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História A praia dos meninos sem sonhos - Rubor e suor


Escrita por: Gillyoth

Capítulo 8 - Rubor e suor


Tiago levantou-se e abrindo guarda roupa lançou uma toalha sobre Renato que virou o rosto antes que ela caísse estendida sobre seu peito. Secando sua barriga ele caminhou pelo quarto em busca de suas roupas lembrando-se dos momentos anteriores. O outro garoto parecia tão bem,  e até sorria novamente. Bem, estava faminto. Sentaram-se à mesa trocando olhares e sorrisos. Tiago passeava sem camisa pela cozinha enquanto procurava um pano de prato seco.

- Podemos assistir um filme ou…

Sugeriu Tiago jogando o pano sobre seu ombro.


Tiago deitou-se primeiro no sofá aconchegando-se de lado para que Renato coubesse. O filme logo começou. Cortinas fechadas, parecia que mais uma chuva começava. 

Renato por ser menor era totalmente envolvido pelo garoto de olhos cor de mel que sequer conseguia prestar atenção no enredo tosco de mais um filme de zumbis. Deitados de conchinha sentiam o calor um do outro enquanto um trovão sacudia as paredes ora ou outra. Tiago passou o braço sobre o menino atraindo- o para um abraço que logo se tornou um beijo. Seus lábios se tocavam delicados e úmidos. Mãos se movendo mais rápido, pele exposta, respiração ofegante. Suor. Logo Renato ergueu-se curioso e colocando-se entre as pernas de Tiago encarou-o com um olhar envergonhado. Seu rosto queimava com rubor enquanto ele puxava lentamente o shorts do garoto moreno. Expondo um pênis comprido. Veias saltadas pulsavam enquanto as mãos de Renato desciam pelas coxas lisas de Tiago. De olhos fechados ele abriu ainda mais as pernas respirando profundamente.

Renato não teve pressa. Aproximando-se e posicionando-se de joelhos no sofá, inclinou a cabeça em direção ao pinto de Tiago. Tomando em suas mãos o pênis grosso e pulsando de pele escura e glande rosada, desceu com seu rosto junto de sua  barriga. Queria reproduzir o que Tiago fizera a ele. Fechando os olhos abriu os lábios levando-os em direção ao pênis. 

Sentiu um sabor acre que lembrava urina e sabonete. Tentou colocá-lo inteiro em sua boca, mas não pôde. Engasgando, tomou fôlego e tratou de esfregar a língua olhando fixamente para o rosto de seu amigo. Sentiu quando os dedos compridos de Tiago tocaram seus cabelos afagando-os com carinho. Seu pênis também estava duro e pulsando nas calças. Os cabelos negros de Tiago cobriam seus olhos enquanto gemidos escapavam de seus lábios. Seu abdômen liso e magricelo também vibrava enquanto Renato segurava sua cintura. Descendo para os testículos ele aspirou o aroma másculo e peculiar que exalava da virilha do rapaz. Era um cheiro inebriante e único que lhe deu ainda mais tesão. Tomou então o pinto de Tiago entre os dedos e a saliva que acumulou-se ajudou-o a mover-se pra cima e pra baixo enquanto a respiração do garoto ficava mais densa. As pernas do garoto passaram a contorcer-se envolvendo a cintura do menino ruivo enquanto espasmos indicavam o gozo. Renato deitou-se do outro lado do sofá olhando para o teto. Sorriu. 

Não sabia bem o que falar. Mas queria mais. Sentia seu corpo pedindo, queria esfregar-se e entregar-se. Sentir as mãos grandes de macias envolvendo seu corpo. Queria ser controlado por Tiago, ficar à sua mercê. Não entendia o que sentia, mas não queria ficar nem mais um segundo longe daquele garoto. A comunicação entre os dois tornou-se física marcada por olhares e toques. 

Trocavam poucas palavras, mas encostavam-se com frequência, ainda que sem querer suas peles desejavam-se. Em seguida Renato tomou-o pela mão e subiram em direção ao banheiro. Arrancando as roupas e sorrindo, adentraram o box um de cada vez. Lá ficaram abraçados revezando o chuveiro estreito que vertia água morna. Tiago admirava o garoto ruivo enquanto ele fazia espuma em sua cabelo enxaguando o shampoo. As manchinhas pelo torso pareciam gostas de tinta borradas pela água.

Tiago encarou o bumbum peludo e redondo de Renato enquanto ele ainda massageava os cabelos. A barriga saliente e tão branca que parecia transparente. Axilas tão perfeitas. A penugem vermelha no queixo. Tiago o puxou para outro beijo, agora demorado. 

Seu cabelo grudou-se à testa escondendo-o sob as mechas encaracoladas. A diferença de estatura era relativamente grande e isso permitia que Tiago o envolve-se com mais ousadia repousando seu peso sobre os ombros de Renato. Ficaram ali trocando carícias e beijinhos. Lambidas na orelha e logo as ereções se encontravam. Esfregando-se um no outro o desejo parecia espalhar-se como brasa em palha. Suspiros e gemidos eram dispersos involuntariamente. A água do chuveiro batia sobre o piso depois de tocar os corpos úmidos enquanto o vapor preenchia o espaço entre eles. Ainda não sabiam que estavam apaixonados.




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