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História A Outra. - Capítulo 23 - A cobra troca de pele.


Escrita por: AnnaReys

Notas do Autor


Espero que gostem.

Minhas idéias não estão sendo muito boas.
Mas de coração, espero que gostem!! ♡

Capítulo 23 - Capítulo 23 - A cobra troca de pele.


Fanfic / Fanfiction A Outra. - Capítulo 23 - A cobra troca de pele.






P.O.V Pilar Rubio.

Chego em casa depois da conversa com Sergio: Juro não tinha aonde recorrer.  Ela tinha conseguido, tudo o que queria. - começo a chorar.

Fico pensando em possibilidades e no passado de quando conheci ele. Pego álbuns de fotos e fico ali no sofá foliando e chorando. Vou até um barzinho no canto da sala,  pego um garrafa de Whisky e um copo, colo o líquido no copo e bebo,  mais uma ... mais uma e mais uma. Por fim eu estava mais do que bêbada. Sempre fui fraca pra bebidas,  mas essa situação era diferente eu precisava de uma coisa bem mais forte e foi isso que fiz, tomei mais de três doses. Acabei vomitando e dormindo por ali mesmo.


P.O.V Sergio.

Adentro no saguão, pego minha chave e entro no elevador com Junior nos braços. Chegar no andar, ando pelo corredor vazio e só o que se escutava eram meus passos. Passo o cartão na trave da porta, entro e fecho. Coloco meu filho na cama, dou um beijo de Boa Noite antes e coloco a bênção.

Entro no banheiro e tomo um banho demorado e relaxante. Saio e coloco a calça que Maria escolheu - sorrio - Me deito e fico pensando se devo contar ou não o que tinha acontecido entre Pilar e eu no carro. Com os pensamentos a mil,  acabo dormindo.

No dia seguinte de madrugada: 3:00AM.

Meu celular toca instintivamente,  pego-o e atendo ainda com os olhos fechados.

- Alô - respondo com uma voz de sono.

- Quero decorar eu mesma,  o cantinho dos meninos,  os dois quartos e o nosso. O que acha? - ouço a voz de Maria.

- Você não me ligo só pra isso, não. - falo indignado.

- Se eu não te ligasse agora,  sei lá ... To ansiosa de mais. - ela rir baixo, minha indignação passa ao ouvir isso.

- Ta bom amor,  você faz o que você quiser. E vai dormir são três horas da manhã ainda.

- Tá bom, desculpa te acordar. Te amo, beijos. - ela fala e desliga.

Sorrio, coloco o celular no criado mudo e volto a dormir.

                          
    
                         ↓

Meu despertador mim desperta brincando com meu cabelo e chamando atenção.

- Papai, papai acorda. - abro os olhos e vejo meu filho em cima de mim.

- Bom dia Campeão. - abraço ele e beijo seu rosto. Ele retribui.

Ligo a televisão no desenho,  ficamos um bom tempo vendo, até meu celular despertar. Levanto tomo banho, troco de roupa. Pego telefone e peço nosso café da manhã.

Um tempo depois escuto - Serviço de quarto - , paro de fazer o que tava fazendo e atendo a porta.

- Bom dia senhor! Aonde posso deixar? - a moça pergunta.

- Ali. - aponto.

- Papai,  não pode apontar é feio.  - Junior fala inocente e a moça cai na gargalhada e eu a sigo.

Ela sai e fecha a porta. 

Tomamos nosso café,  escovo os dentes dele e os meus. Dou banho nele e visto suas roupas.

                        ↓


Paro em frente a minha antiga casa, desço e tiro o sinto de Junior. Ando até o portão e bato a campainha.

- Pois não. - a empregada fala.

- Sou eu Clarida.- falo e o portão se abre, entro e ela vem correndo. 

- Senhor,  Pilar bebeu além da conta e agora está passando mal e chorando muito. 

Não penso duas vezes,  deixo Junior com ela e saio correndo e vejo ela jogada no sofá chorando.

P.O.V. Pilar Rubio.


Acordo com uma dor de cabeça daquelas,  passo a mão pela minha barriga.

- Desculpa meu filho,  olha o que, o papai faz a mamãe fazer. - caio em lágrimas.

Clarida se assusta ao me ver. 

- Senhora o que aconteceu.  - ela fala e parece que estou em uma boate.

- Para de gritar. - grito ordenado.

- Vem eu ajudo a senhora a se banhar.  - ela pega meu braço tentando me levantar.

- Tira suas mãos de cima de mim. - grito e a encaro.

Escuto a campainha, Clarida vai atender e ouço a voz de Sergio, eles entram e ela fala que estou passando mal ou algo do tipo, não escutei muito bem. Ele entra e vem em minha direção.

