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História A Montanha Amaldiçoada - A Árvore da Morte


Escrita por: esconderijodomago

Capítulo 3 - A Árvore da Morte


Fanfic / Fanfiction A Montanha Amaldiçoada - A Árvore da Morte

A noite caiu como um raio. A floresta durante o dia parecia menos aterrorizante do que a noite. Os dois viajantes se acamaparam abaixo de um carvalho e acederam uma fogueira. Estava tão frio que mal conseguiram fogo. Uma simples fagulha foi suficiente. Sentados ali com os cavalos ao redor deles, Jonathan sentia calafrios ao olhar as sombras entre as árvores, era um breu que enchia os olhos com imaginárias silhuetas ou criaturas que podiam está andando ou sair para onde estavam. — Muito arrepiante, não é, garoto? — disse o cavaleiro.  O rapaz o olhava e se perguntava o porque da tranquilidade daquele homem. Mas deve ser por conta das inúmeras desventuras durante sua vida como cavaleiro. — Já acampei perto de um pântano. Cheio de crocodilos gigantes. Junto com meus companheiros, fizemos a virgília para os outros dormirem. Um certo descuidado e bêbedo, acabou dormindo durante a virgília, e foi devorado por um animal, que parente os meus olhos parecia um dragão sem asas de olhos amarelos. — Isso confirmou a hipótese de Jonathan sobre o cavaleiro. — Irei ficar de virgia. — disse o rapaz. O cavaleiro o olhou curioso e deitou para dormir. Talvez a história que ele contou ao rapaz tenha sido de grande lição. 

A lua estava no meio do céu, estava grande, mais parecia uma pupila prateada. E a neblina vinha como uma serpente deslizando para as grandes raízes das árvores. Jonathan de olhos bem abertos olhava para todos os lados, com o arco na mão e as flechas nas costas. Sentou para ir acordar o cavaleiro para trocar de turno. — Garoto, você nem ficou por muito tempo e já está com me... garoto! — Os dois olharam para uma árvore fina em meio a neblina e havia uma fileira de olhos amarelados e dentes brancos e afiados. — Lobos! — disse Jonathan. Olharam ao redor e estavam cercados naquele carvalho. — É! E pelo o rosnado daquele ali, devem está famintos! — Três se aproximaram saindo do escuro para a luz da fogueira. Jonathan apontando uma flecha apontada e o cavaleiro segurando a espada, prerados para o primeiro o ataque até o último. De repente, em cima de um galho forte do carvalho, um lobo desceu para cima deles. — Precisamos proteger os cavalos! — disse o cavaleiro empurrando para um lobo que tentou o atacar. — E nós?! — perguntou o rapaz soltando uma flecha na barriga de outro lobo que voava para cima deleNós?! — exclamou o cavaleiro. — Nós vamos matar esses demônios da noite! — disse o cavaleiro com sua espada afiada indo para cima da alcatei. Mesmo escuro, Jonathan conseguia mirar perfeitamente acertando os lobos os matando no mesmo segundo, com uma só flecha, e as arrancava do corpo das feras, para lançar mais uma vez. O cavaleiro golpeava os lobos com a espada, os fatiando e cortando suas entranhas, lembrando da última batalha que viu os seus companheiros serem mortos do mesmo jeito. 

Após aquela matança, estavam exaltos, ofegando sujos de sangue de lobo. — Você está bem, garoto? — disse o cavaleiro após respirar fundo, e ele afirmou balançando a cabeça. De repente, um pequeno movimento nas folhas no chão ao lado deles, logo se armaram e foram se aproximar bem devagar. E saiu rapidamente um esquilo com a boca cheia de nozes. Se aliviaram. — Ei, garoto! — perguntou o cavaleiro. — Já comeu carne de esquilo? 

Com a fogueira ainda acessa e a lua quase descendo. Comiam a carne do esquilo que foi assada. — Já fez muito isso? — Perguntou Jonathan. — Comer carne de esquilo? Já várias vezes. Teria sorte também se encontrasse lagartos, também são ótimos! — Eu me refiro a lutar. — por um segundo o cavaleiro ficou em silêncio. — Escute, eu não gosto muito de contar sobre minhas viagens, aventuras, ou sei lá o que você acha que eu passo durante os caminhos. Se menciono, é para conforta-lo e não ter medo do desconhecido. — respondeu o cavaleiro de maneira franca. — Mas eu não tenho medo. — respondeu Jonathan. O cavaleiro riu. — Todos tem medo. Principalmente quando se vive isolado do mundo a fora. — Mas eu não tenho! — respondeu o rapaz outra vez mas alto e claro. — Eu não sou como os outros do meu vilarejo. Eu tive um pai que me avisou sobre o mundo a fora, e que me contou sobre os perigos e maravilhas dele. E só porque você tem uma espada de servo do reino, não significa que nada no mundo possa o atingi-lo. — terminou. Vendo o rapaz deitar sua cabeça para dormir, ele via, não só um garoto que o acompanhava, mas talvez, talvez um pouco, ele conseguia vê o seu reflexo no rosto dele. Mas também sabia, enquanto olhava para a lâmina de sua espada, que podia ser atingido, mas não sabia se seria mais doloroso do que antes.

