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História A Montanha Amaldiçoada - O Feitiço, As Mulheres de Branco e O Cavaleiro de Prata.


Escrita por: esconderijodomago

Capítulo 8 - O Feitiço, As Mulheres de Branco e O Cavaleiro de Prata.


Fanfic / Fanfiction A Montanha Amaldiçoada - O Feitiço, As Mulheres de Branco e O Cavaleiro de Prata.

Aquela mesma noite ainda não acabou. Jonathan encontrou a espada. E dentro do armário, também encontrou uma armadura de prata, e nela, o brasão do Oeste.

O quarto de Amice, não era exatamente na torre mais alta. Havia outra, mais alta, com um cômodo estreito, e janelas grandes que davam para a tempestade entrar. Uma figura obscura, uma silheuta, redoava as mãos em um globo branco luminoso. O desconhecido tirou seu capuz e deixando cair no chão a capa preta. Uma mulher, de pele branca quase pálida, seus cabelos escorridos pelos ombros e costas. E seu olhar penetrando para a imagem que via no globo. E do outro lado do quarto: — Você me seduziu. — Saindo das sombras o cavaleiro que deitou com a figura de vestes pretas: Amice. Seu olhar estava mudado, como um abutre que observava um animal morrer, seu sorriso parecia que se estava se divertindo ao ver a desgraça de seu maior inimigo.— E gostou do que provou de mim. — disse ela com um tom calmo o zombando. Ele segurou os seus ombros. E viu o globo iluminado e pode ver Jonathan dormindo de bruços. — Então nós observava esses tempo todo. — falou calmamente e assombrado. —  O que queria nós trazendo aqui?! — gritou com os olhos cheios de ódio. Ela riu na cara dele. — Tolo! — o encarou. — Você veio a procura do seu próprio interesse; um pedaço de prata. E me trouxe o meu interesse. Uma troca perfeita. — O cavaleiro logo se estremeceu, não sabia naquele momento do que ela falava. A única coisa que importava era o que iria acontecer com os dois cavaleiros, que como moscas, caíram na teia da aranha. — Um simples charme. Uma simples carinha de inocente e confiante, e vocês homens sempre serão enganados! Porcos! Todos vocês daquele vilarejo. O que meu mestre fez, ainda não foi o suficiente pelo o que irei fazer. — as palavras que saíram da boca de Amice, pareciam serem faladas por um demônio. — Acha que pode conosco aqui? E o que irá fazer para concluir o seu feitiço maligno, bruxa?! — Ela sorriu para ele. — Eu já consegui. E tudo que preciso para celar o feitiço, é um coração puro! — falou encanrando-o. Logo soube, Salazar olhou estremecido para o globo. — Jonathan!

Com as mãos estremecidas e seu olhar de pavor, Salazar ouvia a bruxa Amice se vangloriar. — Tudo que Caleb quis era sua liberdade, mesmo que seja entregar a sua alma aos demônios. — Um raio iluminou o cômodo e um frio na espinha tocou Salazar. — Eu fui a última, mas fui a primeira que ele realmente amou e confiou para que está terra se afundasse em desespero. Todos os homens que se aproveitaram crianças e moças inocentes, todas as mulheres que roubavaram maridos de outras, todos os bêbedos, ladrões. Todos eles, morrerão e você presenciará tudo a preço do sangue daquele que trouxe para este castelo! — Salazar caiu de joelhos no chão, com a testa suada, e a bruxa esperava os primeiros efeitos do feitiço olhando pela janela. De repente, Salazar parou de tremer. — Está bem, Amice. — Levantou-se, e um trovão quebrava o silêncio. — Todos eles devem morrer. Não apenas morrer, mas devem ver a grandiosidade da sua pessoa enquanto se ajoelham perante você. — Impressionada, ela sorrir, enquanto ele se aproxima por trás dela tocando os ombros e deslizando para os braços. E no ouvido dela sussurrava. — E eu adoraria ser o primeiro a glorificá-la.. — encostou os lábios no ouvido da mulher. — Intimamente. — Atrás das costas, ele escondia uma adaga, enfiou a lâmina do lado da barriga da bruxa, que seu sorriso de prazer se tornou um grito e Salazar logo saiu de perto voltando as sombras. — O que você fez?! — gritou ela. E andando para atrás se encostando na parede e deslizando sobre ela, Amice, a serva do demônio, sangrou até morrer ali mesmo. Sua mão sem pulso caiu no chão, escorrendo sangue. Salazar viu a morte daquela mulher no canto escuro da cômodo, se aproximou de testa frisada e olhar expandido. Ele viu que ela morrera de olhos abertos.

Um trovão anunciava a junção das nuvens no céu. Mas algo além, também se anunciava. Nós túmulos, do jardim, saía sombras brancas. Eram almas, fantasmas, de mulheres de vestidos brancos e transparentes. Saindo dos túmulos e flutuando acima do solo, dançando umas com as outras e alguma sozinhas, com seus vestidos que dava para vê seus seios nus. Não faziam barulho tenebroso, apenas riam suavemente, cirandando no mundo após a morte.

Após olhar para o céu e vê que a lua tinha sumido e os ventos que invadiram o castelo apagaram as velas. "É um momento perfeito para fugir!" pensou Jonathan. Colocou sua capa bege por cima dos ombros e saiu do quarto passando os corredores. — Salazar! Vamos! — gritou batendo nas portas. — Precisamos ir embora! — Desceu as escadas e foi parar na cozinha. "Talvez já estivesse lá fora." pensou enquanto descia os últimos degraus. Chegando na cozinha olhando para os lados, notou um frio estranho na nuca, como se algo tivesse acabado de acontecer. A porta da cozinha que dava para o jardim começou a abrir devagar com um rangido lento e alto. — Salazar? — perguntou baixo. Bem devagar se aproximou da porta e viu entrar um nevoeiro da altura dos pés. E saiu pela porta.

Ainda aterrorizado, Salazar que olhava o corpo sem vida de Amice, desviou devagar o olhar para a janela. — Não! — Aproximou-se da janela. — Jonathan! — gritou.

O rapaz de armadura prateada parecia está em transe. Olhava com atenção aquelas moças de branco dançarem, mesmo ali, elas ignoravam a existência dele, como se no mundo delas não poderiam vê os outros que estão vivos. Ele andava pelo cemitério, que não era mais um jardim, como se estivesse glorificando tudo com os olhos. No centro do lugar, entre aquelas mulheres de vestes transparentes, ele arregalou os olhos para o que parecia ser uma dama de preto. Era uma dama de preto. Mesmo em um transe maligno, Jonathan sentiu o terror. A alma de Amice vinha em sua direção, em sua frente, ele virou-se para lado e ela virou junto. Olhou bem nos olhos dele. Ela ainda tinha a mesma expressão de doce quando a conheceu. Chegou bem perto do rosto dele, como se fosse beijá-lo, e ele olhou para os lábios dela. Porém, ela o emburrou rapidamente com muita força, fazendo com que ele caísse em uma cova funda. — JONATHAN! — gritou Salazar na torre.



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