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História A Ordem do Prazer - Me solta!


Escrita por: SwanQueenLover

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo com mais um capítulo um tanto tenso. Enfim, boa leitura!

Capítulo 37 - Me solta!


Meu problema atual estava sendo fazer minha irmã acreditar que eu estava apenas doente. Mas isso se tornava bem difícil quando, vez ou outra, ela me pegava chorando por algum canto do apartamento, mesmo que eu estivesse evitando isso a qualquer custo.

Eu havia tido um pesadelo na noite passada, um pesadelo horrível. Eu via Emma e a Ariel felizes em casa, aquela mulher tendo uma vida com a Emma na qual eu sempre quis ter. Via crianças correndo pela casa e uma das coisas que mais me doeu foi ver o colar, o meu colar que Emma havia me dado, eu o via no pescoço da Ariel. Ao lembrar disso levei minha mão ao pingente de cisne, como que uma simples coisa poderia ser tão dolorosa?

Talvez aquele sonho tivesse mostrado como as coisas devem mesmo ser. Talvez aquela seja a vida que Emma precisa ter, talvez seja realmente ao lado daquela mulher.

Me deixava completamente destruída pensar assim, mas nada eu poderia fazer, Emma fez a escolha dela quando resolveu me enganar daquele jeito, eu sabia que eu era apenas uma vítima de tudo isso.

"Meu mundo é fodido em vários níveis, uma granada inofensiva aos olhos dos leigos mas que, quando acionada, explode destruindo tudo ao seu redor." É, Emma Swan. Agora eu estou entendendo perfeitamente o significado dessas suas palavras.

~

No dia seguinte, liguei para Ruby pedindo que ela fosse até meu apartamento. Conversamos um pouco e eu pedi para que ela entregasse o colar a Emma, assim como também pedi para que ela avisasse que Swan poderia colocar a vaga de Assistente Pessoal para outra pessoa.

Minha amiga relutou um pouco, mas acabou fazendo o que eu pedi. Depois que Ruby foi embora, Zelena entrou em meu quarto, deitando-se ao meu lado.

– Cheguei a conclusão de que o que você tem é mal de amor. – falou, o que me fez ficar um pouco apreensiva.

– 'Tô doente, só isso. – disse pegando o meu celular e encarando a tela apenas para disfarçar o quanto fiquei desconcertada.

– Quem 'ta doente não fica por aí chorando sem motivo. Agora levanta essa bunda dessa cama, tira esse pijama velho e se arruma que a gente vai sair. – falou levantando-se e indo até meu guarda-roupas, abrindo-o e procurando por algo.

– Sair 'pra onde? – perguntei.

– Shopping. Dar uma renovada nesse seu guarda-roupas e comprar sapatos, muitos sapatos. – disse com aquela cara que eu já conhecia bem. Se tinha uma coisa que minha irmã gostava era gastar dinheiro, e mais ainda de gastar dinheiro com roupas e sapatos.

– Não sei você, mas eu não estou montada no dinheiro não. – falei.

– Liguei 'pra o papai e pedi que ele depositasse uma quantia generosa 'pra gente. – olhei incrédula para minha irmã.

– Eu não acredito que você fez isso! – exclamei. Zelena sabia que eu odiava ter que pedir dinheiro ao nosso pai.

– Você sabe que ele não se importa com isso. – disse escolhendo uma roupa para mim.

– Mas eu me importo. Quero saber de onde vou tirar dinheiro 'pra pagar a ele. – falei já ponderando os cortes de gasto que eu teria que fazer. Fora que agora também teria que arrumar outro emprego.

– Deixa de ser chata, Gina! Considere isso como um... Presente de aniversário. Ou você acha que eu esqueci que já é daqui a dois meses? – lembrou.

– Não importa. E dois meses é muito tempo. – insisti.

Depois de muito tentar, Zelena conseguiu me tirar da cama e me levar ao shopping. Não comprei muita coisa, ao contrário da minha irmã, que praticamente queria levar o shopping inteiro.

 

                              ~x~

 

Eu estava assistindo um filme com minha irmã quando escutei o toque do meu celular no aviso de uma mensagem. Quando peguei o aparelho, vi que era de Emma. Senti um aperno no peito e a dúvida de visualizar ou não a mensagem ficou pairando em minha mente.

Resolvi, finalmente, ler o que ela havia me mandado.

"A vaga de Assistente e o colar continuam sendo seus, assim como eu também sou." – meus olho se encheram de lágrimas ao ler aquilo.

– Vou ao banheiro. – falei para minha irmã e corri para o banheiro, fechando rapidamente a porta do mesmo e me encostado nela.

Me permiti chorar como por dias eu havia me privado por causa da Zelena. Desabei, e me culpava por ser tão idiota de ficar assim por causa da Emma.

Não sei quanto tempo fiquei naquele banheiro, mas só voltei a si quando escutei umas batidas na porta.

– Gina? – ouvi a voz da minha irmã. Respirei fundo tentando me recompôr.

– Oi. – falei deixando minha voz a mais natural possível.

– O Robin 'ta aqui. Quer falar com você. – disse.

– Vou tomar banho e já saio. – falei indo sem demora ligar o chuveiro.

~

Depois do banho tomado, me arrumei rapidamente e fui para a sala, encontrando Robin e Zelena em meio a uma conversa. Ao me ver, meu amigo deixou um sorriso escapar de seus lábios.

– Regina. – disse alegre.

