1. Spirit Fanfics >
  2. A Potter e O Príncipe Mestiço ( Livro 1) >
  3. Rita Skeeter

História A Potter e O Príncipe Mestiço ( Livro 1) - Rita Skeeter


Escrita por: ManditaToblerone

Notas do Autor


Imagens ilustrativa nas notas finais finais 😁









Deixem bastante comentários para saber o que estão achando 😘😘😘

Capítulo 17 - Rita Skeeter


Fanfic / Fanfiction A Potter e O Príncipe Mestiço ( Livro 1) - Rita Skeeter











   Devia ser umas 5 ou 6 da manhã. Assim que avistei o castelo segui em direção à janela do meu dormitório, escalei sem dificuldade a parede de pedra e entrei pela janela sem fazer barulho, fiquei apoiada com os pés e as mãos me equilibrando para não cair da travessa inferior e tentei fechar o batente de vidro com cautela.


Avery: LÍLIA! ONDE VOCÊ SE METEU?!


Lília: AHH! - Despenco da janela caindo de costa no chão do dormitório com o susto que tomei de uma Avery furiosa.- Bom dia pra você também ,rosinha!- Respondo sarcástica me levantando lentamente do chão.


Avery: NÃO MUDA DE ASSUNTO! SANTO MERLIN! FIQUEI ACORDADA A NOITE TODA A SUA PROCURA , E NÃO APENAS EU! O PROFESSOR SNAPE FICOU FURIOSO COM O SEU DESAPARECIMENTO E AINDA MAIS ,POR CAUSA DO SEU NOME QUE FOI ESCOLHIDO NO CALICE E ....


Lília: Pera! O QUÊ?!- Interrompo seu falatório.- Do que você tá falando?- Pergunto sem entender.


Avery: Lília você colocou o seu nome no cálice?


Lília: É claro que não!


Avery: Tem certeza?


Lilia: Só se eu for sonâmbula para colocar o meu próprio nome no cálice e eu não estou sabendo. É CLARO QUE ENHO CERTEZA!- Respondo irritada. O olha de Avery muda para assustada encarando a minha boca.- O que foi?


Avery: Você....v.você....- Apontou para a minha boca. Corro em direção o espelho ao lado da cama de Astória , minhas presas estavam evidentes.


Lília: DROGA!


Avery: Você É uma vampira?! - Perguntou assustada e perplexa me encarando. Revirei os olhos e encarei a mesma.


Lília: É claro que não , idiota! Não sou uma vampira!- Respondo impaciente procurando uma lixa nas gavetas da escrivaninha da Astória.


Avery: Mas... Mas então porque você saí escondida todas as noites , e não tem a necessidade de dormir igual uma pessoa normal? Por que precisa se medicar tanto? Por que tem esse jeito tão estranho de agir como se a qualquer momento alguém fosse te atacar? Por que sua mão está suja de sangue?...- Começou a me bombardear de perguntas fazendo minha cabeça latejar de estresse.


Lília: Avery... Eu não quero te magoar , mas por favor cala a boca! - Digo impaciente caminhando até o meu baú.- A única coisa que posso te responder é que eu não sou uma vampira. Se não já estaria morta! - Apontei para a janela que o sol iluminava.- O restante das perguntas , nada lhe diz respeito! - Digo mais grossa do que deveria e ela me lançou um olhar irritado , confuso e magoado.- Agora que história é essa do meu nome está no cálice?


Avery: Ontem a noite na revelações do campeões , mais dois nomes foram cuspidos nas chamas do cálice..... Harry Potter e Lília Potter. - Respondeu irritada.


Lília: Como isso é possível? São apenas três campeões tribruxos. E não coloquei meu nome nesse maltido cálice!

Avery: Pois é! Mas estou te contando o que aconteceu.

Peguei o meu uniforme e meus pertences de higiene. Olhei para Avery e ela me fitava de braços cruzados esperando que eu dissesse algo.

Lília: Um dia... Eu prometo lhe contar.- Falei em referência as minhas pressas.

Ela não me respondeu, ficou calada em observando questionadora. Mas não dei importância...

Sigo até o banheiro feminino e por sorte estava vazio. Lixei as minhas presas , tomei um banho gelado , tirei a atadura com sangue e joguei no lixo, o corte havia cicatrizado sem nenhum vestígio.
Coloquei meu uniforme da sonserina e não fiz questão de arrumar a minha gravata , e meu cabelo ficou em coque desajeitado, Finn ainda estava dentro dos meus cabelos como sempre.

Entrei novamente no quarto mas Avery ja não se encontrava mais. Não me importei , na verdade foi melhor assim.
Peguei os meus materiais coloquei em minha mochila , saindo do quarto desço as escadas passando pelo salão comunal.

