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História A piece of peace - Taekook ABO - C a p i t u l o 1


Escrita por: AwesomeKed

Notas do Autor


Oie :)

Eu vou tentar postar vários capítulos hj pra tentar equilibrar com o wtt, oka?

Boa leitura... Espero que gostem :)

Capítulo 2 - C a p i t u l o 1


A manhã estava calma e aconchegante, quando o ômega abriu os olhos castanhos amendoados, fitando o teto claro de seu quarto.

Sorriu, sentindo o calor de seu filhote em suas costela, e devagar, se desvencilhou do braço e da perna que estavam sobre si, deixando o pequeno com todo o espaço da cama.

Foi até o banheiro fazer sua higiene matutina, tomando um banho frio para começar bem o dia.

Tentou não surtar de fofura, quando saiu da suíte e viu seu filho todo estirado no móvel.

Ainda não sabia como aquele menino se mexia tanto quando dormia.

Vestiu uma camisa de botões, branca soltinha, e uma calça de moletom preta. Foi até a cozinha preparar o café da manhã, sendo este, uma porção de frutas para si e uma do cereal preferido de seu filhote.

Depois de tudo pronto, foi até seu quarto acordar o pequeno ômega que mandava no seu coração.

Agora ele estava deitado de bruços, com as mãozinhas ao lado do rosto redondinho e fofo.

— Binnie... Meu amor, tá na hora de levantar...

A única resposta que recebeu foi um resmungo preguiçoso.

— Eu estou de férias e ainda está de noite, appa...

— Waa... O sol já está brilhando, mocinho. Vamos tomar café... –ele diz, sorrindo, enquanto acariciava os fios tão negros quanto os seus.

— Tem suco de abacaxi, appa? –o menino pergunta, levantando a cabeça e abrindo um olhinho somente.

— Não mais... Você tomou tudo ontem, amor.

— Então eu não quero...–ele volta a enterrar o rosto no colchão.

— Que tal um achocolatado? Aí depois do trabalho do papai, nós vamos no mercado e compramos.

— Mas vai demorar. –o menor fala com um bico fofo, quando volta a olhar o pai. — Podemos antes disso tomar um pouco lá na minha noiva?

— Uhmm... Pode ser. –o mais velho sorri. — Agora, se levante e vamos tomar café pra ir pro trabalho, uh?

Jeongguk vê seu pequeno se levantando devagar e caminhando quase que no automático, para a cozinha, derretendo de amores por ver aquele serzinho de cabelos bagunçados e olhinhos quase fechados, se sentando na cadeira da bancada da cozinha.

Se sentou de frente para o menino, depois de fazer a bebida do menor e servir um pouco para si também.

Comeram em silêncio pois o pequeno ômega estava sonolento demais para fazer qualquer coisa alem de levar a colher para sua própria boca.

Errando a direção algumas vezes.

Depois do desjejum, Jeongguk deu um banho em seu filhote, vestindo uma roupa confortável e bem quentinha.

E quando estavam prontos, o Jeon trancou a porta de sua casa e foi caminhando com seu eterno bebê no colo.

Soobin costumava sempre ficar muito manhoso pela manhã, Jeongguk sabia disso, mas por conta das férias de todas as crianças da escolinha, nenhuma das babás confiáveis da cidade estavam com tempo para cuidar de mais um pequeno.

E sem contar que esse mês seria puxado pagar por uma pessoa por conta do resfriado forte que o Jeon mais novo tivera, sendo necessário a compra de alguns remédios mais caros.

Por isso Jeongguk decidiu levar seu filhote para a floricultura que era funcionário.

Tinha sorte de ter Min Jungha como chefe.

Aquela senhorinha lhe acolheu com braços abertos quando tinha acabado de chegar na cidade grávido e sozinho.

Lhe deu um emprego e adorava ficar com Soobin, que era seu neto de coração, como ela sempre dizia.

Jungha era uma beta de pouco mais de sessenta anos e tinha aquela pequena loja de flores a mais de trinta.

Jeongguk foi e é de grande ajuda para ela. Ela lhe ensinou tudo que sabia sobre as plantas e tem muito orgulho do rapaz que lhe apareceu um dia, pedindo por um emprego.

E agora ela tinha confiança de deixar a loja nas mãos dele tranquilamente. Se permitindo ficar com a parte que mais gostava, a de plantar e transmutar as pequenas mudas para outros ambientes.

