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História A n g e l (jikook) - Realidade


Escrita por: ImTheLeader

Notas do Autor


VOLTEI RAPIDÃO, NÉ NON?!

Capítulo 9 - Realidade


Fanfic / Fanfiction A n g e l (jikook) - Realidade

Estava indo até o consultório da doutora Saaky, pois precisava contar à ela o que aconteceu, mais especificamente, que Jimin cortou minhas asas. Estava receoso de ter feito merda ao mandar Jimin cortar, não sei se isso pode causar inflamações ou até mesmo se isso pode afetar no crescimento das minhas asas, mas acredito eu que não. Pelo menos espero.

Entro no corredor e vou até o consultório dela, bato na porta e escuto ela mandando eu entrar. Abro a porta devagarinho e coloco a cabeça dentro da sala. Ela, quando me viu, sorriu abertamente e mandou-me entrar. Entro e fecho a porta devagar, estava com medo de ter feito merda.

— Bom dia, Jeon. Como vai? — Pergunta.

— Vou bem e você? — Pergunto e ela balança a cabeça positivamente.

— Vou bem também — responde e eu assinto. — Então, o que lhe trás aqui?

— É... olha, vou ser bem direto, ok? — Ela assente. — Na verdade, olhe com seus próprios olhos. — Digo e me viro, logo tirando a camiseta, deixando minhas costas à mostra.

— Nossa, ela tirou mais cedo do que o combinado? — Pergunto e eu fiquei confuso.

— Como assim? De quem está falando? — Pergunto me virando e ela fica confusa.

— Ué, da doutora Yiana, não foi ela que tirou suas asas? Só fiquei surpresa pois estava marcado para semana que vem. — É, ela não tinha percebido.

— Doutora... não foi a doutora Yiana que tirou minhas asas... — Digo me sentando à sua frente e ela faz uma expressão confusa.

— Como assim não foi ela? — Pergunta me encarando, é eu teria de contar tudo a ela.

°

°

— Eu realmente ainda não estou acreditando que vocês realmente fizeram isso... — Doutora Saaky dizia enquanto me olhava preocupada depois de eu a contar tudo o que houve.

— Desculpe, de verdade... mas eu não queria aquela maluca encostando em mim novamente, eu não aguento mais ela.

— Ok, eu lhe entendo Jungkook. Mas você não podia simplesmente pedir a uma pessoa sem experiência nenhuma para cortar suas asas, ainda por cima com um simples canivete! Essas coisas são mais delicadas e complexas do que imagina, Jungkook — Disse me lançando um olhar de repreensão e eu abaixei a cabeça, estava errado, eu sei. — Tenho que lhe deixar em repouso e em soro por algumas horas, ok?

— Ok...

— Sente-se na cama, farei um novo curativo nas suas costas — Ela diz levantando-se e eu a acompanho, sentando me na cama.

Ela vem até mim com uma caixinha de primeiros socorros. Depois de um tempo, ela fez os curativos, e me deixou em repouso no soro. Isso durou umas horinhas, mas nada demais.

Depois de ter ficado em repouso no soro por algumas horas, eu deixei seu consultório, planejava ir até o o jardim pelo menos para respirar um pouco, estava sentindo-me meio sufocado por ter ficado horas naquela sala.

Planejava ir, mas por um acaso dos infernos, doutora Yiana me viu e veio falar comigo, controle-se, Jungkook... Controle-se...

— Jungkookie-ah! — Chama-me com sua voz que já estou enjoado.

— O que quer? — Pergunto o mais frio e grosso o possível, ela me olha surpresa e logo começa a falar.

— Nossa, Kookie... Não sabia que era tão grosso assim... — Ela disse sorrindo maliciosamente e eu, realmente, não queria pensar que ela estava pensando essas coisas. — Por que não me mostra mais desse seu lado grosso lá na minha sala? — É. Ela realmente estava me chamando pra trepar.

— Não quero! — Digo irritado. — Agora me da licença! — Tento sair mas ela me puxa pelo braço.

— Sabe que você não tem escolha, não é, Jungkook? Sabe que é obrigado a ir comigo, não é? — Ela me olha sorrindo sarcasticamente. — Se não for, contarei tudo ao seu pai... Você quer que eu conte a ele que me negou sexo, Jungkook?

— Vá em frente. — Digo rindo e ela me olha surpresa. — Anda! Vá! Diga a ele, estou esperando, doutora Yiana.

— Mas o quê...? — Disse ainda surpresa e riu, em seguida pegando seu celular e discando o número que eu suponho que seja do meu pai. — Olá, não... Sabia que o Jungkook acabou de me negar sexo... tem mais, ele ainda me encorajou a te ligar... ok, falarei com ele, até. — Ela encerrou a chamada e me olhou sorrindo. — Seu pai está lhe chamando na sala dele, Jungkookie.

Ela disse piscando para mim e em seguida indo embora. Vadia desgraçada! Estou fodido e eu sei disso, mas não vou fugir! Vou até a sala dele e vou confrontá-lo!

Saio andando pelos corredores estreitos mal iluminados até chegar em sua sala, sua maldita sala. Bato na porta e escuto ele me mandando entrar. Entro sem nenhuma cerimônia, fecho a porta atrás de mim e caminho até a sua mesa. Paro em frente à este, que estava digitando no computador, mas parou para me encarar.

— Você sempre me trazendo problemas, Jungkook... Não sei mais o que fazer com você... — Disse se levantando, andou até sua mesinha com algumas bebidas e encheu seu copo com alguma bebida alcoólica. — Por que negou-se a ter relações com ela, Jungkook?

