História A Noiva de Samael - Enfim Não foi um Sonho

Passei a manhã inteira procurando meu irmão. Queria ter com Samael e perguntar-lhe onde estava meu pai, para isso fui atrás de Henrique, ele saberia como chegar até ele. Quando o encontrei no jardim, só faltou me estrangular, como se meu pedido fosse algo estúpido...

-- Não, não quero me meter... Sabia que podemos nos fuder muito caso aquele rei se irrite?!

-- Mamãe está preocupada, eu estou preocupada! Papai pode estar correndo perigo!

-- Desculpa a franqueza, Ísis, mas nosso pai procurou... ele prometeu algo para Samael e, até hoje, não cumpriu sua promessa.

-- Qual é a dívida dele?! -- perguntei ansiosa, talvez pudéssemos pagar por ele e libertá-lo.

-- Olha, não acredito que se trate de dinheiro... não pense que pode negociar com ele, ele não é tão bom com pensa.

-- A gente precisa fazer alguma coisa, nosso pai pode estar em perigo... -- senti meus olhos encherem d'água -- Por acaso não liga para isso, irmão?!

-- Quer saber, isso é coisa que não tem jeito. Não é que não me importa com papai, mas não há o que fazer e pronto.

Já me dava as costas, indo resolver sabe-se lá o quê, só sabia que devia ser bem mais importante que nosso pai, aquele que tinha verdadeira predileção por ele... e agora que mais precisava, Henrique o abandonava.

Naquele momento, pensei em como colocaria meu plano em prática sem que precisasse da ajuda de ninguém. Falaria com Samael pelo meu pai, nem que para isso tivesse que descer ao inferno.

Fui até meu quarto, chamando com minha mente e meu coração aquele que não saia dos meus pensamentos.
Hora esperava na cama, hora no divã, hora andando em círculos.

Tédio, tédio e mais tédio...

Não aguentava mais aquela estranha espera, de alguém que nem sabia que eu queria falar com ele...

-- Olá, minha cara. O que deseja de mim?

Soava aquela voz que me fazia tremer de medo e de tesão, não entendia como aquilo acontecia, mas era confuso assim.

-- Então, minha jovem? O que quer? -- disse aproximando-se de mim.

Involuntariamente afastei-me um pouco e ele sorriu.

Eu não sabia como começar a conversa, de tanto que tremia. Lembrando do quanto podia ser bom cair nas graças dele, eu ficava olhando para seus olhos que tanto me impressionavam.

-- Menina, tenho coisas a fazer, não posso simplesmente me dar ao luxo de vir para ficar observando sua beleza. Embora isso não fosse problema nenhum, tenho afazeres que me chamam.

Ajoelhei diante dele.

Abaixei a cabeça, balbuciando sobre o quanto precisava de sua ajuda.

-- Senhor, -- dizia -- faço o que quiser, mas deixe meu pai livre.

Um sorriso de satisfação abriu o rosto do rei do Inferno. Era como se tivesse vencido uma guerra desconhecida para mim.

Na verdade, se eu fosse mais esperta, jamais teria dito aquilo para alguém tão perigoso, mas eu não estava me importando com prudência, queria salvar meu pai e experimentar de verdade os beijos e algo mais que ele pudesse me oferecer.

-- És tão bela, menina. És a tentação encarnada para o diabo. -- me levantou, pegou no meu queixo e reivindicou meus lábios, os abrindo com sua língua.

Me deitou na cama ainda me beijando.

A sensação era muito melhor do que nos meus sonhos. Quanto mais ele me beijava mais eu queria ser beijada. Quanto mais o desejo me queimava, mais eu queria que ele me possuísse.

Soltando minha boca, começou a traçar um caminho de beijinhos e lambidas pelo meu pescoço, rasgando meu vestido simples e rosado, beijando e mordiscando meus seios.

Eu soltava gritinhos e gemia. Se querem saber, até esquecia do meu pai, esquecia de tudo nos braços de Samael, que agora traçava um caminho pela minha barriga, me fazendo arquear e gemer ainda mais.

Meu sexo se encharcava, como se esperasse que Samael ali a desbravasse, querendo logo saber como era o prazer de transar.

Sorrindo ainda mais, ele foi tirando devagar minha calcinha e começou a lamber, lamber e lamber, chupando e brincando com meu clitóris, como se meu sexo fosse seu parque de diversões.

Aos poucos foi como se uma explosão estivesse pronta pra acontecer. Incrível sensação tomava meu corpo, como se mais nada existisse no mundo, como se tudo fosse o prazer e Samael era o mais importante.

Ahhhh!!!!! Finalmente, me tremia toda e puxava o sedoso e prateado cabelo de Samael. Foi incrível, maravilhoso.

-- Imagina quando entrar com meu cetro em ti. -- disse Samael, levantando, limpando a boca enquanto me observava leve e satisfeita na cama, sorrindo feito boba.

-- Não vejo a hora.

-- Teu pai acaba de ficar bem comigo, mocinha. Quanto mais tiver o que é meu, mais ele ficará bem. -- beijou-me e sumiu no ar.