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História A Montanha Amaldiçoada - A Dama de Preto


Escrita por: esconderijodomago

Capítulo 5 - A Dama de Preto


Fanfic / Fanfiction A Montanha Amaldiçoada - A Dama de Preto

Acampados debaixo de uma árvore torta, pela primeira vez se sentiram seguros por não está na floresta. — Se começar a chover precisamos sair debaixo desta árvore. Os raios normalmente caiem nelas. E o poder dele nos mataria em um segundo. — disse o cavaleiro bebendo rum sentando olhando para a fogueira. — Por que hesitou em se aproximar daquela moça de fora do castelo? — perguntou olhando para o rapaz. Jonathan olhava para a fogueira como se várias lembranças passassem pela mente. — Eu apenas quis manter cautela. Não somos imortais. E não sabemos o que tem naquele castelo ou se aquela mulher estava mesmo sozinha. — o cavaleiro com um meio sorriso quase perguntou "Acha que tem um exército armado lá dentro?" mas manteve apenas para si. Quanto mais ele convivia com aquele rapaz, mais ele reconhecia sabedoria nele. Naquele silêncio, o rapaz sorriu e cortou o momento começando a narrar sobre um certo dia. — Salazar, eu já toquei numa mulher. — E lá vai estória. Já está ficando igual aos loucos daquele bar... — Estou contando a verdade, homem! — riram. Enquanto o rapaz contava toda história de sua experiência, Salazar o ouvia com atenção, observava ele contar com empolgação, como se quiser impressionar o cavaleiro. — Isso eu nunca contei isso para alguém antes. — Terminou Jonathan. E o silêncio voltou por um momento. — E você? — perguntou o rapaz entusiasmado. — Me conte algo que nunca contou para ninguém. — O sorriso do cavaleiro começou a sumir e seu olhar foi para baixo. Levantou o olhar e respondeu: — Minha esposa, e minha filha. — O expressão de entusiasmo do rapaz sumiu, ele sabia exatamente do que Salazar falava, sem precisar explicar para ele. Abaixou a cabeça. E o silêncio voltou como um ar de luto.

Conheci uma mulher, aos dezessete anos. Tinha a mesma idade que eu. Alta, de belo sorriso, e usava calças. Era diferente, de todas que já vi, adorava andar a cavalo, amava cavalos, como eu. — Deitou com ela? — Eu a pedi em casamento no dia seguinte. — A luz da fogueira parecia um chamado para conversas. E estas foram as últimas palavras daquela noite. Jonathan dormiu pensando no quanto Salazar amava sua família, e ao mesmo se algum dia teria esta sorte e se teriam mais sorte ainda se viverem e morrem juntos. Salazar fingia dormir,  e só lembrava da sua amada, do fruto do amor deles. Fechou os olhos e uma lágrima caíra no solo.


Voltaram em cima dos cavalos para as moitas observando o castelo. — Ela ainfa está ali. — disse Jonathan. Salazar desceu do cavalo o chamando para alguns passos longe dos cavalos, até o começo de um campo. — Preciso lhe contar uma coisa, rapaz. — "Rapaz?" pensou Jonathan. O cavaleiro estava falando sério e franco. — Há algumas histórias, e eu sei que está é verdadeira. O bruxo do qual sempre falam, teve uma espada do reino, igual a que tenho na minha cintura. — Mas o que isso tem de importante. — interrompeu. — Escute, Jonathan. Esta não qualquer espada, talvez há uma armadura também. Usei uma em batalhas, mas a vendi. Esta espada é ungida. — O rapaz riu. — Mesmo que não acredite. Eu só me interessei em partir nessa viagem para pegá-la, e com você do meu lado, servirá de grande ajuda para procurá-la. — o sorriso do rapaz desapareceu. E sua expressão ficou séria. — Então.. Você realmente quer aquela arma. Então por isso não impediu. — começou a entender. — Mas o bruxo está morto! Como irá achar a espada? — questionou seriamente. Voltaram para os cavalos perto da moitas. Eles olhando para o castelo, o cavaleiro apontou discretamente. — Está lá. Dentro daquele castelo! — Cochichou. Jonathan começou a entender o plano como se pudesse ler a mente de Salazar. — E a dama de preto deve saber aonde está guardada! — Os dois se olharam e tomaram coragem subindo nos cavalos, indo até rapidamente. 


A mulher regando as plantas do jardim, virou-se após ouvir galopadas fortes. Eles se aproximaram e ela os encarou com olhos quase fechados por causa da luz do sol. — O que fazem aqui? Não sabem que está é uma propriedade particular? — gritou ela. O cavaleiro sarcástico em cima de seu cavalo olhou para os dois lados e para o rapaz. — Engraçado.. Não vi nenhuma placa na frente do terreno com nome de alguém. — falou sorridente para ela. — Se você vieram zombar de mim, terminem logo e vão embora. — disse alto e claro para os dois. Salazar debochou com uma expressão. — Para uma mulher que assusta homens e crianças curiosas na floresta, você me parece ser uma pessoa comum. — E para um homem tão sínico como você, fico impressionada que acredite em estórias de velhos bêbedos. — respondeu a moça e Salazar debochou outra vez com uma expressão mais cômica. Jonathan não conseguia rir daquilo, mesmo que se sentisse culpado em parecer está debochando de uma viúva, ela não confiava nela. Se manteve sério. Salazar desceu do cavalo se apresentando a moça, como um cavaleiro faz. — Não quero incomodar. Estamos de viagem, e queríamos um lugar para descansar. Sabe.. — olhou para Jonathan. — Fomos atacados por lobos. — A moça os olhava com atenção, mas não com julgamento. Mas com curiosidade. — Este rapaz. Qual o seu nome? — perguntou. — Jonathan. — O meu é Amice, Amice Dubois. — Olhava dentro os olhos negros do cavaleiro. — E não sou nenhuma dama de preto que assusta camponeses. — A moça usava mesmo vestes pretas, o cavaleiro a observando, via que não era tão medonha. Era uma mulher de cabelos lisos castanhos escuros até a cintura, seus olhos eram misteriosos e evitava em olha-los, pois eram intimidadores. Seu rosto parecia ser macio e seus lábios carnudos eram de um tom de bege. — Vocês podem ficar aqui! — disse Amice. — Por uma noite. Talvez, se vocês mostrarem confiança, e respondeito por mim. É tudo. — terminou. Jonathan desceu de seu alazão, a moça os conduziu para um pequeno estábulo para deixar os cavalos lá. Apesar da atitude forte e confiante da mulher de preto, Jonathan ainda se mantia atento, para qualquer coisa que os esperava.



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