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História A parceira do tirano - Dramione - Cap3.


Escrita por: AstiyMalfoy

Notas do Autor


Meu deus! MIl perdões, eu falei que postava de manhã mas eu simplesmente não conseguir parar para postar.
MInha faculdade está me enlouquecendo, os professores acham que a aula a distância é sinônimos de trabalhos enormes com prazo de entrega menores que meu amor por Daphine nessa fic (vulgo, muuuito pequeno)

Espero do fundo do coração que vocês gostem!
Boa leitura gatinhas!

Capítulo 3 - Cap3.


Uma coisa que se pode constatar é que no castelo dos Granger, não há muita movimentação. É como se os empregados soubessem exatamente o que se deve fazer, não há erros, não há comandos. Tudo possuiu uma ordem certa e cronometrada. Apesar disso, no entanto, tudo possuía um ar de leveza calmante inacreditável.

Draco notara então que, diferente de toda mulher, Hermione passava grande parte do seu dia dentro do escritório junto a seu pai. Sua mãe, a rainha, ficava entre a biblioteca e o jardim. Curioso o fato da princesa ficar mais com o pai do que com a mãe, uma vez que, sendo princesa, é comum que fica mais com a mãe e trate de assuntos mais brandos como os bailes e a ordem dos funcionários da casa.

Mas não ela, Hermione ficava mais com o pai do que ele imaginava, e lidava com coisas mais complexas a qual, ironicamente, Draco detestava lidar, mas ela parecia não se importar, em certos momentos parecia até se divertir. Sentia-se entediado. Apesar de estar ali, possuía trabalhos a fazer, e irritava-se por não ter pelo menos algum tempo livre.

Lembrava-se das palavras de seu pai de que a visita era para conhecer a moça com a qual se casaria, porém ambos mal ficavam juntos, e pior ainda, mal conversavam. Draco notara que Hermione nunca ficava sozinha, e que, nos locais que ela passava, sempre havia dois ou três soldados a mais. Precisava ficar sozinho com ela, mesmo que somente um pouco para conseguir arrancar informações dela, descobrir mais sobre ela, sem toda a pressão invisível que o ambiente causava tanto nela quanto nele.

Por alguma razão que ele desconhecia, sentia uma enorme curiosidade para com a garota. Não sabia se era pelo fato dela aparentar ser tão diferente, ou se era pelo fato de, com um simples olhar; todos os empregados ao redor dela mudarem o que estavam fazendo. Hermione não precisava de muitas palavras para mudar tudo ao seu redor, e isso essa no mínimo intrigante.

Além disso, não era somente os empregados que se subjugavam a ela, os Knight pareciam adorar aquela mulher, fazendo com que a curiosidade de Draco fosse ainda mais. No caminho para o palácio, Pansy falara um pouco da fama que a mulher possuía: Fria e sem emoção, era assim que a filha do rei era conhecida. Estando sempre presente em todos os eventos sociais a qual sua presença era requisitada, Hermione não falava mais do que o necessário, e passava grande parte desses eventos observando as coisas ao seu redor. Outra coisa que lhe chamava atenção era que, segundo os boatos locais, dificilmente a donzela sorria sem motivo, era como se tudo nela fosse pré-programado.

Não obstante, a empregada ainda relatou para Draco que as mulheres nobres da região odiavam Hermione, apesar da jovem princesa aparentemente não fazer nada de ruim publicamente, as mulheres odiavam ela, e espalhavam uma quantidade de rumores degradantes sobre ela que era até estúpido.

-Pansy, algo interessante que eu deva saber? - Draco questiona assinando o ultimo documento e o entregando para Blás. Desde o início da tarde ele se trancara em seu quarto e começara a resolver a burocracia da sua viagem até aquele reino.

Precisava ainda lidar com os problemas do sul. Fazia alguns meses de que o campo de batalha estava tranquilo demais e isso preocupava o loiro.

-Ouvi que alguém tentou entrar no castelo ontem à noite- Pansy relata calmamente- 2 assassinos, foram mortos antes mesmo de adentrar no terreno

-Assassinos? - Theo exclama preocupado segurando o cabo da sua espada nervoso

Apesar da sua fama, ainda existia um grande número de pessoas que tentavam matar o filho do imperador. Por ser quem é, Lucius Malfoy não saia muito, muito menos a sua esposa, fazendo com que a imagem externa do império fosse o rosto de Draco e não do imperador em si. Não se sentia incomodado com isso, gostava de sua vida agitada, ser temido pelos seus inimigos e amado pelos seus súditos.

-Não é para Draco, se é o que vocês estão pensando- Pansy dar de ombros mirando o olhar para a janela.

No jardim, Hermione conversava com o comandante da tropa, apontando para alguns cantos, recebendo confirmação do que falava. Pansy olhava a mulher com um olhar vago, como se entendesse tudo que estava acontecendo.

Em partes a empregada estava confusa. Apesar de ter falado com muitos dentro daquela casa, não conseguiu arrancar muitas informações dos empregados em si. Foi necessária muita destreza para conseguir algo de um Knight bêbado que encontrou em um bar nos arredores do castelo, e mais ainda para conseguir de alguns habitantes.

