”Somente o tempo vai mostrar a verdadeira felicidade, seja ela com a pessoa amada ou não. A felicidade verdadeira é feita por cada pessoa que a deseja ter.”
- em um futuro próximo eu desejo ser feliz, quem sabe isso aconteça logo? – disse Janny antes de fechar o livro e se cobrir, fechando os olhos e adormecendo com um sorriso.
Kenichi correspondeu meu beijo me puxando para seus braços, como senti falta de seus toques, de seus beijos, de seu amor. Nos afastamos aos poucos dando selinhos, nos olhamos com um sorriso carinhoso e com pura felicidade, eu finalmente estava com alguém que amava e mesmo tendo de viver me escondendo eu avia encontrado a felicidade que desejava ter.
- se você sumir de novo eu vou ficar louco. – disse Kenichi pegando em minha mão.
- não se preocupe é só você não me deixar sozinha que eu sempre vou estar por perto. – disse e o puxei para um beijo.
- ei Janny, Kenichi, o Jeon e eu pensamos em uma coisa e queríamos saber o que vocês acham. Na verdade se vocês topam. – disse Anna vermelha.
- o que seria cunhadinha? – perguntei rindo de seu vermelhão.
- Jeon me pediu em casamento e bem, nos poderíamos casar no mesmo dia. Talvez se falássemos com um padre nos poderíamos ser as testemunhas um do outro. – disse Anna desviando o olhar.
- não poderemos casar na igreja, chamaria muita atenção. – disse a olhando.
- podemos casar no civil por enquanto e futuramente na igreja Janny. – disse Kenichi e o olhei com os olhos brilhando, eu iria mesmo me casar, vi Kenichi lançar um olhar ameaçador para Jeon e os dois se levantaram e se colocaram de joelhes em nossa frente. – Janny casa comigo? – perguntou.
- Anna casa comigo? – perguntou Jeon, Anna e eu nos olhamos emocionadas. Não precisaríamos de anéis caros, não ligávamos se teríamos de nos esconder o resto da vida. Que o mundo inteiro se dane. Os homens que amamos acabaram de nos pedir em casamento e nunca que iriamos recusar.
- sim. – dissemos ao mesmo tempo dando um enorme sorriso para nossos respectivos futuros maridos. Em seguida nos jogamos nos braços deles, Kenichi acabou por se desequilibrar e cair me puxando para cima dele evitando que eu me ferisse ou algo acontecesse a nosso bebe.
- eu te amo. – disse tomando seus lábios. Foi um beijo demonstrando nossos sentimentos, nossa saudade um do outro. Nos afastamos e levantamos.
- eu também te amo. Mas amanha teremos de ir embora desta cidade, vamos para um lugar mais afastado e recomeçar nossas vidas. E depois do casamento mesmo que vocês não continuem com a gente mantenham contato, eu preciso muito saber e conhecer meus futuros sobrinhos. Eu posso ser um traficante mais ainda sou seu irmão Anna. – disse olhando para a irmã.
- não se preocupe irmão, nos não iremos nos afastar tanto assim. – respondeu Anna sorrindo.
Cinco anos depois
Como o tempo voa ainda me lembro com perfeição de como conheci Kenichi. A muito eu não pensava em nossa historia de como foi que nos apaixonamos e construímos nossa família. A policia agora já ate esqueceu-se do que fizemos e fomos dados como mortos há três anos após uma explosão que tramamos para que ninguém mais desconfiasse ou viesse atrás de nos. Eu ate me arrisquei em ver como foi o meu suposto funeral, muita gente e a maioria eram apenas conhecidos. Alguns pervertidos que davam em cima de mim e algumas amigas do tempo da escola. Acho que o mais duro para mim foi ver a minha prima Veronica sofrendo daquela forma, nos duas sempre fomos muito apegadas e depois que eu fugi não tivemos um contato próximo.
Meus pais pareciam tristes mais não se comparava a ela, acredito que meus pais apenas pensaram que eu estaria em um lugar melhor ou simplesmente não ligam se eu estou viva ou não. Muita coisa mudou desde então, Anna engravidou e eu não tive muito sossego já que trocamos de nome e usamos alguns codinomes quando nos comunicamos para que não aja modo de saberem quem somos. Claro que hoje a minha linda sobrinha já esta com um ano e muito linda. Puxou muito a mãe e a Jeon, uma mistura perfeita. Já o meu bebe? É um menino lindo e por incrível que pareça puxou muito a Kenichi, apesar de ainda ser uma criança de cinco anos ele é muito amoroso e carinhoso. Acho que ele não seguira os passos do pai, tenho a impressão que meu filho pode ainda tentar algo diferente mais quem sabe. Dizem que a fruta não cai longe do pé. Veremos isso com o passar dos anos, desde que meu filho seja feliz nada mais importa.
