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História A Namorada Do Meu Padrasto (G!P) - Um encontro sem querer


Escrita por: ChildMemories

Notas do Autor


Prometi e aqui estou eu com mais um capítulo kkkkk espero que gostem!!

Capítulo 4 - Um encontro sem querer


Pov Lauren

 

-Você mora por aqui?

Foi o que perguntei a Camila.

Ela sorriu.

-Na verdade não.

Fiz uma cara de desentendida.

-Eu vim buscar minha sobrinha, ela está naquela festa e você pelo jeito também estava.

Sorri.

-Acertou em cheio.

-Já está indo embora?

-Não! Eu vou dormir aqui, é a casa da minha amiga, só sai para respirar um pouco.

-Entendi!

-E quem é a sua sobrinha?

-Não sei se você conhece, é a Lucy Vives.

Abri um sorriso.

-Caraca, conheço sim, somos amigas...

-Que legal!

Ela disse sorridente.

-Que mundo pequeno...

Continuei.

-Escuta, a Lucy, ela estava um pouco ocupada lá dentro quando sai...

Cocei a cabeça.

-Acho que ela vai demorar um pouquinho para querer ir embora, você não quer dar uma volta?

Ela deu um sorriso simples.

-E sua festa?

Olhei a casa e lembrei da cena de momentos atrás, não estava no clima de ficar lá mesmo.

-Ah é só uma festa, com esse povo que eu já vejo todo dia mesmo.

-Tudo bem então, se não se importa... Vamos de carro?

-Na verdade tem uma praça aqui perto, se não se importa de andar?

-Nem um pouco.

Ela destravou a porta e desceu, deu a volta vindo até a calçada onde eu estava, por minha surpresa ela me cumprimentou com um beijo no rosto.

Confesso que gostei.

Coloquei as mãos no bolso da jaqueta e fui caminhando com ela.

-Que mundo pequeno né, você namorada do meu padrasto e também tia de uma das minhas amigas.

Ela me olhou, eu senti, mesmo olhando para frente.

-Na verdade eu não namoro o Matthew.

A olhei, nos encaramos, mas seguimos caminhando.

-Que surpresa!

-Por que?

Atravessamos a rua para ir até a praça.

Não tinha ninguém, afinal já passava da meia noite.

-Sei lá, você não tem cara de ser alguém que só fica por ficar.

Nos sentamos no banco e ela me olhou.

-A é? E tenho cara de que?

Sorri.

-De alguém de família, que quando namora é para casar.

-Nossa você me leu em cinco minutos, é sério isso?

Dei risada junto com ela.

Na verdade, o Instagram dela me ajudou a entende-la um pouco mais, Instagram esse que eu acompanhei a semana inteira como uma possível stalker, vendo tudo o que ela postava. Claro que ela não precisa saber disso.

-Não foi difícil, mas e eu?

Perguntei brincando.

-Você tem cara de que não quer um relacionamento sério tão cedo.

Levei a mão até o peito.

-Que isso!

Ela deu risada com a língua entre os dentes e foi a coisa mais fofa que eu já vi.

-Fala sério, você nunca namorou né?

Balancei a cabeça.

-Você acertou, eu nunca namorei.

-Viu.

Ela disse apontando o dedo para mim.

Sorri.

-Mas errou em falar que eu não quero namorar tão cedo.

Ela me olhou esperando que eu continuasse.

-Se eu encontrar uma garota, que eu realmente goste e que valha a pena eu namoraria sim, por que não?

Ficamos nos encarando.

-É, por que não?

Desviei o olhar.

-Mas e então, você e o Matthew, como se conheceram?

Nem sei porque coloquei esse cara no meio da conversa.

-Na empresa!

A olhei surpresa.

-Você trabalha na empresa da minha mãe?

Como nunca vi ela? Quando minha mãe ainda era viva de vez em quando eu ia lá e eu com certeza lembraria se tivesse visto a Camila algum dia.

-Não!

Ela negou sorrindo.

-Eu só prestei um serviço para eles, mas faz pouco tempo, na verdade o meu irmão trabalha lá.

-Quem é seu irmão?

-Harry! Pai da Lucy

A olhei surpresa.

