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História A Ordem do Prazer - O sorriso mais lindo do mundo!


Escrita por: SwanQueenLover

Notas do Autor


Volteeeei! Bem rápido dessa vez! Espero que gostem desse capítulo amorzinho.
(Leiam as notas finais)
Boa leitura ;)

Capítulo 77 - O sorriso mais lindo do mundo!


Pov. Regina Mills.



Assim que saímos daquela casa, Emma entregou-me a chave do seu carro.

— Não estou em condições ‘pra dirigir. — disse simplesmente. Isso já dava pra notar em seu semblante.

Não fiz contestações e logo entramos no carro. Antes que eu pudesse dar a partida, sinto meu celular vibrar no bolso da calça, era Lily, ela ainda estava dentro da casa, então logo a atendi.

— Oi, Lily, você vai com a gente? — perguntei lembrando-me que Emma e eu saímos apressadas o suficiente para esquecermos de dar alguma satisfação.

Não, Gina. Liguei apenas para pedir que você leve a Emma para nossa casa. Ela está muito abalada, precisa de você nesse momento. — explicou.

— Ah, claro, eu sei. Cuidarei dela, Lily, não precisa se preocupar. — afirmei.

Você sabe que minha irmã é muito sensível, mesmo que isso esteja bem mascarado por baixo dessa armadura dela. — a ouvi suspirar, Lily realmente se importava muito com Emma, e eu a admirava por ter enfrentado tudo isso com minha noiva. — Bom, avise a Swan que eu cuidarei de tudo a partir daqui, ela não vai precisar se preocupar com nada por enquanto. Sei que ela não vai perder o trabalho amanhã, então a faça descansar. — disse.

— Certo, farei isso. — conclui, despedindo-me de Lily e desligando celular.

~

Emma passou todo o caminho para a sua casa em um completo silêncio. Não era incômodo para mim o silêncio, mas a motivação dele. Eu odiava ver minha mulher daquele jeito, ela sempre foi tão altiva, e vê-la cabisbaixa, fechada, com o olhar distante ao ponto de não sentir sua presença ali, me machucava.

Eu só queria cuidá-la, cuidar da minha menina perdida... será que algum dia ela iria finalmente se encontrar no meio de todos aqueles problemas e fantasmas que rondavam-na?

Chegamos em casa e logo subimos as escadas para o quarto de Emma.

— Preciso de um banho. — foi apenas o que disse. Tirando rapidamente sua roupa e entrando no banheiro.

Por alguns segundos fiquei ali em pé, um pouco atônita com tudo. O que eu faria para animar minha noiva? Eu só queria ver aquele sorriso dela, que alegrava qualquer ambiente.

Resolvi tornar sua noite o mais confortável e simples possível, para que nada a atormentasse.

Peguei suas roupas, nas quais estavam jogadas pelo chão, dobrei e as coloquei em cima da penteadeira.

Fui até seu closet e peguei uma de suas cuecas boxer preta, uma calça de moletom na cor cinza, pois sabia que as deixava confortável, e um top branco. Coloquei tudo bem dobrado sobre a cama, para quando ela saísse do banho.

Percebi que a porta do banheiro estava entreaberta, então fui até lá, olhando cautelosa por entre a pequena fresta.

Vi que Emma estava sentada no chão do box, enquanto a água do chuveiro caía sobre ela. Aquele olhar vazio ainda se fazia presente, eu sabia que ela precisava daquele tempo, então apenas saí dali. Fui para um dos quartos de hóspedes, para que eu pudesse tomar um banho.

Assim que saí do banho, vesti um dos roupões que havia no quarto. Procurei uma escova e penteei meu cabelo.

Desci então as escadas do primeiro andar e fui para a cozinha, tinha que achar alguma coisa para que pudéssemos comer. Tinha que ser algo rápido, prático e gostoso, claro.

Abri o armário e encontrei logo de cara um pacote de pão de forma. Perfeito! Só tinha que encontrar agora um bom recheio para sanduíche. Abri então a geladeira, encontrando ali alguns queijos, uma variedade de vegetais, requeijão e, para finalizar, um patê de salmão.

Fiz logo um suco de laranja e organizei a mesa para o nosso lanche.

Quando estava terminando de preparar o último sanduíche, escutei um barulho vindo da sala, e quando olhei naquela direção, vi Emma descendo as escadas e vindo em direção a cozinha.

Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, e ela calçava pantufas pretas. Como estava linda!

