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História A parceira do tirano - Dramione - Cap16


Escrita por: AstiyMalfoy

Notas do Autor


AAAAH! Eu não aguento! Brotou uma onda de inspiração muito pesada em mim hoje e eu escrevi três capítulos inteiros, e eu estou louca para saber a reação de vocês, não estava me aguentando, ai pensei "Caramba! Por que esperar para amanhã se já posso postar hoje?!"

Apresento para vocês, nosso novo cristalzinho, HARRY POTTER! Duque Potter, a sua posição em!

Muito obrigada a todos os comentários, eu gostaria mesmo de marcar cada uma de vocês aqui, mas saibam, que esse capitulos é para vocês, sempre para vocês!

As fantasminhas, sem vergonha viu? Bora bater um papo nos comentários, vire e mexe solto uns spoilers para algumas pessoas, vai que ela posse ser vocês na próxima vez? KKKK #Brinks

Obrigada também a cada favorito, isso também é um balizador de que vocês estão gostando na minha fic, e eu fico muito feliz!

Capítulo 16 - Cap16


Fanfic / Fanfiction A parceira do tirano - Dramione - Cap16

Harry Potter olhava o horizonte pensativo. Seus óculos redondos refletiam a paisagem de tal forma que encobria o olhar sombrio que ele possuía no rosto. Em suas mãos, uma carta de sua prima, relativamente curta para o que normalmente ela escrevia, e o gavião o olhava esperando uma resposta. Possivelmente somente sairia dali quando ele entregasse a resposta. Não havia muita coisa a se responder na verdade, juntara forças com Hermione a muito tempo atrás e não retroagiria agora.

Estava se sentindo cansado, seu pai mais ainda. A doença de sua mãe, que lhe deixava vulnerável, e uma visita como aquela lhe preocupava mais do que deveria. Não sabia os planos de Hermione por completo, era um fato, mas tinha conhecimento da parte que lhe assustava mais. Saber que a garota estava no meio de duas brigas completamente separadas, mas que ao mesmo tempo estavam conectadas o deixava apreensivo. Hermione parecia um grande imã de confusão e loucura, o que sempre o deixava de cabelos em pé, principalmente pelo fato, assim como ele era, a princesa possuía zero consideração com a sua própria segurança quando tinha algo a cumprir; a única diferença entre eles era que Harry aprendera a se defender desde muito cedo.

Em sua mesa, um papel preto era uma lembrança dolorosa. Viktor Krum praticamente deixou claro que tinha certeza da ida de Hermione ao sul pelo simples fato da guerra que acontecia com o império. Segundo o meliante, aparentemente as tropas não sabiam do inverno que se aproximava, então, com toda certeza, no momento em que a princesa soubesse, iria solicitar a ajuda dele. Krum tinha uma certeza assustadora. Em seu coração Potter sabia que a probabilidade desse pedido ocorrer era certa, porém sua racionalidade ainda esperava que Hermione não fizesse uma burrice tão grande. A relação da princesa do Norte com o Sul deveria ser algo desconhecido para o mundo!

Harry sabia que Viktor estava correto, somente não gostava de admitir.

-Owen, se você pudesse falar, será que pensaria o mesmo que eu? - Questiona ele, baixo, para o gavião que coça as asas em resposta- Eu estou ficando maluco. É oficial, eu estou doido!

Com um suspiro cansado, Harry adentra no seu quarto novamente, sentando-se em frente à mesa com ambas as cartas acima do cômodo. Seus olhos corriam de uma carta para a outra, de início cogitou responder primeiro a prima, porém tomou a coragem de responder inicialmente Viktor. A resposta dele era curta, simples, não poderia dar muitas brechas, se alguém pegasse essa correspondência a segurança de todo mundo ficava em risco.