-Sério? Caramba eu lembro do Harry, mas, faz tempo que não vejo ele, também faz tempo que não vou naquela empresa.

E sim eu sabia que Harry tinha uma filha e que ela era Lucy, mas não imaginava que ele tinha uma irmã.

-E por que?

-Desde que minha mãe sumiu, quer dizer, morreu... tudo ficou um pouco complicado.

-Como assim?

-Quando o Matthew assumiu a empresa muita coisa mudou.

Olhei para baixo.

-Ele não gosta que você vá lá?

-Não exatamente, eu não me sinto muito bem indo lá e não vendo minha mãe como era de costume.

Ela colocou suas mãos em minhas costas.

-Sinto muito! Você deve sentir muita falta dela.

A olhei, tentando me segurar, eu odeio falar da minha mãe porque sempre me da vontade de chorar e eu não quero chorar.

-Demais! Foi muito difícil no começo aceitar que ela morreu.

Ela ainda tinha sua mão nas minhas costas.

-Imagino! Mas você pode pelo menos contar com o Matthew, não?

Dei uma risadinha e olhei para frente.

-Não!

Ficou um silêncio.

-Então vocês não se dão bem?

-Não!

-Entendi, poucas palavras.

Sorri e a olhei.

-Vamos para de falar de mim e esse papo depre, me fale sobre você.

Ela sorriu.

-Além de ser uma moça para casar, como você mesma disse, eu sou advogada, me formei tem dois anos, tenho vinte e cinco anos, um irmão como te falei e você conhece, na verdade você conhece toda minha família, que é meu irmão e minha sobrinha.

Ela disse e sorriu.

-E seus pais?

-Eles faleceram quando eu era mais nova e eu fui criada pelos meus avós.

-Sinto muito!

-Tudo bem... Mas enfim, é isso, eu não tenho uma história tão grandiosa para contar. O que achou? Foi o que pensou?

Eu sabia sobre algumas coisas.

Mas ela não precisa saber.

-Interessante, advogada, jovem, bonita, só a parte do casamento que você tem que escolher bem.

Dei uma risadinha e ela me olhou.

-Como assim?

A minha vontade era falar para ela que o Matthew não vale um real, que traia minha mãe, que é agressivo, bom, pelo menos comigo né e falar para ela fugir dele, mas eu não quis me meter. Ela pode me achar uma garota entrona e contar para ele aí já viu.

Pigarreei.

-É só que o cara tem que ser muito bacana, para conseguir uma mulher como você.

Ela sorriu e disse um pouco sem jeito.

-Obrigada!

Apenas retribui o sorriso e vi ela estremecer.

Tirei minha jaqueta.

-Pegue!

Ela me olhou.

-O que? Não precisa, imagina Lauren.

-Pode pegar eu vi que você está com frio.

Ela continuou negando.

-Aí você que vai ficar com frio.

Sorri.

-Relaxa eu sou calorenta, pode pegar.

Ela acabou cedendo.

Virou e eu passei por seus braços.

Como ela estava de costas, tirei seu cabelo que ficou preso na jaqueta e assim que o vento bateu, seu cheiro veio todo em mim.

Eu só queria fechar os olhos e sentir aquele cheiro doce.

Mas com certeza seria estranho.

Então ela se virou e ficou um silêncio constrangedor.

Até que o celular dela tocou, quebrando aquele silêncio.

Ela pegou e olhou.

-É a Lucy.

E então atendeu.

-Oi!

Outro lado da linha respondeu e ela continuou.

-Na verdade eu já estou pertinho, é cheguei mais cedo, cinco minutos já pode sair aí fora que estarei esperando.

Então ela desligou o celular e me olhou.

-Ela já quer ir embora.

Caramba em Verônica não consegue nem prender a menina.

-Vamos voltar então.

Falei.

Levantamos juntas e assim ficamos muito próximas.

Sai do transe dando um passo para trás.

-Vamos!

Ela disse e foi caminhando, fui ao lado dela.

-Ela parecia enturmada, achei que fosse ficar mais.

-Estranho, ela parecia irritada no celular.

Caralho o que a Verônica fez?

Por que eu estou culpando ela?

Bom, porque quando sai da casa, Lucy beijava ela.