Swan parou ao lado do balcão da cozinha, encostando-se um pouco nele, colocando suas mãos nos bolsos da frente da calça de moletom. Deu um meio sorriso olhando para mim, e isso já me alegrava bastante, era um começo.

Coloquei então os sanduíches num prato, os coloquei na mesa e fomos comer. Swan me olhava de relance por vários momentos, mas nada falava, acho que ela não sabia exatamente o que falar, tinha sido uma noite difícil.

— Vai trabalhar amanhã? — perguntei apenas para quebrar aquele silêncio, por mais que eu já soubesse a resposta.

— Tenho uma reunião longa, chata, porém importante amanhã. Não posso faltar. — disse dando de ombros.

— Qual a pauta da reunião dessa vez? — questionei.

— Bom, agora que o Arendelle’s Hospital está no nome de Lily, ela passará para o meu nome. Estou pensando em vender o prédio sede daqui de Vancouver e o de Quebec, e por fim, organizarei para colocar uma filial do Empire Swan’s na sede de Ottawa. — explicou. — Aproveitarei a reunião também para nomear logo Lily como vice-diretora do hospital, assim resolvo tudo de uma só vez. É a recompensa por ela ter aceitado passar por tudo isso comigo.

— Isso é ótimo, Emma. Ela também deve estar bastante abalada com tudo isso. — deduzi.

— Com certeza, ela viveu com os Arendelle até surgir nosso casamento. Algum apreço, por mínimo que seja, ela tem por aqueles dois. — concluiu. E ela tinha razão, realmente deveria estar sendo muito difícil para a Lily passar por tudo aquilo.

— Acha que ela volta ‘pra casa ainda hoje? — perguntei.

— Provavelmente dormirá na casa de Ashley. — levantou-se, fazendo menção em levar o prato sujo para a cozinha.

— Deixa que eu faço isso. — falei, pegando o prato de sua mão, assim como todo o resto da louça da mesa, e levei até a pia, para logo começar a lavá-los.

Emma se sentou no banco do balcão americano da cozinha, enquanto me via lavar a louça. Seu olhar atento me deixava um pouco rubra.

— Deixa eu te ajudar... — pediu.

— Não, pode deixar, amor, hoje você tem que descansar. — sorri de canto para ela.

— Acha que lavar uma louça vai me cansar, Regi? — riu verdadeiramente pela primeira vez naquela noite, e isso era tão bom!

— Nunca se sabe, Sra. Swan. Você não é mais nenhuma garotinha. — brinquei.

— Assim me faz sentir velha, amor. — fingiu desapontamento, mas era nítido em seu semblante que ela estava se divertindo.

— Tem razão, 34 anos não é tanto assim também. — ri.

— Quase 35, e vale ressaltar que meu aniversário é mês que vem. — disse divertida. Mas sabia que ela achava que eu tinha esquecido desse detalhe.

— Eu não esqueci do seu aniversário, amor. — falei.

— Ótimo, então. Mas tenho que dizer, 26 anos também não é tão nova assim. — continuou a brincadeira. Quando ouvi aquilo, joguei um pouco de sabão que estava em minhas mãos nela no mesmo instantes — Era brincadeira! — se apressou a dizer, sem conter o riso.

— Mas, Emma, como vai ser agora? — perguntei, mudando totalmente de assunto.

— Como assim? — disse sem entender onde eu queria chegar.

— Agora que seus pais biológicos finalmente estão presos, você e Lily já se divorciaram…

— Ainda preciso resolver muita coisa, Regi. Os Arendelle não vão aceitar a derrota assim tão fácil, tenho muita burocracia judicial ‘pra resolver. — explicou. Me deixando um pouco cabisbaixa por certo momento. — Preciso beber. — disse, indo até a adega, pegando uma garrafa de whisky, gelo e dois copos, então voltou para onde estava.

— Não quero. — falei quando vi que Emma colocaria bebida para mim. Ela então encheu apenas seu copo e começou a beber.

— Bem, quanto a gente, acho que estamos finalmente livres. — disse, tomando completamente minha atenção.

— Sério, não é nenhuma brincadeira? — perguntei claramente animada.

— Muito sério, Srta. Mills. Mas me diga, o que você quer fazer amanhã como oficialmente minha namorada, e noiva. — perguntou, e eu não podia estar mais animada.

— Eu.. nossa, são tantas ideias que passam na minha cabeça, que não sei qual delas pôr em prática primeiro. — confessei.

— Vamos deixar acontecer então? — propôs.