Binnie adorava sujar as mãos de terra juntamente com a mais velha.

Ela tinha certeza que aqueles dois ômegas não entraram na sua vida a toa.

Naquela manhã, a beta já estava no estabelecimento quando Jeongguk chegou com o menino no colo.

— Bom dia, halmeoni. –Jeon sorriu. Adorava poder chamar a outra assim, a pedido dela própria.

Sentia que tinha uma família.

— Bom dia, Gukie-ah! E esse garotão? O que faz fora da escola? –ela diz, deixando um beijinho na bochecha de cada um deles.

— As férias começaram ontem e nenhuma babá está disponível...

— Aish... Que babá o que! Deixe ele no quartinho dos fundo até acordar...

— Tudo bem.

Deixou a bolsa que carregava suas coisas e algumas de seu filho debaixo do balcão de atendimento e colocou seu menino numa caminha que tinha num quarto nos fundos da loja.

Jungha colocou ali justamente para horas assim, mas ela disfarçava dizendo que era para quando ela estivesse cansada, já que o ômega mais velho era um tanto relutante quando o assunto era receber ajuda gratuitamente dos outro.

Depois de cobrir seu filhote, ele ainda fica ali, acariciando os cabelos escuros e fartos do menor, antes de se levantar e ir para a loja começar a trabalhar de fato.

Seu filho era sua coisa mais preciosa e ninguém iria lhe convencer do contrario.

###

Já era mais ou menos umas onze e meia da manha quando Taehyung apareceu no restaurante da tia, pedindo mil desculpas pelo atraso, logo no seu primeiro dia.

O que lhe rendeu uma pequena agressão com um pano de prato por parte da mais velha e tendo seu primo como testemunha ocular e cúmplice da agressora, já que a única coisa que Seokjin fazia na hora era rir do mais novo.

— Era para você estar em casa, seu moleque teimoso! Viajou por tantas horas, dormiu tarde conversando e queria estar aqui sete horas? Eu deixei você dormindo para que descansasse...

— Mas eu vim para te ajudar tia! E ficar com você e o hyung... É chato ficar naquela casa sozinho. –ele faz um bico para tentar amolecer o coração da tia.

Que sempre funciona.

— Aish... Ok. Pode ficar aqui com Jinie. Eu me resolvo bem na cozinha.

Ela diz antes de seguir para a sua área favorita naquele restaurante.

— Tia Dahyun anda malhando? –Taehyung pergunta para o primo, que ri mais ainda. — No que eu posso te ajudar, Jin hyung?

— As coisas só ficam mais agitadas na hora do almoço mesmo... Você sabe mexer com o programa de gerenciamento de caixa?

— Já sim... Antes de vir pra cá, eu trabalhava num café em Gangnam-gu.

— Waa que chique. –Jin sorri. — Então não vai ter dificuldade... Vou dar uma olhada na dispensa e você fica aqui, caso algum cliente venha pagar a conta ou fazer um pedido. Consegue se virar?

— Claro! –Tae sorri grande. — Pode deixar, hyung!

O mais velho sai dali e Taehyung se senta no banquinho que fica atrás do balcão, esperando a hora de ser útil.

Pela fachada de vidro, viu duas senhorinhas entrando e logo foi atendê-las.

As duas com certeza se encantaram com o novo rostinho presente naquele lugar.

O sorriso quadrado sincero de Taehyung era cativante demais para que ninguém se sentisse afetado.

E foi assim.

Quando Jin voltou, ele assumiu o caixa, deixando a tarefa de pegar os pedidos e encaminhá-los a cozinha com Minjae e o primo.

E o mais novo estava se saindo muito bem na tarefa.

Quando estava na cozinha, levando um deles para a tia, ele ouve o tilintar do pequeno sino que havia na porta tocar.

E o que o fez sorri foi ver que o jovem do outro lado da rua estava ali com a criança em seu colo.

— Olá, Jin hyung! –ele ouve a voz suave do outro.

— Oi Jeongguk! –Seokjin responde sorridente. — Oi, Binnie!

— Oi, hyung! Minha noiva está? –Taehyung fica meio confuso pelo que a criança diz.

— Oh, está lá na cozinha... Ela vai gostar que veio!

— Vamos sentar, amor? –O jovem fala com o menininho, recebendo um aceno positivo.

