pra nossa casinha?

— Hoje? — questiona Victória. — Tô com saudade da tia Rúby e do Ethan...

— Hoje não, filha. Vamos voltar semana que vem... — diz Emma, enquanto arrumava o prato das duas diante do fogão. — Eu também estou morrendo de saudades da tia Rúby, do Ethan, da tia Deena, Olíver...

— E a vovó? — Olívia pergunta, remexendo em seu garfinho, ao passo em que Swan coloca o pratinho em sua frente.

— A vovó Granny, também, mas ela vai demorar um pouquinho para ir nos visitar...

— Quê?

— Porque ela mora lá em Vancouver... — diz a loira, prolongando o “lá”. — Nós é que vamos passear lá qualquer dia. Depois do seu aniversário lá na nossa casinha...

— Nevesálio meu?

— É... Seu aniversário está chegando, filhote! — Emma exclama, beijando a bochechinha de sua pequena. — Está gostoso, minha filha? — vira-se para Victória, que apenas meneia a cabeça. — Mamãe fez com todo o amor...

— Gotosu, mãe... — Olívia a olha e sorri, mostrando seus dentes laranjinhas por conta do molho do macarrão.

— Ô, mamãe?

— Oi, Vi!

— Eu queria um irmão... — Emma a olha, curiosa, com uma sobrancelha arqueada. — Irmão, um menino. Eu gosto de brincar com os meninos, também.

— Um rimão? — Olívia pergunta, largando seu garfinho dentro do prato. — Eu quelo!

— Ei, ei... Vocês querem muitas coisas, não? — Emma pergunta, rindo. — Filha, você já tem a Lili. E Lili, você tem a Vic. Vocês são irmãs e isso é ótimo, não acham?

— Sim... Eu amo essa menininha... — disse Victória, dando um beijinho na mãozinha da irmã, que a puxa de volta no mesmo instante. — Mas ela é chata.

— Não é não... — a loira sorri, beijando a bochecha da mais velha. — Terminaram?

— Sim. — as duas respondem juntas, e Emma recolhe os pratinhos e os leva para a pia. As duas descem da mesa e já vão direto para o banheiro. Fazia parte da rotina e elas já estavam acostumadas. Sempre que terminavam uma refeição, iam escovar os dentes.

Victória já o fazia sozinha, precisando apenas de Emma dar uma olhada ao final. Olívia, por ainda ter dois anos e meio, precisava do auxílio total de suas mães. Emma e Regina haviam colocado um banquinho de madeira embaixo da pia, e as duas usavam de apoio para alcançar a torneira. Emma amava vê-las tão independentes.

— Está ótimo, filha. Parabéns! — parabenizou a mais velha, que desceu para dar lugar a irmã. — Vai lá dar um beijinho na tia Eva, diz que já está indo dormir...

— Então ‘tá... — a menina saiu correndo pelo quarto, deixando as duas no banheiro.

— Deixa a mamãe ver a língua, meu amor. — Olívia colocou a linguinha para fora e Emma a escovou. — Cospe lá!

— É gotosu, né? — a pequena se referia ao creme dental que tinha gosto de uva.

— Prontinho... — Swan a desceu do banco e segurou em sua mãozinha. — Vamos dar boa noite a tia Evinha...

Foram até o quarto da tia de Regina e deram boa noite, antes de voltarem para o quarto das meninas. Em noites que Regina saía para trabalhar, Emma tinha um momento de leitura com as duas, antes de adormecerem.

As duas se deitavam nas caminhas e a loira se sentava entre elas, usando apenas uma luminária como iluminação. Olívia era mais manhosa e sempre ficava deitada próxima a grade, apenas para alisar o braço de Swan, enquanto a mesma lia as palavras de mais uma história.

— E assim foi que aquele reino, que era para ser de uma princesa solitária, virou a vida de uma princesa e suas duas princesinhas. Um reino mágico, onde tudo era amor e carinho. Um reino lindo, todo cor-de-rosa, porque assim era para ser. Do alto, Papai do Céu vê as três princesas juntas e sorri feliz. Ao seu lado, o anjinho está tranquilo. Tem feito um bom serviço em mandar cada vez mais amor às suas tão amadas princesinhas... — a loira terminou de ler, vendo que as duas já haviam adormecido. Beijou a testa de cada uma e, após apagar a luminária, saiu do quarto, deixando apenas a porta encostada.