Todos , literalmente todos os alunos que estava presente no salão comunal olharam em minha direção. Parecia que eu era a atração principal de um circo.
Ouso murmúrios e fofocas com o meu nome mas ignoro todos, até mesmo os chamados de alguns alunos.

- "Como você colocou o seu nome no cálice? "

- "Trapaceira!"

- "Certeza que ela pediu para algum aluno maior de idade!"

E muitos outros comentários nada agradáveis...
E até mesmo nos corredores recebia alguns olhares julgadores dos alunos de outras casas. Minha cabeça latejava e minha visão começava a ficar embaçada de tanto estresse para um dia só. E para completar: Eu estou faminta! Não devia ter faltado o jantar de ontem a noite.
Antes de entrar no salão principal ouso a voz do meu irmão me chamar. Ele correu até mim ofegante e parou na minha frente , minha visão embaçada atrapalhava ve-lo com clareza e minha dor de cabeça estava insuportável.

Harry: Lília! Onde você estava?! Já sabe o que...- Ele parou te falar assim que coloquei o meu rosto entre seu ombro esquerdo e seu pescoço, na esperança de descansar ali mesmo.- Lília, o que?

Lília: Eu não coloquei meu nome no cálice, Harry!..... Eu juro pela minha vida! Alguém armou isso pra gente.- Respondo cansada, encostada com a testa em seu pescoço. Sinto as mãos de Harry pousar em meu braço direito e me afastar devagar para observar o meu rosto.

Harry: Lília você está péssima! - Minhas olheiras estavam escuras , meu cabelo mais desajeitado do era , e minha expressão mostrava o meu cansaço. - Onde você estava ontem a noite? O que aconteceu?

Lília: Digamos que passei a noite em claro na floresta proibida.

Harry: Ficou maluca?! O que foi fazer na floresta proibida?

Lília: Descansar... Mas acho que nem isso eu consegui fazer!- Digo em um sorriso forçado esfregando as minhas mãos em meu rosto. Harry colocou suas mãos em meus ombros tentado me acalmar.

Severo: Evans! - Ouso a voz do professor morcegão me chamar atrás de mim. Direi as mãos do meu rosto e olhei para Harry.

Lília: Droga!... Dá pra fugir?- Pergunto em desespero para o meu irmão.

Harry: Infelizmente não. - Sinto a presença do professor logo atrás de mim.

Severo: Queira se retirar ,Potter! - Ordenou para o meu irmão que me lançou um olhar dizendo "Boa sorte!" , e saiu sem responder o professor. Eu ainda estava de costas para o mesmo.- Vire-se!- Ordenou. Lentamente eu me virei para o professor de cabeça baixa ele estava furioso e irritado mas assim que meus olhos se encontraram com os seus olhos Ônix sua expressão mudou- Onde a senhorita estáva, que não compareceu ao jantar celebrativo e ainda deu um sumiço por toda Hogwarts?

Lília: Então...Eu....

Severo: Me acompanhe,Evans! - Ele passou por mim com sua capa preta esvoaçante ordenando para segui -lo. Merlin dá-me forças para aguentar os sermões do Batman emo!






Pov Severo Snape.














Me surpreendi ao ver aqueles olhos com uma expressão de exaustão, cansaço parecia até perturbada. Noite passada procurei por toda Hogwarts e até mesmo nas passagens secretas, e na floresta proibida.


Durante o percurso até a minha sala ela se manteve em silêncio , o que me estranhou. Abro a porta e espero ela passar , fecho e tranco a mesma. Antes que eu dissesse qualquer coisa ela falou primeiro.


Lília: Se vai me acusar! Devo informa-lo antes ,professor, que não coloquei o meu nome ou do Harry naquele maldito Cálice, e nem pedi para que alguém fazer isso! - Respondeu em um só fôlego, parecia irritada. Com braços cruzados em frente ao corpo.


Severo: Pode me dizer onde a senhorita se encontrava ontem a noite? - Pergunto indiferente.


Lília: Floresta Proibida... Acabei me perdendo.- Deu de ombros. Virando de costas e se sentando na cadeira em frente à minha mesa.


Severo: O que tem na sua cabeça, Evans?


Lília: Depende das horas... As vezes algumas vozes fala mais do que o meu cérebro.- Falou zombeira.


Severo: Pela sua imaturidade e irresponsabilidade pode apostar que a última coisa que tem em sua cabeça é cérebro!- Respondo áspero encarando ela de frente na minha mesa.


Lília: Se serve de consolo , devo concordar com o senhor...- Arqueio as sombrancelhas em questionamento. Ela me olhou com um sorriso de canto.- Fui imatura em não obedecer os devidos regulamentos desta escola que aparentemente testa a minha paciência , e irresponsável por sair na calada da noite apenas para conseguir um pouco de sossego com criaturas perigosas da floresta proibida correndo risco de ser morta. Mas adivinha professor?..... Eu ainda me mantenho sob-controle nesta merda!- Disse irritada mostrando um sorriso forçado entre os dentes.