Jin tem um olhar muito carinhoso para os dois, Taehyung logo reconhece.

Ele se apressa em ir na direção da mesa que o jovem ômega está, mas Minjae é mais rápida que si e já está lá, anotando o que eles queriam.

— O que vai ser hoje, Jeongguk-ah? –ela pergunta sorridente.

— O de sempre, Minjae-ssi! –ele devolve o cardapio para a beta.

— Noona? –o menininho chama de uma forma bem fofa.

— Sim, Binnie?

— Tem suco de abacaxi?

— Tudo para o meu amado noivo... –uma terceira voz surge e ele vê que sua tia se aproxima da mesa do ômega.

Minjae anota tudo sorrindo e logo vai para a cozinha, enquanto Dahyun se acomoda ao lado da criança.

— Como vai, meu bem?

— Minhas férias começaram ontem, noona! Vou vir pro trabalho junto com o appa! –ele diz com um sorriso que toma todo seu rosto.

— Oh então eu vou te ver todo dia? –ele balança a cabeça veementemente. — Meu Deus isso é tudo que eu mais queria! –ela abraça o garotinho de lado, bem forte, ouvindo a risada infantil e gostosa do rapazinho.

— Você mima muito ele, Dahyun noona...–o ômega fala.

— Meu noivo merece todo amor! –ela deixa um beijinho no nariz do pequeno, que deixa ele com as bochechas vermelhinhas, e os dois adultos rindo do tamanho da fofura.

— Ele vai ter que vir comigo todo dia... Não consegui nenhuma babá pra tomar conta dele nesse horário.

— Pode deixar ele aqui comigo de vez em quando, Gukie...

— Não precisa se incomodar, Da... Ele gosta de ajudar a halmeoni lá na loja. –ele sorri.

— É mesmo? –ela olha pro menino, recebendo um acendo de confirmação. — Que legal!

Minjae chega com o alimento que foi pedido e os três ficam ali conversando por alguns minutos.

A risada do ômega é tão fofa quanto a de seu filhote e Taehyung estava tão encantado com a cena que nem percebeu quando a tia lhe chamou.

— Esse é o meu sobrinho, Taehyung. Tae, esse é o Jeongguk!

— Muito prazer, Jeongguk-ssi! –o alfa se curva levemente em cumprimento e o omega faz o mesmo.

— Ele vai morar aqui na cidade comigo e Jinie. Me ajudando no restaurante também...

— Que bom... É sempre bom ter uma ajuda. –o jovem sorri e Taehyung fica meio bobo por ter aquele doce sorriso direcionado para si.

Dois clientes chegam para serem atendidos e como Minjae estava ocupada, ele pediu licença e foi lá pegar os pedidos.

Os dois alfas eram tão indecisos.

Pareceu uma eternidade para Taehyung que aqueles dois caras escolhesse o que iriam comer.

Quando finalmente se decidiram, ele anotou rápido e levou para a cozinha, querendo ir para junto de sua tia novamente e continuar conversando com o ômega bonito.

Mas quando ficou tudo pronto e ele já ia saindo com o alimento que fora pedido, ouviu somente o sino da porta tocando e sua tia voltando para a cozinha.

Sinal que tinha perdido a chance de falar mais um pouco com Jeongguk.

Murchou os ombros e foi levar a bandeira com a comida para a mesa designada.

Ficou tão apressado em querer sair que nem tinha se lembrado do suco que o cliente havia pedido.

Teve que voltar na cozinha e pegar.

E quando estava voltando pode ouvir a conversa dos dois alfas que estavam ali, e ao que parece, estavam comentando algo sobre o ômega que trabalhava do outro lado da rua e que agora, Taehyung podia ver que estava carregando alguns vasos de um lado para o outro, dentro da loja, arrumando os arranjos.

— ...legal pra um encontro casual se não fosse a criança...

— É... –eles estão olhando para o lado onde a loja está. — Mas eu não sei de ninguém com quem ele tenha ficado depois que teve o menino.

— Quem é que vai querer um ômega que teve um filho sem ser marcado...

— E ainda por cima defeituoso...

Os dois dão risada como se aquilo que havia sido dito fosse algo muito engraçado.

Mas a única coisa que pipocava na mente de Taehyung era:

Como assim Jeongguk era defeituoso??


Notas Finais


O que acharam?

Hoje ainda tem mais kk

💜borahae💜


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