A loira desceu as escadas, sentindo o vento frio bater-lhe no rosto, por conta da janela esquecidamente aberta. Fechou-a, antes de ir para a cozinha e preparar o mesmo macarrão para si. Emma sentou-se à bancada e comeu, em silêncio. Quando Regina não estava, tudo era quieto demais. Isso poderia ser um ponto positivo, mas não.

Portanto, ao terminar sua refeição, a loira levantou-se e foi para a sala. Pegou uma taça e a preencheu com vinho tinto, de uma das safras preferidas de Regina. Sentou-se sobre o tapete, ligou a TV e colocou em um canal de músicas. Bem baixinho, para não acordar ninguém.

 

Tenefire Sea – Ed Sheeran ♪

 

You look so wonderful in your dress

I love your hair like that

The way it falls on the side of your neck

Down your shoulders and back

 

We are surrounded by all of these lies

And people who talk too much

You got the kind of look in your eyes

As if no one knows anything but us

 

And should this be the last thing I see

I want you to know it's enough for me

'Cause all that you are is all that I'll ever need

 

I'm so in love, so in love, so in love, so in love

 

You look so beautiful in this light

Your silhouette over me

The way it brings out the blue in your eyes

Is the Tenerife Sea

And all of the voices surrounding us here

they just fade out when you take a breath

Just say the word

and they'll all disappear into the wilderness

 

And should this be the last thing I see

I want you to know it's enough for me

'Cause all that you are is all that I'll ever need

 

I'm so in love, so in love, so in love, so in love

 

Lumiere, darlin'

Lumiere over me

Lumiere darlin'

Lumiere over me

Lumiere darlin'

Lumiere over me

Lumiere darlin'

Lumiere over me

Lumiere darlin'

Lumiere over me

Lumiere darlin'

Lumiere over me

 

And should this be the last thing I see

I want you to know it's enough for me

'Cause all that you are is all that I'll ever need

 

I'm so in love, so in love, so in love, so in love

 

You looked so wonderful in your dress

I loved your hair like that

And in the moment I knew you better...

 

(Você está tão maravilhosa em seu vestido
Eu amo o seu cabelo assim
A forma como ele cai de lado em seu pescoço
Pelos seus ombros e costas

Estamos rodeados por todas essas mentiras
E pessoas que falam demais
Você tem aquele tipo de olhar nos seus olhos
Como se ninguém além de nós soubesse de nada

Caso esta seja a última coisa que eu vejo
Quero que saiba que é o suficiente para mim
Porque tudo o que você é, é tudo que sempre precisarei

Eu estou tão apaixonado, tão apaixonado
Tão apaixonado, tão apaixonado

Você está tão bonita nessa luz
Sua silhueta sobre mim
O jeito como isso destaca o azul de seus olhos
É o mar de Tenerife

E todas as vozes que nos rodeiam aqui
Elas simplesmente somem enquanto você respira
Só diga a palavra e eu desaparecerei
Na imensidão

Caso esta seja a última coisa que eu vejo
Quero que saiba que é o suficiente para mim
Porque tudo o que você é, é tudo que sempre precisarei

Eu estou tão apaixonado, tão apaixonado
Tão apaixonado, tão apaixonado

Ilumine, querida
Ilumine-me
Ilumine, querida
Ilumine-me
Ilumine, querida
Ilumine-me

Caso esta seja a última coisa que eu vejo
Quero que saiba que é o suficiente para mim
Porque tudo o que você é, é tudo que sempre precisarei

Eu estou tão apaixonado, tão apaixonado
Tão apaixonado, apaixonado, apaixonado, apaixonado
Tão apaixonado

Você está tão maravilhosa em seu vestido
Eu amo o seu cabelo assim
E naquele momento eu soube que você estava de volta...)

 

 

Emma acabou pegando no sono, enquanto deleitava-se com a canção calma e harmoniosa que tocava. A taça de vinho, já vazia, não saiu de entre os dedos da loira. O vento voltou a adentrar a casa, mas não pela janela aberta; sim, pela brecha que a porta abriu quando Regina adentrou o cômodo. Sorriu ao ver sua esposa tão serena, porém, com um semblante de cansaço, mas que a deixava ainda mais graciosa.

Aproximou-se devagar, após retirar os sapatos e deixá-los próximo a porta. Retirou a taça da mão de sua mulher e a colocou para o lado. Sorriu ainda mais ao notar que Emma sequer se movimentou. Portanto, Regina se aproximou de seu rosto e pôs-se a beijar cada centímetro dele. Emma sorriu, levando uma das mãos para os cabelos de sua esposa, acariciando-o com suavidade.