Para os súditos do reino, a princesa era uma jovem mulher delicada e inofensiva que apesar de aparecer bastante em público, nunca era sozinha e não havia tanta liberdade assim, contudo, sempre falava com todos e sorria amigavelmente para cada um deles. Já para o Knight, ela era uma mulher destemida, e que somente demonstrava ser inofensiva, sendo que para aquele homem, Hermione Granger era sinistra. Sua arma não era a força, mas a inteligência

Os olhos da empregada viram-se para o loiro que a olhava gélido e confuso, ela era o oposto do loiro que era mais conhecido pela sua força. Os dois juntos seriam uma combinação destruidora.

-Pansy! - Draco chama atenção da mulher irritado batendo na mesa

-Claro, claro, desculpe- Ela pede fazendo uma pequena reverencia- Acredito que seja para matar a princesa. Talvez por isso a pressa do rei em casar ela com você

-É mais questão de segurança de todo o país, do que da princesa em si- Draco retruca segurando a ponta do nariz. Sentia sua cabeça doer. Fecha os olhos pensativo, levemente irritado- Apesar da economia ser uma maravilha, os impostos estão fazendo com que os comerciantes não queiram sair da região, estagnando tudo.

-Compreendo- Pansy responde vagamente, voltando seu olhar para a castanha que ainda se encontrava no jardim- Mas pode ser também

-Você precisa de muito mais evidencias para me convencer disso- Draco retruca fazendo a mulher suspirar- Alias, estou de saída.

-Aonde vai? - Blás questiona se preparando para ir junto ao loiro

-Vocês podem ficar- Draco acena com a mão dissipando os três- Irei ver meu cavalo. Volto logo. Não é como se alguém pudesse me machucar com o nível de estresse que eu estou agora. Essa pessoa estaria me fazendo um favor me atacando.

Pansy olha o loiro sair pelo quarto voltando o olhar para a janela não encontrando mais a castanha ali. Dentro de si, ela conseguia imaginar o porquê de alguém matar uma princesa como aquela, não era complicado de perceber na verdade. Os mistérios que rondavam a castanha eram mais do que o suficiente para alguém querer eliminar a jovem mulher.

O loiro sentia-se incomodado, poderia estar no Norte dizimando cada falso nobre que busca burlar as leis, cada homem que tenta enganar o império. Poderia estar controlando o exército que lutava até hoje contra o Sul, que negava os domínios imperiais, mas não! Ele estava ali, fazendo praticamente nada!

Frustação e irritação queimavam seu peito. Talvez a fama de demônio lhe seja razoável, queria sentir a sensação de pele se cortando, sentir o cheiro de sangue. Ah! Essa calmaria toda o deixava irritado.

Ser um nobre nunca fora seu forte na verdade, percebera isso quando vira a enorme quantidade de afazeres e situações políticas a qual deveria lidar. Agradecia mentalmente pelo seu pai por lidar com a parte mais burocrática e deixar a parte animada para ele, contudo compreendia que na hora que o casamento fosse consumado, isso iria mudar.

Deveria começar a lidar mais com os documentos, com as negociações e com os debates. Precisará ir aos bailes (não que ele já não fosse, mas não poderia ser uma sombra no salão) e acima de qualquer coisa, deverá, em algum dia, ocupar o trono do imperador.

Bufando, o loiro chega os estábulos encontrando a última pessoa que esperava encontrar.

Hermione Granger acariciava o seu cavalo, que negava contato com qualquer pessoa que não fosse o loiro, como se fossem velhos conhecidos. O sorriso em seus lábios era encantador, atraindo ainda mais atenção de Draco. A garota vestia um vestido simples escuro, as mangas cumpridas deveriam fazer um certo calor devido ao mormaço que estava fazendo, porém pelo tecido naquela parte do corpo ser mais fina, quase transparente, dava uma certa sensualidade a vestimenta. Assim como os outros vestidos que ele a vira vestir, a vestimenta da castanha não havia qualquer armado ao babado, ele cobria o corpo dela marcando cada curva que ela possuía e caia solto e leve até o chão cobrindo até os pés da mesma.

Recordava do inferno que fora conseguir domar aquele cavalo tão negro quanto o céu sem estrelas, mas lá estava aquela mulher, acariciando a crina do animal como se fossem velhos conhecidos, “traidor” pensou o loiro.

-Você parece bem forte- Comenta Hermione ao cavalo fazendo Draco apoiar-se na parede para observar mais a interação- Nunca vi um cavalo tão negro quanto você

Como se entendesse o que a castanha falasse, o cavalo relincha esfregando o seu rosto no dela fazendo-a rir baixo. Parecia um riso sincero, contatou o loiro curioso.

-Ora! Parece que alguém ficou feliz- Ela brinca encostando a sua testa no cavalo- Eu irei me casar com o homem que monta em você.... Proteja ele por mim, por favor.

-Spinc – Draco fala assustando a garota.

