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História A Ordem do Prazer - Que se foda!


Escrita por: SwanQueenLover

Notas do Autor


Demorei um pouquinho né? Eu sei. Sorry. Mas to aqui com mais um capítulo pra vcs. Se tiver erros, relevem pois não revisei. Boa leitura.

Capítulo 31 - Que se foda!


Okay, eu realmente não esperava aquilo. Eu estava em frente a minha irmã que não via à meses! No começo fiquei surpresa, mas depois me deixei levar pela emoção e a abracei forte. Eu tinha sentido muita falta da minha irmã, das loucuras dela, das nossas conversas e brincadeiras durante a madrugada quando eu ainda morava com meus pais e até mesmo quando eu a ajudava a se safar dos sermões dos nossos pais quando ela aprontava alguma, mesmo sendo a mais velha de nós duas, era também a mais irresponsável, mas até disso eu havia sentido falta.

– Pensei que ia continuar me olhando como se tivesse visto um fantasma. – brincou.

– Idiota. – bati em seu braço sem conseguir conter o riso. Ajudei-a a colocar as malas no meu apartamento. – Então, o que te fez vim 'pra cá? – perguntei, sentando-me no sofá.

– Ué, não posso querer visitar minha irmãzinha? – ironizou, sentando-se ao meu lado. A repreendi com o olhar. – 'Ta. Eu vim com uma amiga minha, que veio resolver umas pendências por aqui. E aproveitei 'pra vim te ver também. Já que você foi lá em casa e eu não estava. – respondeu.

– Ah... Mas que amiga? – questionei.

– Essa você não ainda conhece. Mas depois te apresento. – falou. – Mas agora, eu quero saber como minha irmãzinha está, quero saber todas as novidades.

                              ~

Passei boa parte da madrugada conversando com Zelena, contamos as novidades uma da outra nesse tempo que passamos longe, claro que omiti algumas coisas como, por exemplo, meu envolvimento com minha chefe. Depois fomos dormir, mas como meu apartamento tinha dois quartos, porém, só o meu era mobiliado e a cama era de casal, minha irmã dormiu comigo. No outro dia eu compraria pelo menos uma cama de solteiro para ela, não que fosse incômodo dormir com Zelena, mas nós precisávamos de nossa privacidade nesse tempo que ela ficaria aqui.

 

                      ~~~~AODP~~~~

 

POV. Emma Swan

 

Era sábado e eu resolvi dar o final de semana de folga para Regi e a Srta. Lucas, já que havíamos tido toda a semana de trabalho exaustivo. Aquele final de semana eu daria conta, e qualquer coisa, a Srta. Frensh interfonaria para minha sala.

A manhã no hospital foi bem tranquila, claro que sempre tinha o trabalho diário, mas fora isso, na maior parte do tempo fiquei sem fazer nada. Talvez se eu estivesse com a companhia de Regina, aquela manhã não estaria tão monótona. Ainda pensei em ligar para ela, mas muito provavelmente ela iria estar dormindo e eu não queria atrapalhar seu descanso.

Durante a tarde parecia que o turno iria correr do mesmo jeito da manhã, então resolvi fazer um tour pelo hospital, verificar pessoalmente como andava a eficiência dos meus funcionários e o andamento de tudo. Passei por cada andar, cada sala e consultório, verificando também os depósito de material hospitalar. Quando terminei, voltei para minha sala e alguns minutos depois Belle interfonou.

– Srta. Frensh. – falei formalmente.

Sra. Swan, uma senhorita ruiva estava aqui querendo falar com a senhora. Disse que a conhecia. Eu insisti para que ela esperasse ser anunciada mas ela simplesmente não escutou e foi para o elevador. Suponho que chegará aí em breve. – disse com a voz pesarosa.

– Qual o nome da moça? – perguntei, não lembrando de conhecer nenhuma ruiva.

Ela não me deu essa informação, Senhora. – respondeu.

– Certo. Obrigada por informar, Srta. Frensh. – disse e desliguei.

Esperei calmamente, sentada em minha cadeira. Pouco tempo depois ouvi o barulho da porta dupla e logo a mesma se abriu, deixando-me completamente surpreendida com a mulher que vi alí. Não poderia ser, o destino só podia estar tentando pregar uma bela peça em mim.

