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História A prodígio do vôlei (Imagine Nishinoya) - Algo simples, mas importante


Escrita por: MiiChibi-Chan

Notas do Autor


Orientação:

S/N- Seu nome.
S/A- Seu apelido.
C/C- Cor do cabelos.
C/O- Cor dos olhos.
M/F- Música favorita.
S/F- Sua cor favorita.

(Esqueci de falar uma coisa importante, mas a S/N, no caso você é emancipada)

Capítulo 6 - Algo simples, mas importante


S/N On


Eu tinha acabado de sair da reunião, eu estava simplesmente acabada, eu acho que foi uma das reuniões mais cansativas que eu já tive. Tinha muito coisa para resolver, e o engraçadinho do meu irmão falou que eu fazeria isso de boa, sério? Eu vou falar tanta coisa para ele, sério falta muito juízo. Mas eu só queria chegar em casa e tomar um banho relaxado, fui caminhando até a minha casa, tinha pegado uma carona com o Yazura, até um certo ponto para eu não atrapalhar a rota dele. 


Estava andando distraída escutando M/F, fitando o chão, até que eu levanto minha cabeça e vejo a silhueta de alguém que já conhecia antes, eu aperto um pouco meus passos para ter certeza de era alguém que eu já conhecia. Até que eu vi os cabelos vermelhos, era ela. Eu parei de andar bruscamente. Não me pergunte o porque, eu só não consegui continuar andando em direção a ela. Meu corpo simplesmente não me respondia, a garota de cabelos vermelhos foi se afastando, a única coisa que eu consegui fazer foi murmurar um. 


- 002... 


Ela estava acompanhada com uma menina menor que ela, de cabelos brancos presos em um coque. Ela estava de cabelos soltos. Eu não vi o seu rosto, mas já consegui perceber que estava diferente. Consegui prestar atenção em uma coisa, o uniforme... Ela é do Aoba. Ela virou rua e eu perdi ela de vista. 


Depois de um tempo consegui acordar do meu transe, então eu continuei indo para meu caminho. 


(...) 


Estava no meu quarto fitando o teto, enquanto estava esparramada pela minha cama, eu realmente estava acabada, tinha várias coisas para arrumar na empresa, isso estava acabando comigo, já tinha de passado alguns dias, hoje era uma terça-feira, cada vez que passava eu ficava mais cansada e mais acumulada. Até que alguém bate na minha porta, eu estava com tanta preguiça que demorei para raciocinar o que eu tinha que fazer. 


Terry- Senhorita S/N, você está bem? 


- Sim. - eu respondo, mas minha voz sai fraca. 


Terry- Tem certeza? 


- Tenho. 


Terry- Eh... Tudo bem, mas tem algo que chegou para você. - Nesse momento eu levantei da cama rapidamente, eu sem querer bati meu dedo na ponta do criado-mudo, fico segurando meu pé - S/N? - Eu começo a andar mancando um pouco, abro a porta rapidamente. 


- Me dê. - Ele me entrega a tão esperada carta, no envelope tinha um pequeno volume dentro dela, mas não dei tanta importância assim. 


Terry- Senhorita. Está com olheiras enormes, precisa descansar, eu irei ligar para a escola avisando que irá ficar quinta e sexta sem ir. - Eu nem prestei atenção, só afirmei, minha atenção estava toda naquela carta. Eu fecho a porta e vou ao meu quarto, primeiro eu olho atrás da carta, e estava escrito a exatamente a mesma coisa que meu irmão tinha me falado. Eu sento no meio da minha cama. 


Eu lentamente abro a pequena fita que prendia ela. Retiro a carta, eu realmente não sei o que esperar vindo dela. 