— Não queria te acordar, mas... — sussurrou Regina, rindo. — Você fica linda a cada dia, meu amor. — disse, antes de aspirar o cheiro dos cabelos loiros de Emma.

— Mesmo com essa cara de cansaço? — a loira perguntou, mantendo os olhos fechados. Regina meneou a cabeça em afirmação, abraçando-a bem apertadinho. A morena afastou o rosto suficientemente para vislumbrar os lábios risonhos de sua mulher, ao notar que a morena lhe observava com veemência.

Mills beijou aqueles lábios intensamente, percebendo o quão manhosa Emma poderia ser. Regina desceu seus beijos pelo pescoço, pairando-os sobre os ombros, antes de retornar para a boca sedenta por mais um beijo. Beijaram-se carinhosamente, trocaram carícias e subiram para o quarto, um pouco depois disso.

Regina levou Emma para tomar um banho consigo, e enquanto se ensaboavam, trocavam juras de amor. A loira parou atrás da esposa, dedicando-se totalmente aos seios firmes e de tamanho médio que Mills possuía. Os beijos preguiçosos se perdiam em meio a água que caía sobre elas.

Emma desligou o chuveiro, pegou a toalha e embrulhou Regina, antes de fazer o mesmo consigo. Saíram em meio a risos, que eram auto repreendidos por estarem altos demais. As duas se vestiram e deitaram-se na cama. A morena abraçou sua esposa por trás, em uma conchinha confortável para ambas.

Os lábios se moviam de um lado para o outro, bem na região da nuca, causando um arrepio gostoso em Swan, que retribuía o carinho depositando beijos no antebraço da morena, que estava sobre a cintura de Emma.

Um silêncio confortável se deu, e os beijos era a única coisa possível de ser ouvida. Mills desceu sua mão direita pela barriga de Emma, adentrando seu short sem pedir permissão. Ultrapassou a calcinha e começou um movimento circular na região vaginal da outra, que se continha para não gemer alto.

Emma levou a mão direita para junto da de sua esposa, ditando o ritmo que queria que as carícias de Regina fossem feitas. Virou a cabeça o suficiente para que Mills beijasse seus lábios, com as línguas íntimas e conhecidas, que se buscavam de forma veemente. As chupadas eram finalizadas com lentidão, ao passo que Emma apertava o braço de Regina, anunciando-a que seu ápice estava próximo.

Ofegantes, ambas se olharam e sorriram. A morena beijou os lábios da loira por mais uma vez, antes de virar-se de barriga para cima. Emma estranhou, mas virou-se também e a abraçou pela cintura. Regina respirou fundo e soltou, antes de olhar para sua esposa e, após pensar muito, dizer:

— A Karen chegou em mim... — proferiu insegura, olhando para Emma que, imediatamente se sentou no meio da cama.

— Chegou? — questionou. — Em qual sentido, Regina?

— No sentido literal. Ela... ela se aproximou muito nesses últimos dias e, mesmo sabendo que sou casada, hoje ela tentou me beijar...

— Amor, não invente brincadeiras a essa hora, vai. — disse Emma, rindo, antes de voltar a se deitar. Deu um selinho em Regina e permaneceu quieta.

— Eu juro que não fiz nada para que ela tomasse essa atitude, muito pelo contrário... Nunca dei atenção a ela. — a morena disse, calmamente. — Tanto, que não quero mais fazer a BC.

— Depois eu digo que tenho sexto sentido e você diz que estou com ciúmes... Essa mulher é uma nojenta, e ela que agradeça o fato de já estarmos indo embora. — a loira esbravejou, antes de se levantar novamente. — Por que está me contando isso?

— Porque não gosto de mentir pra você. — afirmou.

— É, mas acontece que agora estou extremamente brava, louca de vontade de ir atrás dessa mulher idiota. Me dê o número dela, Regina! Vou dispensá-la. — estendeu a mão, pedindo o celular da esposa, que negou com a cabeça. — O quê? Regina!

— Não precisa dispensar ninguém, meu amor. Não irá acontecer de novo e, como você mesma disse, nós estamos de saída da cidade e isso só vai acarretar brigas e problemas para nós. — a morena sentou-se ao lado de sua mulher, que chegava a suar frio.

