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História A Place Called Hate - They Are Night Zombies!!!


Escrita por: torradeirazinha

Notas do Autor


T. Santana
A Place Called Hate
A obra trata-se de uma fanfiction inspirada em JoJo's Bizarre Adventure, e pode exibir temas perturbadores. O conteúdo a seguir não foi sujeito a sérias revisões linguísticas.

Capítulo 2 - They Are Night Zombies!!!


Fanfic / Fanfiction A Place Called Hate - They Are Night Zombies!!!

Eu consigo dormir facilmente após responder o e-mail. Acordo um pouco cansada com o som ensurdecedor do despertador e levanto-me da cama com o cabelo bagunçado e as tranças rosas desfeitas. Eu dedico alguns minutos da manhã para refazê-las e arrumar boas roupas. Penso estar me preparando demais para apenas visitar um amigo doente, mas logo ignoro esse pensamento.

Abro novamente o e-mail para verificar o endereço que Cannoli disse ser a casa de Volpo. Não é tão longe, então decido ir a pés. Eu fico indecisa sobre qual par de sapatos usar, e percebo que preciso de novos pares. De qualquer forma, calço qualquer um de meus sapatos e vou até o endereço. 

A casa era um pouco próxima da minha, mas eu nunca tinha visitado-a antes. Eu hesito em tocar a campainha, mas antes mesmo de tocá-la, uma mulher abre a porta e se depara comigo.

- Quem é você ? - Pergunta a mulher. - Já disse que não quero comprar suas revistas! - Continua.

- Vim visitar o Volpo... - Eu respondo, com um pouco de medo de não ser o endereço correto. - Ele é seu filho, não é ? - Pergunto, mesmo que não tenha lembranças alguma de sua mãe.

- Sim. - Diz a mulher enquanto abre o resto da porta para que eu entre. - Obrigada por se preocupar com meu filho, mas ele já está bem. - Ela diz enquanto passo pela porta, e então ela a fecha por fora. Ela parece apressada.

- Antes mesmo de entrar na casa, sinto um forte cheiro de madeira que incomoda meu nariz. Me fez lembrar vagamente de viagens que fiz com a família quando era apenas uma criança. Ao entrar, vejo diversas portas ordenadas pelo nome de seus ocupantes. Dou três batidas consecutivas na porta do quarto em que Volpo estava repousando e a abro. Ele não parece nada mal, apesar de estar sentado no canto da parede. Na verdade, ele parece bem mais saudável do que antes. Por um momento, temo que as minhas suspeitas estejam certas: desconfio que ele adquiriu uma habilidade sobrenatural, assim como eu. Eu apenas encosto a porta, e me aproximo um pouco mais do garoto. As luzes começam a piscar, mas ele parece tão surpreso quanto eu.

- Volpo, você... despertou uma habilidade, não foi ? - O questiono enquanto sento calmamente ao seu lado.

- Sim... e desde então, venho sendo atacado por um fantasma. - Ele diz, esperando que eu não fosse acreditar.

As luzes piscam com certa frequência, dando a impressão de tratar-se de código morse. Não me entenda mal, sou apenas uma intusiasta e não tenho conhecimento o suficiente para desvendá-lo. Explosões podem ser ouvidas próximas de nós, dentro das paredes. Eu me assusto com os sons repentinos, e Volpo parece surpreso.

- Então você também pode ouvi-los ?! - Ele me questiona.

Eu aceno a cabeça logo em seguida, e Volpo se levanta. Ele encosta o seu ouvido na parede, me assustando um pouco.

- O que você está fazendo ? - Eu o indago, enquanto me aproximo mais.

- Procurando padrões. - Volpo diz calmamente enquanto continua ouvindo as paredes. - É a coisa mais lógica a se fazer. A energia da casa está sendo manipulada por alguma força. Eu consigo perceber que não é apenas uma coincidência.

Eu o questiono se aquilo é fruto de suas habilidades, mas ele rapidamente nega. Escuto uma explosão ainda mais próxima, e penso que algo está tentando nos destruir. 

- Finalmente entendi! - Exclama Volpo, quebrando a minha linha de raciocínio. - As explosões ocorrem um certo tempo depois de uma corrente elétrica barulhenta passar pelas fiações dentro da parede. A corrente elétrica sempre explode quando está próxima de nós. Vamos observar a cozinha!