Severo: Acha que se comportando igual uma criança mimada , se fazendo de vítima diante de suas crises pré-adolescentes vai ajudar de deixar ser tão arrogante , petulante e insignificante? - Minhas palavras foram ditas severas e duras. Pude ver seus punhos se fecharem contendo sua raiva , ela abaixou a cabeça e fechou os olhos respirando fundo. Apenas observava cada uma de suas reações.


Lília: Já acabou? - Perguntou, sua voz saiu de jeito diferente do que todas as vezes em que ouvi. Ainda de olhos fechados e punhos cerrados ela mantinha a cabeça baixa.


Severo: Por acaso tem noção da gravidade do risco que esta correndo nesse torneio? Uma desajeitada e irresponsável ,como você e seu irmão sabem como vão lidar com as provas que vão por suas vidas em risco?- Ela não respondeu- Olhe para mim quando eu estiver falando com você! - Ordeno, mas fingiu não escutar. Fecho seus punhos fecharem com mais força e ela sussurrar palavras desconexas.


Lilia: Responda passarinho...responda passarinho....- Sussurrava de um jeito aérea e gargalhava de forma lunática. Ela mantinha a cabeça para baixo com os olhos fechados.


Severo: EVANS! - Esbravejo mas ela ainda mantinha a cabeça baixa e não me respondia. Qual era o problema dessa garota?! começava a perder a paciência. Peguei a minha varinha e apontei em sua direção- Legislimenci! - Entrei em sua mente com dificuldades, ela tinha barreiras muito fortes em sua mente ,mas eu era mais hábito em questão de magia Legislimencia.


Entrei em uma memória de acontecimento há alguns dias atrás....


.....

.

.

.

.

.

.

.

.


Lília estava sentada em sua cama fitando um livro de aritmencia, e usava um blusão de sua banda favorita e uma calça moletom. Olhou para o relogio ao lado de sua cama que marcava 03:54 a.m . Sua colega de quarto Avery se levantou para ir no banheiro mas assim que viu sua amiga acordada se sentou de frente para a mesma.


Avery: Lilia , você não dorme à 5 dias seguidos! O que está acontecendo? - Ela nada disse - Eu sei que é difícil parar com o vício de poções do sono... Minha mãe também ficava com insônia mas... não a esse ponto!- Disse preocupada.


Lília: Eu estou bem ,rosinha. Não se preocupe. - Respondeu de forma gentil e serena.- Logo, logo eu vou me acostumar.... nos primeiros dias são difíceis. É normal.....- Mentiu para a amiga.


Avery: Se quiser conversar... Pode contar comigo...


Lília não respondeu, apenas deu um sorriso bondoso para a amiga que voltou a dormir em sua cama. Lília observava a amiga dormir de forma tranquila e sem preocupação.


Lília: Que inveja...- Riu sozinha olhando para a amiga adormecer.


Ela voltou a ler o livro mas de repente uma lembrança lhe veio em mente....


.

.

.

.

.

.

.

.


Tentava invadir outras memórias mas logo era lançado para outras. Lília tinha controle de sua mente e barreiras de resistências muito bem feitas... Mas sem querer ela me lançou em uma memória bem mais antiga.


.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.


Uma espécie de cela toda suja , escura e cheia de correntes no teto ,nas paredes e no chão.
Havia uma menina de no mínimo 6 ou 7 anos de cabelos raspados, corpo desnutrido  , roupas e a pele suja de sangue e sujeira , marcas de torturas pelo seu pescoço, braço, pernas e em suas mãos. Estava encolhida no canto da cela com corrente em seus pés e mãos. Seu rosto tinha vestígio de lágrimas e uma noite mal dormida.
De repente a porta de aço se abriu e uma claridade incomodou os olhos da garota que colocou suas pequenas mãozinhas na frente de seus olhos.


Um homem de vestes formais de cor vinho com capuz e uma máscara feita de ferro em seu rosto que mostrava apenas os seus olhos, ele adentrou na cela fazendo seus sapatos sociais ecoar pelo local conforme se aproximava da menina encolhida na cela.

Lília: O que aconteceu com o 04? - Perguntou com a voz falha sem olhar para o homem parado em sua frente.

- Quer saber se seu irmão teve o mesmo destino que os outros?- Sua voz saiu abafada por conta da máscara de ferro.- Bom..... Ele não recebeu o soro.... Mas o lugar para onde foi levado, duvido seriamente que irá viver.- Lagrimas de culpa e dor escorreu no rostinho da garota.

Lília: Você o vendeu.- Afirmou com a voz chorosa.