– A Zelena disse que você quer falar comigo. – falei sentando-me ao seu lado no sofá.

– Vim te chamar 'pra ir ao Crush Champagne Lounge, só eu e você, como nos velhos tempos. – propôs. O Crush Champagne Lounge era uma balada Open bar que Robin e eu costumávamos ir quando comecei a morar aqui no Canadá. E não íamos lá à meses.

– Eu não 'tô me sentindo muito bem, Robin. Acho melhor deixar 'pra outro dia. – falei.

– Não aceito um 'não' como resposta, Gina. Anda, vai logo se arrumar. – insistiu.

Resolvi aceitar. Afinal, eu não tinha nada melhor para fazer e precisava dar uma espairecida.

 

                               ~x~

 

Quando chegamos ao Club, eu já ia direto para o bar mas o Robin me puxou direto para a pista de dança.

– Hoje você vai se divertir. – falou, abraçando-me de lado.

Várias e várias músicas rolaram. Dancei um pouco só para agradar meu amigo e bebi um pouco depois de muito insistir, mas a condição era eu não sair da pista.

Quando começou a tocar uma música mais lenta, Robin me convenceu a dançar com ele, aceitei mesmo não gostando muito da ideia.

– Porque você não chamou a Zelena? – perguntei, deitando a cabeça no ombro do meu amigo enquanto ele me guiava no ritmo calmo da música.

– Por que você e eu sabemos que ela não sabe o motivo 'pra você estar mal, e eu sei. – disse.

– A Tinker te contou, não é? – perguntei o óbvio.

– Tenho que dizer que eu tive que insistir muito. – riu. – Mas ela já não sabia o que fazer te vendo mal daquele jeito.

– É, não posso culpá-la. – falei. – Você e a minha irmã estão se dando bem, em? – mudei de assunto. Ouvi Robin suspirar com um pouco de frustração.

– Eu gostei bastante dela, Gina. Mas você sabe que o que eu 'tô fazendo é 'pra tentar esquecer o que eu sinto por você. – confessou, o que fez eu me arrepender de ter entrado naquele assunto. – Mas eu só vou continuar tentando algo com a sua irmã se você não quiser nada comigo.

– A gente já falou sobre isso, Robin. – me afastei do meu amigo apenas o suficiente para fitá-lo nos olhos.

– Eu sei, Gina. Mas... Eu achei que... Talvez... Eu pudesse te reconfortar depois do que aquela mulher fez com você. Eu poderia, quem sabe, fazer você esquecer ela. Você só precisa me dar a chance de tentar. – falou e foi aproximando seu rosto do meu.

Dessa vez, eu não tive forças para afastá-lo. Apenas fechei os olhos sabendo o que iria acontecer. Mas, para minha surpresa não aconteceu. O que eu senti foi Robin sendo afastado de mim brutalmente. Quando abri os olhos, vi meu amigo caído no chão com uma das mão no rosto e um filete de sangue saindo do canto da sua boca. Quando olhei para o lado, minhas pernas quase fraquejaram. Era Emma. Sua expressão estava de pura raiva, seu punho fechado deixava óbvio que ela havia dado um murro, e pelo jeito muito bem dado, no Robin.

Antes que eu pudesse auxiliar meu amigo, ela me segurou pelo braço e me puxou para um canto não movimentado do Club. Não tive tempo de protestar, tudo aconteceu muito rápido e eu ainda estava processando o acontecido.

Swan me imprensou na parede, colado seu corpo contra o meu sem me dar espaço para fugir.

– Me solta! – praticamente gritei enquanto ela prendia meus braços um em cada lado da minha cabeça.

– Eu não quero mais você perto daquele cara! – disse imponente.

– Você não manda na minha vida. – falei. Eu via tanto ódio em seus olhos que ainda pensei em recuar, mas eu não podia me mostrar fraca.

– Ele ia te beijar!!! – gritou o óbvio.

– Sim, ele ia. E eu iria corresponder. Eu não te devo satisfação da minha vida, Emma! – falei na intenção de realmente magoá-la.

– Você é minha! – impôs.

– Sim, Emma! Sim, eu sou sua! – deixei que as lágrimas tomassem conta de mim. – E isso é o que mais me dói. – olhei em seus olhos mostrando toda dor que eu sentia.

Emma me encarou totalmente perdida. Me soltou finalmente e aproveitei a deixa para sair dalí enquanto ela estava visivelmente confusa. Fui saindo depressa para fora do club.

– REGINA!!! – ouvi seu grito desesperado da calçada do club, chamando por mim. Virei-me e o que eu vi foi seu semblante apavorado antes de sentir uma forte batida do meu lado direito. Senti meu corpo sendo arremessado para o alto e, logo depois, colidindo com o chão em uma pancada forte e dolorosa.

Depois disso, eu não sentia mais nada, apenas um sono muito insistente me invadia. Eu tinha a nítida impressão de ter minha vida se esvaindo do meu corpo.

A última coisa que vi foi Emma se ajoelhando ao meu lado e segurando minha mão. Minha visão estava embaçada e eu não conseguia respirar direito.

– Emma... – minha voz saiu fraca, mas eu via alí uma última oportunidade de dizer o que eu sentia. – E-eu te amo... – falei em uma voz quase inaudível. Então, logo depois, tudo escureceu.


Notas Finais


E é isso pessoas. Comentem! E por favor não me matem kkkk
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Evil Kisses. xxo ;)


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