História A Princesa Fugitiva - A fuga

Estava deitado em minha cama, quando escuto de repente 3 fortes batidas em minha porta.

- Príncipe Jin, você está atrasado, seu pai lhe espera para o café. – Disse Hoseok, o servo de seu palácio.

- Oh! – Falou Jin enquanto se levantava de sua cama, surpreso por sua paixão estar em sua frente – Hoseok! Descerei em 5 minutos – parou e pensou um pouco, colocando seu indicador em sua boca – Sonhei com você esta noite, querido, mais tarde irei lhe contar – saiu balançando seus cabelos loiros e rebeldes por não terem sido penteados de manhã cedo.

Hoseok ficou boquiaberto e imóvel por ter sido provocado de forma intensa pelo príncipe.

Cheguei na sala de jantar e meu pai estava já se retirando e furioso, ele começou a resmungar.

- Você sempre se atrasa! Seu irmão já foi embora estudar e você continua nessa vida de princesinha! Estou me decepcionando com você! Sua mãe não teria orgulho disto!

- Minha mãe está morta. – Respondi de forma indiferente. Para provocar mais meu pai, coloquei meus pés sobre a mesa e comi um cacho de uva como um bela deusa romana.

Ele me olhou pasmo, e começou a choramingar o mais alto possível, eu não fiz questão de escutá-lo, e voltei para meu quarto, empinando minhas firmes e redondas nádegas! Escutei meu pai falar baixinho enquanto eu saía

- Esse é teimoso como a mãe...!

Fiquei sentido por ouvi-lo falar essas coisas, porém, fui tomar meu banho de espuma. Entre meus sais de banho, refleti sobre o que havia feito. Não deveria ter agido de maneira tão arrogante com meu próprio pai.

Vesti meus trajes reais e calcei meus belos calçados, quando senti algo peludo e longo passar entre minhas pernas. Era o rabo de minha gata, Pink.

Lhe acariciei e tomei meu rumo ao escritório de papai, enquanto Pink acompanhava a cada passo que dava.

Quando cheguei, sua porta estava entre aberta, e ouvi alguns gritos vindo lá de dentro que me aterrorizaram! Foi quando resolvi espiar no trecho que me possibilitava ver. E meu mundo desmoronou, fiquei completamente chocado com a cena. Meu pai estava vermelho como um pimentão enquanto dava 2 fortes estocadas no meu amor, que estava de quatro para o mesmo. Senti uma lágrima escorrer pelo canto dos meus olhos, meu coração... Senti ele se quebrar em vários pedacinhos.

Depois desse momento, não consegui enxergar Hoseok de outra maneira, sempre o vi como um homem másculo e viril. Ele sempre foi o motivo dos meus ardores desde minha adolescência, estava cansado disso.

Pela porta entreaberta, Pink passava andando calmamente e meu pai berrou:

- Saia daqui sua gata petulante! Saia já!

Pink obedeceu meu pai e saiu cabisbaixa do cômodo.

Sai na ponta dos pés, seguido pela minha gatinha tão delicada e branquinha.

Segui até a gruta de meu palácio, tentando tirar a terrível cena dos corpos do meu papai e de Hoseok se chocando repetidas vezes. Foi horrível, todas vezes que fechava meus olhos lembrava de todos os detalhes. Até das nádegas de meu amado, tão branquinhas sendo rasgadas pelo mais velho.

Foi quando tomei a seguinte decisão: teria que fugir daqui o mais rápido possível.

Peguei minha malinha rosa, a Pink e todo dinheiro que tinha. Em minha mala, coloquei tudo o que seria necessário para mim.

(...)

Era 3:00 da manhã e pensei que não haveria mais ninguém acordado, então, colocaria meu plano em prática. Peguei meus pertences e caminhei discretamente até a porta. Pink, estava dentro de minha bolsa como uma lady, atenta a tudo.

Avistei o guarda e o ignorei.

- Abra o portão para mim e cale-se! Não conte a ninguém, se não – o encarei profundamente – pegarei meu salto 15 e enfiarei no seu orifício anal da forma mais dolorosa possível. – Depois de um tempo reparei como isso seria divertido. Ele apenas me lançou um olhar assustado e me obedeceu como uma cadelinha.

Caminhei lentamente sobre o jardim externo onde eu costumava brincar com meu irmão Jungkook, e finalmente cheguei à rua. Agora não tinha mais volta.

Chamei meu uber, e o esperei sentando encima de minha mala.

- Me leve agora, para o hotel mais fabuloso e distante que puder. – mandei e o motorista assentiu e apenas obedeceu, ele era rechonchudo e esquisito.