Comecei a respirar com dificuldade enquanto via aquela mulher se aproximar e se sentar na cadeira em frente a minha mesa, com um sorriso indecifrável nos lábios.

Senti minhas mãos suarem frio. Ela estava diferente, bem mais diferente do que eu lembrava de onze anos atrás. Mas os traços do seu rosto continuavam iguais.

Aquilo só poderia ser o pior dos pesadelos, depois de anos ela simplesmente volta assim. Senti-me tonta e uma sensação completamente estranha tomou conta de mim.

– Emma. – sorriu ao dizer meu nome. – Eu senti tanto a sua falta. – aquilo foi o cúmulo do ridículo!

– Sentiu minha falta? – ri irônica. – Isso só pode ser brincadeira. – levantei-me revoltada da cadeira, virando-me de costas para ela encarando Vancouver através da parede de vidro.

– Senti, Emma. E eu sei que você também sentiu a minha. – disse confiante.

– Você não tem o  direito de aparecer assim! – praticamente gritei, ainda sem querer encará-la.

– Eu vim me explicar, vim te dizer o motivo por eu ter ido embora e, quem sabe, conseguir uma nova chance com você, poder me redimir, Emma. – dizia tudo com um tom de esperança na voz. Aquilo era demais para mim!

– Não tem explicação! – finalmente me virei para ela. – Não importa mais o motivo! Eu não quero saber. Não tem nova chance, Ariel! – pela primeira vez eu disse o seu nome com ódio em minha voz, e eu não me importava nem um pouco com isso.

– Não! Eu sei que as coisas podem voltar a ser como eram antes de eu ter ido embora. – levantou-se vindo até mim, invadindo meu espaço pessoal. Aquilo me incomodou mas não me afastei. – Eu sei que você ainda me ama, eu sei! – segurou meu rosto com as duas mãos forçando-me a olhá-la. – Eu fui embora porque sabia que você nunca ia conseguir o que queria se eu continuasse ao seu lado. Eu precisei ir embora 'pra você se tornar forte, se tornar a mulher que é hoje, só assim iria alcançar seus objetivos. Mas eu passei todos esses anos procurando notícias suas de todas as maneiras mesmo estando longe. Eu nunca deixei de te amar, Emma. – nossas testas estavam coladas, eu podia sentir sua respiração em meu rosto.

Por tanto tempo quis que aquele momento chegasse, por tanto tempo a única coisa que desejei foi que Ariel voltasse arrependida de ter me abandonado. E agora ela estava aqui, na minha frente. Da forma como eu passei vários anos sonhando. Eu estava abalada, e o pior de tudo, estava dividida, completamente dividida entre o passado e o presente. Dividida entre meu primeiro amor e a mulher que me trouxe, depois de tantos anos, aquelas mesmas sensações de estar apaixonada. Eu estava dividida entre Ariel e Regina, e isso era o que atormentava minha mente naquela hora. Em certo momento,percebi que o rosto de Ariel se aproximava cada vez mais do meu.

– Ariel, não... – pedi, segurando-a pelos ombros.

– Eu sei que você me ama. E eu te amo, Emma. Eu só preciso que você me dê mais uma chance. Uma chance 'pra gente. Um recomeço. – antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ela me beijou. E eu havia desejado aquilo por vários anos, mas naquele momento, não tinha paixão e nem saudade daquele beijo. Era um beijo sofrido, doloroso por tudo que eu passei por causa daquela mulher. Me deixei levar naquele ato por pura fraqueza. Aos poucos, fui empurrando Ariel até que ela encostasse suas costas na minha mesa sem cessarmos o beijo. Continuamos com aquilo e notei que aquele ato tomaria outras proporções rapidamente se eu não parasse naquele momento. Minha mente se voltou para quem realmente era para estar alí comigo, a mulher que merecia aquele beijo, e pensar em Regina fez com que eu tivesse repulsa ao que eu estava fazendo, um nojo descomunal. Me afastei abruptamente de Ariel, "limpando" minha boca com as costas da mão.

– Eu não amo você, Ariel! Não mais! – gritei e vi que ela se espantou.

– Mas, esse beijo. Você quis isso. Eu não te forcei. Isso só prova que sim, Emma, você me ama! – falou com certeza na voz.

