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História À Primeira Vista - Henry!


Escrita por: leamaral

Notas do Autor


NÃO VOU NEM FALAR NADA!

SEGURA A EMOÇÃO E VAI!

Capítulo 8 - Henry!


            Ainda estávamos abismados com a nova cidade. As horas iam se passando quando Robin se pronunciou pela primeira vez desde que chegamos a Storybrooke.

            - Gente, acho que poderíamos pensar melhor no paradeiro de Henry com a barriga cheia. Já faz horas que chegamos aqui e só tomamos café da manhã! Porque não comemos e depois nos dividimos e procuramos por ele? – disse Robin.

            - Eu concordo! Precisamos de forças para encontrá-lo! – disse Regina.

            Olhamos para a moça de cabelos curtos que ainda se encontrava em nossa frente. Ela ficou séria percebendo que todos nós a olhávamos.

            - O que? – ela perguntou sem saber o que estava acontecendo. Cheguei perto da moça e perguntei;

            - Onde podemos almoçar ou algo parecido? – ela me olhava com brilho nos olhos, mas eu sabia que a conhecia de algum lugar, só não lembrava de onde.

            - Sigam-me! Eu sei o lugar perfeito! – ela sorriu.

            Chegamos no estabelecimento em que seu exterior era como se fosse uma casinha antiga, seus cercadinhos mostravam o limite da lanchonete e suas mesinhas redondas na cor mogno claro com cadeiras. Na porta de entrada, a plaquinha em neon escrito “Aberto” indicava que o local ainda estava em funcionamento. Ao atravessarmos a porta, seu interior era relaxante. Suas paredes azuis claras, as mesas clássicas como se fossem dos anos 60, o balcão havia lugares para as pessoas sentarem, ao fundo a cozinha e ao lado, uma jukebox. Me encantei de primeira. Não via uma dessas há anos.

            Nos sentamos em uma das mesas e logo uma garota que aparentava seus 20 anos, veio para receber nossos pedidos. Usava um short curto vermelho, um body branco de manga comprida, seus olhos eram de um tom de verde escuro, e seus cabelos tinham mechas em vermeho.

            - Bem vindos a Storybrooke! O que vão querer? – ela perguntou sorrindo.

            - Obrigada! Gostaríamos de ...? – pensei. Olhei para Killian, Robin e Regina. – O que iremos pedir?

            - Queremos o melhor prato! – disse Regina.

            - Anotado. Já trago o pedido de vocês! – ela sorriu de novo e voltou para trás do balcão e antes, colocou o pedido no quadro de espera. Só havia o nosso. Estranho.

            Almoçamos, conversamos, rimos e decidimos que já era hora de procurar por Henry. Pagamos a conta, agradecemos e fomos em direção a calçada do estabelecimento. E agora? Para onde ir? Por onde procurar?

            - Legal, onde começaremos? Não conhecemos nada nessa cidade! – Robin disse.

            De repente, Killian começou a procurar algo em seus bolsos do casaco que vestia. Ele tirou um papel do bolso e logo me lembrei do mapa que Neal deixara. Nele, estava marcado um “X” em uma casa onde só havia arvores em volta.

            - Eu sei onde fica! – nos entreolhamos e vimos que Ruby, a garçonete, sabia de fato onde se localizava essa casa.

            - Sabe mesmo? – perguntei e pude ver que ela sentiu o desespero em minha voz.

            - Sim. É minha casa!

            A olhamos sem entender. Neal havia levado Henry para um lugar desconhecido e na casa de alguém que talvez nem ele conhecesse.

            - Pode nos levar lá? Meu ex-namorado levou meu filho para lá! Bem, é o que diz o mapa! – eu falei.

            - Qual o nome dele? Do seu ex? – ela perguntou.

            - Neal! – respondi. – E meu filho se chama Henry! – as lágrimas já começavam a se formar nos meus olhos. Ruby arregalou os olhos e percebi que ela sabia de algo.

            - Seu filho se chama Henry? – ela perguntou sem acreditar. Eu estava desesperada e ela não falava nada.

            - Sim. Sabe onde ele está? – eu já chorava igual uma criança desesperada.

            - Ruby, o que está acontecendo aqui? – perguntou a avó da garota com um olhar de reprovação.

            - Vovó, ela é mãe do filho do Bae! Esse nome te lembra alguém? – ela disse a avó em um tom desconfiado.

            - Não é possível! Quem teria um filho com o filho do Sr. Gold? – a avó disse rindo mas logo ficando séria quando fitou meu rosto. – O pai de sue filho é Baelfire? – ela me perguntou.

            - Bae... o que? – Regina perguntou.

            - Baelfire! – Ruby disse.  – Eu tenho uma foto dele aqui em algum lugar. – ela achou uma foto em seu celular do Sr. Gold com Baelfire. Eu não podia acreditar. Era ele. Era Neal.