- Conheço um, que fica 2 cidades a frente daqui, vossa alteza.

- Vá logo com isso. – digo e pego meu macio e confortável travesseiro, me acomodando no carro.

Chegando lá, era uma cidade minúsculo e horrenda, que parecia ficar realmente no fim do mundo. Entrei no hotel, parecia acolhedor, porém, nada chiquérrimo como estou acostumado.

Aluguei um quarto, falando para a secretária que ficaria apenas se fosse o tempo que ordenasse.

Me disseram para aguardar um momento, pois o camareiro estava o arrumando para mim.

Subi depois de um tempo e o camareiro ainda estava lá, arrumando um cisne de toalhas, que mais parecia um falo.

Sorri delicadamente para o mesmo, e pude observar em seu crachá, seu nome “Namjoon”, esse nome realmente combinara com ele, principalmente com seus cabelos verdes que lhe davam ares de outro mundo e refletiam a luz. Resolvi lhe dar uma gorda gorjeta, mas me devolveu.

- Não fiz pela gorjeta, lindo príncipe. – Não foi apenas meu coração que palpitou nesse momento. Namjoon usava um tom de voz rouco e sensual e tinha uma voz grossa, pelo que parecia, não era apenas a voz.

(...)

Era 21:00, havia dormido o dia inteiro, estava completamente exausto pela fuga que havia feito.

Decidi ir jantar, já que no hotel, estava incluso o pacote de refeição. Me alimentei, logo indo para meu quarto, me dando conta que Pink não estava em lugar nenhum. Suei frio e fiquei desesperado, ela era a única companheira de verdade que eu tinha! Procurei em todos os cantos, nos corredores e escadas, avisei até a portaria, mas nada, fui até a piscina, e adivinha... Nada!

Fui andando, e sentia algumas lágrima escorrerem, estava em prantos, quando me dei conta estava nos fundos do hotel, nem sabia da existência daquele lugar, devia ser apenas para funcionários. Cai ajoelhado e mais desesperado que nunca! Escutei passos suaves e olhei para trás, era Namjoon, mas sem roupas de camareiro, e segurando a pobre Pink delicadamente em seus braços! O que ele havia feito com ela?!

- NAMJOON! Onde ela estava? Você capturou minha gatinha? – falei horrorizado.

- Eu estava me trocando, depois do turno e senti uma coisa macia roçar na minha perna, era ela... – Ok, talvez isso tenha um duplo sentido, mas vamos deixar para lá. – Estava indo lhe entregar! – Oh, ela provavelmente escapou de minha bolsa.

- Nossa, me desculpe por interroga-lo desta maneira, Pink é muito especial para mim. – Namjoon se aproximou e enxugou lágrimas que caiam lentamente pelo meu rosto.

- Não se preocupe, ela está bem agora – sorriu para mim.

- Ela precisa se alimentar, não come a 2 dias – falei sentindo remorso por não ter cuidado dela corretamente.

- Conheço a cidade, posso ir em um pet-shop daqui perto e passar em seu quarto mais tarde – falou passando as mãos em seus cabelos.

- Obrigado, você é um anjo – digo e acaricio sua bochecha com meu polegar por impulso, o que fez o homem me lançar um olhar malicioso e logo se retirando sem dar mais uma palavra.

~Quebra de tempo~

Havia acabado de sair do banho e usava apenas uma boxer vermelha, quando  resolvo acariciar minha gatinha.

- Me desculpe, querida, nunca mais fuja de mim, viu? – a peguei no colo e dei um abraço.

Escutei um barulho de porta se abrindo e quando olhei para trás, vejo um Namjoon sedento olhando para meu bumbum redondo, ele segurava uma sacola, que provavelmente continha comida de gato.

- Nunca ouviu falar em bater na porta? – digo enquanto coloco meu roupão e sento na cama de pernas cruzadas, fazendo um biquinho sexy de bravo.

- Trouxe patê de peru para Pink. Ela gosta? – falou se aproximando.

- Ai! Ela a-do-ra – falo com um olhar 43 o olhando de cima a baixo.

- Você é engraçado – o mais novo me olhava sorrindo – Quer que eu lhe mostre a cidade? – perguntou.

- É claro, mas primeiro me ajude com a gata! – pedi.

- Ok.

Ele tirou o sachê da sacola e pegou um potinho plástico, rasgou a embalagem e a comidinha caiu fazendo um som de “PLOFT”

- Que nojo, credo – falei inojado e me mantendo longe.

- Acho que podemos ir agora.

- Não! Preciso me vestir, acho melhor sair, não é?

- Certo, nos encontramos na portaria!

...