Fico envergonhada e escondo meu rosto em seu ombro.
Ele solta um riso acariciando meus cabelos.
- Por que da pegunta, princesa? - me questiona eu respondo sem tirar meu rosto de seu peito.
- Daphne me disse que vocês ficam contentes quando o beijo é gostoso - falo baixinho.
- Grengrass? Filha de Kantacrous Grengrass? - ele pergunta.
- É...não fique bravo com ela...eu sei que sou mestiça e ela não deveria falar comigo por ela ser filha de um comensal seu...mas eu amo ela, Voldemort, é minha melhor amiga - falo ao levantar o olhar para ele.
- Eu não fico bravo bebê...isso não me importa...você deve saber que eu sou...um mestiço - passa seus dedos em meu rosto - eu fico feliz que você tenha uma boa amiga, que te protege e cuida de você, minha Khalessa - beija minha boca e eu fico feliz e o abraço, ele é tão bom, tão bom para mim.
- Eu...eu amo você, Voldemort...você é tão bom, você é maravilhoso e único - falo segurando seu pescoço com carinho.
- Eu...bebê...eu amo você bebê...amo muito você - ele me segura com força e ficamos alguns minutos abraçados.
- Eu preciso ir agora, Tom - falo ao sentir seu cheiro amadeirado e doce uma última vez.
- Eu sei, mas não quero ficar mais 12 horas sem você - seguro seu rosto com amor, tão lindo, tudo nele é tão belo.
- Eu volto o mais rápido que eu conseguir...você nem vai notar que eu fiquei fora - beijo sua bochecha pálida por conta da face ofídica.
Ele solta uma risada e nega com a cabeça:
- Eu sempre vou notar bebê...eu conto as horas para te ver novamente.
Nos levantamos e de mãos dadas seguimos para o armário.
- Eu volto rapidinho...meu...amor - me arrisco a dizer, e ele me levanta no ar beijando meus lábios.
- Seu amor...todo seu Khalessa - me desce ao chão, vou para o armário e Voldemort fecha as portas do mesmo.
[...]
Após mais uma conversa de Daphne, decidi que iria tentar fazer algo diferente essa noite, ela me ajudou a transformar uma camisola preta em algo bonito...mas curto e um pouco ousado para mim, fiquei uns bons trinta minutos pensando se eu usaria isso ou não.
Eu ainda não contei para ela o que vem acontecendo, mas sei que de amanhã não passa, não gosto de esconder nada dela...ela é uma boa amiga para mim.
Vim mais cedo, Tom não estaria me esperando.
Abro o armário sumidouro da sua casa e me ponho a andar rapidamente sem fazer barulho, coloco meu uniforme de amanhã no quarto ao lado que é o meu.
Sigo quietinha para o quarto de Voldemort e o vejo sentado em sua cama lendo, que por mais que era cedo, já são 20:40 e ele gosta de ficar lendo em sua cama.
Paro em sua frente na cama, e ao levantar o seu olhar distraído, ele quase se assusta, mas sorri para mim, me pedindo para ir até ele.
Vou até ele o surpreendendo e tirando seu livro de suas mãos o colocando em sua escrivaninha e me sentando em seu colo com minhas pernas em cada lado de suas coxas e minhas mãos vão em seu pescoço.
Estou nervosa, Merlin, estou vermelha de vergonha...isso foi uma péssima idéia, minha nossa onde estou com a cabeça?
- O que está fazendo, bebê? - segura minha cintura levantando seu olhar para mim.
- Quero atenção, Tom - falo com um biquinho.
- Você tem toda a minha atenção, princesa - beija meus lábios brevemente, suas mãos descem lentamente para minha bunda, a apertando, algo em mim se acende, parecia uma manha, eu estou carente, muito carente pelos toques ousados de Voldemort.
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