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História A Ordem do Prazer - Puta. Que. Pariu!


Escrita por: SwanQueenLover

Notas do Autor


Olha eu aqui! Fiz um Pov. Emma em comemoração a tag "JMO EU TE AMO" de ontem no twitter. Enfim.
Boa leitura!

Capítulo 22 - Puta. Que. Pariu!


Pov. Emma Swan

 

Eu tinha conseguindo finalmente ter Regina Mills para mim, e aquilo era muito melhor do que eu havia imaginado. Depois de todo aquele drama depois da volta de nossa viagem para Roma, pude dizer que ela era minha, e apenas minha.

Tenho que confessar que descobrir sobre Regina estar apaixonada por mim foi algo inesperado. Sempre houve muito magnetismo entre a gente desde a primeira vez que nos vimos, mas achei que paixão fosse um pouco demais. Depois daquela confissão vinda da minha amante tive que pensar e repensar várias vezes se iria dar continuidade àquilo, ou pularia fora. Mas, como sempre, meu desejo pela Srta. Mills falou muito mais alto para mim.

No final, mesmo não sendo minha intenção, todo aquele envolvimento entre Regina e eu estava sendo bem mais que sexo e eu estaria mentindo se dissesse que não queria que fosse assim, porque, de qualquer forma, aquele tipo de relação, diferente de todas as outras que já tive com minhas amantes, estava fazendo bem para mim. Eu não estava apaixonada pela Regi, porém, sabia que aquilo poderia acontecer a qualquer momento.

A forma como Regina me acalmou hoje me fez querer retribuí-la de uma forma diferente. Por isso, convidei-a para jantar em minha casa. Eu nunca fui boa na cozinha, mas iria me arriscar na boa e velha receita de macarrão Capellini Allá carbonara da dona Mary. Essa sim é uma ótima cozinheira, mas como não poderia contar com a ajuda da minha mãe naquela hora, apenas liguei-a e pedi o passo a passo da receita.

Deixei todos os ingredientes prontos para depois apenas levar ao fogo e fui tomar banho.

 

                                ~x~

 

Antes de ir buscar a Regi, passei no shopping para poder comprar um novo celular, já que o meu agora estava sem a menor condição de uso.

Com um novo celular em mãos, fui direto para o apartamento de Regina. Parei na portaria do prédio e liguei para ela. Que logo apareceu, entrando em meu carro ao meu lado.

Estava linda em um suéter roxo, uma calça jeans preta e botas marrom escuro de salto baixo e cano curto. Lhe dei um selinho demorado, mas não consegui ficar apenas nele, aprofundando o beijo logo em seguida.

O beijo de Regina era algo viciante, fora do normal. Era difícil ficar apenas em selinho quando se podia provar cada cantinho daquela boca deliciosa.

– Vamos? – perguntei ao cessar o beijo. Ela assentiu e logo já estávamos a caminho da minha casa.

Em poucos minutos já havíamos chegado. Percebi que Regi ficou encantada com a decoração do local. Modéstia parte, eu tinha muito bom gosto para isso.

Fomos para a cozinha para que eu pudesse terminar nosso jantar. Regi ficou senta no banquinho do balcão observando-me.

– Pensei que você não sabia cozinhar. – brincou.

– Realmente não sei. Essa receita é uma exceção. – falei já desligando o fogo.

Coloquei o macarrão em em uma travessa e levei até a mesa de jantar. Fui até a adega e escolhi um bom vinho para acompanhar.

O jantar transcorreu com uma boa conversa e vários olhares sugestivos, o que já era bastante normal entre a gente. Admirei-me ao constatar que a família Mills detinha uma fortuna bastante considerável, e contando com o que Regi me falava, lembrei-me de já ter ouvido falar de algumas empresas de Henry Mills. Admirava-me também o fato de Regina ser uma pessoa simples e humilde, mesmo sendo filha de um grande empresário. Aquilo com certeza me encantou.