- Foram apenas negócios... Meu passarinho.- Disse se aproximando do rosto da garotinha a pôs sua mão no queixo fazendo ela encarar seu rosto com a máscara. Suas mãos estava cobertas por luvas de couro cor vinho e acariciava o rosto sujo da menina.- Ele não me era mais útil... Mas valeu um bom dinheiro.... Agora só restou você.... Meu precioso passarinho.- Falou com certa gentileza.- Eu sabia que seria apenas você.- Ela não conseguia segurar as lágrimas dolorosas caindo em seu rosto- Não chore minha pequena.... Guarde suas forças... Vou te levar para um lugar.- Falou pegando eu varinha e apontando para as correntes que se soltaram de Lília.

Lília: É a cadeira?- Perguntou com medo.

- Não, não é a cadeira.... Mas vai doer muito mais do que a cadeira. Sei que é capaz de aguentar.- Se levantou estendendo a mão para a menina se levantar - Vamos? - Mesmo relutante , com o seu corpo fraco e a dolorosa fome atingido seu estômago ela pegou na mão do homem.- Você receberá uma boa recompensa mais tarde. Eu prometo...- Caminhava lentamente segurando a mãozinha da garota de forma delicada- Você quer ,não quer?

Lília: Sim...

- "Sim"... O que?- Esperou a garota responder.

Lília: Sim , papai.

- Que bom....

Tudo acontece de forma embaçada e confusa nas lembranças de Lília.
Agora ela estava com uma roupa de hospital branca , deitada sobre uma maca de ferro e amarra com vários cintos de força.
Vários homens e até mulheres barambilava pelo laboratório, com máscara e equipamentos de proteção. Uma lâmpada iluminava o rosto da garotinha e novamente o home de mascara de ferro apareceu em sua visão.








- Sabe o que estão naquele recipientes?- Perguntou para a garotinha presa na maca. Ela olhou para o lado e viu muitos cientista segurando seringas e frascos com líquidos verde vivo dentro.








Lília: Venenos.- Respondeu.

- Isso mesmo minha querida. E sabe o porquê? - Fez um pequeno carinho na face da garota.

Lília: Resistência- Respondeu automaticamente -... igual a vez da cadeira. - Ela viu nos olhos sádicos através da máscara de ferro um sentimento de admiração.

- Eu lhe disse que é muito inteligente , meu passarinho?.... Espero que aguente essa noite , pois amanhã vou lhe ensinar uma coisa.- Falou misterioso.

Lilia : E o que é?

- Logo saberá....- Respondeu dando um último acaricio na bochecha da garota.- Tudo pronto?

- Sim chefe! - Respondeu um dos cientista segurando a seringa.

- Está pronta ,passarinho?- Ele encarava sentindo medo e angústia, sabia que sentiria as dores de torturas mais uma vez e não iria parar por ali.- Responda passarinho.

Lília: Sim papai! - Respondeu firme escondendo seu medo.

- Podem começar.- Ele se afastou deixando os cientistas trabalharem.

A maca começou a se erguer e inclinando para frente. Uma máquina foi imposta em sua cabeça pressionando e prendendo a mesma. As agulhas e seringas flutuam em sua direção, 7 seringas de cada lado de seus braços e pernas. Um dos cientistas segurava uma alavanca distante da maca.

- 3...2...1!

As agulhas penetraram a pele da garota e ela fechou as olhos em agonia. Sentindo os líquidos queimarem dentro do seu corpo , lágrimas escorria de seu rosto mas não queria demostrar fraqueza. Mesmo sentindo seus pulmões faltarem ar ,seus ossos trincando e seu sangue arder.

- Agora!

A alavanca foi acionada e a máquina em sua cabeça pressionou quase esmagando sua testa e liberou ondas de choque e eletricidade de 400Volts. Ela se debatia na maca e gritava em desespero.

Lília: AHHHHHH! AAHHHHHHHHHHHHHHH! - Gritava de dor ,agonia, tormento , seu cérebro fritava a cada choque e seu corpo implorava por misericórdia. - AAAHHHHHHHHHHHHHHH! AHHHHHHHHHHHHHHH! - Mesmo com os pulmões sem ar ela gritava e gritava. Seu nariz , sua boca , seus olhos derramava sangue e seus gritos aumentava por conta de toda tortura que recebia. - AAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! AAAHHHHHHHHH!

.

.

.


.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.


Saio de sua mente , não aguentava mais um segundo  ver aquelas terríveis  memórias . Sentia a dor do voto me afetar , sentindo a dor que ela passou durante as torturas. Respirava ofegante ,não entendia como aquilo me afetou mas minha visão se voltou para ela que ainda estava de cabeça baixa.


Lília: Que fome....- Seu corpo perdeu as forças e caiu no chão. Desmaiou de cansaço. Corro em sua direção me abaixando para segurar seu corpo.