— Simples; Eu não quero mais! Não quero ser a porra de um escravinho sexual dela só porquê você quer, doutor Wangl. — Digo e ele me olha rindo.

— Deveria me chamar de pai, afinal eu sou. — Diz levantando a sobrancelha e eu bufo. — Jungkook, quando eu o mandei ter relações sexuais com ela, foi porquê a doutora Yiana é minha amiga e me ajudou a construir este lugar, então este é um dos únicos jeitos que eu posso agradecê-lá! — Diz apontando seu dedo podre pra mim, ele é realmente inacreditável!

— Então você realmente acha que mandando o seu próprio filho ter relações a força com ela vai agradecê-lá?! Você só está me usando, porra! — Digo e ele me olha sério.

— Fale direito comigo, Jeon! — Diz me encarando com ódio. — Sou seu pai, exijo respeito!

— Pai? — Rio sarcástico. — Pelo que eu saiba você não é meu para mim, é só um desgraçado que me enfiou aqui dentro quando descobriu que eu era um anjo e ainda fica mentindo para a mamãe! — Grito e ele vem pra cima de mim, me pegando pelo colarinho.

— Você 'tá muito abusado, sabia? Você é podre, Jeon! Podre! Se depender de mim nunca sairá daqui! E sobre sua mãe, ela não merece saber o filho podre que tem...

— Ela não merece é o marido podre que ela tem... Você é um sonso manipulador, ou você acha que eu não sei que se casou com ela porquê descobriu que ela estava grávida de mim, por isso me odeia!

— Cala a boca, Jeon! — Dizia com ódio, eu também estava possesso de ódio. Estávamos com ódio.

— Mas você vai ter que me odiar muito mais, doutor Wangl... sabe por quê? Porque eu ainda tenho muita coisa pra viver e eu vou tirar essa sua máscara podre um dia, você vai ver!

— Qual o seu problema, Jeon?! Uh?! — Pergunta me segurando com mais força, eu o olhava com nojo.

— Meu problema é você. — Digo e o vejo tremer, logo sou acertado por um soco na cara. Com o impacto, vou de encontro ao chão, batendo a cabeça, fazendo-me ficar um pouco tonto. Vejo o vir pra cima de mim me acertando mais socos e socos.

Essa era a realidade daqui, este é a face verdadeira do homem que um dia eu chamei de pai, este era o doutor Wangl, o diretor geral deste lugar, o dono deste lugar. Esta é a realidade.

— Meu Deus... — Ele disse assim que caiu em si e saiu de cima de mim.

Não me recordo mais de quase nada, só sei que algum tempo depois eu fui jogado em algum lugar e pude sentir o cheiro de Jimin, logo vi que ele me segurava. O segurei com força, querendo tê-lo por perto, porquê de algum modo ele me passava segurança. Estar com Jimin ali agora me passava segurança.

°

°

Abro os olhos devagar e aos poucos olho em volta, percebo que estava no meu quarto, na minha cama. Yoongi e Jimin estavam ali, me olhando. Yoongi estava sentado numa cadeira perto da cama e Jimin estava ao meu lado na cama. Percebi também que meu rosto agora tinha algum tipo de curativo.

— Acordou, Kook? — Escuto Jimin dizer e não me limito a sorrir um pouco.

— Sim... — Digo ainda um pouco rouco.

— Jungkook, pode pelo amor de Deus nos dizer o que aconteceu para você ser jogado na ala por dois guardas, ainda por cima quase inconsciente e todo fodido? — Yoongi disse sem parar e eu assenti.

— Briguei com meu pai, mas, pelo menos, agora estou livre da doutora Yiana... — O lanço um olhar significativo e ele entende concordando. — Ele começou a falar merda, dai eu também falei e o provoquei, então ele não aguentou e me bateu.

— Quem é seu pai? Não sabia que ele trabalhava aqui — Jimin pergunta me olhando preocupado.

— Doutor Wangl... — Digo e ele arregala os olhos. — O que foi?

— Foi ele que tentou... me estuprar, Yoongi? — Jimin perguntou à Yoongi, este que assentiu positivamente. Como assim ele tentou abusar de Jimin?

— Como?! — Digo me levantando e o olhando.

— Jungkook, deita agora! — Yoongi disse e eu o obedeci, sentindo meus punhos se formarem. — É uma longa história, outro dia conversamos sobre isso. Durma mais um pouco, qualquer coisa nos chame. Já estou indo. — Ele se levantou e colocou a cadeira no lugar, logo indo até a porta. — Tchau.

— Tchau — Eu e Jimin respondemos em uníssono.

Depois que ele se foi, eu fiquei encarando o teto enquanto estava deitado, ainda sentia a presença de Jimin ao meu lado, mas estava com muita raiva só de pensar naquele homem tocando-o, eu sabia que ele era um desgraçado e isso só comprova ainda mais... Homem maldito.

— Hm, é... Jimin? — Chamo ele, este que me olha.

— Sim?

— Então... — Sento ao lado dele na cama e o encaro. — Sabe o beijo que eu te pedi no outro dia? — pergunto vendo-o corar.

— O que tem? — Pergunta e eu tomo coragem.

— Poderia me dar hoje? Tipo, agora? — Ele engasga e me olha super corado. Tão fofo...

— C-Como assim? — Pergunta e eu dou de ombros, colando meus lábios aos seus, de surpresa.


Notas Finais




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