O tempo todo evitei falar sobre o que ocorreu à tarde em meu escritório. Sabia que Regi queria uma explicação para aquilo, mas eu não podia envolvê-la em toda a confusão que era minha vida.

 

                               ~x~

 

Depois do jantar, levei Regina para conhecer cada cômodo da casa, parando, por fim, em meu quarto. Que era realmente só meu, pois Lily e eu dormíamos em quartos diferentes, isso é, quando dormíamos em casa.

Decidimos ver um filme deitadas em minha cama. Regi optou por um romance, bem, eu não era lá muito fã desde tipo de filme, mas fiz uma exceção.

Sentei-me na cama, colocando um travesseiro em minhas costas e Regi sentou entre minhas pernas, encostando-se a mim. Em boa parte do filme ficamos em silêncio, apenas assistindo, mas isso só durou até certo momento.

– Quantas amantes você já trouxe para sua casa? – perguntou, ainda atenta ao filme.

– Nenhuma. – respondi simplesmente.

– Então eu sou a primeira? – virou seu rosto, encarando-me com uma sobrancelha arqueada.

– Você não é minha amante. – eu realmente não a considerava assim, mas não conseguia formular um termo específico para o tipo de relação que nós tínhamos.

– É o que eu sou, Emma. 'Pra quê negar? – percebi em seu tom de voz que aquilo a deixava magoada.

Peguei o controle e desligue a TV. Rodeei a cintura de  Regi, puxando-a mais para perto de mim e comecei a beijar levemente seu pescoço. Fechei os olhos para apenas sentir em meus lábios a macieis daquela pele.

– Você não é. – afirmei mais uma vez, continuando minhas carícias. – Eu nunca toquei nenhuma amante como eu te toco. – ergui seu suéter e acariciei seu abdômen vagarosamente. – Nunca beijei nenhuma amante como eu te beijo. – alcancei seus lábios em um beijo lento, apenas um movimentar de lábios um contra o outro. Voltei a beijar seus pescoço e logo depois sussurrei em seu ouvido. – Nunca fiz amor com nenhuma amante, só com você. – senti o corpo de Regina ficar tenso no mesmo instante. Eu sabia que ela havia entendido o que eu quis dizer, e por um momento me questionei se eu deveria realmente ter dito aquilo, mas era verdade, não era?

– Fazer... Amor? – seu nervosismo estava aparente, aquele termo era um pouco forte para a gente, mas não havia mais nenhum outro que se adequasse ao que fazíamos.

– Sempre foi mais que sexo 'pra você, não é? – perguntei, mordendo seu ombro sem usar força. Ela apenas assentiu. – 'Pra mim também. – concluí.

Regi puxou-me novamente para um beijo, dessa vez mais intenso e apaixonado. Tirei finalmente seu suéter e fui logo abrindo seu sutiã. Ao tirá-lo, desci minhas mãos até os botões de sua calça e os abri, Regina tratou de se livrar rapidamente da peça junto com a calcinha.

Minhas mãos viajavam por seu corpo enquanto nos beijávamos. Era extremamente excitante ver minha Regi tão entregue em minhas mãos.

– Deliciosa.. – falei em seu ouvido ao cessarmos o beijo. Levei minha mão esquerda até seu sexo que já estava encharcado, o que fazia com que eu a desejasse ainda mais. – Irresistível! – movimentei meus dedos vagarosamente sobre seu clitóris, sentindo Regi se contrair inteira contra mim. Continuei meus movimentos, ouvido-a gemer deliciosamente. – Isso, geme 'pra mim. – pedi. Eu nunca havia me importado antes se alguma amante minha sentia prazer no sexo que fazíamos, era algo insignificante para mim, apenas me importava com a minha satisfação. Mas com Regina era diferente, eu queria satisfazê-la, queria dar prazer para ela. Mas que fosse apenas eu que pudesse fazer aquilo, mesmo que fosse egoísmo da minha parte.