            - É ELE! É O NEAL! Ruby, onde eu acho ele? – a olhei e ela percebeu meu olhar assustado.

            - Vem comigo! – Ruby nos levou junto com ela até a casa que o mapa mostrava.

            Andamos por uma meia hora dentro da mata que cercava a cidade até encontrarmos o chalé que Ruby morava com a avó. Estava muito silencio para que houvesse alguém no local.

            - HENRY! – gritei e logo Ruby tampou a minha boca. A olhei sem entender o porque.

            - Ficou doida! Ele é filho do Sr. Gold, é perigoso e pode estar em qualquer lugar. Em Storybrooke, até as arvores tem ouvidos! – ela sussurrava.

            - O que podemos fazer? – perguntou Regina preocupada.

            - Vamos nos separar! – disse Killian pela primeira vez desde que chegamos. – Vou com Emma por esse lado, Robin e Regina podem ir por ali e... vocês vão ajudar? – ele perguntou a Ruby e a avó, que balançaram a cabeça concordando. – Vocês duas, por ali! – Killian apontava na direção central enquanto nós iriamos pela direita e Regina e Robin para a direita. Iríamos encontrar Henry, nem que eu morresse para isso.

            Eu e Killian andamos desviando de galhos, animais e troncos enormes caídos no meio da mata. Eu já estava ficando estressada.

            - Amor, já estamos andando a horas e tenho certeza que já passamos por essa árvore umas duas vezes! – reclamei.

            - Quer parar um pouco? A gente senta aqui e descansa um pouco. – ele disse pegando a minha mão e me conduzindo até um tronco caído.

            Sentei ao seu lado e apoiei minha cabeça em seu ombro. Eu estava cansada e queria meu filho de volta. Lágrimas molhavam minha bota e senti os dedos de Killian segurarem meu queixo me fazendo olhar em seus olhos. Ele beijo minha testa, secou minhas lagrimas com seus beijos e sua boca encontrou a minha em um selinho.

            - Ei! Nós vamos encontra-lo! – eu gostava de palavras assim: reconfortantes. Killian sabia quando eu estava a ponto de desistir. De repente, ouvi algo.

            - Ouviu isso? – perguntei. Eu estava em alerta. Eu olhava para todos os lados e vi um vulto ao longe, bem atrás da gente. – Estamos sendo observados! – sussurrei.

            - Emma? Aonde vai? – Killian perguntou enquanto eu andava para o local que eu vi o vulto. Ouvi a preocupação na voz de Killian, e senti ele logo atrás de mim.

            Chegamos perto o suficiente para o arrependimento bater. A mata estava toda destruída, haviam cordas, pregos, madeira e ferro jogador por todo lado. Então o vi. Meu filho estava jogado no meio da campina destruída. As lágrimas escorriam sem parar. Meu menino. Corri até ele com Killian em meu encalço e agachei quando cheguei em seu pequeno corpo estirado ali na minha frente.

            - HENRY! – eu gritei colocando sua cabeça em meu colo implorando para que ele acordasse. – KILLIAN, ME AJUDA! – eu já não tinhas forças para superar tanta dor. Senti os braços de Killian ao meu redor tentando me acalmar mas naquele momento, nada me acalmaria.

            - Henry! Henry, filho! Acorda! Fala com a mamãe, meu amor! – eu chorava em cima de seu pequeno corpo. – A mamãe ama você! – sussurrei e depositei um beijo em sua testa. No mesmo momento, uma onda colorida invadiu de uma forma que várias lembranças voltaram a tona: o reencontro com minha família, casamento de Robin e Regina, o pedido de casamento de Killian. Tudo voltara.

            Nesse momento, Henry abriu os olhos e voltou a respirar euforicamente como se estivesse sem ar por muito tempo. Seus olhos encontraram os meus e senti os bracinhos em volta do meu pescoço.

            - Mamãe! – ele me abraçava forte, porém ainda fraco. Olhei para Killian que sorria e derrubava lagrimas de emoção também.

            - Ai meu amor! Que susto você nos deu! – eu beijava todo o seu rostinho enquanto ele ria freneticamente não aguentando as cócegas.

            - Foi o papai, mamãe! Ele que me trouxe para Storybrooke e dizia que você nunca ia me encontrar para quebrar a maldição!

            - Que maldição? – perguntou Killian.

            E de repente, me lembro de tudo e só o que consigo pensar nesse momento é vingança.


Notas Finais


SOCORROOOOOOOOOOO! HAJA MALDIÇÃO EM STORYBROOKE!
NO PRÓXIMO TENTAREI UM HOT, TA? (SÓ PRA ALEGRIA DE VOCÊS!)

UM BEIJO AMORES MEUS ♥


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