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História A Ordem do Prazer - Puta merda, Regina!


Escrita por: SwanQueenLover

Notas do Autor


Capítulo novo. Se houver erros relevem pois eu não revisei. Sem mais delongas, boa leitura ;)

Capítulo 26 - Puta merda, Regina!


Pov. Regina Mills

 

Se eu acreditei no que Emma disse? Bom, talvez. O mês que passei sem ela foi pior do que eu imaginava que poderia ser. Não havia um dia em que eu estivesse chorando pelos cantos, ou fugindo dela para que não acabasse desabando em lágrimas na sua frente. Eu nunca imaginei que estivesse tão dependente de Emma Swan, e nesse momento o sexo nem importava mais, eu só precisava do carinho dela, da preocupação, do jeito como ela me olhava. Apenas isso e eu já estaria satisfeita pelo menos. O fato de descobrir que Emma tinha três amantes foi mais que doloroso para mim. Bom, ela nunca havia me prometido exclusividade, mas acabei esperando isso dela, uma ilusão na certa para quem conhecia a Swan.

Quando ela me encontrou naquele estado deplorável em meu quarto, eu não tinha mais como esconder. Tive raiva de vê-la alí, e ao mesmo tempo uma alegria inexplicável. Eu não queria ouvir nada dela, já havia evitado isso durante um mês, pois eu sabia que qualquer coisa que ela me falasse eu iria aceitar facilmente e correr para os seus braços, independente se fosse mentira ou não. Infelizmente Emma me encontrou no momento em que eu já estava totalmente sem forças para continuar longe dela, exatamente por isso que não iria trabalhar naquele dia. Quis matar a Tinker por ter deixado-a vir falar comigo, mas depois de ouvir tudo o que Swan me disse, foi inevitável não correr para os seus braços. Eu sabia que aquilo poderia ser a mentira mais deslavada do mundo, mas eu via tanta sinceridade naquele olhar verde esmeralda que não teve como resistir. Acabei me sentindo culpada também por antes não ter dado a oportunidade dela se explicar, mas vê-la tão dependente de mim como eu estava dela foi a melhor coisa naquele momento, se eu estivesse sendo egoísta, não me importava nem um pouco com isso.

Preferi acreditar em suas palavras e resolvi dar uma nova chance para seja lá o que tínhamos, pelo menos eu estaria com ela recebendo o carinho que ela dizia ser único à mim, mesmo não sendo suficiente.

Fizemos amor por toda a tarde matando a saudade que sentíamos uma da outra. Swan estava sendo tão carinhosa comigo, fazia eu me sentir especial e única.

Foi impossível não dizer aquelas três palavras que representavam tanto o que eu estava sentindo por Emma, e dei graças a Deus por ver que ela já estava dormindo. Eu a amava, mas tinha medo que ela soubesse disso, não queria arriscar o que tínhamos, pois eu sabia muito bem que aquele sentimento não era correspondido como eu queria. Decidi guardá-lo para mim e logo em seguida me entreguei ao sono.

 

                              ~x~

 

Acordei sentindo o vazio ao meu lado na cama. Aos poucos fui abrindo meus olhos e me deparei com Emma sentada ao pé da cama com meu notebook em seu colo. Ela estava apenas de cueca box preta e sutiã da mesma cor. Achei aquela visão extremamente sexy.

Estava bastante concentrada no que fazia que nem percebeu que eu havia acordado. Só notou quando me aproximei dela, sentando-me ao seu lado, deitando a minha cabeça em seu ombro.

– Dormiu bastante, daqui a pouco vai amanhecer o dia. – falou, ainda encarando a tela do computador.

– Faz tempo que você acordou? – perguntei.

– Há umas duas horas atrás, aproveitei 'pra repôr o que foi possível do dia de trabalho que perdemos ontem. – droga, além de tudo fiz Emma faltar ao trabalho, mas ela era a chefe, então... Ela não parecia estar preocupada, e fiquei aliviada com isso. – Espero que não se importe. – falou, referindo-se ao meu notebook.

– Não me importo. – levantei-me, buscando meu pijama que estava jogado no chão ao lado da cama e o vesti.

Enquanto Emma terminava seu trabalho, fui a cozinha preparar alguma coisa para o nosso café da manhã. Eu não era tão boa na cozinha, mas nunca deixei a desejar. Como eu não sabia o que Emma gostava, decidi variar no que se dizia um bom café da manhã canadense. Café preto, leite, suco de laranja, pães, iogurte, cereais e algumas frutas. Sem deixar de faltar, é claro, a maçã, que eu particularmente adoro.

Coloquei tudo sobre a bancada da cozinha. Estava terminando de passar o café quando senti os braços fortes de Emma envolverem minha cintura por trás, depositando beijos suaves em meu pescoço.

– Isso tudo é 'pra gente? – questionou, atribuindo sua pergunta a comida sobre o balcão.

