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História A paixão é uma loteria. Mas o amor é uma escolha. - "O amor às vezes machuca"


Escrita por: TathianaSB

Notas do Autor


Oi gente! E estamos de volta com mais um capítulo! =D

E, na manhã seguinte, temos os nossos protagonistas lidando com as consequências da festa da noite anterior.

Boa leitura, e muito obrigada por todo o apoio e carinho de todos vocês!

Espero que gostem! ^^

Capítulo 17 - "O amor às vezes machuca"


No dia seguinte à festa, Guto acordou com uma senhora dor de cabeça. Mal conseguia abrir os olhos, porque a claridade do dia era demais pra ele. Meio tonto, ele se sentou com dificuldade e não reconheceu o lugar em que estava. Olhou em volta e notou que ainda estava no galpão do Roney.

- Eu estava dormindo... em um sofá? Nossa, o que foi que aconteceu ontem?

- Ah, então o belo adormecido acordou, hein?! – Guto virou-se para a direção de onde vinha a voz e viu Tato na cozinha. – Já tava na hora.

- Tato... O que que eu tô fazendo aqui?

- Ah, não lembra não, é? Amnésia alcoólica, muito conveniente.

- Será que dá pra deixar as piadinhas pra quando eu estiver melhor, cara? – resmungou Guto.

- Tá de ressaca, imagino. – Tato, então, encheu uma xícara com café e saiu de dentro da cozinha. – Aqui, toma um pouco de café pra ajudar a clarear as ideias. Vai precisar de um analgésico, também?

- Olha – ponderou Guto, pegando a xícara. – até que não seria má ideia. Minha cabeça tá estourando!

- Claro que está! Eu não sei quanto você bebeu, cara, mas você deu um belo de um show.

- Show? Como assim?

- É. Vomitou durante a festa, bem no meio da pista de dança. Podia pelo menos ter chegado até o banheiro.

- Credo, que vexame...

- Aham! E eu que tive que limpar a sua sujeira, ainda por cima!

- Ah, Tato, foi mal. Nem era a intenção.

- É, eu tô sabendo. Eu vou subir lá na Keyla pra pegar um remédio pra sua dor de cabeça, OK?

- Valeu, cara.

Guto viu Tato se afastar enquanto tentava se lembrar da noite passada. A dor de cabeça não estava ajudando, mas ele fez um esforço. Ele se lembrava de chegar ao galpão, do show da banda... e de Benê. Benê, que estava linda naquele vestido dourado. Benê, que ficou conversando o tempo todo com aquele nerd.

- Ela foi até o palco pra me ver tocar. Mas depois que o Juca chegou, ela esqueceu de mim. E só tinha olhos pra aquele nerd. Será... que aconteceu alguma coisa?

- Falando sozinho, Guto?

- AH, TATO! – Guto pulou do sofá. – Você me assustou! Quer me matar do coração?

- Foi mal, velho. Só vim te trazer o comprimido e um gole d’água. Quem tava falando sozinho era você.

- Eu não tava falando sozinho! Eu tava pensando alto... só isso. – Guto, então, estendeu os braços pra pegar a água e o comprimido que o cozinheiro lhe oferecia.

- Guto?

- Fala, cara.

- Você quer conversar sobre alguma coisa? Eu sei que a gente não é amigo nem nada, mas se você quiser...

- Não, cara. Valeu. Eu tô legal. Só preciso pensar, mesmo.

- OK, então. Vou voltar pra minha chapa. Se precisar de alguma coisa, grita. – disse Tato, dando as costas ao pianista e entrando na cozinha da lanchonete.

Guto voltou a ficar sozinho com seus pensamentos. “Eu bebi tanto ontem... E peguei aquela menina lá. E pra quê? Não adiantou de nada, porque o que eu queria esquecer ainda tá martelando na minha cabeça.”

----------------

Naquele mesmo momento, as quatro meninas estavam na casa de Benê, dentro do quarto dela, tentando consolá-la.

- Benê, por favor, conversa com a gente! – implorou Keyla.

- É, fala alguma coisa! – pediu Ellen, preocupada. – Você tá tão deprimida! Acho que nunca te vi assim.

- Gente... – ela começou. – tá tudo bem. Eu não quero falar sobre isso.

- Mas Benê, nós somos suas amigas! E amigas servem pra isso. Pra ouvir, pra aconselhar... E nós não aguentamos ver você assim. – acrescentou Tina. – Olha, o Guto-

Ouvir o nome do pianista fez Benê começar a chorar imediatamente.

- Ai Benê, me desculpe. Eu não queria fazer você chorar.

- A culpa... não é... sua...

As quatro abraçaram a corredora, que se encolheu com o toque dos braços das amigas.

- Sinto muito, Benê. – disse Keyla.

- Todas sentimos. – completou Lica.

- Eu tô sentindo uma dor tão grande! – desabafou Benê, entre soluços. – Aqui, no meio do peito. Parece que tem alguém me apertando! Dói até pra respirar... Por que eu tô sentindo isso?

- Benê... é que... – começou Ellen.

- Amiga, você tá sentindo essa dor toda porque você gosta dele. E... e você viu ele com outra pessoa ontem. É por isso que machuca tanto. – completou Keyla, encabulada.

- Mas eu vejo nos filmes... e todo mundo fala... que amor é uma coisa boa! Era... era pra estar doendo tanto?!

As meninas engoliram em seco. Não sabiam como responder a pergunta de Benê. Elas se entreolharam, procurando o que dizer.

- Olha, Benê... o amor às vezes machuca. – Lica limitou-se a dizer.

- Então eu não quero mais sentir isso! É ruim! É chato! Como faz pra parar? – perguntou a corredora, em tom de súplica.

- Não... não é tão simples, Benê. Essas coisas levam tempo... – respondeu Keyla, desanimada.

- Então quer dizer... que vai continuar doendo?! – Benê exclamou, levantando o rosto cheio de lágrimas para encarar as amigas.

E, de novo, elas não sabiam o que dizer. Só souberam abraçá-la. Nenhuma delas queria ver Benê daquele jeito. Uma menina tão inocente e meiga não devia sofrer tanto...


Notas Finais


E aí? O que acharam? Mais alguém aí de coração partido? =/

Se quiserem, deixem seus comentários aqui embaixo pra mim! Adoro quando vocês comentam, pra saber como vocês estão recebendo a história... ^^

Ansiosos pra saber como vai ser o primeiro encontro deles depois da festa? Então voltem na segunda-feira pra descobrir! =D

Até lá, povo! Beijinhos pra todos, e obrigada por lerem!


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