“Se estiver correto, irei sim, deixando todos aqui. Se não, seguirei para o início” responde ele brevemente dobrando o papel e guardando no bolso apressado. Respirou fundo antes de responder a prima. Ela queria uma visita dele, em decorrência das investidas dos Greengass, segundo as suposições –sempre corretas- da princesa, no momento em que eles chegarem, Harry não poderia mais estar em casa, juntamente com os pais, devem estar a caminho da capital aonde encontrariam a princesa e seu futuro marido.

Tendo consciência disto, e da ganância, os duques iriam atrás do garoto e, consequentemente, encontrariam Hermione junto a Harry, aonde, finalmente, os herdeiros das três famílias iriam finalmente colocar o fim naquela história. Era um bom plano, considerando a simplicidade e a burrice dos duques. Iria fazer aquilo, porém, deixando claro a carta de Viktor. Owen poderia acha-lo no caminho com a confirmação ou negativa de Hermione sobre o fato em questão.

Entregando ao gavião a resposta, o animal toma voou apressado sumindo no horizonte. Somente quando não poderia mais vê-lo, o garoto saiu do cômodo, em uma procura pelos pais.

Os encontrou no jardim, como todas as tardes, sua mãe encontrava-se sentada no chão, junto ao pai, tomando um chá junto ao vento fresco que se chocava contra a sua pele. Os médicos deixaram claro que a duquesa não deveria se estressar demais, deveria repousar mais que o normal e além disso, aproveitar o clima agradável que havia no local. O sol não muito forte, o vento fresco e não frio ajudaria o corpo de Lilian em sua melhora.

-Olá querido! - Lilian sorrir ao ver o filho aproximar-se dos dois- O que lhe aborrece?

-Gostaria que não me conhecesse tanto assim, mãe- Resmunga Harry sobre o sorriso doce da mãe- Hermione mandou uma carta

-Ah! Estou com tantas saudades dela- Lilian suspira nostálgica- Como ela está querido?

-Na capital, se preparando para um casamento, acredito eu, a qual ela não quer ninguém da família- Reclama Potter sentando-se junto aos pais- Ainda não entendo essa parte das ideias dela

-Ela quer que você e seu pai ajudem o pai dela aqui no Norte, além disso, quanto menos contato tivermos com a família imperial, melhor- Lilian garante ficando mais séria, era sempre assim. Parecia que Hermione e Lilian possuíam um gatilho a qual era sempre acionado quando ambas entravam em qualquer assunto sério- O que mais tem a informar?

-Algo sobre os Greengass?- Thiago questiona o filho- Recebi a notícia que eles estão vindo aqui conversar conosco, sem qualquer motivo aparente, já que somente informaram que iriam fazer uma visita.

-Sim, eles querem que eu me case com a filha mais velha deles, Astória- Harry relata entregando dois papeis ao pai que lia as cartas com atenção- Segundo Hermione, apesar deles falarem que não há muito por trás disso, aparentemente não é de muita confiança nisso

-Greengass sempre foram sorrateiros- Thiago retruca o filho que sempre queria ver o melhor das pessoas- Hermione está certa em desconfiar

-Ela não desconfia, ela tem certeza- suspira o garoto fazendo a mãe soltar um risinho baixo- E a senhora ainda rir mãe?

-Claro! Você nunca foi muito desconfiado, sempre deixou esse lado para seu pai e Hermione- Lilian dar de ombros- Se me recordo bem das reuniões, você e John eram os que sempre negavam Thiago e Hermione

-Por que eles desconfiam até da sombra! - Harry reclama

-Sabe quantas pessoas querem nos matar? Sabe quantas vezes Greengass e MIllon tentaram nos tirar do poder? - Thiago reclama ao filho- Não seja ingênuo, já falei isso a você. Me diga logo o que Hermione deseja

-Nos quer na capital, quer atrair os Greengass para lá- Relata o mais novo calmamente- Porém também recebi uma carta de Viktor- Ele olha em volta estendendo para cima o papel do seu bolso, que foi pego por uma ave. Sempre achava legal fazer isso, parecia que os animais correios do sul sabiam exatamente o que pegar ou não, e para onde enviar- Segundo ele, Hermione irá para o Sul, então parte do plano dela obviamente não será concretizado