Desci dois dedos até sua entrada, e pressionei de leve, ameaçando invadi-la, mas não o fiz. Queria que ela pedisse. Ela segurou com força em minhas coxas ao sentir a pressão que meus dedos faziam.

– É isso que você quer? – perguntei, sussurrando em seu ouvido.

– Sim... – respondeu completamente ofegante.

– Então peça! – ordenei. Eu estava adorando fazer aquele tipo de jogo com Regina.

– Dentro de mim, Emma... Por favor. – praticamente implorou. Resolvi não torturá-la mais e a penetrei com dois dedos bem devagar. Ela jogou a cabeça para trás, encostando-a em meu ombro e gemendo intensamente. O que foi delicioso, pois ela gemia ao pé do meu ouvido. Aos pouquinhos fui aumentando a velocidade dos meus dedos dentro dela.

Levei minha mão direita a um de seus seios e o massageei, apertando-o e rodeando o mamilo com o polegar. Distribui beijos molhados por toda a extensão de seu pescoço. O gosto da pele de Regina era o melhor que eu já tinha provado.

Senti as paredes de seus sexo se contraírem sobre meus dedos avisando-me que ja estava perto do orgasmo, por isso, intensifiquei os movimentos.

– Gostosa.. – falei entredentes. – Goze 'pra mim. – pedi. Imediatamente Regina gozou. Senti seu líquido quente envolvendo meus dedos, que logo levei-os aos meus lábios provando seu sabor delicioso.

Regi apenas observava meu ato admirada e ofegante, sorri para ela e a beijei, fazendo-a sentir em meus lábios o seu próprio gosto. Girei deitando-me sobre seu corpo e voltamos a nos beijar.

Fizemos amor até ficarmos exaustas pela madrugada e logo depois caímos no sono, dormindo abraçadas.

 

                              ~x~

 

Estranhei não sentir o corpo de Regina junto ao meu quando acordei. Aos poucos fui abrindo os olhos vendo-a sentada ao pé da cama, de costas para mim, já completamente vestida.

– Acordou cedo. – brinquei, mas quando sentei-me ao seu lado e tentei abraçá-la, a mesma se levantou rapidamente da cama. – O que foi, Regi? – perguntei já um pouco apreensiva. Ela foi até o criado-mudo ao lado da minha cama e pegou meu celular, ligando-o. Percebi que ela buscava algo nele, e sua expressão não era nada boa. Me entregou o celular e vi ser uma mensagem de um número que eu não reconhecia. Talvez porque ainda não tinha recuperado todos os contatos do meu antigo celular. Então resolvi ler a mensagem.

" Emma, hoje tenho o dia livre e pensei que talvez você pudesse passar em minha casa à noite. Já estou com saudades suas!

Beijos.

Sua Marian. "

Puta. Que. Pariu! Olhei pra Regina assim que terminei de ler e percebi que ela estava furiosa.

– Eu posso explicar. – falei rápido. Tentei alcançá-la mas ela se afastou novamente.

– Quantas amantes você tem, Swan? – recuei um passo ao ouvir seu tom de voz cheio de raiva.

– Regi, me escuta. – tentei mais uma vez alcançá-la mas foi em vão.

– Quantas amantes você tem?! – praticamente gritou. Assustei-me pela forma como ela estava.

– Três. – falei cabisbaixa. Só Regina conseguia me deixar arrasada daquela forma pelo simples fato de eu ter outras amantes.

– Você me incluiu nesse... Número? – o nojo em sua voz ao falar aquilo foi quase palpável.

– Já falei que você não é minha amante! – falei já sem paciência.

– Ah não, Emma? – sorriu irônica sem a menor graça. – Você acha que eu sou idiota? – cuspiu as palavras de forma grosseira.

– Claro que não! – respondi. Ela respirou fundo e logo depois voltou a falar.

– Fique com suas três amantes, por que a mim, você não tem mais! – saiu rápido do quarto fechando a porta com força.


Notas Finais


É isso, pessoas! Comentem! Seus comentários são importantes para o desenvolvimento da fic.
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