Severo: Evans!- Chamo mas ela não abria os olhos .Me aproximo de seu peito para ouvir os batimentos cardíacos, seu coração ainda batia em seu peito , e seguro seu corpo desacordado, coloco minhas mãos em seu rosto.- Evans! Evans!- Nada. Junto seus joelhos e seguro em suas costas erguendo em meu colo. Sigo em passos rápidos  aos meus aposentos com ela desacordada em meus braços. Me retirei da minha sala arrumo aos meus aposentos.


Empurrei a porta adentrando no meu quarto com ela desmaiada em meu colo. Depositei seu corpo em minha cama e me apressei para pegar as poções necessárias para restaurar suas energias. Minha cabeça latejava e as memórias de Lília ainda passava em minha cabeça como flashes de lembranças.
Cada cena de tortura que ela passou , cada dor dela agora era minha dor.
Eu sentia raiva , muita raiva. Queria matar aquele desgraçado que fez isso com ela , queria mata-lo da pior forma possível! E faze-lo se arrepender por ter tocado nela e a tortura-la.


  Peguei cinco frascos de poções e levei até ao lado da cama. Seu rosto mostrava suas olheiras de noites perdidas , seu cansaço físico , e sua cicatriz no pescoço  apareceu pois o feitiço ilusórios que a cobria desapareceu.
Por Merlin! O que essa garota tem na cabeça? É tão orgulhosa para não pedir ajuda?


Pego uma poção relaxante , e com cuidado preço a minha mão esquerda até a sua boca fazendo abrir e me deparei com suas pequenas presas. Aquilo me surpreendeu, fazendo centenas de perguntas se formar em minha mente, mas logo ignorei e depositei o líquido em sua boca,  repito o processo com as outras poções.


Severo: Quirk! - Chamo pelo elfo que trabalha nos refeitórios de Hogwarts. Em um "pip" de aparatação ele apareceu em meu quarto próximo a minha estante de livros.


Quirk: Em que Quik pode ajuda-lo, meu senhor?- Fez uma reverência.


Severo: Traga comida e uma garrafa de café.- Ordeno sem devaneios. Quirk olhou para Lília deita em minha cama.- Não diga nada à ninguém.


Quirk: Sim senhor!- Estalou os dedos desaparecendo.


  Olhei para o rosto adormecido e sereno de Lília , cada detalhe de seu rosto conquistou a minha atenção. Seus cílios preenchidos , seus fios de cabelo bagunçados  caindo em seu rosto, suas bochechas levemente rosadas, e seus lábios do mesmo tom. Seu cheiro de flores e mel , me fazia lembrar a primavera.
Não pude evitar a vontade de tocar em seu rosto, e levemente acaricio sua bochecha ,sua pele é mais macia do que imaginava...


Quirk: Quirk voltou senhor! Com sua bandeja de café da manhã. - Apareceu de repente e  afasto minha mão do rosto da garota. Encarei o elfo segurando a bandeja em suas mãos.


Severo: Deixe na mesa de centro.- O elfo caminhou até a mesa de centro próximo a minha poltrona perto da lareira, deixou a bandeja sobre a mesa.


Quirk: Deseja mais alguma coisa ,senhor?


Severo: Pode se retirar.- Logo ele desapareceu.


  Me sentei em minha poltrona sem tirar os olhos da garota que adormecia em minha cama. 
As cenas de suas memórias não saia da minha mente , e minha raiva e ódio visceral  crescia cada fez mais dentro de mimsi te pensar em alguém tocando ou lhe fazendo mal. Ela era apenas uma criança, como puderam fazer isso com ela?... Mas seja quem for não viverá por muito tempo!


Encaro o relógio pendurado em minha cômoda , em poucos minutos teria quer dar aula para os alunos do terceiro ano.
Bufei de raiva e frustração.
Me levantei da minha poltrona e certificando de que Lília estava bem. Logo ela iria acordar , as poções que lhe dei são de extra eficácia.
Me retirei de meus aposentos e tranquei a porta para que ela não saísse, pois assim que eu voltasse poderei interroga-lá.


[...]














Pov Autora.


Três horas já havia se passado.


    Lília se remexia na cama do professor Snape, se sentia calma e não havia sonhado com pesadelos ou nenhuma de suas lembranças do passado lhe veio atormentar. O cheiro agradável e familiar pela mesma adentravam  em suas narinas causando sensação entorpecentes e relaxantes. Ela abraçou o lençol e o travesseiro como se fosse uma gatinha manhosa.


  O professor Snape se encontrava sentado em sua poltrona observando a garota se mexer de forma manhosa em sua cama. Era uma cena que guardaria as setes chaves em sua mente para nunca esquecer.
Suas aulas cessaram pelo resto dia , para sua sorte era quarta-feira e só dava aulas no período da manhã nas quartas.


