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História A odisséia de Fran - O plano


Escrita por: FrancinesO

Notas do Autor


Olá!
Aqui estou eu de novo, e com mais um capítulo! Espero que gostem!

Capítulo 2 - O plano


"Finalmente, saiu pela porta, de novo, para encontrar seu amigo.

Ele tinha desaparecido."

Quando se deu conta do que tinha acabado de acontecer, Fran entrou em desespero. Seu amigo, seu ÚNICO amigo, desapareceu. Onde poderia ter ido? A propriedade não era tão grande, não existiam muitos lugares para se esconder. Sempre o tratou com muito amor e era uma ótima amiga, arriscando-se várias vezes por ele. Já havia dado-lhe várias e várias provas de sua amizade e sua consideração, os dois se consideravam irmãos! Tinham feito até uma promessa, e ela nunca deveria ser quebrada, os dois precisavam estar juntos. Então, por que ele a deixaria dessa forma? Será que a menina estava sendo vítima de uma brincadeira de mau gosto? Se fosse isso mesmo, não tinha a menor graça.

Passaram-se vários minutos e nada de conseguir encontra-lo. Talvez não fossem tão amigos assim e ele tivesse a abandonado, e essa era a maior preocupação da pobre menina; como poderia ficar sem ele? Não queria uma vida solitária ao lado da mãe, com quem poderia brincar se isso acontecesse? De qualquer forma, só de pensar em como as coisas ficariam caso essa hipótese se confirmasse verdadeira, Francine ficava muito triste e assustada.

Cansada, decepcionada e com um pouco de raiva de si mesma, se sentou na grama verde do campo e parou pensar, que era a pior coisa que podia fazer. Na mente da pequenina garota, passavam-se ideias sobre o que teria acontecido a seu amigo, onde ele teria ido e por quê. A maior parte das ideias a preocupavam, elas não eram nada boas. De repente, ocorreu-lhe uma coisa...

A floresta.

Como não pensara nisso antes? O lugar era misterioso, desconhecido, um tanto assustador e despertava, no mínimo, curiosidade. Era perfeito. Seu amigo sempre pareceu muito intrigado e inquieto em relação a tudo isso. Bem, de certa forma, não havia muitas opções. Ela iria para lá. A menina olhou em volta e começou a pensar.

A cerca elétrica acabou se tornando obstáculo; bastava um movimento em falso para acabar morta. E a sua mãe? Se demorasse muito, ela perceberia a sua ausência, e Fran estava disposta a levar o tempo que precisasse para encontrá-lo. Teria de cuidar dessa parte também. Pelo menos a vida solitária que levava tinha suas vantagens. A garotinha aprendera a usar plantas como remédios para que não precisasse andar até a cidade para comprá-los. Seria fácil colocar algo no chá da mãe. Ela nem repararia. De qualquer modo, precisava de um plano. E estava sozinha, seria só ela. As coisas não podem ficar piores do que já estão. Certo?

Logo após arquitetar todo o plano em sua cabeça, começou a colocá-lo em ação, indo pelo mais importante: as plantas. Quem diria que as técnicas de sua avó doente serviriam? Quer dizer, a cidade inteira dizia que ela era louca, o que contribuía mais ainda para a solidão da pobre menininha e sua família despedaçada. A idosa era alegre, mas sempre parecia estar assustada, vivia falando com as paredes, com o vento... Quando era oferecida ajuda, ela gritava com quem quer que estivesse em sua frente. Mas ela era sua avó. Além disso, as melhores pessoas são loucas.

Depois de alguns minutos, Fran tinha o que precisava em suas mãos. Só faltava esperar a noite para que sua mãe fosse tomar o chá, e então...

Dentro de casa, a mãe estava cozinhando. Não era a melhor das cozinheiras. A quem estava querendo enganar? Ela realmente não cozinhava bem, mas esse era o menor dos problemas. Pelo menos, não deixava tudo para a última hora, preferia deixar as coisas prontas. A filha a observava, silenciosa, e ia se perdendo em seus próprios pensamentos. O antigo relógio tocou na parede. Seis da noite. Estava na hora.

Como de costume, sua mãe pediu para que pegasse o chá. Às vezes, a mulher era preguiçosa demais para fazer até esse tipo de coisa. Obediente, Fran fez tudo o que ela pediu e levou o chá. Dessa vez, ele tinha um toque especial. Devagar e sem pressa alguma, tomou o chá, que foi sumindo aos poucos. Logo, logo, seus olhos se fecharam e só se ouvia a respiração da criança. Mamãe estava dormindo um sono profundo. A menina deu-lhe um beijo na testa, pegou suas coisas e partiu para sua jornada. 

Ela o encontraria, custe o que custar.

Continua...


Notas Finais


E então? Gostaram?
Por mais que eu não veja muitos leitores por aqui, continuarei postando. Essa história foi feita para um trabalho escolar, então não será muito grande. Talvez, quando puder, vou reescrevê-la tentando colocar mais detalhes e desenvolvendo melhor. De qualquer forma, se tiver alguém ai do outro lado da tela, pode comentar, eu não ligo, viu?
Até o próximo capítulo!


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