Ao o amanhecer, uma pequena fumaça foi o que sobrou da fogueira. — Acorde, garoto! — chamando Jonathan com aquele mesmo sorriso fechado, o cavaleiro preparava o seu cavalo. O rapaz, passando os dedos nos olhos, chateado pela noite horrível que teve. — Já estamos na metade do caminho. Logo  chegaremos aos campos e por fim chegaremos na tal montanha amaldi... GAROTO! — um lobo surgira de uma moída, avançando em direção a Jonathan que estava de costas mas o cavaleiro se jogou na frente. O animal estava em cima dele tentendo cravar os dentes no rosto do cavaleiro. Com muita força, ele jogou o lobo para longe, ele levantou rosnando, quando saltou para atacar novamente, no mesmo segundo o animal foi atingido de lado por uma flecha de Jonathan. Impressionado, o cavaleiro ofegando levemente olhou para o rapaz. — AhGaroto, você é um presente vindo dos ce.. — Com um olhar triste o rapaz se aproximou do lobo que ainda estava vivo. Respirando fundo, o animal deitado quase imóvel virou a pupila para Jonathan, o rapaz podia ver o pedido de misericórdia no olhar daquele animal. Então o rapaz tirou a flecha do corpo do animal rapidamente para não ser mais doloroso, pegou um frasco com um líquido dentro e derramou na ferida do animal. O cavaleiro naquele momento, não questionou, não o impediu, e muito menos zombou do rapaz. Apenas o olhava curiosamente, "como ele pode ajudar uma criatura que o atacou, praticamente com intenção de mata-lo enquando comeria a sua carne. E está ali, ajudando-o a sobreviver." pensou ele frisando a testa e com os olhos negros brilhando admirados.

Cauvalgando um ao lado do outro, os dois pararam a frente de uma árvore macabra. Jonathan parou por conta do cavaleiro. — Ai está. — o cavaleiro olhando para os galhos ao alto. — A Árvore da Morte. —  O rapaz não conhecia e não fazia idéia do que se tratava.  Frisava a testa apenas pensando em seguir caminho. — Em muitas vezes que eu entrava e saía dos bares de seu vilarejo, em até pequenos estabelecimentos, eu ouvia a mesma história sobre ela. No tempo da praga que foi lançada pelo bruxo, os aldeões não suportaram a fome e a morte daqueles que amavam, e subiram nessa árvore para se enforcar, pedindo misericórdia a Deus pelas suas almas atormentadas. — E como sabe que estava é a árvore certa? — Para Jonathan todas as árvores eram iguais. — Porque esta é a única que tem cordas ainda amarradas nós galhos. — e os dois olharam para o alto. Mesmo impressionado com o fato explicado pelo cavaleiro, abaixando a cabeça ainda questionava. — Não creio.. — balançou a cabeça devegar. — Eu tenho quase vinte anos, e as histórias surgiram quando meu pai chegou quase morto em cima de um cavalo! — rapaz... —  O cavaleiro o encarou firmemente. — Eu realmente não creio.. — Não tentarás o Senhor o teu Deus. — Não estou dizendo que não creio nele. Mas não acredito que o diabo possa ter tanto poder sobre nós, como dizem. — o cavaleiro se calou, encarando o rapaz que continuava o seu discurso. — Não vi corpos cheios de feridas abertas, eu não vi chuvas de sangue e muito menos fantasmas de mulheres de vestes brancas. Nunca existiu tal enfermidade que possa ter matado milhares! Todas essas estórias não passam de lendas para turistas e viajantes de fora, não passam de estórias para dormir, e nenhuma delas pode ser provada! — exclamou o rapaz com toda fé em suas palavras. O cavaleiro engoliu seco a vontade que tinha de acertar com o punho fechado o rosto daquele rapaz. Ignorando o olhar de julgamento, disse com sinceridade e clareza ao jovem. — Se não acredita na existência de uma época de dor, apenas porque não sofreu ou vivenciou aquilo, já lhe torna um tolo! — E puxou levemente a rédia do cavalo. Jonathan sentiu aquelas palavras como facas atingindo o seu peito, fazendo-o pensar, que talvez, sua certeza no que acreditava era tão enganosa quanto as estórias dos bêbedos.



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