-Então, qual a sua ideia? - Lilian pergunta sorrindo misteriosa

Havia algo nela que amava aquilo. Thiago conhecia a esposa e era justamente aquele lado dela que o fazia amar aquela mulher mais do que o normal. Lilian Potter amava planos, emboscadas, e junto com Hermione, era um completo perigo as coisas. A princesa fazia planos malucos e exagerados, e Lilian sempre cumpria as mais falsas ações, dando tudo perigosamente certo no final. Em todas as vezes Thiago tinha receio de perder a esposa, em todas as vezes, a esposa se divertia, em decorrência do sorriso que a mulher mantinha no rosto, o duque nunca conseguiu impedir a mesma de realizar as mais barbaras das artimanhas.

-Quero que fiquem aqui- Harry pede quase em suplica- Mamãe não aguentará o inverno do Sul, e não quero deixá-los na capital sozinho. Além disso, vocês podem informar aos Greengass que estarei no Sul junto a Hermione, eles não irão para lá

-Tornará quase impossível atrair os Greengass para a capital se isso acontecer- Lilian pontua apoiando a cabeça no ombro do marido pensativa- Isso não é divertido

-Às vezes mamãe, me assusto pelo modo que você se chateia com a não possibilidade de subjugar alguém- Harry reclama fechando os olhos cansado

-Os Greengass precisam aprender o lugar deles- Thiago explica pela esposa que confirma com a cabeça sorridente novamente- A anos Hermione alerta eles, e nada funciona. Talvez realmente seja a hora de faze-los dobrar os joelhos novamente e pedir clemência.

Harry suspira cansado, seria pedir demais um pouco de calma e tempos tranquilos? Sempre pedia internamente que as coisas se acalmassem, se Hermione pudesse viver em paz e que os pais pudessem, finalmente, visitar as florestas sem tempos para voltar.

Mas tinha plena consciência que tempos assim talvez nunca chegassem. Os três ficaram em um longo e acolhedor silencio, a qual podia-se somente ouvir o barulho das folhas batendo umas nas outras repercutindo uma música natural calmante.

-Senhor! - Um soldado chamou atenção dos três fazendo Thiago jogar a cabeça para trás, olhando o soltado de cabeça para baixo- Ronald Weasley acaba de chegar

-Ron? - Harry se ergue rapidamente do chão- Aonde ele está?

-Na entrada senhor- O soldado responde batendo continência- Está aguardando os senhores

-Dê um olá por nós, querido! - Lilian pede vendo o filho arrumar as vezes formais rapidamente- Por favor, se forem fazer algo que possa sujar suas roupas, por todos os Deuses, pelo menos mude de camisa

-Sabe que sempre faço isso mamãe! - Grita Harry se afastando apressado dos pais

Lilian e Thiago olharam o filho se afastar divertidos. Quando pequeno, Harry era muito tímido, em decorrência disso pouco conversava com as pessoas pelo castelo, contudo, sua vida virou de cabeça para baixo quando sua prima, Hermione Granger, o visitou pela primeira vez. Sempre muito energética, a garota o puxava para todos os cantos fazendo-o sair completamente da zona de conforto.

Demorou algum tempo ainda para os laços entre eles se tornarem inquebráveis. Ambas as família adoravam ver o crescimento de ambos, que se completavam com maestria. Hermione, calculista e desconfiada era o balanço perfeito para o Harry inocente e bondoso demais. Um cobria as costas dos outros, e junto aos dois, os irmãos Weasley era a força física necessária para completar qualquer tarefa.

Um daria a vida para o outro, e os Weasleys mataria e morreriam pelos dois. Não havia como ser mais tranquila sobre uma amizade quanto aquilo.

-Ron! - Harry chama o ruivo abraçando-o rindo- O que faz aqui?

