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História A Profecia Perdida - Draco Malfoy - Livro 1 - Concluída - Capítulo 33


Escrita por: TatiHufflepuff

Notas do Autor


N/A: Oi gente, tudo bem? Como foram de natal? Espero que tenham comido muito e dividido esse dia com pessoas queridas!
Aqui estamos com mais um capítulo de APP! Espero que gostem!!
:****

Capítulo 33 - Capítulo 33


Fanfic / Fanfiction A Profecia Perdida - Draco Malfoy - Livro 1 - Concluída - Capítulo 33

Durante as aulas de segunda, Sarah percebeu que tudo continuava como antes… O que a fazia entender que Draco, estranhamente, não havia contado a nenhum dos companheiros de casa sobre a marca em seu pescoço.

Ela evitou trocar qualquer tipo de olhar com o loiro durante o dia, mas a aula de Madame Pomfrey na enfermaria encerrou sua missão particular naquele dia.

Sentaram-se lado à lado e ela apenas assentiu brevemente com a cabeça para cumprimentá-lo. A enfermeira começou a passar a resposta dos exercícios que haviam feito durante o sábado e, para surpresa de ambos, não haviam errado um exercício sequer.

— Quero que façam a poção para o tratamento da doença do último exercício da  lista, por favor. - Pediu Madame Pomfrey sem dar a resposta correta — Saberei se estão certos pela poção que executarem.

Sarah respirou fundo e, pela primeira vez no dia olhou para o sonserino, não teria como continuar a ignorá-lo.

— O que eu preciso fazer pra te ajudar? - Perguntou se muita emoção.

— Preciso do livro que usamos no sábado. - Draco comentou brevemente.

A morena pegou o objeto em sua mochila e entregou nas mãos gélidas do loiro que prontamente abriu na página desejada.

Enquanto ele lia as instruções da poção que fariam, várias perguntas surgiam na cabeça de Sarah. A principal delas era o motivo de Draco não ter espalhado para todos os sonserinos da escola sobre o que havia visto dois dias antes. Depois se perguntou o que o levou a escrever aquela carta e como ficara sabendo da verdade sobre a morte de Fharell.

Ela percebeu o quanto ele estava concentrado no livro e decidiu permanecer em silêncio até que ele desse algum indício de que havia terminado. Não demorou muito mais tempo para que ele desviasse a atenção do objeto a sua frente e se voltasse pra ela.

— Preciso que você separe alguns ingredientes pra mim. - Disse com seriedade.

— Ah… Claro… - Sarah respondeu rapidamente — O que precisa? - Ela indagou ainda surpresa com a seriedade do rapaz que parecia estar completamente focado na atividade.

Draco mostrou os ingredientes que precisava e a morena não demorou a separar cuidadosamente cada um deles. Assim que estava tudo sobre a bancada, o loiro começou a separar um por um na ordem em que seriam preparados e colocados no caldeirão.

Sarah o observava com curiosidade. Não havia reparado em como ele era ágil e preciso ao preparar poções. Ela podia dizer que ele era tão cuidadoso que chegava a ser metódico com tudo que estava fazendo.

— Standish, você pode ir extraindo o muco desses vermes cegos. - O loiro disse ao mesmo tempo em que colocava o pequeno pote com os vermes na frente dela, o que a fez acordar do pequeno devaneio que se encontrava.

As etapas do preparo da poção foram seguindo de forma rápida e tranquila. Draco se mantinha à frente do processo e o fazia com maestria. Vez ou outra o loiro dava uma tarefa a sua companheira que não se atrevia a argumentar ou discutir.

Terminaram a atividade um pouco antes das outras duplas, o que atraiu a atenção de Madame Pomfrey que, curiosa, foi até a bancada já organizada dos dois para ver o que havia sido feito.

— Que poção fizeram, senhores?

Os dois respiraram fundo antes de explicarem o que havia dentro do caldeirão. Foi Sarah quem tomou a palavra naquele momento.

— Nós descobrimos que o paciente do caso em questão apresentava uma síndrome combinada entre febre de dragão e varíola de gnomo… Com isso a poção que preparamos é uma junção de três poções diferentes.

