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História A Nova Sonserina - Eu te amo


Escrita por: SU_O

Capítulo 23 - Eu te amo


      Alex Granger Black


 Quando abracei Sirius Black a única coisa que consegui fazer foi chorar. Conforme sentia as lágrimas caindo como cascatas dos meus olhos e escorrendo pelo rosto o sentimento de alívio, conforto e carinho foi instantâneo. Vários flashs vieram a minha mente enquanto sentia os braços fortes rodearem minha cintura em uma espécie de abraço de urso super protetor. É incrível como nem Azkaban,  lorde Voldemort e nem mesmo a morte foram capazes de fazer de meu pai um homem rancoroso, amargo ou vingativo como a maioria dos bruxos teria se tornado, e a prova disso é esse momento onde mesmo sem saber o motivo do meu choro ele tenta me reconfortar.


- Por que dói tanto pai? - pergunto com a voz falha e embargada.


- O que dói querida? - era impossível não notar o desespero e a preocupação em sua voz e também em seu rosto que agora exibiam as marcas e cicatrizes de um homem que lutou desde muito jovem pela vida e sua sobrevivência. 


- Amar alguem machuca tanto - respondi me lembrando de todos os momentos em que vivi ao lado de Draco, do momento em que ouvi que ele estava cansado de me ter ao seu lado, de quando Severo confessou me amar e por último o instante em que Draco Malfoy me disse aquelas três malditas palavras que mecheram tanto comigo, desde garotinha sonhei em ouvir essas três palavras mas quando finalmente ouvi um eu te amo a única coisa que fui capaz de pensar foi que mais uma vez estavam me fazendo de idiota e isso eu não vou permitir que se repita novamente.


- Quer me contar o que houve?  - Sirius perguntou carinhoso enquanto fazia carinho com uma de suas mãos. 


 Acenei positivamente enquanto começava a narrar minha emocionante história de amor e drama. Contei desde que descobri ser companheira veela de Malfoy e tive que assistir meu pai ter um ataque histérico ao ouvir que ele praticamente me chutou sem nem mesmo explicar a situação.  Mas a pior parte aconteceu quando ele descobriu que Severo Snape aparentemente dizia me amar, confesso que nunca vi alguém tão furioso em toda minha vida como naquele momento.


- Eu mato esses dois desgraçados por fazer minha princesinha estar sofrendo desse jeito - dizia enquanto andava de um lado para o outro passando as mãos incansáveis vezes pelo rosto claramente nervoso.


- Pai não faz isso - pedi mas como era de se esperar fui elegantemente ignorada.


- Quem aquele ranhoso pensa que é para colocar aquelas mãos nojentas na minha filha - Sirius continuava resmungando e tenho que admitir que estava adorando conhecer esse seu lado.


- PAI ME ESCUTA CARALHO - gritei e consegui atrair sua atenção por um momento e sua expressão assustada logo se tornou séria. 


- Olha como fala comigo, querendo ou não eu ainda sou seu pai - disse enquanto se sentava ao meu lado e passava um de seus braços pelo encosto do sofá. 


- O que eu faço? - resolvi ignorar esse momento de repreensão e pedir algum tipo de conselho paterno. 


- Não faço a mínima ideia - respondeu com um sorrisinho de lado repleto de deboche.


- Era nesse momento em que você deveria me dar conselhos sensatos e me dizer como agir e me tornar uma pessoa melhor - disse levantando uma sobrancelha em sinal de sarcasmo.


- Olha bem para mim e me diga se eu tenho cara de ser bom nisso? - disse enquanto apontava para si mesmo - Agora se quiser conselhos sobre como dar uma boa festa ou se tornar uma boa marota e orgulhar o paizão lindo aqui, ai sim podemos conversar - ou ouvir isso foi impossível conter a gargalhada.


- Eu te amo - acabei falando sem pensar e quando vi que ele me encarava com os olhos marejados arregalei os olhos tapando a boca com uma das mãos e muito vermelha de vergonha.


- Você não sabe quanto tempo eu esperei para ouvir você dizendo isso - percebi que ele estava fazendo um enorme esforço para não chorar e confesso que a idéia de Sirius Black chorando me surpreendeu.


- AI MEU MERLIM - gritei chamando sua atenção que agora me olhava confuso - Sirius Black está quase chorando, eu tenho que contar para alguém e quem sabe isso acabe virando manchete no profeta diário - acabei rindo enquanto ele revirava os olhos.


- Idiota - disse mas era possível notar um sorriso em seus lábios.  E assim ficamos o restante do dia conversando e tentando compensar os longos anos que passamos afastados.



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