Emma levantou-se da cama e saiu do quarto, deixando Regina completamente confusa. A morena nunca se preocupou em esconder nada de sua esposa, visto que as duas passavam a maior parte do tempo juntas.

A loira se sentia péssima, por saber que Regina estava exposta a esse tipo de situação e, por não estar por perto, Emma não podia fazer nada para impedir. Em todas as hipóteses, a loira entendia o motivo de sua mulher passar por isso, afinal, ela era uma mulher linda e atraía todos os tipos de olhares. Mas, Regina era dela. Quer dizer, não era, mas Emma gostaria que fosse a única a tocá-la, a amá-la e a viver intimamente ao lado de sua esposa.

 

“— Eu quero te amar até o último dia da minha vida, Regina... Fique comigo, não me abandone. — Ela sussurra, declarando-se, mas também usando o momento para fazer seu pedido. — Eu prometo ser sua melhor amiga, em todos os momentos... — Beija um lado de meu rosto. — A melhor namorada, companheira... — Beija o outro lado do meu rosto. — Eu amo você. Amo, com todo o meu ser...

— Eu também a amo, muito. — Falo, alisando seu rosto. Ela sorri, em confirmação, antes de beijar-me novamente. Sinto sua mão escorregar entre nossos corpos, indo diretamente em minha intimidade, onde ela massageia com os quatro dedos, enquanto o polegar estimula o clitóris. Gemo, e ela morde meu lábio inferior, aumentando minha vontade de tê-la dentro.

— E gostaria que fosse só minha... — Diz, masturbando-me vagarosamente. — Seria uma honra, meu amor, saber que só eu tocaria em seu íntimo, sendo banhado por seu amor.

— Eu sou sua, amor. Só sua... — Minha respiração se torna ofegante, sentindo seus movimentos em mim.

— Sim... E me sinto feliz por saber disso. — Beija minha boca. — Muito feliz... — Desce, beijando meus seios, sem parar de tocar-me. Sua língua serpenteia todo o redor de meus mamilos. Entreabro a boca, segurando em seus cabelos...”

 

Regina sentiu-se culpada, simplesmente por ter permitido que Karen se aproximasse dela nos últimos dias, mas as duas trabalhavam juntas e sempre prezaram a boa convivência do grupo. Por mais que as coisas tenham fugido de seu controle, tentaria conversar e explicar a Emma o que, realmente havia acontecido. Não deixaria que sua esposa se sentisse daquela maneira.

Emma sentia, mas não era de falar. Preferia permanecer no silêncio de seu aconchego mundo obscuro, do que compartilhar algo que poderia machucar Regina. Por esse motivo, optou por ir para o quarto das filhas e passar o restante da noite lá. Não queria discutir com sua esposa e estragar as coisas.

 

“Jogo-me para o lado, virando para olhá-la. Seu peito sobe e desce, mas um sorriso brota em seus lábios. Beijo entre seus seios, apoiando a cabeça na mão e o cotovelo na cama, tendo uma visão melhor do amor da minha vida.

— No que está pensando? — Pergunto, e ela fica em silêncio... Por muito tempo, até manifestar-se.

— Vem morar comigo? — Abre os olhos, me pegando totalmente de surpresa. Fico meio confusa, buscando certa certeza em seus olhos. — Casa comigo?

Pronto! Ficou louca. Rio, com o nervosismo a flor da pele. Seu olhar não desvia do meu, dando a mim, a certeza de que aquilo não era uma divagação.

— Emma...

— Casa comigo, Regina? Faça tudo comigo, me deixe amá-la todos os dias, estar com você eternamente... Seja minha mulher, meu amor, minha amante, minha amiga... — Ela chora. E eu também. — Mora comigo? Vamos cuidar de nossas cachorrinhas, juntas... Vamos construir uma vida só nossa, num mundo só meu e seu, amor. Eu te amo tanto...

— Eu também te amo... Amo muito. Eu venho morar com você, sim, eu me caso com você. Eu... faço o que você quiser. — Abraço-a, e choramos juntas. Depois, voltamos a nos amar, ouvindo a promessa de Emma, que melhoraria esse pedido...”

 

Afinal, quem era Karen?

 

 

 

 


Notas Finais


Pelo amor de Deus... Preciso que tirem a ideia de traição, separação e afins, de suas mentes, ok? Não teremos isso aqui.
Mas, afinal, quem é Karen?

Beijos!!!


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