Madame Pomfrey observava atentamente o que a morena explicava, incentivando Sarah a continuar seu discurso.

— Essa poção apresenta os principais aspectos da poção para repor o sangue, poção Wiggenweld e poção força vital. - Draco completou o raciocínio de Sarah rapidamente — Que ajudarão o paciente a melhorar dos sintomas.

— E depois de alguns dias de tratamento e repouso completo, o paciente poderá ser liberado para voltar a sua rotina normal. - Sarah concluiu satisfeita com a explicação que haviam dado.

A enfermeira olhou de um para o outro e pareceu satisfeita com o que havia escutado. Em seguida, avaliou o conteúdo do caldeirão sobre a bancada e, depois de alguns minutos, voltou a sua mesa.

Ao final da aula, Madame Pomfrey já havia avaliado todas as respostas dos alunos e as poções que havia realizado. Para surpresa de Sarah, apenas ela e Draco haviam acertado o último exercício, o que rendeu pontos para suas casas e uma grande lista de elogios para os dois.

Foram liberados da aula. Sarah arrumava seu material calmamente quando percebeu que não estava sozinha na sala. Draco continuava sentado na cadeira ao lado lustrando uma grande maçã verde em suas vestes. Ela olhou ao redor e percebeu que apenas os dois continuavam ali, fato que a fez respirar profundamente.

— Vai continuar aí parado? - Ela perguntou quando pegou sua mochila.

— Pensei em esperar aqui e ver por quanto tempo você vai continuar ignorando o escândalo que fez no sábado.

— Por mais que você queira, Malfoy, eu não vou perder minha paciência com você hoje. - Disse tentando encerrar o assunto colocando a mochila nos ombros e se dirigindo até a saída da sala de aula.

— Não vai me agradecer por ter guardado seu segredo? - Indagou sarcasticamente.

Sarah estava de costas, mas podia ouvir o sorriso torto de Draco se formar em seus lábios antes mesmo de se virar.

— Agradecer? - Perguntou a morena em meio a uma risada pelo nariz — Você quer que eu acredite que não comentou nada com ninguém?

— Ora, Standish, você sabe que se eu tivesse contado, seus últimos dias teriam sido bem diferentes.

Ela revirou os olhos imediatamente. Sabia que era verdade. Se ele tivesse comentado com alguém, ela seria alvo de olhares e piadas dos alunos da sonserina com certeza.

— Por que não contou pra ninguém? - Questionou curiosa.

— Porque esse assunto não é da minha conta. - Ele respondeu prontamente. Passou a mão discretamente no antebraço esquerdo sentindo o peso do que carregava ali — Se você não quer mostrar pra ninguém, é um problema somente seu.

Sarah demorou um tempo pra processar o que estava ouvindo. Foi então que se lembrou do conteúdo da carta, onde Draco dizia saber sobre seu pai.

— Por que escreveu a carta pra mim? - Indagou sem desviar o olhar do loiro — O que você disse ali…

— Eu escrevi o que quis escrever. - Ele a interrompeu e deu uma mordida em sua maçã — Talvez você deva esquecer que recebeu aquilo, se achar melhor. - Completou depois de engolir.

Ela o olhou tentando entender o que ele estava tentando dizer com tudo aquilo que dizia. Era impressão sua ou Draco Malfoy lhe parecia diferente do seu usual?

Ele se levantou da cadeira e deu mais uma mordida em sua maçã. Antes de sair da sala, se virou pra ela mais uma vez e disse:

— Sua cicatriz não muda em nada a sua vida, Standish… Se você parasse de se preocupar em escondê-la, talvez suas poções ficassem prontas mais rápido já que você pararia de se preocupar com o cabelo caindo na sua cara.

(...)

Uma semana se passou desde o aniversário de Sarah e o mês de novembro já chegava ao seu fim. A neve caía em abundância nos jardins e o frio cada vez maior obrigada os alunos a se manterem aquecidos com seus cachecóis, luvas e gorros.