⋆ ˚。⋆୨୧˚  Conteúdo da Carta  ˚୨୧⋆。˚ ⋆




Matsu S/N, espero realmente que você receba essa carta, estou enviando para a sua antiga casa, já que não sei qual é a a do Japão, além disso não sei seu número. Mas bom, esse não é o foco, minha eterna rival. Como eu disse, meu sonho é estar nas Olimpíadas, e também ser a melhor jogadora. Durante todos esses anos eu treinei, e entrei em times considerados os melhores, pelos meus próprios olhos, claro; Só que a algo que me impede de virar a melhor jogadora, você mesma. Eu irei de derrotar Matsu, e como prêmio, você irá se sentir como eu sempre me senti, será bom isso. Só espero que esteja em condições de me derrotar, não ouvi seu nome durante esses anos, o que me surpreende, afinal, você é a a garota "Roubadora de olofotes". Só quero que saiba que não irá ser igual da última vez que nós jogamos. Até a sua derrota... S/N




Suzuki Naomi






Eu me jogo na cama, a mão que eu estava com a carta estava para fora da cama, até que eu deixei a carta cair. Eu coloco minha outra mão na testa. 


Minha mente nesse momento estava com mil pensamentos e sentimentos. Eu estava triste, brava e feliz. Triste por que ela ainda me vê como uma rival, brava por ela achar que precisa me derrotar para seguir em frente e feliz por pelo menos eu ter alguma notícia dela. 


Mas... Ela realmente pensa que eu estou jogando? Eu acho que ela desconfia que nem ela mesma falou na carta que não tinha me visto nos lugares. Talvez ela já saiba que eu não joguei esses anos, ou só deduziu que algo tivesse acontecido. 


Eu me sentei na cama novamente, e lembrei do volume no envelope. Pego o envelope retirando o conteúdo que tinha ali. E quando eu vi o que era meu peito começou a doer. Eu estava extremamente triste, era algo que significava muito para mim. 




»»————> FlashBack <————««




Naomi- S/A! Minha C/C maravilhosa. Eu tive uma ideia genial! 


- O que foi? 


Naomi- Bom nós iremos para os nacionais e bem... - Ela ficou pressionando os indicadores um do outro - Eu queria fazer algo. 


- O que você quer fazer? 


Naomi- Tcharam! - ela faz um efeito sonoro e logo tirando um protetor que tinha sua coloração S/F. ( Ou a cor que você preferir ) 


- Sua idéia é um protetor? - eu a olhei com tédio. 


Naomi- Não é só isso. Só tem dois, então eu vou usar um e você outro. Isso irá marcar nós duas como jogadores, além disso é um ligamento forte, já que consideramos o vôlei algo muito importante para nós, então eu quero representar nossa amizade nisso também, já que você é uma pessoa muito importante para mim! - Ela ergue o protetor para mim - O que me diz? 


- Confesso que me surpreendeu isso. - eu pego o protetor - Você não para de ter essas ideias viu. - Começo a colocar no meu antebraço no braço esquerdo- Olha as coisas que você me faz fazer. - eu reviro os olhos


Naomi- S/N-chaaan! - ela me abraça. 


- Você está me apertando. - Falo com um pouco de dificuldade. 


Naomi- Gomen - Ela se separa do abraço, e coça sua cabeça dando um sorrisinho sem graça. 


O treino ocorreu normal como os outros, até que tivemos uma pequena pausa como de costume. 


Aika- Ei... S/A, você resolveu usar protetor no antebraço? 


- É a Naomi que fica inventando aí. - Eu falo me alongando um pouco. 


Naomi- Eii! Você aceitou, eu não tenho culpa. - Ela infla as bochechas. 


Aika- O que é? Me explica. - Ela fala ansiosa. 


Naomi- Eu estou usando uma no lado direito, é para combinar - ela sorri, e a Aika fica com brilho nos olhos. 


Aika- Ei Harumi! - ela grita - Vamos fazer isso também! 


Harumi- Eu já tenho meus protetores necessários. 


Aika- Ah, qualé não seja chata. - ela ficou tentando convencer a Harumi mas não obteve nenhum sucesso. Eu e a Naomi só observava aquilo com uma gota na cabeça. 




(...)




Eu estava fazendo minhas malas para ir para o Canadá, quando fui entrar no carro alguém me para. 


Naomi - Matsu. - ela estava séria - Você tem algo para me devolver. - Eu arregalo meus olhos um pouco, mas logo franzi minhas sobrancelhas um pouco. 


