História A Noiva da Lua. - Lembranças se repetem: Part:. 2

“Você era a sombra para minha luz!
Você sentiu nossa conexão?
Um novo começo...
Você desaparece!
Com medo de que nosso objetivo esteja distante.
Quer nos ver... Vivos. 
Onde você está agora?”

Pov’s do Narrador: on

08:30 P.M

          Sábado...

Na mansão Sakamaki...

Os seis irmãos tinham já terminado o jantar. Cada um já estava em um determinado lugar, mas Ayato foi à procura de Angeline. Ele queria beber o seu doce sangue. Chegando ao quarto da garota, estranhou por não vê-la ali. Ficou nervoso e se teletransportou para a sala onde já estava todos reunidos.

— Uff! Já sabem? — Ayato disse se sentando no sofá.

— Hum~ Sim, ela sumiu. — Reiji disse e suspirou.

— Tsk! Será que foram os Tsukinami's novamente?! — Subaru disse estando vermelho de raiva.

— Não. Se não, teríamos sentido o cheiro de cachorro molhado... — Shu disse semi abrindo os seus olhos.

— Ela fugiu?!  — Kanato disse apertando o seu ursinho.

— Sem fazer nenhum ruído? Duvido muito... — Laito comentou ajeitando o seu chapéu.

— Hm~ Algo me diz que ela foi levada... — Reiji disse e se levantou. — E a história se repete. — ele suspirou fundo e todos ali desapareceram.

Cada um se espalhou pela a mansão. Os mais frustrados com esse sumiço (de repente) de Angeline era: Subaru, Ayato e Shu.

Por breves momentos Subaru se culpou por ter tirado a garota de seu quarto, talvez... Se ele não tivesse feito isso, a garota estaria ainda ali. Mas se ele não a tirasse, era bem provável que Reiji faria isso. E da pior maneira.

Ayato se sentia frustrado por ter saído, enquanto a garota dormia. Por um lado ele se sentiu incomodado com os choros repentinos dela. Que fez brotar certa preocupação, mas mesmo assim... Talvez se ele continuasse com a garota ela estaria ainda ali.

E Shu... Este estava cada vez mais se sentindo culpado. Pois ele disse tais palavras, que Angeline se sentiu péssima! E se tiver a ideia que ela fugiu, foi por causa dele. O que o assombrava, na perspectivas se ela voltaria ou não.

Enquanto isso na mansão Mukami...

Pov’s de Angeline: on

Estava despertando. Me sentia levemente tonta, sei lá... Parecia que alguém tinha me acertado de cheio na cabeça. Eu ainda queria dormi! nem sabia o que tinha me feito desmaiar. foi ai que me recordei dos irmãos Mukami's, e abrir de imediato os olhos. Olhei em minha volta e vi que estava na sala de estar de outra mansão.

Comecei a sentir arrepios intensos. Agora sim eu temia... Temia para valer!

— “Ai não!! Tô ferrada, é agora que quero morrer!” — olhei para a grande janela da sala, e vi que estava amanhecendo. — Posso fugir-

— Nem pense nisto! — fui cortada por uma voz séria e rígida. Olhei para o dono daquela voz, e me encolhi naquele sofá.

— Oh~ Ruki-kun... Não seja assim com a M Neko-chan. — Kou estava na escada, olhando para mim com doçura.

Mais falso que uma nota de três reais! Esse loiro Oxigenado!

— Tsk... Ela ficou muda?—Yuma comentou estando em pé, encostado na parede. Me encarando de cima a baixo.

“— Não Yuma... O gato comeu a minha língua.” Queria muito falar isso, mas preferir dar uma de muda mesmo.

— Ela... Me... Parece... Familiar... — Azusa disse estando atrás de mim, dei um leve pulo.

Só ficava calada e estática. Queria sair dali voando, se preferir! O que eu faço agora? Eu posso ser descoberta!

— Q-Quem são vocês?! — perguntei se passando por outro ser de outro mundo, que não fosse eu. Se fazer de cínica era a minha única saída. Vai que assim eles se livrem logo de mim?