– Sim. Eu não sabia o que você gostava, então... – dei de ombros colocando o café no bule.

Girei em seus braços ficando de frente para ela e dei-lhe um beijo casto em seus lábios. Sentamos nos bancos giratórios da bancada e começamos a nossa refeição.

– Iremos para os Estados Unidos daqui a dois dias, terá uma reunião de acionistas da Wells Fargos, na qual não poderei faltar. – informou. – E vou precisar da minha Assistente. – piscou, sorrindo para mim.

– Vamos passar quantos  dias lá? – perguntei, já preocupada com a minha faculdade.

– Seriam dois, mas terá também um evento das empresas de turismo e hotelaria em Boston, e como meu irmão é um empresário desse ramo, do qual vai participar do evento, praticamente exigiu minha presença. Então passaremos quatro dias. – riu, contagiando-me com seu riso. – Ah, e a Srta. Lucas irá como acompanhante do Graham. – olhou para mim com uma expressão meio culpada. – A Lily também vai. – entendi na mesma hora o por quê da expressão.

– Sim, claro. Ela é sua esposa, tem que te acompanhar nesse tipo de coisa, não é? – falei tentando disfarçar minha chateação, mas fui miseravelmente falha por demonstrá-la em minha voz. Levantei-me do banco, indo para o meu quarto. Emma logo veio atrás de mim. Abri meu guarda-roupas a procura de algo para vestir depois que eu tomar banho.

– Não fica chateada, Regi. Como você mesma disse, ela tem que me acompanhar nesses eventos. Mas nem em meu quarto ela vai ficar, e provavelmente levará uma amante com ela. – falou. Girei meu rosto em sua direção, encarando-a.

– E você a sua. – disse, mostrando tristeza em minha voz.

– Ah, qual é, Regi! Eu já disse mil vezes que você não é minha amante. – percebi o tom de frustração em sua voz.

– Não, Emma? E o que eu sou, então? – virei-me completamente, encarando-a de braços cruzados. Esperei que ela respondesse mas ela apenas me olhava sem ter uma resposta para a minha pergunta. – Foi o que eu pensei. – falei, voltando a procurar uma roupa.

Emma veio em minha direção, prendendo-me em seus braços com seu rosto a centímetros do meu.

– Nós não precisamos de rótulos, Regi. – fitou-me nos olhos profundamente.

– Talvez eu precise. – falei baixo, desviando o olhar do seu.

– Queria que fosse o suficiente você ser minha mulher, a única. – enfatizou. Desprendi-me de seus braços, caminhando até a cama e sentando-me nela.

– Não é isso, Emma. É só que é difícil ver a pessoa que eu... – parei de falar no mesmo instante, repreendendo-me mentalmente por quase deixar escapar o que eu sentia por ela, logo me corrigi. – Ver você desfilando por aí com a mulher que todos acham ser sua esposa com todas as letras, enquanto eu, bom... Eu sou a assistente, não é. – disse cabisbaixa. Emma se ajoelhou a minha frente, segurando minhas mãos.

– Eu queria que não fosse assim, juro que queria. Mas, infelizmente, as coisas nem sempre são como a gente quer. Eu preciso abrir mão de algumas coisas temporariamente para poder obter outras que venho tentando conseguir a um bom tempo, Regi. – respirou fundo desviando o olhar do meu, mas logo voltou a me fitar. – Eu gosto de você. Gosto de verdade. Mas não posso sacrificar meus planos por causa disso, tenho que continuar com a Lily porque ela é uma peça fundamental para o meu propósito. Mas quero muito que você continue na minha vida. – "eu gosto de você", aquela frase ficou pairando em meus pensamentos por longos segundos. Bom, não era um " eu te amo", mas poderia ser um começo. Tentei levar aquela frase como um sinônimo de esperança.

– Queria entender quais são esses seus "planos". – falei. Aquilo realmente era algo que eu não entendia, e Emma nem ao menos me explicava, o que tornava uma confusão ainda maior na minha cabeça.

– Eu não vou te envolver nesse assunto, Regi. Você já sabe até demais. – falou simplesmente. Tive que me contentar com o que eu já sabia, por mais que minha curiosidade ainda fosse insistente.

 

                     ~~~~AODP~~~~

 

Chegado o dia da viagem, eu estava em meu quarto terminando de me arrumar. As malas já prontas e eu teria que chegar ao aeroporto particular da família Swan às 17hrs em ponto. Viajaríamos a noite e eu achei ótimo.

O vôo duraria, no máximo, três horas. Nas quais eu dormiria com toda certeza. Meu medo de avião era algo que me incomodava bastante.

Cheguei ao aeroporto com vinte minutos de antecedência, pensei que seria uma das primeiras a chegar, mas, na verdade, fui a última.