— Não há ideia melhor. — concordei. — Mas e você, Swan, pensou em alguma coisa? — perguntei, virando-me para a pia novamente, para continuar lavando a louça.

— Bom, não consigo pensar em nada agora… só em uma coisa, na verdade. — a ouvi dizer.

— Que seria? — a indaguei curiosa.

Não escutei mais nenhuma palavra de Emma em seguida, e quando pensei em me virar para ver o que tinha acontecido, fui surpreendida por seus braços, um a cada lado da minha cintura, me prendendo entre a pia e seu corpo. Swan não tinha jeito mesmo.

— Você não faz nenhuma ideia? — perguntou baixo em meu ouvido.

— Deixe só que eu termine a louça. — pedi, já sabendo a resposta.

— Sabe, não sei porquê você não colocou logo na lavadora. — disse, me fazendo perceber minha total falta de atenção em não ter visto que tinha uma lavadora de louça ali. Sorri, Emma tirava minha atenção.

— Gosto de lavar à mão. — falei, não querendo que ela percebesse minha desorientação.

— Só deixe isso aí, e depois eu coloco na lavadora. — disse, colando mais seu corpo no meu. Era impossível resistir a Emma Swan, então apenas concordei.

Me virei para ela, e rapidamente seus lábios colaram nos meus, dando início a um beijo cheio de desejo e tensão por tudo que ocorrera naquela noite.

Fui guiando-a até a sala em meio ao beijo, e a empurrei sobre o sofá. Swan caiu sentada, com um sorriso safado no rosto, sorri de volta ao ver que ela gostava daquilo.

Puxei o laço que amarrava meu roupão numa lentidão torturante, sob o olhar atento de Emma.

Quando abri finalmente o roupão, Swan percorreu cada parte do meu corpo com seu olhar. Joguei o roupão no chão e sentei em seu colo, beijando sua boca imediatamente.

Suas mãos correram pelas minhas coxas, e minha pele queimava com seu toque. Céus, como eu a queria! Eu tinha necessidade de Emma, precisava dela como precisava do ar para respirar.

Segurei com força seus braços, que eram minha perdição, quando sua boca desceu pelo meu pescoço, chupando, deixando sua língua quente percorrer a região. Eu sabia que ela me deixaria marcas, e eu não me importava nem um pouco com isso.

Eu sentia minha intimidade pulsar a cada toque dela, quando suas mãos subiam apertando minha bunda, minha cintura. Sua boca desceu de encontro aos meus seios, capturando o bico de um deles com seus dentes.

Quase gritei ao sentir o choque que correu por todo meu corpo com sua ação. Era incrível como Emma sabia exatamente o que fazer, e como fazer. Ela me deixava louca, completamente louca!

Tirei rapidamente seu top, queria sentir seu corpo totalmente no meu, sem nenhum empecilho.

— Rebola pra mim… — pediu, e assim o fiz. Recebendo um gemido rouco dela, que só me incentivou a continuar.

O sexo com Emma era assim, ela me dominava até quando era ‘pra ser o contrário. Ela mandava, e meu corpo simplesmente a obedecia sem pestanejar.

Senti sua mão descer pela minha barriga, indo de encontro ao meu sexo, e logo começou a brincar com seus dedos ali, me excitando, me deixando com ainda mais vontade de senti-la. Gemi baixinho em seu ouvido, deixando claro o quanto gostava daquilo.

— Emma… quero você dentro de mim. — pedi.

Ela rapidamente puxou sua calça para baixo, juntamente com cueca. Rebolei mais, sentindo o atrito gostoso dos nossos sexos.

Emma me penetrou rápida e precisa. Gemi alto dessa vez, com o prazer insuportável que aquilo me dava.

— Devagar. — pediu segurando minha cintura, ditando o ritmo que ela queria. Mordi meus lábios, aquilo me excitava.

Comecei a rebolar devagar, olhando em seus olhos, vendo o quanto conseguia satisfazê-la. Seus gemidos mostravam que eu estava fazendo como ela gostava. Eu a apertava dentro de mim, subia, descia e rebolava. Como aquilo era gostoso!

— Regi… — gemeu entredentes, e eu amava quando ela gemia meu nome.

Suas mãos percorriam todo meu corpo. Apertava meus seios com vontade, observando meus movimentos. Vê-la daquela forma era a visão do paraíso.

Conforme o prazer ia aumentando, não conseguiamos manter o ritmo lento, era impossível.