Ruki soltou um riso irônico, e todos o olharam. Claro... Sou uma asno! Eu me esqueci da aparência que estou agora. Pode ter se passado muitos anos, mas sigo sendo a mesma pessoa! Bem que, eu poderia fingir um Alzheimer... Nah! Eles não são tão idiotas assim. 

— Não faça essa pergunta tão boba. — Yuma disse, e sorriu de lado.

— N-Não sei, do que estão falando... — eu gaguejava de leve só para ocultar a minha voz.

— Bela interpretação, mas sabe sim... M- N-e-k-o-chan... — ele disse e desceu das escadas para se aproximar.

Engoli seco, e suspirei. Eu seria vencida pela a insistência desse quatro. Affs! Hoje não é um belo dia para mim...

— Se... Esqueceu de nós? — Azusa disse parecendo triste com isso.

Eu estava nervosa! Sem meus poderes e sendo uma humana. Eu não poderia sair viva dali... Ou será que sim?

Fechei levemente os meus olhos, e me levantei daquele sofá. Se eles sabiam, não ia me ocultar... Não é mesmo?

— Como descobriram? — perguntei estando séria. Uni as minhas mãos, os observando.

— Fu~ Seu cheiro não mudou... Angel. — Ruki disse sorrindo de lado, ainda sentado em sua poltrona.

— Não foi só isso... Naquela hora que uma de minhas fãs disse o seu nome de fama, talvez... Fez- me recordar da violinista que fazia dueto comigo, há um século. — Kou disse se apoiando no sofá.

— Sem falar que, quando esbarrei com você e o Panaka Sakamaki. Percebi suas presas ocultas... Ah sim~ Mesmo se passando séculos, segue ainda com a mesma aparência. — Yuma disse sorrindo de lado.

— A pergunta que não se cala é... Por que está assim? E por que estava com os irmãos Sakamaki's? — Ruki disse se levantando e colocando a mão em meu queixo. Me forçando a olhar em seus olhos.

Virei o meu rosto, tirando a sua mão do meu queixo. Sendo ríspida com este. Além do mais ele era a ultima pessoa que queria ver na vida!

— Vou ser educada com você, Mukami... — disse com frieza. — Não te interessa! Simplesmente não estamos naquela época. Onde você me mandava... — disse com revolta em minhas palavras, e ele simplesmente sorriu com ironia.

— Olha só... — ele deu as costas para mim, colocando suas mãos para trás. — Virou um Gado rebelde? Sabe que posso discipliná-la. — ele disse e me olhou com seriedade por cima de seu ombro.

— Você não muda... — disse e balancei a cabeça. — Na realidade todos vocês não mudaram. E essa casa tem a mesma decoração... — disse com sarcasmo andando em volta, parando em uma mesinha onde tinha um porta-retrato abaixado e empoeirado, na realidade se bobear tinha teias.

Observei atentamente aquele retrato e suspirei, o pegando em minhas mãos. Revelando um retrato que suspirei profundamente. A imagem estava suja, empoeirada, mas era perceptível a imagem.

Eram Eles, junto com... Junto comigo. Uma imagem bem antiga, mas por que ter ainda essa foto?

— Você não pode dizer nada! Continua sendo a mesma de sempre, se ocultando em suas farsas! — Yuma disse com ironia e revolta, sorri de lado e suspirei.

Coloquei aquele retrato em seu devido lugar, abaixado. Assim como o encontrei, dando mais alguns suspiros.

— Não estou assim porque eu quero, Karl me obrigou a ficar assim. — disse ainda olhando aquela mesinha.

— Hm~ Com a definição, creio eu, para ocultar a sua identidade e raça... — Ruki disse querendo saber a todo custo ás respostas para as suas perguntas.

— Sim... — disse e dei de ombros. — Olha não importa! Já sabem quem eu sou, então.. Me liberem logo. — disse querendo voltar para os Sakamaki's.

Bem era melhor do que ficar aqui... Eu acho...

Eles riram, como se eu tivesse contado uma piada.

— Não me diga que gosta da companhia daqueles puros insaciáveis? — Kou disse com ironia.