-É assim que me recebe? - Ronald ergue a sobrancelha desafiador fazendo o garoto arrumar os óculos rindo- Apenas uma visita, Gina foi com Hermione para a capital, e por pedidos ficarei por mais alguns meses, depois irei encontra-las

-Deixado para trás? - Provoca o garoto de óculos, fazendo o ruivo revirar os olhos

-Ah! Como eu gostaria de bater em você agora- Resmunga fazendo Harry rir ainda mais- Tem notícias dela? Gina não me manda nada desde que saiu e Hermione anda meio estranha nas cartas

-Você também achou? - Harry coloca as mãos nos bolsos pensativo- Achei ela muito direta ao ponto, geralmente ela enrola mais quando vai falar com a gente

-Alguma coisa está acontecendo, consigo sentir, e ela não quer me falar- Rony bagunça os cabelos- O rei parece mais atarefado e a rainha está quase subindo pelas paredes e ninguém sabe o que está acontecendo

-Deve ser os Millon- Harry explica indicando um caminho a qual ambos iriam seguir- Meu pai não parece feliz com eles também

-Os Millon não fazem nada Harry- Rony desconversa- Daphine está mais irritante agora que a princesa foi embora

Rony acompanhou o “pequeno” duque em silêncio. O garoto de óculos parecia absorver a nova informação dada pelo Knight juntamente com as que ele já possuía. Não fazia muito sentido algumas coisas, bem como fazia coerência outras. Estava claro a tentativa dos Greagness e Millon de derrubarem a reinado dos Grangers, porém era idiotice pensar que Harry iria ajudar com isso.

Harry Potter nunca iria trair Hermione assim, e a confiança cega que ambos tinham um no outro não seria quebrada por qualquer casamento. A própria Hermione deixou claro em uma das suas cartas, ao ouvir os empregados do casarão falarem que supostamente o imperador estava desejando destruir as famílias do Norte. Ela nunca permitiria isso, e havia poder suficiente com as pessoas certas para garantir a sua fala.

O Norte nunca se curvou a ninguém, e o acordo fechado com o império era uma fachada de uma falsa paz que somente a população acreditava. O Norte não se curva a ninguém. Literalmente.

Ambos somente pararam de andar quando se viram completamente sozinhos dentro de um pequeno bosque perto do maior lago do terreno. O lago negro, altas eram as histórias que ambos tinham com Hermione e Gina ali.

-Você irá até a capital certo? - Harry questiona primeiro quebrando o silêncio

-Sim, irei me encontrar com Hermione e Gina, ficarei como guarda pessoal dela junto a minha irmã- Explica o ruivo- O rei não confia nem um pouco no imperador

-Acha que Hermione falou algo para ele? - A mente de Harry trabalhava mais que o normal agora

-Não acho que tenha sido necessário- Dar de ombros o guerreiro calmo, com um respiro fundo- Talvez o fato das cartas da princesa estarem menores toda vez, o tenha deixado mais preocupado

-Eu imaginei, titio não é de deixar pontas soltas, Hermione aprendeu isso com ele- Harry dar de ombros como se tivesse lembrando de algo divertido- Mas o que traz aqui, tenho certeza que não é somente para jogar conversa fora comigo

Rony sorrir divertido. Harry era tão parecido com a prima que as vezes era até assustador. Mesmo que o moreno não confirmasse, algumas de suas atitudes eram bastantes similares as da princesa. A única diferente, entretanto, era que, diferente da mulher, o garoto mostrava muito mais as emoções. Era mais aberto e mais prolixo quem sabe.

-Hermione pediu para eu acompanhar você e sua família a capital- Explica o ruivo agora mais sério- Segundo ela, há fortes indícios que os Greagness estão seguindo vocês, então ela gostaria de garantir uma segurança mais.