Suas mãos deslizaram pelas minhas coxas, até dar um tapa generoso na minha bunda, e a apertando com vontade. Começou então a me estocar com força, e quase não aguentei de tanto prazer.

Busquei sua boca, com sede do seu beijo. Eu estava quase em meu ápice, e sentia que ela também.

— Goza ‘pra mim, Regi. — pediu. Então me entreguei junto a ela àquele orgasmo avassalador, segurando com força em seus ombros, enquanto a sentia se derramar dentro de mim.

Ficamos ali por alguns minutos nos recuperando. Emma acabava comigo da melhor forma possível.

Ri com esse pensamento.

— O que foi? — perguntou ainda um pouco ofegante.

— Nada.. é só que você me deixa bem, muito bem aliás. — sorri para ela.

Swan fitou meus olhos, levando sua mão ao meu rosto e o acariciando. Fechei meus olhos ao sentir seu toque.

— Você é a melhor coisa que existe em minha vida. — disse, me deixando completamente boba.

— Eu te amo. — falei.

— Eu também te amo, Regi. — sorriu para mim. O sorriso mais lindo do mundo!



                          ~AODP~




Quando acordei, era por volta de 5 horas da manhã. Estávamos no quarto de Emma, e ela dormia como um anjo ainda.

Sentei na cama, observando o semblante da minha noiva, finalmente ela parecia calma, serena enquanto dormia. Um momento de paz, pensei.

Acariciei seu rosto com cuidado para não acordá-la. Como eu amava essa mulher!

Vesti a roupa do dia anterior e desci para a sala, encontrando com Lily, que estava chegando naquele momento.

— Dormiu na casa da Ashley? — perguntei.

— Na verdade acabei de chegar da delegacia. — respondeu, jogando a sua bolsa no sofá. — Meus pais estão dando trabalho, Regina, já fizeram várias acusações contra Emma e eu. Por sorte, Isaac fez um excelentíssimo trabalho, eles não tem provas contra nós. Além de termos uma ótima advogada. — explicou.

— É, não podiamos esperar que os seus pais aceitassem tão fácil. — falei. — Bem, agora tenho que ir, vou chamar um táxi.

— Não, pega o carro da Emma, tenho certeza que ela não liga. Ela sempre coloca a chave no porta chaves perto da saída. — sugeriu.

— Obrigada, Lily. Não só por isso, mas por tudo que fez e ainda faz pela Emma. — agradeci.

— Não precisa agradecer, Regina. Emma é minha família, e eu não fiz nada que ela também não faria por mim. — falou. — Mas agora vá, sei que tem muito trabalho hoje, provavelmente nos encontrarmos mais tarde no hospital.

— Só avisa a Emma que eu venho buscá-la para irmos juntas para o hospital, okay? — pedi.

— Pode deixar.


~


Assim que cheguei em casa, tomei um belo banho, vesti uma calça jeans, uma camiseta de manga curta e um tênis, todos na cor branca. As roupas de um cirurgião tinham que ser práticas, simples, para o caso de uma cirurgia de urgência não haver problema para vestir os trajes cirúrgicos.

Ao final, fiz uma maquiagem leve e deixei meu cabelo solto. Coloquei meu jaleco na bolsa, fiz um lanche rápido de café da manhã e saí para buscar Emma.


~


Quando íamos entrar no hall do hospital, Emma olhou para mim, parecia nervosa. Foi aí que ela segurou minha mão, e eu logo entendi o significado e importância daquilo. Meu coração acelerou instantaneamente e eu segurei firme a mão da minha noiva.

Fomos entrando no hospital e os olhares das pessoas ali caíram imediatamente sobre nós, cada passo que dávamos parecia uma nova conquista.

Era possível notar os cochichos entre as pessoas do hall, alguns olhares confusos, uns admirados, e outros acusatórios.

Fomos até o balcão onde estavam Ruby, Robin, Belle, Neal e Tinker, que nos olhavam tão admirados como os outros ali presentes.

— Te vejo mais tarde na hora do almoço. — disse Swan, despedindo-se de mim com um beijo curto e indo em direção ao elevador.

— Mas o que foi isso? — disse Rubs, incrédula.

— Bom, agora não temos mais por que nos esconder. — respondi, deixando meus amigos tão incrédulos quanto Ruby.

Aquela sensação era maravilhosa!








Notas Finais


E é isso!
Galera, agora a fic está também no wattpad https://my.w.tt/VmEFmJ4BGM
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Evil Kisses XXO ;)


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