— Ah~ E vocês não são insaciáveis, não. Pobre das mundanas que vieram para cá... Ah~ é mesmo, estão ainda de castigo sem novas bolsas de sangue. — disse com a mesma ironia de Kou, que ficou sério.

Adorava acabar com as gracinhas dele!

— Nos controlamos ao menos, com você! — Yuma disse cruzando os braços.

— De qualquer forma você não sairá. — Ruki disse andando em minha direção.

— Por quê? Não sou útil para vocês, não é isso que vocês me falaram? — disse fechando os meus punhos.

— Uff~ — Ruki suspirou profundamente. — Você ainda está parada no tempo... Bem se é assim, podemos dizer que tem agora uma utilidade a nós. — ele disse e me pegou pelo o pulso, sendo bruto como sempre.

— Ai... — me queixei e suspirei.

— Hm~ — ele me olhou como me analisasse, e começou a me arrastar para a escadaria secundária. — De qualquer forma, creio que você tem que espairecer um pouco. — Ruki estava completamente sério, andando comigo para aquela escadaria.

Fiquei calada. Olhando para trás vendo os irmãos Mukami's mais novos. Assim que aquela escadaria finalizou.  Eu estava em frente de uma única porta. Ruki a abriu, me forçando entrar ali. Eu achava que ele não ia dizer nada, mas:

— Nem tente usar seus truques! Não iram funcionar uma segunda vez. — ele disse e fechou bendita porta, eu escutei levemente a tranca sendo fechada e bufei.

Estava trancada naquele quarto, de novo! Me sentia como se tivesse há um século atrás. Mesmo quarto, mesma decoração e mesma frustração.

— Aqui não mudou nada, mas de quem é esse cheiro? — perguntei para mim mesma sentindo um cheiro doce e até enjoativo.

Fui seguindo aquele cheiro até que, abrir o antigo guarda-roupa e vi ali uma camisola verde-água. Que supostamente era minha. Creio que algumas coisas minhas ainda estavam aqui...

Peguei-a nas mãos e a cheirei, com aprofundamento. Senti um cheiro doce e feminino, delicado até. Percebi que era um perfume diferente do meu. Também tinha alguns respingos de sangue. O que adocicava tudo naquele cheiro.

— “Alguém esteve aqui? E ainda por cima usou as minhas coisas!” — pensei e suspirei profundamente.

Pela a camisola, posso deduzir que uma garota mais nova que eu esteve aqui. Acerca de meses ou até um ano atrás. Pelo o perfume natural dela. Sua personalidade era: de inocência pura! O cheiro de seu sangue, pude deduzir que ela era alimentada com afrodisíacos, antes de vim para cá. 

— Tsk! — trinquei os meus dentes e joguei aquela camisola em cima da poltrona do meu quarto e comecei a andar em círculos.

Estava pensando em como fugir o mais rápido daqui, mas como? Suspirei e coloquei as mãos nos bolsos do meu vestido. Foi quando eu senti... O cristal de runas!

Sorri sentindo aquilo ser a minha única esperança. E com aquilo qualquer portal era válido! Mas o problema que ia aparecer no meio de uma floresta. Pois o cristal é muito pequeno para fazer grandes portais. Ia ter que me virar, e torcer para um Sakamaki me encontrar.

Caminhei até a parede que tinha uma janela. Fechei as cortinas, e ali fiz a runa para o portal. Assim que ela abriu entrei, sem pensar duas vezes. Aparecendo numa floresta escura e sombria.

O ambiente estava úmido demais, tinha neblina para todos os lados (parecia até que estava de noite). Enxergar ia ser um pouco complicado. Mas poderia sentir o cheiro se tivesse mais próximo da mansão Sakamaki. Comecei a correr o mais rápido possível. Eu ia em uma direção reta. Torcendo que estava no caminho correto.

Não demorou muito para eu avistar a enorme construção dos Sakamaki's. Sorri de felicidade, mas fui prensada em uma árvore com brutalidade. Fazendo-me bater minhas costas no tronco. Me queixei sentindo dor, e estava ofegante por ter corrido muito.

