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História A Perfect Imperfection - Fucked Up


Escrita por: Mara_Afraa

Notas do Autor


Oii pessoal, desculpem ter demorado tanto tempo a postar este cap, tive muitos testes esta semana, e passei os dias a estudar :( Mas a partir de quarta feira estou de férias de Natal e vou poder postar mais regularmente :)

Desculpem algum erro, enjoy XX <3

Capítulo 18 - Fucked Up


Fanfic / Fanfiction A Perfect Imperfection - Fucked Up

 

Calum´s POV

 

Despeço me dos meus pais e dos meus irmãos enquanto dormem. Lembro me do dia em que o meu pai me levou a pescar num lago sem peixes, lembro me do dia em que a minha mãe fez um escândalo na escola primária por a professora me dar uma nota mais baixa ao que era suposto, e lembro me do dia em que eu e os meus irmãos fugimos de casa a meio da noite para ir para uma festa na praia. Recordo momentos felizes enquanto beijo a testa de cada um.

 

- Temos de ir Calum. – Bianca sussurra

 

- Vamos. – Uma lágrima involuntária escapa-me do canto do olho ao olhá-los pela última vez.

 

 

[...]

 

 

São quase 5 da manhã, mas a noite ainda é escura. Entro com Bianca em sua casa, e enquanto ela mete algumas roupas amachucadas dentro de uma mochila, vou a medo até ao quarto de Michael. Caio para trás com o choque de ver um dos meus melhores amigos ali morto com a boca cozida, deitado nos lençóis ensopados de sangue. Logo sinto Bianca a tocar me no ombro, e sei que chegou a altura de irmos. Quando me viro para trás surpreendo me por não ver Bianca, mas sim Ashton. Os seus olhos estão tão vermelhos como o sangue de Michael, e os seus dentes como facas afiadas.

 

- Afasta te de mim! – corro para o outro canto do quarto temendo pela vida

 

- Calma, não vai custar nada. – Ashton lança um sorriso sínico enquanto dá um salto de quase 2 metros em direção a mim. – Acho que hoje não vais a lado nenhum com a nossa querida Bianca.

 

- O que é que tu queres caralho!? – Já não contenho as lágrimas de medo.

 

- Digamos que estou a precisar duma boa refeição. –

 

Ashton não me dá tempo de responder, e espeta os seus dentes no meu pescoço. Enquanto a minha visão se desfoca, consigo ouvir Bianca a gritar. Provavelmente ela viu me a começar a morrer, se é que isto é  se pode chamar de morte.

 

 

Bianca´s POV

 

Entro no quarto de Michael, quando me deparo com o cenário que eu mais temia. Ainda consigo ver Ashton a voar pela janela fora e corro para Calum estendido no chão com o pescoço cheio de sangue. Ele não reage. Dou várias tapas em sua cara na esperança que ele acorde, mas nada resulta. A sua pele está pálida, e os seus olhos cansados estão entreabertos observando o nada. Abraço Calum e digo que o amo e que o quero de volta vezes sem conta, enquanto derramo lágrimas de tristeza. Oiço várias sirenes perto da minha rua, que me parecem vir de carros de policias e ambulâncias. O babaca do Ashton deve ter chamado a policia por causa das mortes de Michael e da minha mãe. Eu não quero deixar Calum ali morto sem dó, mas também não posso ser presa.

 

- Calum, não... Acorda por favor...! – sussurro no seu ouvido. – Eu prometo que vou arranjar uma maneira de morrer. Eu prometo! Amo te muito...

 

Lágrimas continuam a descer pelas minhas bochechas, e a dor no meu peito é imortalmente insuportável. O som das sirenes torna se cada vez mais alto, o que significa que em breve a policia estará aqui. Dou um beijo doloroso e sofrido nos lábios pálidos e frios de Calum, e pego na minha mochila. Antes de sair, coloco uma rosa que estava dentro de uma jarra de vidro poisada numa estante do quarto, no peito de Calum.