Não entendo como ele chegou a tais conclusões, talvez estivesse tentando descobrir desde ontem ou é apenas um gênio louco. Volpo me puxa pelo braço até a cozinha, enquanto nós desviamos de explosões causadas pelo inimigo. Ele pede para que eu repare nas consequências das explosões, os cômodos e objetos destruídos pela explosão são reconstruídos. Percebo que o nosso oponente é seletivo, e visa apenas nos destruir. Não teremos o mesmo tratamento caso as explosões nos pegue.

Como uma forma de fugir das explosões de energia elétrica, nós corremos em direção às escadas que levam ao sótão, já que ele é bem próximo de onde estávamos.

- O sótão é o lugar com menos energia elétrica desta casa, vamos usá-lo como abrigo. - Volpo diz enquanto coloca seus pés nas escadas de madeira velha.

No momento em que pisamos nelas, Volpo escuta um chiado e me empurra com todas as forças para dentro do sótão. O empurrão me deixa sem forças e desnorteada, mas assim que olho pra trás, ele está sendo atingido por uma explosão de energia. Haviam fiações embaixo das escadas. Assim que os choques cessam, o garoto cai ensanguentado das escadas. Não parece ter sido o suficiente para matá-lo. Em meio a toda a escuridão do sótão, em minha frente, vejo apenas teias de aranha, materiais de construção em caixas, e uma televisão velha chiando, ela parece não ter sido usada a décadas. Eu ouço chiados, e imagino que o próximo alvo será a televisão, e que a mesma será usada para explodir o sótão, mas estou fraca demais para correr. Os chiados partem da televisão, que começa a formar letras, e então palavras em sua tela. 

Escuto Volpo se levantar com certa dificuldade, e o ranger de seu corpo contra as escadas quebradas. Me sinto aliviada por ele ainda estar vivo. Ainda que com um pouco de dificuldade, consigo ler o que está impresso no televisor: "Não tenha medo. Eu preciso de ajuda.". Estou diante de uma atividade paranormal, e decido estabelecer comunicação e ouvir o que a mesma tem para dizer, assim como nos filmes. Antes que eu pudesse realizar qualquer ação, as palavras se perdem em meio a todo o chiado, e um fantasma começa a se materializar para fora da televisão. Os membros de seu corpo fantasmagórico parecem rasgar a tela de vidro empoeirada da televisão. Volpo se apoia em meu ombro, o que me faz olhar para ele. Seu corpo está bem ferido, e ele não parece nada contente com o fantasma. As explosões e chiados param abruptamente com a revelação do fantasma. É um homem alto de olhos castanhos claros usando um grande chapéu escuro adornado com a pluma de alguma grande ave. Ele tem uma aparência engraçada, o que deixa a situação menos aterrorizante.

- Sou um usuário de stand, assim como vocês. - O fantasma começa uma breve apresentação. Sua voz parece ecoar em minha cabeça. - Estou morto. Perdoem minhas maneiras, mas elas foram necessárias para que chegássemos a esse momento. 

Olho novamente para meu amigo, e ele parece estar bem atento para qualquer movimento incomum. Me pergunto quais são as habilidades que ele despertou, mas isso não importa agora, pois há assuntos mais importantes para tratar.

- Você disse... stand ? - Questiono o homem de chapéu escuro, com a intenção de descobrir mais sobre meus próprios poderes.

- Sim. As habilidades sobrenaturais que nós carregamos. - O homem fecha os olhos. Ele parece estar lembrando de algo. - Foi por um homem como nós que fui impiedosamente assassinado, meu corpo foi encontrado totalmente irreconhecível. Infelizmente não tenho muitas lembranças dos meus velhos tempos de vida, mas sei que meu inimigo ainda vive.

- Como podemos encontrá-lo ? - Pergunta Volpo enquanto dá alguns passos para frente e olha fixamente para a assombração.

Um silêncio envolve a atmosfera por alguns segundos, talvez não fosse esperado que Volpo se interessaria em ajudar o fantasma. Não depois de ser quase explodido. O silêncio logo é quebrado pelas próximas palavras do homem de chapéu:

- Eu os avisarei quando ele estiver próximo. Até lá, precisarei observar e proteger vocês. - Conclui. Ele desaparece subitamente assim que a mãe de Volpo toca na maçaneta para entrar novamente na casa. Toda a destruição causada por seu stand é revertida, exceto pelas feridas causadas ao meu companheiro.



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