— Não deveria ter fugido! Como sempre sendo teimosa... — escutei a voz rígida e irritada de Ruki. Era ele que estava me prensando naquela árvore para a minha desgraça.

— Me deixa ir... — disse quase implorando para ele me soltar.

— Já disse que: não! Obedeça se não quer ser punida... — ele disse e nos teletransportamos novamente para a mansão Mukami.

Quando aparecemos de novo lá naquela sala ele me empurrou para Yuma e Kou que estavam me segurando com firmeza. Eu me debatia para ser solta daqueles dois.

— Fica quieta Porca!

— M Neko-chan se tranquilize... Se não vai ser pior. — os dois diziam para me fazer desistir, mas eu era teimosa!

— Não! Me soltem seus Bakas! — disse com raiva.

Senti minhas presas pularem para fora; meus olhos senti, a mutação genética vampírica. Estava surtando de aflição e raiva. Foi que com isso consegui me soltar de Yuma e Kou. Os fazendo voar para trás.

Estava sei lá... Insana? Não pensava direito... Olhei para Ruki com raiva, até rancor e ódio. Aquela cara neutra dele me irritava ainda mais! Me aproximei dele em velocidade sobrenatural, o pegando pelo pescoço.

— Essa não... — Kou disse se levantando junto com Yuma. Tentando se aproximar.

— Se der mais um passo, e eu arranco a cabeça desse desgraçado! — disse olhando de escanteio para eles.

Estava descontrolada. Nem eu sabia que estava fazendo. Era como se alguém estivesse controlando minhas ações... Era muito estranho isso!

Mas de repente eu comecei a sentir uma queimação na lateral da minha barriga. Onde ficava a minha runa universal. A queimação era insuportável, pois vinha também com uma dor aguda na minha cabeça.

Contorci a minha expressão facial de dor. Que me fez soltar Ruki. Meus dentes estavam voltando ao normal ocultando as presas. Meus olhos sentia arder. Nisso fui pega novamente por Yuma e Kou, que agora usava a brutalidade para me imobilizar.

Ruki se aproximou de mim, colocando a mão no bolso do meu vestido. Ele tirou de lá o meu cristal de runas.

— Fico com isso, Gado... — ele disse com seriedade e fez sinal para aqueles dois me soltarem.

Péssima ideia, pois eu estava tonta por causa da dor de cabeça. Então quando eles me soltaram. Eu cair de joelhos, apertando a lateral da minha barriga.

— Hum? Não é para tanto exagero... Nem te prensamos ai. — o idiota do Yuma disse, não entendendo o porquê d’eu está assim.

— Não é isso... — disse com um pouco de dificuldade. — Está queimando. — disse e suspirei fundo, percebendo aquilo se amenizando.

Acho que aquilo era a consequência caso eu querer-se me transformar no que eu sou... Que selo desgraçado!

— Hm~ — Ruki não disse nada, só murmurou me olhando. — Yuma ajuda ela a ir para os seus aposentos. — Ruki disse dando as costas para mim.

Como sempre... Ele não conseguia me olhar nos olhos. Nem ao menos uns segundos. Yuma suspirou com pesadez e me carregou no seu colo. Apertei a gola de sua camisa. Pois se eu caísse, eu morreria ou ficaria tetraplégica!

Yuma começou a caminhar até o meu quarto naquela mansão, quando chegamos. Ele me deitou na cama, se sentando nela.

— Tsk... Sempre dando trabalho! — ele comentou me olhando.

Abrir os meus olhos e me sentei naquela cama. Uni os meus joelhos, e me apoiei neles olhando para Yuma.

— Não me olhe assim... Vocês que me sequestraram... — disse com a voz leve.

Depois do meu descontrole. O vazio de repente entrou dentro de mim. E estando naquele quarto, com Yuma do meu lado. Piorava a situação!

— Preferia ficar com os Sakamaki's? — ele me contradisse, e suspirei.

— Não! Sim! Não sei! Ah! tô confusa... — disse colocando a mão na minha cabeça. — Preferia ter ficado longe de vocês ao menos...

— Você não esqueceu?! Tsk! Já faz muito tempo Porca!