Era mais fácil pra morena manter os cabelos soltos durante as aulas, mas as aulas de poções continuavam a ser um desafio a parte. Pensava constantemente nas palavras de Harry e, surpreendentemente, nas de Draco também.

Chegou às masmorras e se posicionou na bancada junto a Hermione e Harry. Desde que começara a namorar com Lilá, Rony ficava na bancada com os lufanos, dando espaço para Lucy sentar ao lado de Sarah.

O professor Slughorn não demorou a começar a aula explicando que fariam o elixir da euforia. A morena anotava todas as instruções escritas pelo professor atentamente. Não demorou muito para que a turma fosse liberada para executar a poção de forma prática.

Sarah começou a macerar seus chifres de bicórnio no pilão com cuidado. Percebeu que mais uma vez os amigos estavam bem à frente nas tarefas. Largou o pilão por um instante e respirou fundo passando as mãos no rosto.

Olhou discreta e rapidamente para Harry e lembrou do que o moreno havia dito uma semana antes. Só acho que a cicatriz não muda em nada quem você é. Você continua sendo a mesma de antes, a única diferença é que tem uma marca na sua pele.”.

Repetiu o gesto direcionando seu olhar para Draco e relembrou o que ele havia lhe dito enquanto saía da sala. Sua cicatriz não muda em nada a sua vida, Standish… Se você parasse de se preocupar em escondê-la, talvez suas poções ficassem prontas mais rápido já que você pararia de se preocupar com o cabelo caindo na sua cara.

A morena perdeu alguns instantes recordando de tudo que havia escutado sobre sua cicatriz até aquele momento. Percebeu que estava dando a Pansy exatamente o que ela queria, e isso ela não podia mais admitir.

Respirou fundo e olhou para todos os presentes na sala apreensiva. Pela primeira vez em mais de um mês, pegou o elástico que levava no pulso e prendeu os cabelos em um rabo de cavalo alto.

Sentiu o coração dar um pequeno solavanco ao se sentir exposta com a cicatriz à mostra para todos, mas preferiu ignorar o sentimento e focar no que precisava fazer. Rapidamente retomou o pilão nas mãos e voltou a macerar os chifres que precisava.

Terminou o preparo de sua poção e começou a mexer em seu caldeirão calmamente, até ouvir uma voz ecoar pela sala.

— O que é isso no seu pescoço, Standish? - Pansy levava a atenção de todos diretamente para a morena que simplesmente parou de mexer o caldeirão.

Sarah encarou a responsável pela marca e a única coisa que pensava era na vontade de estuporá-la ali na frente de todos. O pensamento agressivo só deixou sua mente quando sentiu a mão de Harry sobre a sua na bancada.

O olhar saiu de Pansy diretamente para Harry que mantinha uma expressão de “ignore que é melhor” e “respire fundo”. A morena não desviou dos olhos verdes do amigo e obedeceu a súplica do mesmo. Respirou fundo antes de responder com frieza.

— Não é da sua conta, Parkinson. - E voltou a mexer em seu caldeirão ignorando os olhares raivosos que recebia da rival.

Olhou para Harry novamente e sorriu em agradecimento quando ele finalmente tirou sua mão da dela. Lançou um olhar rápido para a bancada da sonserina e percebeu que Pansy xingava baixinho enquanto Draco mexia em sua poção com um sorriso debochado nos lábios, o que aparentemente irritava a sonserina ainda mais.

No fim da aula, quem chamou atenção fora realmente Parkinson, que em meio a um surto de raiva, havia deixado sua poção desandar e o caldeirão explodir.

É, acho que eu realmente posso lidar com isso.”, pensou Sarah com um sorriso largo de satisfação em seus lábios. Se sentia leve agora que podia sentir o vento gelado das masmorras em seu pescoço, não havia se tocado que sentia falta daquilo.

Nem ao menos deu atenção aos poucos comentários que ouviu a respeito de seu pescoço nos dias que se seguiram. Ver a cara de raiva de Pansy toda vez que ela ignorava o que ouvia, era o suficiente para melhorar seu humor instantaneamente.



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