Dirijo me devagar e tristemente á janela, e antes de voar para bem longe, olho para trás uma ultima vez. Vejo o meu irmão Michael deitado na cama sangrenta, e Calum no chão deitado numa poça de sangue vermelho. Lágrimas continuam a molhar me a cara, e parece que alguém me arrancou o coração.

 

 

[...]

 

 

Já ando pelas ruas há mais de 5 horas, e tendo em conta a minha velocidade inalcançável, já devo estar quase na outra ponta do país. Não há carros nem pessoas, apenas uma estrada estreita e infinita. Não faço ideia de onde é que estou, e por esta altura a família de Calum já deve estar a receber a noticia de que um tal animal selvagem o matou a sangue frio. De repente reparo numa placa bem no fundo da estrada de alcatrão, e corro até ela em menos de 2 segundos.  “Lakewood”. Mas onde raio é que eu estou? Será que isto é ao menos na América do Sul?

Depois de andar mais uns quilómetros, começo a ver algumas pessoas e carros. Todas elas me parecem ter o rosto de Calum, e todas elas me parecem dizer: “A culpa foi tua Bianca” “vadia” “nunca te amei” “destruíste a minha vida”. Tudo á minha volta parece andar á roda, nada parece fazer sentido. Vejo pessoas a aproximarem se de mim e a perguntarem me se estou bem, e se preciso de ajuda. Só me lembro de cair no chão, e desmaiar. Infelizmente não estou morta, estou apenas presa num sono inconsciente.

 

 

[...]

 

 

Sinto um riacho de água fria a cair sobre a minha testa. Abro os olhos lentamente, e vejo duas raparigas a olharem me de cima com um ar preocupado. Olho á minha volta, e apercebo me que estou deitada num sofá pequeno, numa pequena sala de estar. Dirijo os meus olhos de novo para as duas moças, e logo me lembro que ninguém me pode ver com os olhos vermelhos e os dentes afiados. Levanto me rapidamente, e procuro um espelho algures pela sala, quando paro em frente a uma televisão desligada, onde consigo ver o meu reflexo. Os meus olhos não estão vermelhos, mas sim castanhos bem claros cor de mel. Os meus dentes também não estão salientes, estão estranhamente normais. Será que foi tudo um sonho? Calum, a morte da minha família, eu ser uma vampira, Ashton, tudo?

 

- Não, não foi tudo um sonho. – oiço uma voz amável vinda de uma das raparigas, enquanto ela poisa a sua mão no meu ombro.

 

- Quem são vocês? Onde é que eu estou? E como é que tu sabias o que é que eu estava a pensar? – disparo perguntas sem ter a mínima ideia do que possam ser as respostas.

 

- Bem, vamos começar pelas apresentações. – A outra rapariga aproxima se – Senta te, temos muito para te explicar. – ela faz um sorriso aconchegador e amigável. – Eu chamo me Rosie.

 

Rosie tem cabelo cacheado ruivo, olhos da cor mais verde que já vi, e tem algumas sardas leves nas suas bochechas pálidas. É magra mas elegante, e não muito alta.

 

- E eu chamo me Amélia.

 

Amélia tem cabelo loiro e liso pelos ombros, e olhos grandes e azuis quase cinza. É alta e bonita, e tem um ar adorável, e inocente.

 

- E tu és?... – Rosie pergunta me com expectativa

 

- Eu chamo me Bianca... Mas por favor, digam me onde é que eu estou...

 

- Estás em Lakewood, isto é uma vila bem pequena e sossegada. Mas antes que tentes fingir que és uma pessoa normal, digo te desde já que também somos duas jovens vampiras!! – Amélia perece super entusiasmada ao dizer isto.

 

- Vocês o quê!?

 

A minha cabeça está feita em pó de farinha. Calum morreu, não sei onde é que estou, e agora acordo em casa de duas estranhas a dizerem me que são vampiras. Acho que neste momento nada pode piorar... 


Notas Finais


https://spiritfanfics.com/historia/oracoes-suicidas-7152612 <<<< aqui está a minha segunda fic, Orações Suicidas, dêm uma vista de olhos <3


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