— Para mim parece que foi ontem, tudo! Vocês me traíram! Logo depois de eu ter livrado a cabeça de vocês. — disse diretamente, sem pensar.

— Não te traímos... Tsk!

— Me abandonaram naquela floresta, com aqueles... Ah! Isso é traição!

— Não tivemos escolhas, entenda... Ninguém mandou você ir atrás-

— De respostas? — o cortei estando incomodada com aquela conversação. E Yuma ficou calado. — Vocês mentiram o tempo todo para mim, e tudo porque Karl mandava vocês fazerem isso. Nunca vou perdoar vocês! — disse com frieza e desgosto.

— Você não pode falar sobre mentiras não é mesmo? Você sabe muito bem o porquê de quase termos morrido naquela antiga construção. — ele disse se levantando da cama, fechando os punhos.

— Então estamos quites no passado... — disse o olhando. — Já tô aqui. podem ao menos, me deixarem sozinha? — disse querendo ficar sozinha. Sem eles perto de mim.

Yuma não disse nada, mas foi embora. O lado irônico, que ele deixou a porta do quarto destrancada. Eu não ia fugir mesmo...

Minha vontade e esperança de voltar para a mansão se foram... Além do mais, o que faria lá? Só seria uma tortura eterna minha, encarar Shu. Tirando de mim meu sangue, me seduzindo, para depois... Ahf! Tenho que esquecer disso... Mas, foi tão recente.

Me virei e abrir a segunda gaveta da minha escrivania. Ela parecia está vazia, mas era um fundo falso. Retirei aquele criado mundo e lá estava ele... Um dos meus diários antigos. Eu havia esquecido ele aqui. Junto com metade das minhas coisas.

Ele era azul; como vários detalhes em um azul- esverdeado e preto; ele tinha uma fita em couro que o deixava bem fechado. (foto nas notas finais).

O peguei e o abrir numa folha em branco. Tinha uma caneta negra ali, de penugem. A peguei e comecei a escrever:.

"Querido diário;
Que irônico, são as coisas... Estou aqui de volta. Na mansão onde aprendi diversas coisas. Onde amei e odiei ao mesmo tempo. Quebrei diversas regras, só para permanecer aqui. Me arrisquei nos extremos do limite.

Nunca mais vai ser da mesma forma! Hoje é um dia após o meu aniversário. Se passou tanto tempo, mas para mim não! O sol raiando. Parecendo que vai ser um dia feliz para os mundanos, pois de dia as criaturas das sombras se ocultam.

Menos eu... Sigo da mesma forma. Talvez, ou mudei em relação a amores épicos, até conhecer a réplica do Arth. Claro que, Shu é preguiçoso e mais provocativo. Mas no requisito de iludir para ter o que quer, eles são iguais!

Poderia ter me afastado dele, não ter me entrego. Mas a minha vontade foi maior que a razão. E mais uma vez me enganei. E mesmo que tivesse escolha, entre aqui ou lá. Preferia ficar em um quarto escuro. Somente com meu violino e meu famoso diário. Que reencontrei neste século.

Parte minha deseja voltar. E a outra de fugir e sumir dos olhos de todos! Como seria se eu fosse como um mundano? Não soubesse do mundo das sombras? Nem que vampiros! Lobisomens! Fadas! Shadowhunters! E outras criaturas sobrenaturais que existem. Creio que seria normal... Não?

Bem se eu estou aqui nesse quarto, daqui não sairei! Eles que se dane! Se eles querem se redimir será tempo perdido... Pois... Pois, ah! Que se ferrem eles e os Sakamaki's!

XX/XX/XXXX.

Terminei de escrever e comecei a reler antigos fatos que ocorreu comigo, que eu mesma narrava. Estava de noite, e o sono já estava vindo. Me veio a cabeça que agora os Sakamaki's deveriam estar despertos, e como eu queria está.

Acabei pegando no sono de tanto ler meu diário. Dormi abraçando aquele meu livro antigo de capa azul, com detalhes em preto. Bem... Agora é só esperar o que me ocorrerá.

Continua...