Já dentro do jatinho, Ruby e Graham iam um ao lado do outro, sentados nas duas primeiras poltronas. Atrás dos dois havia um sofá do lado direito e uma mesinha do lado esquerdo onde haviam duas poltronas uma em cada extremidade da mesa. Logo depois mais duas poltronas uma ao lado da outra onde estavam Lily e uma garota loira de olhos azuis, a tal amante que Emma tinha me falado, e disse-me também que seu nome era Ashley Boyd. E por fim, havia uma porta onde se concentrava um quarto com uma cama razoavelmente grande, do tamanho necessário, uma mesinha redonda ao lado direito e um armário embutido do lado esquerdo.

Depois que eu falei a Emma que Ruby sabia de nosso envolvimento e que ela ficaria de boca fechada, minha chefe ficou bem mais a vontade nessa questão. Fomos para o quarto e por mais que Emma tenha insistido muito para que eu ficasse acordada com ela naquela viagem, eu preferi dormir. Mas tive que prometer que a recompensaria quando chegássemos a Los Angeles.

 

                                ~x~

 

Ficamos no Bel-Air, um hotel super luxuoso onde havia um restaurante e um bar/lounge, um spa de serviço completo, uma piscina externa gigante e belíssima, academia 24 horas, um business center também 24 horas, entre outras regalias.

Cada "casal" ficou em uma suíte, todas no mesmo andar. Lily ficou com sua amante, Graham com minha amiga Ruby e eu fiquei com Emma. Estava achando ótimo passar aqueles quatro dias sem ter que estar escondendo nosso relacionamento, pelo menos, enquanto estivéssemos no hotel, porque fora dele a história era outra.

Depois de nos acomodamos em nossos quartos, fomos jantar no restaurante por volta das 21h30 da noite. A comida de lá era excelente, assim como todo o atendimento. Aquele hotel realmente fazia jus a sua fama.

Depois do jantar, Ruby me chamou para dar uma volta pela parte externa no hotel, e assim fizemos. Admirávamos o local enquanto descontraiamos em uma conversa divertida, mas como não poderia deixar de ser, logo minha amiga entrou no assunto "Emma Swan".

– Dessa vez você não vai fugir das minhas perguntas, Gina. – falou convicta enquanto caminhávamos.

– O que você quer saber exatamente, Rubs? – perguntei. Eu já havia adiado aquela conversa várias vezes, mas minha amiga era sempre muito insistente.

– Tudo! – falou curta.

– Eu também não vou contar TUDO né, Ruby! – enfatizei.

– Ah, Gina. Eu quero saber as informações principais. Você sabe... Se ela é boa de cama, qual posição ela gosta mais, lugares onde vocês já transaram, essas coisas. – falou normalmente. A cada coisa que Ruby dizia que queria saber, mais envergonhada eu ficava. Tenho certeza de que eu estava corada em níveis elevados.

– 'Ta estampado na cara da Emma que ela é boa de cama, Ruby. – sorri envergonhada. – Acho que a gente não tem nenhuma posição específica. Nós já transamos na cama do hotel que ficamos em Roma, na poltrona do quarto também. Na sala dela no hospital, na casa dela e no meu apartamento. – falei rapidamente tentando acabar logo com aquilo.

– Uau! Mas me diz, quando que vocês transaram na sala dela? – perguntou com animação na voz.

– Naquele dia que teve a reunião com o diretor da Wells Fargos, que ela pediu para adiar 'pra noite, e antes que você pergunte, foi na mesa dela. – falei sem encará-la já prevendo sua reação.

– Mentira! – praticamente gritou em animação. – Você é uma filha da mãe sortuda, Gina. – brincou batendo em meu ombro, arrancando-me um sorriso tímido. – Mas eu quero saber uma última coisa. – preparei-me para a provável indiscrição da minha amiga. – Aquilo... – fez um gesto com as mãos para que eu entendesse. – É grande? – ao ouvir aquela pergunta, tudo que eu quis foi me enfiar em um buraco e nunca mais sair dele de tão envergonhada que fiquei. Vi que até a própria Ruby ficou corada com sua pergunta.

– Sim. – respondi sem ter coragem de olhá-la nos olhos. Se fosse outra pessoa eu até ficaria ofendida com uma pergunta como aquela. Mas sendo a Ruby, louca do jeito que ela era, não me incomodava tanto.

– Eu quero uma resposta mais específica, Gina. – falou.

– Ah, Ruby. Você acha mesmo que eu saio medindo é? – perguntei.

– Faça uma estimativa. – falou insistente. Revirei os olhos com frustração e tentei imaginar que tamanho realmente era.

– Sei lá, uns vinte centímetros? Não sei exatamente. Não sou de exatas. — ri.

– Caramba! – vi em sua expressão que ela estava tentando imaginar. Okay, aquilo me deixou com ciúmes. – Cuidado 'pra não se apaixonar. – brincou rindo alto. Olhei-a espantada e receosa ao mesmo tempo, e logo ela percebeu o por quê. – Ah, não. Não vai dizer que você... – meu olhar confirmou sua suspeita. – Puta merda, Regina!


Notas Finais


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