- Tem razão - Eu pego minha mochila menor que carregaria no avião, tirando do bolso da frente que tinha na mochila, o protetor que ele tinha me dado. - Todo seu. - eu entrego para ela. Logo entrando no carro, eu fechei o vidro do mesmo, fiquei olhando pelo retrovisor e percebi que ela apertou aquele protetor. 










Era exatamente o mesmo antebraço que nós usávamos, me trouxe tanta nostalgia isso, e foi do momento em que eu peguei ele, e no momento em que eu perdi. Meus olhos começam a arder um pouco. Eu olhei ele melhor, e percebi que tinha um bilhete dentro dele. 






"Isso não é mais algo para a nossa amizade, e sim algo para representar nossa rivalidade"




Eu aperto aquele bilhete, sem perceber minha bochecha estava levemente molhadas. Me assustei um pouco, por que era difícil de eu chorar. Mas depois de um pequeno espaço de tempo, já estava soluçando um pouco, mas era baixo. Eu não gostava de chorar, mas parecia que todo aquele estresse que tinha dentro de mim estava ao ponto de sair com tudo pela porta. Mas eu novamente fecho essa porta, fechando meus sentimentos de novo. E criando uma bola de neve dentro de mim, que eu estou ao ponto de não suportar mais segura-la.




Olhei para o relógio e percebi que era 2:30 da manhã. Eu vou acordar daqui a pouco e estou aquilo segurando o choro. Patético. 






(...) 




Estava passando pelos corredores da escola, além de ter olheiras do tamanho do mundo eu estava com os olhos inchados e nariz avermelhado, por ter segurado o choro e por ficar limpando as lágrimas que caiam aos poucos, essa foi a minha noite de "sono".


Senti um peso nas minha costas, já sabia quem era, nos dias anteriores eu já não estava tão disposta para fazer as coisas, imagina agora. E eu me recusava que ela me visse assim, eu fiz o que eu faço, mas ignorando ela mais ainda, tirei os braços delas que estava em volta do meu pescoço e fui para a sala. Como eu estava atrasada, eu fui indo de cabeça baixa até meu lugar e cruzei meus braços escorando minha cabeça ali. 


A aula começou, eu ainda estava na mesma posição, eu não estava dormindo, apenas não queria que eles vissem minha situação. Tenho certeza que eles saberiam o que passa comigo. Qualquer um conseguiria ver, que aquilo não era tão normal. 


O professor começou a dar a sua aula, estava tudo indo bem, não estava pegando no meu pé, só que do nada ele fez uma pergunta para mim. E obviamente eu não sabia responder, falei para ele que não sabia. Ele começou a me dar bronca, e resolveu me mandar para a detenção. Eu saí da sala de cabeça baixa, indo em direção lá. Abri a porta da detenção e a fechei logo em seguida. 


Só que não me sentei na cadeira mas sim no chão, abraçando meu próprio corpo. Aquilo querendo ou não me trazia um certo conforto, eu precisava fazer algo que aliviasse aquele estresse dentro de mim. 




Fiquei alguns minutos assim, mas depois aquele leve conforto foi embora e novamente eu comecei a pensar nas coisas que a Naomi tinha escrito, as coisas do trabalho, o vôlei que eu estava muito confusa em relação sobre. Estava tudo literalmente uma confusão, e eu não sabia o que fazer naquele lugar. 


Senti meus olhos novamente arderem, aquilo já estava me cansando, eu nunca fui de ficar com vontade de chorar, nunca fiquei chorando pelos cantos, mas por algum motivo agora, qualquer coisa que acontece eu já estou praticamente chorando. Dessa vez eu não lutei muito para as lágrimas caírem, só deixei elas rolarem um pouco, encostei minha cabeça na parede enquanto fitava o teto. Estava tentando me acalmar quando...


















... Eu escuto alguém abrir a porta lentamente. 



Notas Finais


Me perdoe por algum erro, eu to morrendo de sono e não vou conseguir revisar
Espero q tenham gostado
Obg por ler até aqui
Até a próxima
Sayonara


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