Hermione olha Draco confusa, sentia seu rosto esquentar e estava totalmente confusa e desnorteada. A quanto tempo ele estava ali? O quanto ele escutara? Questionava-se ela desesperada. Sabia que era desrespeitoso interagir com o cavalo dos nobres sem a devida permissão, mas lá estava ela. Fazendo exatamente o que não deveria.

Quando menor seu pai ainda brigava com a mesma quanto ela se esquecia da sua devida posição, porém, após tornar-se mais adulta e responsável pelos seus próprios atos, John Granger deixara as rédeas da filha mais solta.

-O nome dele é Spinc- Draco se aproxima acariciando a crina no cavalo que relincha com o carinho de seu mestre- O tenho desde que ele é um pequeno potro selvagem

-É.... Ahn...- Hermione resmunga mexendo os dedos nervosamente na frente do corpo- É um nome bonito

-Você é a primeira pessoa estranha que ele deixa interagir tão facilmente- Draco comenta tranquilamente, o desespero dela o encantava. Hermione olhava para baixo e parecia querer sumir da frente do loiro – Deu um trabalho enorme acostumar ele com o cuidador

-Ele aparenta ser assim- Hermione comenta- É melhor eu ir....

Hermione então, segura a barra do seu vestido e apressasse em sair daqueles estábulos.

-Espere- Pede Draco segurando levemente o braço da garota a impedindo de sair dali. Como suspeitara, o tecido que cobria seu braço era fino, e havia uma textura agradável de tocar- Quer dar uma volta? Não iremos longe, se preferir

-Não avisei a ninguém que estaria aqui- Hermione responde- Devem estar me procurando

-Passamos na entrada para verem que estar comigo- Draco retruca- Somente uma volta, ninguém irá lhe impedir na verdade.

Hermione olha para o loiro e depois para o cavalo rapidamente. Sentia seu coração acelerar, estava nervosa. Não recordava de ficar tão nervosa assim desde o primeiro baile social que fora sozinha muito tempo atrás. Não demonstrava o que sentia tão facilmente assim. Seu pai lhe ensinara a não mostrar, mas aqui estava ela, não conseguindo esconder o nervosismo.

Os olhos de Draco a fitavam com tanta intensidade que era complicado não se sentir nervosa.

-Uma volta- Ela sussurra fazendo o loiro sorrir

-Claro! Uma volta! – Ele confirma enigmático puxando o cavalo pelas rédeas- Já cavalgou alguma vez?

-Poucas- Confessa Hermione acompanhando o loiro- Não tenho muito tempo e não é de comum senso permitir que mulheres cavalguem sozinhas.

-Hum...- Resmunga o loiro

É, mulheres nobres eram praticamente proibidas de cavalgarem sozinhas. O ato as deixaram além de muito expostas a qualquer ataque, suas vestimentas não combinavam muito com o ato. O loiro recordava de sua mãe reclamar de desconforto e depois de que seu vestido estaria estragando ou algo do gênero

Pelo canto dos olhos pode ver Gina correr na direção dos dois. Por ainda estar distante, não dava para ouvir a ruiva supostamente chamar a castanha. Queria um tempo com ela, Draco queria conhecer ela.

Decidido então, ele monta no seu cavalo rapidamente estendendo a mão para a castanha que o olhava “surpresamente” confusa

-Vamos princesa? -Pergunta ele com o melhor sorriso que conseguia colocar

-Você sorrindo assim, parece que irá me sequestrar e jogar meu corpo no rio sua graça- Hermione sorrir minimamente aceitando a mão de Draco

-Então não deveria ter subido no cavalo não? - Ele pergunta ajudando a subir

A pequena mão da castanha segurava na cela do cavalo com mais força que o necessário. “Meu deus, o que eu falei?!” pensava ela, precisava de uma resposta.

O cheiro de flores que ela soltara entupira seu nariz. Estranhamente, aquele cheiro não o deixava irritado, muito menos nervoso. Era algo levemente agradável, bom de sentir. Questionava-se mentalmente se aquele cheiro era de algum perfume ou se era dela mesma. Seus cabelos castanhos, presos em um penteado que o deixavam meio solto não atrapalhava a visão de Draco, e o loiro agradecia mentalmente com isso.

-Ah! Se o meu futuro marido quiser me matar- Hermione se vira para olhar para ele. Os castanhos dela pareciam queimar Draco por dentro. Seu sorriso era tão semelhante ao dele quando irritado que arrepiou o cabelo da nuca do loiro, “É assim que os outros se sentem quando eu sorrio? ” Questiona-se mentalmente o loiro sentindo seu coração palpitar- Deveria ter feito isso fora das terras do meu reino. Se eu morrer aqui e agora, futuro marido, uma coisa eu prometo a você, um banho de sangue regará vossas terras.

Draco olhava tão intensamente nos olhos castanhos que se perdera nas palavras. Ela era perfeita, pensara ele. Com um sorriso maligno o loiro alertara o cavalo para trotar portão a fora.

Hermione Granger, pensou ele, é uma princesa peculiar. Talvez uma futura tirana que ele adoraria conhecer. 



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