-Às vezes parece que ela tem ouvidos até no inferno- Resmunga o moreno- Mas meus pais não irão

-Como não? - Rony olhava o outro confuso com a mudança de planos

-Krum me mandou uma carta a algumas horas, ele acredita que Hermione irá para o sul para se esconder junto as tropas imperiais- O moreno arruma os óculos no rosto com a ponta do dedo indicador. O reflexo do lago em seus óculos o deixava tão destemido- Estou indo em direção a capital, porém com a confirmação de Hermione o trajeto irá mudar drasticamente para os Sul

-Primeiro, sabe o quanto que eu odeio quando vocês dois fazem isso? – Rony suspira cansado apoiando o braço em sua espada- A falta de consciência de vocês com a segurança pessoal é alarmante. Sua Graça Malfoy nunca permitiria que Hermione fosse ao sul

-E você acha que o filho do imperador tem peito para barrar Hermione? - Harry segura o ombro do amigo- Vamos voltar, acredito que será uma boa partirmos agora, não quero perder mais tempo.

Harry não espera uma resposta. Sua cabeça maquinava as mais variadas informações. Seu amigo ruivo estava certo, ele e sua prima brincavam com a vida de uma forma descuidada, mas não era à toa! Eles confiavam nos guerreiros que escolheram para ficar próximos, sabiam que os Weasleys iriam conseguir desviar de qualquer problema. Nunca duvidaram das habilidades de ambos.

Lembrava-se vagamente quando, perto de completarem 18 anos, Harry e Hermione foram ver os treinos secretos dos irmãos pela primeira vez. Praticamente gritaram de horror pela tamanha brutalidade que havia, não era algo comum; eles lutavam com clara intenção de matar um ao outro, sempre com um sorriso divertido nos lábios, sempre com um desejo de conseguir realmente acertar o seu oponente.

Com breves palavras, explica ao pai o que realmente iria fazer. A contragosto sua mãe aceitou de péssimo agrado a sua ideia de ambos ficarem ali, e fugirem de qualquer contato com os Greagness. Para todos os efeitos, todos da família Potter estavam indo para a capital encontrar Hermione.

Contrariando ainda mais Ronald, somente ele e Harry iriam para aquela “aventura”, a cavalo, completamente expostos. O guerreiro parecia querer tirar a cabeça de Harry para longe do corpo quando vira dois cavalos serem preparados.

Thiago olhava o filho orgulhoso, os anos fizeram bem para o garoto que agora parecia ainda mais maduro e corajoso. O futuro da família Potter estava mais do que assegurado com aquele rapaz, e mais ainda, sabia que por mais uma geração, os Potter e os Granger iriam comandar a região.

-Cuide do meu filho por favor Ronald- Pede Lilian baixo ao ruivo que beija o torço da mão da senhora. A saída do filho estava sendo tão apressada, não preparara seu coração para isso. 

-Com a minha própria vida- Garante ele fazendo a mulher sorrir

-Agora vão! Vocês dois estão me fazendo chorar! - Enxota ela fazendo o filho rir

-Estou indo mamãe- Se despede Harry beijando a testa da mãe carinhoso- Espero que na volta eu volte com Hermione para lhe ver

-Ah! Aquela menina me deve muitas explicações! - Brinca Lilian

-Filho, tenha cuidado, por mais que tenhamos contato no Sul, nunca é pouco- Pede Thiago segurando o ombro do filho

-Sim senhor, eu tomarei- O mais novo garante com um balançar de cabeça seguro e confiante.

Montados em seus respectivos cavalos, Harry e Rony partem em uma velocidade alta em direção a capital. Seriam 4 longos dias de cavalgada até que chegassem ao seu destino, e se ele se alterasse, eram mais 2 dias na conta. Seria algo cansativa tanto para os humanos como para os animais.

Afastando qualquer pensamento negativo, Harry segura as rédeas com mais força percebendo Rony ao seu lado. O ruivo era cauteloso, por assim dizer, sabia que o outro era super-protetor com a prima desde que a garota contara para ele o que aconteceu com ela no fatídico dia. O ruivo arriscava dizer que fora para Harry a única pessoa pela qual ela se abriu sobre o caso.