- o que você tanto escreve ai Janny? – perguntou Kenichi meu lindo marido se sentando a meu lado com nosso filho em seu colo.
- nada de mais, oi meu amorzinho. – disse dando um beijo na bochecha de meu lindo filho.
- mamãe, o papai disse que vamos ao parque hoje. – disse dando um sorriso e levantando as mãos para cima empolgado.
- a é e nem vão me convidar? Assim eu fico magoada. – disse fazendo bico.
- mamãe vem com a gente, por favor. – pediu meu filho juntando as mãos.
- eu não sei. Estou um pouco ocupada. – disse fingindo.
- por favor, por favor, eu te dou muitos beijos mamãe. – disse vindo para meu colo, sorri.
- esta bem, você me convenceu meu amor, vamos ao parque. – disse me levantando e fechando meu notebook. Só pegamos minha bolsa e saímos da mansão que Kenichi conseguiu nesse meio tempo em que desaparecemos da vida de todos. Chegamos ao parque que por sinal estava muito movimentado como de costume e começamos a andar entre as pessoas, meu filho foi em alguns brinquedos se divertindo como uma criança normal, eu ate gostava desses momentos como uma família normal.
- você sente falta de ter mais momentos assim? – perguntou Kenichi me abraçando por trás enquanto víamos nosso filho andando no carrossel.
- eu gosto desses poucos momentos, mas amo ainda mais a vida cheia de emoções que você esta me proporcionando. – disse me virando para ele.
- eu te amo sabia? – perguntou me dando um selinho.
- eu sei que sim. – respondi dando uma risada por seu bico. – eu te amo. – disse o vendo desfazer o bico em seguida olhamos para o nosso menino que vinha correndo em nossa direção.
- mamãe, papai vamos naquele ali. – disse apontando para outro brinquedo, peguei em sua mão e ouvi o celular de Kenichi tocar, paramos para espera-lo falar e depois ele veio ate nos.
- surgiu um imprevisto temos que ir. – disse triste, sorri pegando meu filho no colo.
- o que acha de ficar um pouco na casa de sua tia e paparicar sua prima? – perguntei vendo seus olhinhos brilhar.
- oba, eu quero. – disse empolgado, dei uma baixa risada e juntos seguimos para o carro.
- você vai vir comigo? – perguntou Kenichi enquanto nosso filho estava entretido com um de seus livros de desenho.
- claro, jamais vou perder essa diversão meu amor. Nos somos uma dupla agora. – respondi, Kenichi segurou minha mão e assim que chegamos à casa de Anna pedi para que ela cuidasse de me menino. Claro que eu não precisava explicar já que ela adorava ficar com ele e sabia o que nos iriamos fazer.
Após trocar de roupa e nos arrumarmos seguimos para o local indicado por Kenichi, chegamos lá e avistamos alguns homens acorrentados e suspensos do chão. Todos eles eram estupradores assim como Clevis era e isso era gratificante para mim, matar cada desgraçado que um dia já violou uma garota inocente que acreditava estar apaixonada por estes cafajestes.
- vocês cometeram um grande erro ao virem para esta cidade, aqui estupradores não são permitidos. – disse Kenichi se aproximando deles.
- não faremos mais isso, nos deixem ir embora. – imploravam.
- garanto que quando elas imploraram da mesma forma vocês não as ouviram. – disse vendo Kenichi sorrir e se afastar levantei minha arma apontando para o primeiro desgraçado. – hora de morrer. – disse com um sorriso assassino, de policial eu passei a ser uma traficante assim como o homem que eu amo. Além do mais fazer o mal é tão bom.
- eu lhe imploro não me mate. – pediu o que eu apontava a minha arma. – eu não farei mais, prometo ter uma vida honesta sem abusar de garotas. – disse, podia ver as lagrimas de desespero, quem disse que homem não chora é por que nunca apontou uma arma e o fez entrar em desespero.
- tarde de mais para tentar se redimir. – sem mais nada a dizer puxei o gatilho.
BANG...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.