Percebeu a garota abrir os olhos lentamente com um peque o sorriso no rosto, mas logo se transformou em uma expressão confusa e se levantou bruscamente se sentando na cama e olhou por todo quarto não reconhecendo o lugar e assim que seus olhos se encontraram com os do seu professor que a fitava intensamente , ela entendeu que estava nos aposentos particulares de seu professor de poções.


Severo: Não faça movimentos bruscos. Ainda está recuperando suas energias.- As lembranças de seu professor lhe vieram a mente. Não se sentia irritada por ele ter invadido e sim preocupadas com o que ele viu. Pois quem invadisse sua mente também absorvia um tipo de  lupi com suas memórias. Ela não disse nada apenas fitava seu professor sem mostrar nenhum tipo de emoção, o que deixou Snape curioso , pois normalmente esperava por uma boa resposta de raiva da garota.- Coma.- Ordenou.Sem sair da poltrona ele apontou sua varinha para a bandeja e revirou até a cama.


Lília: Quanto tempo eu dormir?- Foi a primeira coisa que perguntou olhando para a bandeja.


Severo: 3 horas. - Ela suspirou aliviada. Ficou analisando  cada comida que havia na bandeja , torradas, geléia , ovos fritos , algumas frutas vermelhas picadas em uma tigela,um pequeno pote de mel e uma xícara com café.- Não está envenenada, Evans! Coma de uma vez! - Falou impaciente.


Lília:  Sei que não está,  e mesmo se estivesse não faria diferença. - Respondeu simplesmente olhando para o professor- Só estou surpresa.....- Olhou para a cama e para todo o quarto- Tem um quarto bem aconchegante professor.- Falou sorrindo fraco e pegando uma torrada da bandeja e mordeu a mesma saboreando o pedaço mordido e soltando um gemido de satisfação. - Nossa que fome!


Severo observava cada movimento da garota , não desviava seus olhos nem por um segundo. Mas quando ela soltou o gemido satisfatório de sua garganta teve que se controlar, não sabia o porquê a garota tinha esse dom de mexer com todo o seu corpo com apenas um sorriso e até mesmo um pequeno gemido. Mas por sorte a garota não havia notado o desconforto de Snape , suas ações eram verdadeiramente inocentes o que deixava Snape ainda mais culpado por se sentir atraído pela garota.





Ela bebeu o café em sua xícara e aproveitava para sentir o aroma doce e quente do mesmo. Comeu algumas frutas na tigela e as torradas com mel. Ela fazia sua refeição em silêncio, o professor não  dizia uma só palavra , apenas a observava como um felino prestes atacar a sua presa.


Lília: Pode piscar por favor? Tá parecendo um sociopata.- Começou irônica olhando para o seu professor. Ele nada diz , se levantou de sua poltrona e caminhou até a garota sentada na cama. Ficou em pé de frente para a garota.


Severo: Dumbledor confiou sua segurança á mim , por tanto tenho a responsabilidade de manter você fora de perigos e problemas.- Mentiu. Mas sabia que se usasse o nome do diretor  ela iria acreditar, que a mesma confiava no grande mago.- Vou lhe fazer algumas perguntas e quero responda claramente e não pude mentir, pôs saberei!


Lília: Eu só tenho uma pergunta para fazer ao senhor, professor.- Disse antes do professor começar o interrogatório.


Severo: Fale.


Lília: Quando o senhor entrou na minha mente...- Começou pensativa e o encarou com um olhar de preocupação - O que viu?- Ele arqueou as sombrancelhas curioso com a pergunta da garota.


Severo: Eu esperava alguns insultos ou até mesmo escândalos de sua parte. Da última vez que tentei entrar em sua mente , parecia animal raivoso.- Falou áspero e sem emoção. Ela revirou os olhos para o professor.


Lília: E realmente  , não é coisa que se faça sem a permissão da pessoa.....- Falou de braços cruzados olhando séria para o seu professor- Mas naquele momento foi uma atitude boa , teria sido pior se o senhor não tivesse esgotado com os restantes de minhas energias.- Falou sincera deixando a curiosidade e mente agiu do professor trabalhar- Mas eu peço,por favor, que nunca mais faça isso sem a minha permissão! - Disse educadamente gestilucando com as mãos. - Tem sorte por eu me estar calma neste momento...- Pegou um morango e mordeu saboreando a fruta. Severo analisou cada expressão da garota , pensou no que dizer que ela não se recordava do acontecimento mais cedo.


Severo: A única coisa que pude ver antes da senhorita cair no chão da minha sala. Foi uma pequena conversa que tivera com a Rosier...- O canto dos lábios da garota estavam sujos do suco da fruta, ele olhou atenta ao professor- A quanto tempo tem a necessidade do uso de poções do sono?- Ela não respondeu de imediato, ficou pensando nas palavras certas para dizer ao professor. "Se Dumbledor confia nele , talvez eu deveria dar uma chance a esse morcegão" Pensou Lília. Mas ela ainda tinha receio por ele ter invadido sua mente.