Pelo canto dos olhos, Rony percebera Harry respirar fundo e endurecer o olhar. Ele estava no modo de ataque, conseguia notar claramente. Estava atento a cada metro que deixava para trás, e mais ainda, a cada ave que cortava o céu. E a cada uma delas ele esperava ver a resposta de sua prima.

Porém, o gavião apenas chegou em seus ombros no segundo dia de cavalgada. Parando bruscamente, e ofegante, o moreno pegou a pequena carta presa na pata do animal que reclamou pela pouca delicadeza do rapaz.

3 palavras. Um minúsculo papel. "Sul, Harry Potter".

-Mudança de curso Rony- Harry afaga a cabeça de Owen liberando o ave para o seu devido dono- Estamos indo para o Sul!

-Se formos rápidos também encontremos eles no caminho- Rony comenta jogando um cantil para o amigo com um sorriso traquina- Vamos, quero ver se as duas estão da mesma forma que as deixei

-Você fala como se elas pertencessem a você- Harry resmunga após beber um longo gole de água

-Gina é minha irmã e Hermione é como uma para mim Potter- Rony dar de ombros- Se eu ver que uma das duas está pior de algum modo, alguém terá que morrer hoje, e não será uma morte bonita.

Era uma promessa verdadeiramente perigosa e rezava para que ele nunca precisasse cumprir aquelas palavras. Acelerados, ambos voltaram a correr mais rápido ainda agora com o destino mais certo. As estradas para o Sul eram tão desertas quando um deserto. Somente havia os dois correndo igual dois ladrões fugindo das autoridades. Parecia que a vida de ambos estava por um triz. O duque sabia bem o motivo para a estrada estar tão vazia. Após o Norte fechar um acordo político com o império, parte do Sul praticamente cortou todas as relações, ficando bastante isolado, acabando por ser bastante perigoso seguir por aqueles caminhos atualmente.

Após mais 2 dias de corrida, seus cavalos pareciam em desespero pelo esforço extra, porém não tinham tanto tempo para se preocupar com isso. Logo a frente deles, uma comitiva relativamente pequena andava devagar. 5 cavalos podiam ser visto porém uma cabeleira ruiva chamava mais atenção para aqueles dois.

Gina Weasley. E se ela estava ali, então os cabelos castanhos escondidos por um corpo masculino era a princesa. Com um último suspiro dos cavalos, ambos aceleraram até chamar atenção daquele grupo que se virou apressado para ver quem se aproximava.

O sorriso que Hermione abriu atraiu a atenção de Draco para a aproximação dos dois homens. Um deles, moreno de óculos redondo, logo que se viu próximo o suficiente pulou para fora do cavalo, tendo seu gesto imitado por Hermione. Apressada, a princesa a tropeços abraça o rapaz que esconde o rosto dela em seu pescoço, a abraçando forte. O impulso do corpo pequeno contra o de Harry, fez o garoto erguer Hermione no ar, que riu divertida, apertando ainda mais o abraço

-Harry!- Ela exclama fazendo Draco e seus amigos olharem para o rapaz surpresos

-Owen sempre me encontra- Ele fala fazendo a garota rir

-Treinamos bem ele não acha?- Hermione se afasta muito brevemente segurando o rosto do primo carinhosa- Deus, você está maior que eu!

-Não nos vemos desde que completou 18, garota- Harry bagunça dos cabelos castanhos da princesa- Tenha mais respeito por mim

-Injusto você está tão maior que eu- Ela comenta

Pelo canto dos olhos pode notar Gina e Rony conversando sérios e baixo. Ele parecia nada satisfeito em como ela aparentava. A ruiva ainda não estava no melhor das suas disposições, muito magra, seu rosto estava mais fino, e quem a conhecia iria estranhar o fato que ela parecia que iria quebrar a qualquer momento. Hermione morde o lábio inferior pensativa, deveria conversar com Ron posteriormente, era culpa dela, em parte, a ruiva estar daquela maneira.

