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História A Mulher que ela Ama Odiar - Prólogo


Escrita por: QueenShipper

Notas do Autor


Oi gente...
Queria dizer que essa é minha primeira fanfic, e se tiver erros eu pretendo melhorar.
Críticas construtivas são bem vindas. Espero que gostem...
Beijos.
K. @kellen_vasconcelos (instagram) @gaga_kellen (twitter)
www.facebook.com/kellen.vasconcelos.5

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction A Mulher que ela Ama Odiar - Prólogo

— Elsa, espere! — Regina Mills saiu do quintal de casa, fechou o portão e correu para alcançar à amiga. Normalmente, Elsa a chamava quando passava, ou Regina esperava por ela nos degraus de casa. Desde o jardim de infância as duas iam juntas para a escola e, a menos que uma delas estivesse doente, as meninas seguiam a rotina habitual. — Elza! — Mas Elsa não diminuiu o passo nem se virou. Simplesmente continuou a andar.

Emma a irmã mais velha de Elsa, estava com ela naque­le dia, e isso era bem fora do comum. Ela tinha 17 anos, era alta e forte e estava no último ano do ensino médio. Também era bonita, popular e boa em tudo o que fazia.

Ela tinha os cabelos loiros desalinhados, a pele clarinha e olhos muito verdes, emoldurados por cílios dourados. Deixava no chinelo qualquer galã adolescente de Hollywood. Incluindo os vampiros.

Elsa adorava a irmã. Regina também a adorava, embo­ra sua adoração fosse tardia e trouxesse um constrangimento que ela não conseguiria descrever. Ultimamente começara a se sentir tímida quando estava diante dela, não sabia para onde olhar ou o que fazer. E Elsa percebera. A amiga começara a implicar com Regina por causa de suas reações tolas quando estava perto de Emma.

Seria por isso que Elsa não havia se virado quando ela chamou?

Regina sabia que Emma era velha demais para ela além de ser uma garota, que era de­mais para ela em todos os sentidos, e que ela jamais a olharia daquele jeito. Era só uma fase pela qual estava passando. Fora isso o que a mãe dissera quando Regina mencionara, muito de passagem, que vinha se sentindo sem jeito quando estava perto de Emma Swan, ultimamente. Cora Mills sorrira e dissera à filha que ela acabaria crescendo e superando aquilo.

Regina não deveria se preocupar com sua paixonite por Emma Swan. Era apenas uma fase.

— Elsa, espere. — Regina ajeitou a bolsa no ombro e come­çou a correr para alcançar à amiga.

Continue andando — disse Emma.

— Mas o que eu vou dizer? Perguntou Elsa com uma expressão assustada nos olhos e a voz queixosa. — Emma, ela é a minha melhor amiga. O que eu vou dizer?

— Nada.

— Você acha que ela sabe?

— Como eu vou saber? — Emma Swan já não sabia mais nada. Ele pensara que o casamento dos pais era sólido. Não um              ca­samento maravilhoso, mas sólido. Achava que o pai poderia caminhar sobre as águas se quisesse. A realidade o atingira com um choque. O pai admitira na véspera, em meio a uma briga acalorada, que vinha tendo um caso há mais de um ano. Com a mãe de Regina Mills. E dissera que queria o divórcio. Emma e Elsa estavam no andar de cima, mas haviam ouvido tudo. As acusações, a revelação e as lágrimas.

Tantas lágrimas...

Regina voltou a gritar, chamando-os, e Emma continuou a an­dar. A pequena Regina M podia ser apenas uma menina, mas já era uma beldade. Os cabelos negros e os grandes olhos castanhos que pareciam ver tudo. A mãe de Regina era uma das mulheres mais lindas que Emma já vira. E Regina seguiria os passos dela. Bastava lhe dar algum tempo.

Regina finalmente os alcançou, os olhos castanhos muito brilhan­tes e o rabo de cavalo negro balançando.

— Elsa, você fez o dever de casa para o teste?

A amiga não disse nada, mas lançou outro olhar queixo­so na direção da irmã. Emma desejou estar em qualquer outro lugar naquele momento.

Regina era uma presença constante na casa deles desde peque­na. Era uma menina peculiar, engraçada, sempre rabiscando em um caderninho que nunca mostrava para ninguém. Emma uma vez perguntara a Elsa o que havia ali. Desenhos, respondera a irmã, obrigando-a a perguntar o óbvio: que desenhos?

De todo o tipo. Fora a resposta de Elsa. Animais, pessoas, cores. Regina desenhava tudo.

— Elsa — Regina voltou a sussurrar, trazendo Emma de volta ao presente. — Você fez o dever de casa?

Elsa balançou a cabeça para dizer que não, depois a abaixou novamente e continuou a andar. Não havia sido possível fazer muita coisa na casa dos Swan na véspera.

Emma olhou carrancudo para Regina e viu a expressão confu­sa e magoada em seus olhos. Ela também abaixou a cabeça e continuou a andar rápida e silenciosamente, tentando fingir que Regina Mills não estava apressando o passo para tentar se manter ao lado delas.

E foi desse jeito que os três caminharam até a escola. Emma odiou cada passo.

Alguma coisa parecia errada. Muito errada. Elsa não esta­va falando com ela, Emma a ignorara e desaparecera assim que haviam chegado à escola. Regina tivera a esperança de que assim que ela se fosse, a amiga tivesse mais alguma coisa a dizer.

Mas Elsa nem sequer olhou para ela.

— Elsa, o que aconteceu? — perguntou Regina. — Diga al­guma coisa.

— Não posso mais ser sua amiga — respondeu a menina, com a voz abafada. Quando Regina se aproximou mais, viu que ela estava chorando.

— O quê? — O coração de Regina estava disparado. — Elsa, do que está falando?

Mas Elsa já havia saído em disparada para a sala de aula e, na hora do intervalo, Anna também não estava mais falando com Regina.

Na hora do almoço, nenhuma das garotas com quem Regina e Elsa costumavam andar falavam com Regina e a menina já estava quase fora de si. Ela procurou Emma e a viu saindo sozinha da biblioteca. Ela a viu também e tentou passar direto por ela.

— Emma — disse Regina, lutando para acompanhar os passos dela. — Emma, há alguma coisa errada com Elsa. Ela não está falando comigo e está chorando. O que está acontecendo? — Ela colocou a mão no braço de Emma para detê-la e arquejou quan­do ela se afastou violentamente do seu toque. — Por favor... Eu... Só quero saberr qual é o problema!

— Pergunte à sua mãe — disse Emma, a voz soando magoada e na defensiva. — E não me toque.

O rosto de Regina ficou muito vermelho e ela colocou a mão atrás das costas.

— Não vou tocá-la. Desculpe-me. Não tive a intenção. — E quando Emma a encarou com os olhos verdes ardentes ela acres­centou:              — Emma, por favor. Eu só... Elsa me odeia e eu não sei o porquê — implorou Regina. — Elsa, Anna e agora tam­bém Aurora e Mulan. Ninguém sequer está falando comigo!

— E por que eu deveria me importar? — falou Emma, por fim.

— Por que deveria dar a mínima para você e para seus proble­mas? Fique longe de Elsa e mais longe ainda de mim!

— Mas por quê? — sussurrou ela, lutando contra a vontade de sair correndo dali. — Emma, não sei o que aconteceu. Emma, por favor. — Ela não sabia mais como colocar a pergunta. — O que eu fiz de errado?


Notas Finais


Espero que tenham gostado!


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