Lília: Deste dos 10 anos de idade, professor.... Acabei por fazer as minhas próprias receitas e doses nas quantidades certas.- Deu de ombros como se fosse a coisa mais normal de se dizer. Pegou mais um morango e comeu.


Severo: Mesmo sabendo que viria acarretar a vício.- Afirmou. Ela apenas acenou positiva com a cabeça.
Apenas pessoas com grandes traumas ou problemas e transtorno  psicológicos adquiria o vício de poções do sono, Snape sabia muito bem como era pois quase se tornou uma dessas pessoas.- Seu estado de saúde é deprimente, senhorita Evans! Como irá lidar com as provas que vai por sua vida em risco? Ou vai esperar por alguém lhe socorrer quando desmaiar no meio de uma arena?- Perguntou grosseiro.


Lília: Todo mundo tem seus momentos altos e baixos ,professor....- Apertou os olhos de forma irônica e tombou a cabeça levemente para esquerda - Mas não duvide de minha capacidade de sobrevivência...- Pegou a xícara de café mas a mesma estava fazia.- Tem mais café?


Severo: Então me diga , senhorita Evans. O que faria em uma situação de perigo? - Perguntou enquanto apontava para a garrafa em cima da mesa de centro e fez flutuar até Lília depositando o café em sua xícara.


Lília: Vai depender de que perigo estamos falando professor....- Falou enquanto bebia um gole do café- Normalemente eu enfrento com garras e dentes - Respondeu sarcástica com um sorriso zombeiro, embora não fosse brincadeira.- Mas também uso outras artimanhas...


Severo: Você tem no máximo uma semana para a primeira prova do torneio tribruxo.- Disse simplesmente em tom sério.


Lília: Vem cá! Não tem como anular a minha escrição? Eu não pedi para participar desse torneio idiota!


Severo: As regras são absolutas. Seu nome e o nome do seu irmão foram escolhido no cálice de fogo. Não há volta , vocês terão que participar do torneio até o fim!- Falou sério. Ela revirou os olhos  e se virou para sair da cama e se levantar.- Aonde pensas que vai? - Ela fez uma careta de questionamento para o professor e apontou o dedo indicador para a porta de carvalho entre aberta pouco distante da cama.


Lília: Banheiro? - O professor ficou em silêncio vendo a garota andar descalça até o seu banheiro. Fechou a porta e ouviu os trincos da mesma.


  Para Snape cada vez mais descobria as bipolaridades da garota , além de muito mais sobre a vida da mesma, E estava curioso para saber quais os segredos a jovem guardava e quais ela levaria tempo para revelar.
Minutos se passaram e Lília não havia se retirado do banheiro, além do misterioso silêncio que fez Severo estranhar.


Severo: Evans! - Chamou, mas a mesma não respondeu. Caminhou até a porta do banhiero bateu com força chamando pela garota.- Evans! -  Não tinha como ela fugir dali , não havia nenhuma janela no banheiro de seus aposentos. Chamou mais uma fez pela garota mas ela não respondeu, o que gerou preocupação em Snape , pensou que ela devia ter desmaiado ou o seu coração ter os ataques de reumatismo- Alohomora! - Destrancou a porta. O banheiro era de tamanho de média com as cores escuras de tom verde e preto. Snape adentrou rapidamente abrindo a porta mas a garota não estava ali. Olhou de um lado para o outro mas nada da garota. Viu que as cortinas do box estavam fechadas , o que estranhou pois não ficava fechadas. Furioso achando que a garota estava lhe pregando uma peça ele abriu quase rasgando as cortinas.


Com suas unhas afiadas ela se pendurou noteto, Lília segurava para não rir do professor. Assim que ela entrou no banheiro sabia que o professor não iria deixa-la sair tão cedo, sentia que o mestre de poções estava pronto para fazer várias perguntas , e talvez perguntas que ela não queria responder. Então uma possível suspensão não seria te tão ruim.


Lília era muito flexível, agia tão silenciosa que Snape nem notou  ela atrás de si descendo lentamente sob o teto e correndo para fora , só notou quando a porta foi fechada adrupdamente ecoando o barulho por todo quarto.


Lília: Trinquês! - Apontou a varinha para a fechadura do banheiro trancando o professor raivoso lá dentro. Sabia que logo o professor conseguiria escapar então correu para fora do quarto.


Severo: EVANS! EVANS! - Snape sentia todo o seu ser ferver de raiva e ódio. Novamente passado a perna pela garota petulante! Forçou a maçaneta mas ela havia o trancado. Snape pegou sua varinha - ALOHOMORA! - A porta se abriu.


