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História A Outra Potter - Tom Riddle - Ouro


Escrita por: Nvsky_

Notas do Autor


Bom dia, bebês 🥰

Boa leitura💕

Capítulo 37 - Ouro


- Todas as minhas lágrimas são para você, meu amor -  eu chorava enquanto minhas lágrimas caíam no chão daquele quarto branco, as lágrimas se tornavam ouro toda vez em que tocasse o chão e eu não entendia esse fenômeno...lágrimas de ouro - estou chorando lágrimas de ouro por você, meu Tom - sussurro baixo enquanto me permitia sentir do que mais me doía.

Eu não sei quanto tempo estava aqui, eu não tinha mais tempo e me agarrava a sensação de que eu poderia ser socorrida...que ele pudesse me resgatar após tudo o que veio a acontecer entre nós dois, doía talvez pensar que ele...bem...o luto não dura para sempre.

Uma parte de mim acreditava que ele estava melhor sem mim e a outra...a outra era quem me dava esperanças de um dia puder sair daqui.

Eu não sei o que estou fazendo aqui, era para ser um bom lugar, as pessoas morrem e vem para cá, então por que eu não aguentava mais? Não aguentava mais  ver e dar as minhas forças para Harry e seu grupinho na terra...EU NÃO QUERO.

Era o que tinha constante vontade de gritar para eles, eu queria gritar para eles, gritar com eles...mas, para onde eu iria se aqui era o único lugar que existia no além?

- Khalessa, venha ver - a voz de sua mãe soa agudamente feliz para meus ouvidos e assim, após alguns minutos, eu desço as escadas com lentidão, encontrando um Ronald Weasley alí, o que para mim, pareceu algo surreal e impossível.

- Khalessa - o ruivo me encara espantado, logo voltando à sua feição direcionada para o grupo - o que ela fez para vir para cá? - ele questiona ao meu pai e mãe, era como se eu não estivesse alí em momento algum.

- Khalessa se suicidou, querido, estava sendo prisioneira de Voldemort - a minha mãe surpreendentemente responde, eu não estava sendo prisioneira...ela disse aquilo com tanta facilidade, como se fosse a melhor decisão que eu já tivesse tomado.

- Entendo, eu também faria o mesmo no seu lugar, Khale - o ruivo sorri para mim, eu não sorrio de volta, eu não estou feliz com essa situação, observo a minha mãe e meu pai, junto de Cedrico e Sirius.

- Não, você não faria - afirmo séria recebendo olhares duvidosos dos outros e principalmente da minha mãe.

- Não diga isso, Khalessa, ele morreu como um herói, Voldemort o matou, mandou o marido daquela louca sanguinária para matá-lo, nosso querido Rony, nos honrou até o seu último suspiro - minha mãe dizia com convicção enquanto todos concordavam com ela.

Meu sorriso é quase inevitável, me viro para a parede para que eles não me vissem, meu Tom havia seguido o que eu uma vez havia comentado, ele escutou o que eu disse, isso me deu uma sensação tão forte em meu coração, que eu não consigo discernir o que sinto no momento, talvez haja esperança para mim...sei que não mereço, não, eu o abandonei, mas, talvez...

- Você não acha, Khalessa? - meu pai me questiona, enquanto eu me volto para ele - você não acha que Harry está no caminho certo para encontrar as Horcrux's ? - meu pai refaz sua fala enquanto eu piscava meus olhos repetidamente, encontrar as Horcrux's de Tom? Não, eles não podem, meu Tom as escondeu melhor, eu sei que sim.

- Sim, pai, acredito que ambos estão no mesmo posto em relação à guerra - respondo tentando não transparecer minha preocupação com aquela situação.

Vejo todos praticamente torcerem o nariz para aquilo, não eram o que eles queriam ouvir, e nem sequer era a verdade, Tom estava muito à frente de Harry Potter, mas, havia pequenos problemas porque Dumbledore estava vivo, ele precisava ser morto, Harry Potter precisava ser isolado para que restassem apenas ele e Hermione.

Aquilo não iria garantir a vitória, mas, anteciparia o decorrer do conflito.

- Khalessa, que tal ir servir para nós um pouquinho do chá que eu fiz? - minha mãe me questiona de forma sútil, entretanto, ela estava mandando em mim, meu coração doía cada vez mais...por que as coisas são assim? As pessoas simplesmente não se importavam com o que eu queria, com o que eu desejava.

Eu não entendia, não entendia o porque do que estava acontecendo comigo, por que eu estou sofrendo estando morta? Eu imploro todos os dias para que a mãe vida tivesse piedade de mim e me fizesse sentir paz em meu coração, me sentir feliz...foi para isso que eu me matei, para tentar alcançar um pouco de felicidade...por que?

Minhas lágrimas caiam cada vez mais enquanto eu as fazia descer pelo ralo da cozinha, eu não sei se isso é apenas um sonho ou uma infeliz verdade da minha vida...nunca alcançar a felicidade mínima...parece que vivo em um eterno looping que nunca acaba, minha felicidade...naquele momento, eu apenas quero dividir um pouco de carinho com o único que se esforçava para me fazer me sentir melhor.

- Ah Voldy, eu só queria voltar para você - suspiro enquanto pegava o chá e as xícaras em minhas mãos - por favor, se mantenha forte - sussurro baixinho antes de voltar para onde a minha família de sangue estava.


[...]


- EU ORDENO QUE FAÇA O QUE ESTOU MANDANDO - o lorde gritava irritado ao observar o corpo mutilado do ser em sua frente, a água onde ele estava, agora contava com uma coloração avermelhada pelo sangue do mesmo.

O ser apenas segue olhando para o homem, ele nada dizia, ao mesmo tempo em que se questionava porque em momento algum ele sequer o encarou de uma forma diferente, era como se o homem fosse...inalcançável para o que ela tanta usava contra os humanos.

Ele estava cansado, suas forças foram todas despejadas nas dez horas seguidas em que tentou arrancar o que desejava daquele ser místico, e nada conseguiu...ele não iria desistir, Khalessa precisava dele, a sua princesa precisava que ele a tirasse da onde ela estava.

- Milorde, Dumbledore encontrou o seu anel...devo ir atrás das outras e trazê-las para cá? - Rodolphus o questiona por detrás da porta.

- Sim, eu as convocarei e elas virão para mim - o lorde responde, sua varinha é agitada enquanto ele sussurrava palavras em uma língua antiga e já há muito esquecida pelos bruxos.

Suas Horcrux's se materializam em sua frente e ele por um momento fecha seus olhos sem saber o que fazer naquele momento:

- Me mostre o que devo fazer, minha Khalessa, me sinto perdido sem os seus conselhos - o lorde sussurrava enquanto seus olhos continuavam fechados.

Khalessa, era um nome feminino...o ser místico se aproxima mais da borda do tanque...e ela enfim entende, ele era imune, porque o coração dele pulsava por aquela humana, a mente dele vivia a memória dela e o corpo dele sentia a presença dela.

Ele a amava, e a amava da forma mais pura que existia.

- Conte-me onde está a sua Khalessa? - a voz doce e abalada do ser ecoa nos ouvidos do lorde, que abre seus olhos no mesmo instante.

- Por que deseja saber sobre algo em que não é da sua conta? - o homem devolve afiado na defensiva.

- Porque assim lhe oferecerei o que deseja, se me contar o que essa mulher fez para que seu coração de espinhos pertencesse  unicamente à ela.


Notas Finais


Beijos da mamãe Nicole e até o próximo 💕


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