-Sim!- Hermione exclama deixando os irmãos conversarem em paz no momento- Harry, esse é Sua Graça Draco Malfoy- Ela se dirige ao loiro que estava mais sério que o normal- Os moreno ali é Blás e aquele que estava falando com Gina é Theo

-Muito prazer- Harry segurava a prima perto de si, se divertindo que a irritação eu rondava os olhos de Draco- Obrigada por cuidarem dela

-Estamos fazendo nosso serviço senhor- Blás responde politicamente pelo seu mestre que parecia inabilitado de falar

-Estamos atrasados- Draco corta o clima amigável- Vamos logo

-Claro, me desculpem, eu estou atrasando mais vocês! Hermione, venha comigo! - Pede Harry fazendo Draco olhar para ele ameaçador- Precisamos colocar certas conversas em dia

-Uma gracinha e você irá conhecer o chão- Hermione ameaça seguindo Harry até o seu cavalo

Draco não gostara dessa mudança de parceiro, porém ficou calado. Mais carinhoso do que o loiro imaginou que ele poderia ser algum dia, Harry Potter ajudara Hermione a montar no cavalo, subindo logo em seguida. O modo que a ele a olhava era com fascinação, como que ele a ajudava parecia que ela era uma boneca de porcelana. A troca de carinhos e sorrisos irritava mais Draco do que ele gostaria de confirmar.

Blásio e Theo olhavam o mestre segurando o riso. Ciúmes era um sentimento desconhecido para o loiro que estava sentindo na pele o que era isso. A contragosto, aquele grupo voltou a um trote devagar em direção ao sul. A velocidade era lenta em decorrência da princesa que conversava com seu primo algo muito baixo.

Seus sussurros eram somente cobertos com outra conversa paralela que não parecia estar em bons termos. Ronald olhava a irmã ainda em completo pânico e desagrado, nunca vira Gina tão fragilizada, e após ouvir todo o seu relato, sentira-se ainda mais irritado. Enquanto a irmã passava com aquilo e a princesa revivia seu inferno pessoal, ele estava lá, na segurança e conforto do castelo treinando os novos recrutas. Sentia-se patético.

-Não se culpe- Pede Gina pela centésima vez- Não é culpa sua, não tínhamos como prever.

-Mesmo assim, não consigo tirar o sentimento de culpa do peito- Rony nega com a cabeça indignado- Prometi a papai que protegeria você e garanti ao Rei que nada aconteceria a princesa.

-Você e papai tem que aprender que não sou mais uma dama da corte- Reclama a ruiva bufando- O que aconteceu, passou e acabou. Agora é olhar para frente maninho, e proteger o que estar por vim, além disso, se quer se vingar de alguém, posso aprender uma pessoa que você pode fazer o que deseja.... Isso se ele ainda estiver vivo quando voltarmos também.

-Você acha que viram atrás dela novamente?- Ron pergunta virando o olhar para a princesa que ria de algo que seu primo falava

-Tenho certeza- Garante a ruiva mirando o olhar não na sua senhora, mas no loiro que brigava algo com seus amigos mais a frente- E eu acho que nossos problemas serão bem, mas bem maiores dessa vez.

Rony então segue o olhar da irmã até o filho do imperador. É, ele sabia que os desafios iram aumentar ainda mais a cada momento que aquele garoto e a princesa se aproximavam mais. Somente pedia, o guerreiro, que todos os deuses os protegessem naquela missão.

Sentia que era algo suicida, sentia que estava caminhando em direção a sua própria morte. Seus pensamentos negativos foram cortados com a risada divertida e alta de Hermione e Harry. Com um suspiro, o ruivo afastou tal negatividade, enquanto pudesse ouvir aquela risada tranquila e relaxada daquela garota, iria enfrentar qualquer coisa.

Eram uma família, o rei um dia lhe disse. E ele protegeria a sua família. Não importa o que custasse, mesmo que para isso, precisasse tirar a sua vida.


Notas Finais


Sim, eu não gosto de enrolar nas histórias,
Sim, eu acho que talvez eu esteja sendo rápida demais.
Falem para mim se vocês sentirem isso ok?


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