  Lília passou correndo pela ante-sala dos aposentos do  professor Snape e correu até o porta para sair ,mas percebeu que estava trancada. Sem tempo seus olhos vagaram o local e avistou a grande janela coberta pela cortina negra. Abriu as cortinas e viu que os aposentos do professor ficava alguns metros acima do lago negro. Ela teria que escalar com cuidado para não cair no lago. Entao girou a tranca da janela e abriu , e assim que ouviu a porta do banheiro se abrindo ela logo pulou da janela se agarrando na parede de pedra e começou a escalar sem dificuldade com as suas unhas fortes e afiadas.


Severo quase quebrou a porta do próprio banheiro te tamanha raiva que sentia da garota. E assim que saiu do quarto percebeu que a porta da sala ainda estava fechada mas a janela estava com as cortinas abertas. Ela seria maluca ao ponto de sair pela janela?! Pensou e Snape . Claro que sim! ESSA garota não tem nenhum pouco de juízo na cabeça! Pensou irritado.


Severo: Você vai pegar muito caro, Evans!- Falou frio e calculista de tamanha raiva e humilhação por ser enganado pela garota novamente.



[...]







 


Lília: É possível... Que o morcegão vai arrancar a minha cabeça?.... Sim! ...Mas.... O importante é que estou muito melhor e não sinto cansaço. E não vou fazer parte de interrogatório com aquele Batman!- Falou de braços cruzados  para Finn que estava em seu cabelo próximo a sua orelha esquerda.


Lília estava sentada com um de seus joelhos levantados apoiando seu braço e em sua mão ela segurava sua varinha, e sua outra perna estava pendurada na sacada da torre do relógio, e olhando para a vista do lugar. Foi uma longa escalada mas nada que ela não estivesse acostumada. Em algumas noites ela escalava os enormes prédios da cidade de Nova York apenas para apreciar a vista da cidade. Mas a vista que tinha da floresta e do lago negro de Hogwarts ao sol de uma pela tarde iluminada ,era realmente encantadora e de admirar. Ela poderia ficar a tarde toda ali , sem se preocupar com mais nada.
Mas ouviu passos distantes se aproximando e virou para trás, ao ver que era o velho de barba grisalha se acalmou.


Dumbledor: Oh! Senhorita, que bom que à encontrei...- Andou serenamente com as mãos juntas atrás de suas costas observando a garota com seus óculos meia lua.-  Aproveitando a vista?


Lília: Sim... É maravilhosa!- Respondeu gentilmente. O mais velho se aproximou.


Dumbledor: Gosto de vim aqui para pensar as vezes. É um lugar esquecido por muitos alunos.


Lília: Deve ser por causa do barulho das engrenagens. - Falou divertida.


Dumbledor: É... Talvez seja...... receio que não tivemos tempo para uma pequena conversa.- Ela o encarou de baixo para cima , o diretor a fitava com um pequeno sorriso por trás de sua barba grisalha.


Lília: Bem..... O que quer conversar ,diretor Dumbledor? Se vai perguntar sobre o cálice, saiba que eu jamais colocaria o meu nome naquele cálice e nem o de Harry, para conquistar a "Glória eterna" e uma taça que brilha azul! Se eu quisesse aquela taça era bem fácil eu roubar do que participar de um torneio idiota!- Falou em um só fôlego para o diretor. O mais velho arqueou as sombrancelhas para a garota.


Dumbledor: Sei que você e Harry não fariam isso.... Embora muitos não pensam do mesmo jeito.- Respondeu sincero. Ouvio as badaladas do relógio- Acho que teremos que deixar nossa conversa para outra hora , Lília.


Lília: Por que?


Dumbledor: Você e Harry tem uma entrevista neste exato momento no salão de troféus com a senhora Skeeter.- Respondeu e a garota se levantou rapidamente e perplexa.


Lília:  O que?! Aquela mulher só escreve asneiras no jornal! Como pode permitir uma mulher daquela entrevistar os campeões tribruxos?


Dumbledor: Foi a pedido do ministério. Infelizmente não pude   questionar tal ordem.- Ele lançou um olhar de preocupação. - Tenha cuidados com as palavras combque vai dizer.- Alertou se retirando do local mas antes de sair ele se virou novamente para a garota que encarava a vista pensando se ia ou não nessa entrevista com a Rita Skeeter. - Ah...! Lília! - Chamou a atenção da garota- Tenho mais paciência e confiança com o professor Snape. Acretide nas minhas palavras que.... Tudo dará certo quando tiver confiança...- Falou sabiamente em tom sereno para a jovem.


   Dumbledor se retirou da torre do relógio deixando uma Lília pensativa e curiosa com as palavras do mais velho.


Ela desceu as escadas seguindo em direção ao salão dos troféus,  teria que fazer essa droga de entrevista. Só Merlin podia dar paciência para ela enfrentar a doida e mentirosa Rita Skeeter.


...



Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...