- O que você está fazendo? - ele pergunta e se aproxima.

- Isso é culpa sua.  - choro.

- Pilar,  você está grávida,  não pode sair bebendo desse jeito. Isso é ruim pro bebê.  - ele está preocupado e isso é um bom sinal.

Vou me levantar, mais acabo caindo de volta ou melhor finjo cair. Ele se assusta e me pega no colo e sobe comigo nos braços até o nosso quarto. Me coloca sentada na cama e fala

- Tira a roupa que vou te dá um banho. - ele diz já tirando a jaqueta e o relógio.

Tiro a peças e vejo que minha blusa e meu sutiã estão vomitados.

- Ai amor,  que vergonha.  - olho pra ele, que me ignora.

Ele vai até o banheiro e liga o chuveiro.  Volta e pega na minha mão. 

Sinto uma água morna cair sobre meu corpo. 

- Sergio minhas pernas estão doendo.
- Espera só mais um pouco.

Ele me entrega o sabão,  passo sobre meu corpo. Finjo que escorrego e pego na sua blusa e o puxo pra mim. A água cai sobre seu corpo e nossos rostos ficam colados. Tento beija-lo na ele se nega e se recompõe.

                           ↓

Depois de um banho tomado e deitada na cama com Sergio já com outra roupa. Ele se senta ao meu lado, me olhando comer, seu celular toca.

- Oi amor- ele atende, se levanta, abre a porta da sacada e sai.

Reviro os olhos e bufo.

- Oi, aqui se você quiser deixar o Junior aqui, não tem problema. Não vou sair mesmo. - chego o mais perto possível e escuto a voz da piranha.

- Não precisa,  vou deixa-lo na escola. - ele sorrir. - E como está meu filho? - ele pergunta.

Filho? Que filho? Eu não acredito que ele acha que aquele bastardo dos infernos é filho dele.  Maria sua vadia você me paga,  desgraçada.

- Está bem e está dormindo até agora.

- Mais tarde passo aí pra te levar até a nossa casa e você ver o que vai fazer lá.

Até casa ele já comprou pra ela. Ah! Só pode está brincando comigo.

- Ta bom, beijos. - desliga.

Volto e sento na cama. Ele volta pro quarto e fecha a porta de vidro.

- Ela já te convenceu,  falando que o bastardinho lá é seu filho. - rio debochada.

- Pilar pega minhas fotos antigamente e olha o Anthony agora,  é a mesma coisa. - ele fala gritando.

- Ela me da nojo, além de ficar com homem casado, tem a ousadia de ficar grávida. Com toda certeza ela quer seu dinheiro.

- Acha mesmo, ela cuidou dele sozinha durante três anos.  Você acha mesmo que ela só quer o meu dinheiro? - ele e posso ver as veias do seu pescoço soltar.

- Ela não te amo Sergio. NÃO TE AMA... e sim eu sei o que estou dizendo. - não tenho mais palavras, a minha vontade era de chorar e gritar pra mim livrar daquela angústia.

- Você não sabe do que está falando. - ele sai.

Corro pra janela. Ele demora um pouco a sair. Junior sai de mãos dadas com o pai, que logo da partida no carro.

- Nem meu filho eu pude ver. - choro.- Eu tenho que fazer alguma coisa pra isso acabar e ter minha vida de volta. Estou determinada a fazer o qie for preciso.

P.O.V Maria.

Já se passava das duas da tarde e eu ainda estava de pijama. Fui pra cozinha perarar o almoço.  Acabo, arrumo a mesa e sirvo.

Chamo os empregados e Anthony.

- Senhora, essa é a minha função. - ela fala e posso ver o medo em sua voz.

- Da próxima você faz, mais agora quero que vocês provem da minha comida. - sorrio.  -

As cinco pessoas se sentam e cada um pega seu prato e se serve.  Faço o mesmo pra mim e meu filho.

                       

                         ↓

Depois do almoço, fico vendo televisão com ele, já que não tinha "ninguém" em casa.

P.O.V Sergio.

Depois de um treino puxado e uma conversa daquelas com Pérez,  fui pro vestiário me trocar. Brincamos todos e esperei todos saírem para poder conversar com Cristiano.

- Preciso falar como você.  - falo antes dele sair.

- Pode falar. - ele volta e se senta no banco. 

- Maria falou tudo o que aconteceu entre vocês e isso fez com que meus olhos abrirem. - falo colocando a blusa.

- Ela gosta de você,  porque se fosse ao contrário estaria com Isco ainda ou comigo quem sabe.  - ele ri. - porque você sabe,  ninguém resiste a isso aqui. - ele fala passando a mão pela barriga.