– Foi um ato impulsivo, que eu me arrependi no mesmo momento. – caminhei pela sala sentido o ódio me consumir. – Eu não te amo mais e a culpa é unicamente sua, Ariel! Você não tem ideia do que eu passei! Você me abandonou! – disse explosiva. – Onze anos não são onze dias! Eu enterrei o que eu sentia por você há muito tempo, Ariel, e você tem razão, eu me tornei uma mulher forte depois que você foi embora, e foi juntamente por isso que consegui te esquecer. Você não merece uma nova chance, não merece nada de mim! Você não passa de uma egoísta, isso mesmo, uma egoísta que só pensa em sí mesma. Eu confiei em você! E o que recebi em troca? Você simplesmente foi embora, me deixou sem chão. Mas isso foi antes, foi a onze anos atrás, quando eu era uma idiota que achava que dependia de você 'pra ser forte. Mas eu te agradeço, Ariel, agradeço por ter me mostrado que te amar foi a maior das minhas fraquezas. Ah, e agradeço por ter voltado só agora também, porque abriu meus olhos, tirou de mim qualquer dúvida que eu tinha na minha cabeça sobre se eu ainda sentia algo por você, e olha só, a resposta é não! E não me venha com essa história de que me ama, porque você é egoísta demais 'pra sentir isso por alguém. – coloquei para fora tudo o que eu queria dizer para aquela mulher, e no final vi que ela chorava, chorava muito e eu não senti nem um pouco de pena disso.

– Você tem outra, é isso não é? – perguntou com a voz embargada.

– Eu sou casada, e se você realmente procurou por notícias minhas, então sabe disso. – falei com desprezo.

– Você não ama aquela mulher, e eu sei muito bem porque 'ta casada com ela. Não esqueça disso. – senti um tom de ameaça em sua voz.

– Não importa. Eu quero que você suma, desapareça da minha vida! – falei com brutalidade.

– Você vai se arrepender disso, Emma. – falou indo em direção a porta dupla.

– Que se foda! – disse, sentando-me na minha cadeira até que ela finalmente saiu.

Respirei fundo, passando a mão pelo cabelo com frustração. Peguei meu celular, procurei o contato de Regina logo ligando para ela.

Oi, Emma. Algum problema no hospital? – perguntou, e sua voz suave e melodiosa fez com que eu finalmente me acalmasse.

– Oi, linda. Problema nenhum, só estou morrendo de saudade de você. – pude ouvir seu suspiro do outro lado da linha.

Eu também. – disse com a voz manhosa.

– Quero te ver hoje à noite, ou melhor, quero passar a noite inteira com você. Vou te levar 'pra um lugar que eu gosto muito. – falei.

Emma, é que... Minha irmã 'ta aqui em casa, veio sem avisar e, bem... Eu não tenho nenhuma desculpa 'pra passar a noite fora de casa. – percebi o tom triste em sua voz.

– Diga que sua chefe vai precisar ficar de plantão pela madrugada, e precisa de sua assistente. – não consegui evitar o tom malicioso na voz. Pude ouvir o riso de Regina.

'Ta, eu vou tentar convencer ela disso. – falou.

– Okay. 'Pra não levantar suspeita, é melhor você vim com seu carro para o hospital e daqui a gente vai com o meu 'pra o lugar que vou te levar. Pode ser? – perguntei.

Pode sim. – disse com a voz animada.

– Posso te pedir uma coisa? –  questionei.

Claro, pode falar.

– Eu sei que você tem uma lingerie roxa, vi no seu guarda-roupas. Essa noite você veste ela 'pra mim? – pedi, mordendo o lábio inferior,  excitada só de imaginar Regina com aquela lingerie.

Emma! – repreendeu rindo, deu para perceber que ela estava envergonhada.

– Por favor! Quero muito ver você vestindo ela. Fico louca só de imaginar. – suspirei, esperando por sua resposta.

Okay, eu vou vestir ela. Mas só por que você 'ta pedindo muito. – brincou.

– Já 'tô ansiosa 'pra mais tarde. Te vejo às 19hrs? – perguntei.

Uhum. – confirmou.

– Até lá então. Beijo. – despedi-me.

Beijo.


Notas Finais


E é isso pessoas. Espero que tenham gostado do capítulo. Quero comentários em!
Me sigam no twitter @SwenKisses e avisem para eu poder seguir vcs.
Evil Kisses. xxo ;)


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