Então só pode ter dado merda ali.

Quando chegamos perto do seu carro, antes dela sequer entrar vimos Lucy caminhando de longe até a gente e rápido.

-O que houve?

Camila perguntou e ela já chegou falando.

-Vamos embora!

Passou por mim.

-Lucy...

Tentei falar e ela se virou.

-Lauren você por acaso andou dando seu curso de como ser babaca para sua amiga?

Abri a boca umas três vezes para responder...

E quem falou foi Camila.

-Que isso Lucy?

Ela não respondeu, mas entrou no carro e bateu a porta.

Camila me olhou.

-O que foi isso?

Dei de ombros.

Nem eu tinha entendido.

-Desculpa pela forma que ela falou.

-Tudo bem, as vezes nem foi culpa dela.

Ela sorriu e a janela do carro desceu.

-Vamos Camila!

Ela disse alto assustando nós duas.

-Até mais Lauren!

Camila deu a volta no carro e acenou.

Assim ela entrou no carro e partiu.

-Minha jaqueta!

Falei sozinha.

Depois sorri.

Tudo bem, vamos ver que merda aconteceu.

 

*****

 

Pov Vero

 

-Calma deixa eu limpar.

-Eu não acredito que ela tacou um copo de cerveja na minha cara.

Falava com o Louis no meu quarto.

-Eu não entendi foi nada, eu vi vocês se beijando e depois do nada isso aconteceu.

-Eu vou explicar.

 

Flashback on

 

-Você é muito fofa.

Por incrível que pareça a ideia de me abrir deu super certo.

Eu falei para Lucy que tinha uma quedinha por ela e ao invés dela rir de mim, ela me beijou e estava super bonitinha comigo.

-Só falei o que sinto.

Ela tocou meu rosto, me dando um beijo delicado e então se afastou.

-Vou pegar uma bebida.

-Tudo bem, te espero aqui, espero que não seja um pretexto para fugir de mim.

Ela sorriu.

-Boba!

Levantou e foi, peguei meu celular para ver a hora e quando fiz isso ouvi a voz de uma garota.

-Vero!

Levantei o olhar.

-Oi...

Não sabia o nome dela.

-Alexa!

Ela disse.

-Alexa, me conhece?

-Claro, você é a dona da festa.

Sorri um pouco sem jeito.

-E eu queria te parabenizar por isso.

Franzi a testa.

Ela simplesmente se abaixou me puxando pela blusa e tascou um beijo nos meus lábios.

Eu nem consegui fechar os olhos pela surpresa.

Eu não pego ninguém.

Ai agora fico com a garota que gosto mais combo garota bêbada da festa que provavelmente faz parte das líderes também.

-Não acredito!

Me afastei da doida quando ouvi a voz de quem não queria que visse isso.

Era a Lucy.

-E-e-eu p-posso explicar.

Ela me olhava desacreditada.

-Você me enganou direitinho.

-Não, eu juro que tudo que falei é verdade...

Dei um passo a frente e fui calada pelo líquido que ela jogou no meu rosto.

-Babaca! Fica longe de mim.

E assim ela se foi.

E a louca que me beijou? Sumiu na multidão.

Muitos viram a cena e fizeram corinho me zoando, mas logo seguiram com a festa e o Louis surgiu para me ajudar.

 

Flashback off

 

-Caraca, ela surgiu do nada e te beijou?

-Sim!

-Como assim garota você era a pega ninguém e do nada pega as duas?

-Elas que me pegaram na verdade.

Paramos para rir um pouco.

-Mas sério Louis eu não fiz nada, mas agora a Lucy nunca vai acreditar em mim. E eu nem sei porque aquela garota fez aquilo.

-Mas eu sei.

Uma voz surgiu no quarto.

Olhamos juntos, era a Lauren parada na porta.

-O que?

-Onde você estava?

Louis perguntou, depois eu.

-Depois eu conto, o que importa é que sei porque ela beijou você.

Olhávamos ela.

-E por que? Diz logo!

Louis perguntou apreensivo assim como eu.

-Sentem! Que lá vem história.

 

CONTINUA...


Notas Finais


Desculpem os erros amorecos, e até o próximo!! SZ


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