- Já está falando coisa que não presta. Então fica calado. - falo e jogo minha toalha nele.

- O carrinho que você me deu no último treino, esta doendo até hoje. Que agressividade!  - ele fala e eu começo a rir.

- Foi mal. É o poder da raiva. - falo e saio do vestiário

Vamos conversando até o estacionamento, entro no carro e saio.

Disco o número de Maria.

- Linda já ta pronta. - falo.

- Sou eu.  - Anthony ri baixinho.  - minha mãe tá dormindo.

- Ah tá. - sorrio. - Tudo bem?  - pergunto tentando puxar assunto.

- Eu to bem, acabei de almoçar, agora estou vendo desenho.   - ele fala.

Vou conversando com ele, até chegar na casa de Maria.  Alguém abre o portão,  estaciono e entro. Me deparo com Maria dormindo no sofá somente de camisola.

Se meu filho não tivesse ali perto,  teria pegado ela de jeito e feito o que sei fazer de melhor.

Sento ao seu lado e beijo seu rosto e em seguida a boca.

- Acorda linda. - ela sorri com os olhos fechados.

- Bela maneira de acordar alguém. - ela abre os olhos e seu sorriso é lindo.

- Acho que estou com um problema. - falo no seu ouvido.  - Você nessa camisola está extremamente sexy. - falo e ela rir. 

- Mas seu problema resolvemos depois,  estou toda dolorida de ontem. - ela fala.

- Te machuquei. - pergunto preocupado.

- Não,  só foi a minha primeira vez que fiz em cima da bancada da cozinha.

- Des... - ele interrompe com um selinho.

- Eu gostei. - ele sorri e se levanta.

- Troca de roupa que vou te levar pra escolher as coisas de decoração pro seu "projeto".

Ela sobe com Anthony e depois de um tempo desce os dois.

Aviso a governanta e saímos dali, indo em direção ao Shopping. Ela compra um tanto de coisa enquanto eu e Anthony fica olhando. Saimos e passamos na escola pra pegar Junior.

Chegamos na nossa casa com os cômodos já decorados de menos o que ela pediu.

- Está tudo muito lindo. - ela fala e seus olhos brilham.

- Está mesmo e que bom que a senhorita gostou.

- Eu amei tudo. - sinto seu abraço em forma de agradecimento.

Deixamos os meninos brincando e a levei pra cozinha. Comecei a falar sobre Pilar, do acontecimento no carro e de hoje de manhã. Soltei tudo, tudo mesmo. Ela fica pensativa e abaixa a cabeça.

- O única coisa que me mantém ligado a ela, é o Junior.  - falo levantando sua cabeça e beijo sua testa.

- Eu sei.  Mais ela não vai desistir. - ela chora.

Abraço-a apertertando contra meu peito.

- Ela vai sim, quando ver que nós dois somos felizes. - falo acariciando seus cabelos.

- Enfim... Não vou me deixar abater por causa dela. - ela enxuga as lágrimas e sorri.

Depois de colocarmos algumas coisas no lugar,  saímos dali.  Deixei ela e Anthony na residência Pérez e fui pro hotel.

P.O.V. Pilar Rubio.


Fico pensando na vida,  o que eu ia fazer para separar os dois pombinhos.

Pego meu celular e ligo pra uma cúmplice- Nadia. Sei que ela é louca por Sergio. E que se ele estralace os dedos, ela já estaria de quatro pra ele em uma cama.

- Eei! Pilar, como vai minha amiga? - ela ironiza

- Nada bem,  mas enfim... preciso de uma ajudinha sua.  - falo já com uma idéia na cabeça.

- Em que?  Pode falar. - ela concorda.

- Quero separar aquela VADIA da Maria do meu marido. - falo gritando.

- Eu vi tudo nos noticiários e sei que não está sendo nada fácil pra você... vamos fazer o que? - ela pergunta.

- Eu descobri que ele comprou uma casa pra eles. - faço uma pausa.  - E eu vou ligar pra ele, pra poder perguntar se posso ver meu filho e... quando estiver lá vou beija-lo e induzi-lo pra cama. - sorrio vitoriosa.

- Pilar!! onde entro nisso?  - ela pergunta.

- Você não é amiga da família? Você não frequenta a casa dos Pérez's? Então você chama a vagabunda pra sair e eu vou tentar te mandar uma mensagem e você inventa uma desculpa pra voltar com ela pra casa e bam!!  a bomba explodi. 

Ouço risadas do outro lado da linha e começo a rir junto.

- Pilar você é terrível.- ela fala.

- Ela mexeu com a família e com a mulher errada. - falo e volto ao normal.


Notas Finais


Me falem o que acharam. ☆


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